UM PAI PRA DOIS, DOIS PAIS PRA UM - PARTE 9 - Final

Um conto erótico de ShinigamiBear
Categoria: Homossexual
Contém 3528 palavras
Data: 30/08/2021 13:45:19

PARTE 9

Depois que Almir saiu, eu fui até o segundo andar, ainda em construção e o vi saindo e andar em direção ao bar que todos ficavam, pensei em ir atrás pra pagar uma bebida pra eles, pra ver como agiriam, mas lembrei que acabara de demitir seu neto. Foi necessário.

Fui par ao meu quarto pensando, mais uma vez uma sensação de coito interrompido, me troquei, lavei a porra do Almir que estava na camisa, fiquei vendo tv. Adilson geralmente chegava na mesma balsa que Almir pegava pra voltar, dormia em uma outra pensão e passava o final de semana, algumas vezes vinha com filho, já adolescente, uns 13 anos, outras com a mulher.

Adilson era um homem também beirando seus 50 anos, a mulher muito mais nova, uns 30 e poucos, ele tinha cabelos bem grisalhos, avançado, mas um rosto juvenil, sem muitas rugas ou marcas de expressão, estava constantemente com a barba muito bem-feita, tinha um porte atlético, braços fortes, peitoral saliente, mais de uma vez o olhei com admiração, mas não interesse, eu gostava de separar tudo, afinal, era só trabalho. Mas os últimos dias se mostraram contrários ao que pensava sobre mim mesmo. Parece que a cada situação frustrada de coito interrompido (o meu pelo menos) eu tinha mais tesão, mais e mais.

Umas sete e meia recebo uma mensagem dele perguntando se poderia passar lá pela manhã, disse que sim. Aos sábados os funcionários que moravam na ilha, basicamente iam até 11 da manhã e limpavam tudo para recomeçarem na segunda, organizavam o que tinham que organizar etc. Respondi que sim, que poderia passar e ele perguntou se poderia ir por volta de 9hs. Assenti.

No sábado 9:05 chegou Adilson, veio andando, eu já estava na cozinha tomando café. Quando o olhei, parecia outro homem, usava barba por fazer, 15 dias sem fazer aparentemente, estava cerrada, grande, mas não muito. E usava bermudas, ele sempre vinha de calça e camisa social, sempre muito formal. Ele usava uma bermuda cargo, uma camiseta que se me lembro era dos Beatles, provavelmente Yellow Submarine, pois era amarela e estava de mochila.

Cumprimentou dona Maria, sentou e tomou café da manhã comigo, não comeu muito, e em seguida fomos olhar a obra, fomos em todos os cômodos, da mochila tirou uma prancheta, a que sempre usava e ficou anotando, contava o material, perguntava o que eu achava, comentei que estava achando lento, que ainda faltava o telhado e que do jeito que estava, levaria mais tempo que o contratado.

- Também achei meio lento, esses últimos 15 dias então, parece que muito pouco foi feito. Aconteceu algo?

- Tivemos dois dias de chuva, fora isso nada.

Estávamos caminhando para o escritório, que fica debaixo do meu quarto, entramos, me sentei na cadeira trás da escrivaninha e ele se sentou na poltrona.

- Então Alberto, o Almir me falou que você demitiu o João, neto dele. Aconteceu alguma coisa?

- Nada que mereça sua atenção, só preciso substituir por outro.

- É que ele estava bem nervoso, achei que tivesse tido alguma discussão, algo do tipo.

- Nada, o cara fala demais, tira concentração dos pedreiros, achei melhor pedir pra ele não vir mais.

- Você não pode sair demitindo os caras sem me avisar antes, eu preciso arrumar agora um outro em cima da hora, ele ainda é neto do Almir. Pô Alberto, te arrumei um mestre de obras de confiança.

- Acredite Adilson, eu não quero mais ele aqui.

- E o Amir você quer. – Disse dando uma risadinha.

- Não entendi. O Almir é o mestre de obra, não posso ficar sem meu mestre de obra.

- E é só por isso?

- Só.

Ele deu outra risadinha. Fiquei logo furioso, não tinha paciência pra aquela palhaçada.

- O que foi que o Almir te falou Adilson, eu não to com muita paciência pra ficar de palhaçada com essas suas risadinhas.

- Me contou o que aconteceu aqui ontem.

- Ele te contou que comeu meu cu, foi isso?

- Foi. E isso me preocupou, porque se isso se tornar um hábito, pode prejudicar o andamento da obra. Os caras vão achar que você não tem pulso.

- Tá de sacanagem comigo né? Tá repedindo o mesmo que o Almir me falou.

