NOSSO AMORSEM LIMITE 4

Um conto erótico de Bob Barbanegra
Categoria: Heterossexual
Contém 2510 palavras
Data: 16/07/2021 10:43:23
Última revisão: 18/07/2021 11:01:50
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Eu e a Luara, depois de tomarmos banho, voltamos pra cama. Eu fiquei só de cueca e ela só de calcinha. Muitas vezes, nós dois ficávamos nus. Dessa vez vez, ficamos nos beijando, acariciando e conversando, fazendo ou refazendo nossos planos pro casamento, depois de dez anos. A situação agora era diferente. Nós dois tínhamos passado por situações que poderiam ter nos afastado em definitivo. Eu fui baleado três vezes e passei tempo pra me recuperar,muito embora tivessem ficado no meu corpo as sequelas. Ela teve nosso bebê, agora uma mocinha linda, cuidou dela maravilhosamente bem, uma verdadeira MÃE. Estudou, se formou, trabalhou para dar uma vida digna a nossa filha.

Talvez seja o destino, como dizem muitos de nossos amigos ou uma determinação espiritual , como diz a mãe dela, não sei, não faço a mínima ideia. sei com certeza que aqueles dois adolescentes, apaixonados, sonhadores, ainda existiam dentro da gente, só que agora com um pouco mais de maturidade. Eu ainda usava o cabelo longo, encaracolado, que terminavam nas costas. Quem olhasse pra ela, nunca diria que ela tinha tido uma filha. Claro que o tempo, tudo o que passamos , nos fez amadurecer.

Eu perguntei a ela se poderia pegar o violão da Nina e tocar mais algumas músicas pra ela, no que ela concordou, sem antes dizer:

- vc quer me fazer chorar de novo, né, amorzinho?

Sentados na cama, ela de pernas cruzadas só de calcinha, uma visão linda contra a claridade da lua que entrava pela janela de vidro, eu com o violão nas pernas, toquei então: “paixão”, “linda demais”, “tudo para”, “fico assim sem vc” e “começaria tudo outra vez”...

Ela aconchegou-se na minha perna esquerda, de maneira que elaficasse olhando pra mim e eu pudesse tocar... Depois de um tempo, achei que ela tivesse adormecido... Quando encostei suavemente o violão na lateral da cama, ela levantou a cabeça e pude perceber que ela não estava dormindo, ela tava de olhos fechados chorando baixinho...

- vc toca essas músicas lindas, só me faz chorar... Ainda tô muito carente de vc na minha vida, no meu corpo... Parece mais que estou sonhando, amorzinho.

- posso tocar uma última música pra gente depois ir dormir agarradinhos?

- pode, sim, amorzinho... hoje esta noite é só nossa! A gente pode tudo! Mas depois eu quero fazer amor de novo...

Toquei “io che amo solo te ”, uma música da década de 60 que vi muitas vezes meu pai cantar pra minha mãe...

Ela ficou sentada na cama, me olhando tocar. Terminei, coloquei o violão sobre o carpete, puxei sua cabeça pra minha, começamos a nos beijar, enquanto isso, eu coloquei minha mão na sua bucetinha por cima da calcinha... ela gemeu, eu afastei sua calcinha pro lado, passando a tocar no seu grelinho. Ela gemia, urrava baixinho, me pedia pra colocar meus dedos dentro de sua bucetinha...fui deitando ela sobre a cama, esfregando meus dedos no seu grelinho duro, molhadinho... ela abriu bem as pernas... aumentei o ritmo até ela gritar que tava gozando...

- ai,amorzinho, esfrega mais meu grelinho... ai, ai , ai,amorzinho, tô gozando...huuuuummmmmm, aiiiiiii, me faz gozar, amorzinho...

Ela gozou como se não gozasse há muito tempo... mal ela