- Ah, ele falou isso?

- Sim, além de ser preconceito puro. Só porque eu dou meu cu pra quem eu quiser, não significa que não posso mandar na minha obra, com dez e seis anos, eu já to tocando dois negócios e uma obra, e muito bem, obrigado. Se até você for ficar com esse papo babaca, vai ficar difícil Adilson.

- Desculpa, não quis ofender, to defendendo seus interesses aqui também.

- Pra isso tenho advogado, preciso que a pousada fique pronta logo, o alvará precisa estar pronto antes do final do ano.

- Mas você ta bem né? Tenho medo desse povo te fazer algum mal. Você tem quase a idade do meu filho. Se alguma coisa acontecer com você, o Massimo me mata, ele também te considera um filho.

- Ah, pronto, porque meu pai morreu, virei filho de todo mundo, quando não me tratam como viado que não tem pulso firme, me tratam como criança.

- Desculpa, mais uma vez. Já viu seu tamanho e o tamanho desses brutamontes? Eu mesmo, se investisse pra cima de você, acha que tinha alguma coisa que podia fazer pra me impedir?

De fato, eu não tinha nem 1,70 de altura, Massimo tinha uns 1,90 e o Adilson com seus ombros largos e malhados, devia ter 1,92. Eu não teria nenhuma chance, além disso, a maioria dos pedreiros eram bem altos e fortes, com exceção de um ou dois mais mirradinhos.

- Ta certo, ta certo. – Disse sem paciência.

- Tenho que te entregar as NFs dessa semana, precisaram comprar mais argamassa, não sei por que foi preciso se nem começaram a colocar os pisos. – Procurei pelas NFs, lembrei que tinha levado para cima ontem, pq eu também lançava tudo num excel pra ter controle e bater com os relatórios que a contabilidade me mandava no final do mês.

- São pra sua fonte, vai ficar pronto antes de tudo. – disse rindo.

- Nesse caso, beleza. – Espera aqui, vou pegar as NFs, levei ontem a noite pra lançar, não queria ficar aqui nessa cadeira muito tempo.

- Subo contigo.

- Ta bom. – Estranhei aquela atitude, geralmente além de vestido todo sério, Adilson também sempre ficava ali, no máximo tomava um café na cozinha. Hoje estava subindo pro meu quarto.

Chegando no meu quarto, vi a pasta em cima do móvel lateral à cama, apesar de muito responsável, ainda tinha algumas atitudes bobas. Me joguei em cima da cama e estiquei o braço pra pegar a pasta, quando rolei na cama de volta pra levantar, percebi que tinha feito bobagem, Adilson estava já dentro do quarto, rindo.

- Que foi?

- Nada não, as vezes é fácil esquecer.

- Do que?

- Que você ainda é um moleque. – fechei a cara. – Um moleque forte, que viveu muita coisa difícil na vida e que agora toca seu próprio negócio e uma obra, mas ainda assim um molecão, as vezes lembra até meu filho.

- Quis trazer ele não?

- Não, eu pretendia ir embora na balsa de meio dia hoje.

- Vai ficar mais?

- Quem sabe.

Estiquei a mão e entreguei a pasta, ele tirou uma outra pasta de dentro da mochila e me entregou, eram alguns documentos que precisava assinar, falei que assinaria depois, ele não ligou. Colocou as NFs na mochila e continuou sentado na cama.

- Cama boa hein.

- Pois é.

- Vai ficar nesse quarto mesmo?

- Claro, o maior pra mim.

- Gosta de tudo grande né? – Adilson era de fazer uma ou outra brincadeira em algum momento, assim que falou isso, mudou a cara e fez cara de que tinha falado merda.

- De boa, sim, tudo grande.

- Tá bom Alberto, eu não vou me fazer de rogado. Você realmente deu para o João e para o avô dele ou isso é papo pra boi dormir?

Comecei a rir.

- Você não acreditou?

- Sei lá.

- Pode acreditar, inclusive para o João foi aqui na cama. – Fiz uma cara de nojo.

- Não foi bom?

- Não.

- E por isso vai demitir o cara?

- Não, mas antes fosse. To demitindo porque ele contou pra todos os pedreiros e para o avô dele, aí o velho veio tirar satisfação e eu mostrei pra ele que eu posso dar o rabo, mas que eu também mando nessa bagaça.

- Fez certo.

- Obrigado.

- E o avô. Comeu melhor que o neto?

- Sêloco. Meteu tudo de uma vez, quase me rasga, to até meio dolorido, gozou em dois minutos e ainda sujou minha camisa de porra, ficou nervoso na hora de gozar. – Rimos bastante.

- Que merda, só foda ruim.

- Só foda ruim... Minha vida toda, só foda ruim, e olha que foi a quinta foda a com o Almir.

- Cinco? Só? Mas ta bom, na sua idade ta de bom tamanho.

- É mas eu não me senti bem em nenhuma delas, tudo meia boca.

- Com quem foram as outras.

Contei da minha foda com Gabriela, João, Luca, João e Luca e com Almir, mas ocultei a foda com meu pai, quando sentei no seu pau e quase fui flagrado pelo Massimo.

- Tá faltando uma.

- Essa é segredo.

- Acho que já passamos dessa fase né. Pode contar.

Eu já estava quente de tesão de contar os casos de sexo, menos com Gabriela, realmente ali fiz por obrigação, pra me provar. E me provei, que não gosto de mulher. Uma ereção não significa muita coisa, o desejo não estava ali. Fiquei pensando, ele acabara de ouvir que os pedreiros da obra me comeram, queria ver a cara dele.

- O outro foi meu pai.

Silêncio.

Como previsto ele ficou com cara de chocado.

- Como assim, seu pai?

Contei pra ele toda a história, o banho, a sentada, a gozada, etc.

Quando terminei, notei que ele estava com o pau duro, nenhuma das outras histórias ele tinha reagido, mas quando falei do meu pai ele logo ficou de pau duro. Fitei por um longo tempo em silêncio. Ele me olhou e desconversou, perguntou coisas da obra, tentou levantar, mas percebeu que o volume ia se destacar, voltou a sentar-se, ficou bem vermelho e nervoso.

- Então vou ter que contratar mais um pedreiro, tá beleza, segunda vem outro.

- Adilson, vai dizer que não quer que eu te dê uma mamada.

- Que isso Alberto, você tem quase a idade do meu filho.

- Mas você pode esquecer isso. Ou não.

Senti sua respiração ficando mais pesada, mais rápida. Não dei muito tempo pra ele pensar, me ajoelhei na sua frente. Olhei pra sua cara, ele não falou nada. Coloquei minha não sobre seu volume, ele também não falou nada.

Então abri o botão e desci o zíper da bermuda, quando puxei, ele se poiou nas mãos e deixou que ela deslizasse até o chão, ficou sentado de camiseta e uma cueca preta boxer, que coxas grossas, certamente ele malhava, as coxas eram bem torneadas. Na cueca uma rola que pedia pra ser libertada, quase rasgava a cueca.

Botei a cara naquela cueca e cheirei, cheiro de macho e um pouco de suor, um macho cheiroso, passei meu rosto na sua rola pra cima e pra baixo, ele só gemeu. Levei minhas mãos à sua cueca e puxei de uma vez, a rola ficou presa e deu aquela soltada de uma vez, apontando para seu peito.

Que rola linda, grande, grossa, seus pentelhos eram aparados e o saco era claramente aparado também, possuía pelos, mas bem curtos. Comecei por ele, lambia o saco, chupava suas bolas e ele gemia alto a essa altura. Corri até a porta e passei a chave, pronto, não seríamos interrompidos. Mal dei tempo que ele pensasse. Voltei a lamber seu saco, diferente do Adilson, suas bolas eram grandes, um saco enorme, mas não caído, era firme, mal conseguia colocar uma na boca.

Depois de babar seu saco e virilha eu comecei a mamar seu pau, engolia, mamava, não cabia todo na boca, ainda assim algumas vezes forçava até a garganta, sobrava pau, devia ter uns 18cm ou mais.

Determinado momento parei e olhei pra cima, bem nos olhos do Engenheiro da minha obra. Adilson então me pegou pelos braços, nas axilas e me levantou, fiquei em pé na sua frente, lentamente tirou minha camiseta, enquanto eu terminava de tirar, ele se livrou da bermuda e dos tenis e meia que vestia. Estava sentado na minha cama, uma rola enorme apontando pra cima, ainda com a camiseta amarela.

Ele me beijou os mamilos lentamente, lambia e mordiscava. Me abraçou e me lambia todo o peito.

Pouco a pouco começou a abaixar minha bermuda, joguei os chinelos para o lado e tirei a bermuda. Quando ia tirar a cueca ele me parou.

- Não. Assim não. Tira devagar, deixa eu ver sua bundinha primeiro. Vira de costas.

Me virei de costas.

- Agora da um passo pra frente.

Dei um passo à frente.

- Caralho, que bundinha gostosa, que corpinho lindo, parece meu filho.

Eu ouvia Adilson se masturbando enlouquecidamente.

- Agora tira a cueca pro papai. Tira.

Comecei a baixar minha cueca, baixando pouco a pouco, até descobrir toda a bunda, só ouvia os suspiros, gemidos e sons guturais feitos pelo Adilson.

Quando estava pra tirar a cueca, não dobrei os joelhos, baixei exibindo meu cu e assim que tirei a cueca, joguei na poltrona que ficava no quarto e me levantei, senti Adilson ajoelhado lambendo minha bunda.

Aquilo me deu um tesão louco, ele mordiscava, beijava e lambia minha bunda, até chegar no meu cu. Deu muitas lambidas no meu cu e então me debruçou sobre a cama, voltou a me lamber, chupava meu cu e lambia todo o tempo, tentava enfiar a língua em mim. Aquele homem estava me dando mais prazer do que jamais senti na vida.

Então ele sobe na cama e me chama pra deitar do seu lado, deitei-me de frente pra ele, seu pau duro babava muito.

Ele olhou bem nos meus olhos.

- Você realmente quer isso? Quer ser meu?

- Quero. – disse queimando de tesão.

- Quer que eu seja seu papai?

- Quero.

Ele então me beijou furiosamente, um beijo molhado de língua que durou muitos minutos, me puxou contra seu corpo e senti seu pau nos melecando de baba, uma sensação deliciosa, seu peito peludo roçando no meu peito pequeno e liso, suas mãos grandes apertando minha bunda, segurando minha cabeça.

Então me virou de bruços e começou novamente a me lamber o cu, enfiava a língua, cuspia e enviava um dedo, até dois. Voltou a deitar-se, me colocou sobre seu corpo, um 69 delicioso onde eu tinha o cu invadido por sua língua enquanto conseguia com mais propriedade tentar engolir sua rola anatômica e roliça.

- Deita aqui comigo.

Me puxo e ficamos de conchinha, eu por dentro, seu pau cutucando minha bunda, colocou seu pau entre minha perna e fez movimentos de vai e vem.

Eu já estava doido de tesão, não aguentava mais e falei.

- Me come. – Adilson gemeu de um jeito que até hoje nunca vi um homem gemer na vida, como se aquilo fosse a melhor frase do mundo.

- Você está pedindo pra eu te comer?

- Estou, me come.

- Pede pro papai te comer.

- Papai, me fode.

Ele me abraço com tanta força, que por um instante pensei que me quebraria. Ficou pincelando meu cu por algum tempo, já me sentia lubrificado de tanta baba, então ele começou a cuspir e passar no meu cu, eu peguei seu pau e coloquei na portinha, comecei a empurrar.

- Calma. – Disse ele chegando pra trás. – Quero que seja prazeroso pra você também.

Então seguiu cuspindo e então posicionou seu pau enorme na porta do meu cu, me abraçava e beijava a nuca enquanto forçava entrada, ficava em vai e vem na portinha até que entrou a cabeça, senti uma prega se rompendo, doeu, apertei seu pau e ele gemeu bastante, mas entendeu que doeu.

- Quer que tire?

- Não.

- Esse é meu filho.

Seguiu o movimento, entrou tudo, ou quase tudo, tamanha sua rola, eu rapidamente levei minha mão em sua pelve e pedi que interrompesse o empalamento.

Ficamos assim, deitados e ele me abraçando um tempo com sua rola completamente dura dentro de mim.

- Posso te foder.

- Me fode.

Ele então sem tirar o pau de dentro de mim, em virou, puxou um travesseiro, colocou debaixo da minha bunda e me colocou de frango assado.

Estávamos ali, na minha cama olhando um para os olhos do outro.

- Menino, você é muito gostoso, olha o que tá acontecendo? Estou dentro de você.

Aquelas frases o deixavam muito teso, até parece que sempre quis me comer, mas nunca conseguiu, sempre se segurou pra não me comer. (ou não necessariamente era EU que ele queria comer).

Começou a se movimentar, tirar e colocar, sempre cuspindo e lubrificando meu cu. Me pegava forte pela cintura, e eu ali, deitado, olhava aquele homem forte, barbudo, com aquele peito e braços malhados, uma barriguinha de chopp durinha. Me fodia forte, então comecei a me masturbar, senti que logo gozaria.

- Já vai gozar?

- Sim.

- Pode gozar.

Comecei a me masturbar, quando senti o gozo chegando, Adilson começou a forçar a piroca mais e mais, bombando em mim, quando estava quase no ápice, ele também estava socando mais e mais forte, respirando cada vez mais rápido.

Quando finalmente gozei, Adilson me segurou forte, cravou sua rola imensa em mim e senti cada pulsação da sua rola dentro de mim enquanto sentia meu próprio pau pulsar e inundar minha barriga e peito e porra.

- To te enchendo de porra do papai.

Ele pulsava dentro de mim, curvou seu corpo pra trás, olhava o teto e gozava, senti seu pau pulsando, cada pulsava me dava mais tesão.

Algum tempo depois de passar o meu gozo, comecei a me incomodar com tamanho pau dentro de mim, levei a mão até sua pelve empurrei um pouco.

- Tá machucando?

- Só incomodou um pouco.

- Desculpa eu me empolguei.

Foi tirando pouco a pouco, se deitou novamente de conchinha e ficou passando a mão no meu cabelo e beijando minha nuca. Adorei ser beijado por aquela barba.

Me virei e nos beijamos novamente.

- Alberto. – me fitou com cara séria.

- Que foi?

- Quero você.

- Como assim?

- Quero fazer isso sempre com você. Você quer?

- Claro que sim. – Não pensei duas vezes.

- Mas promete não dar pra mais ninguém? Pra nossa segurança?

- E você com sua esposa? Ta liberado?

- Não transamos há uns 5 anos. Ela vive num mundo só dela. Acho que casou comigo só por dinheiro, sempre reclamou do tamanho do meu pau, ou que tava com dor de cabeça, nunca tava afim, acho que o negócio dela é outro e ela não se assume. Tenho muito mais idade que ela e sou eu quem tem fogo.

- E você? Qual seu negócio.

- Meu negócio é você. Se você me prometer, vou ser só seu.

- Só meu de 15 em 15 dias né?

- Venho todo final de semana.

Nos levantamos, tomamos banho juntos.

Voltamos para o quarto, ficamos deitados novamente de conchinha, o que terminou em sexo novamente, transamos toda aquela tarde, Adilson me comeu de 4, quase me destruiu tentando enfiar tudo, eu o cavalguei, ele tentou dar pra mim e não conseguiu, em uma tarde criamos uma intimidade onde parecia que nos conhecíamos há décadas.

Obviamente não cumpri a promessa e vez ou outra dava para Almir que acabou ficando bom em lamber cu e demorava mais a gozar, também dei o rabo pra uns dois pedreiros que se mostravam interessados. Mas depois da demissão do João, ninguém nunca mais comentou nada, pelo menos aparentementeComo prometido, Adilson voltou todo final de semana, nunca mais trouxe a esposa, um deles trouxe o filho, e neste final de semana passamos a noite acordados transando.

Massimo desconfiou da nossa proximidade e me perguntou o que estava acontecendo. Não disse ao certo, mas senti que ele sabia o que rolava entre Adilson e eu. Por vezes se mostrava bem ciumento.

A obra terminou em 5 meses, eu já estava anunciando a pousada em sites, agências de viagens, fazendo parcerias. Contratei um gerente, e ele prometia que no verão já teríamos 100% de lotação pra inauguração.

Inauguramos a pousada, estavam todos presentes, Julia solteira, pois terminou com o arrogante, Massimo, convidei Almir e alguns pedreiros, e claro, Adilson, com quem passei a noite. Metade dos hospedes eram gringos e eu estava fazendo um intensivo de inglês também, só o Gerente Gustavo sabia falar inglês e eu já arranhava.

Involuntariamente a pousada acabou virando Gay Friendly, recebia vários casais de homens, de mulheres, e depois de algum tempo eu cadastrei oficialmente como destino seguro para pessoas LGBT.

Segui sendo amante do Adilson que depois de um tempo, passou a vir cada vez com menos frequência, até que um dia parou definitivamente de vir.

Já tinha 25 anos nessa época, nosso romance já durava quase 10 anos. Depois de dois meses sem notícias resolvi ligar na sua casa. Sua esposa atendeu, perguntou se eu era o motivo dele viver em Ilha Grande. Disse secamente que ele tinha se matado, não deu detalhes, desligou o telefone.

Mais um luto pra minha vida.

Continua no Epílogo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 49 estrelas.
Incentive ShinigamiBear a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

NOSSA. QUAL SERIA O MOTIVO DA MORTE DE ADILSON? COMPLICADO ISSO.

1 0
Foto de perfil genérica

Almir também não guardou segredo, que droga. Gostei de Adilson, estranho ele ter se matado do nada, será que desejava o filho intimamente e por isso se sentia atormentado? Esperava rolar alguma coisa com Massimo, vamos ver o epílogo como vai ser.

1 0

Listas em que este conto está presente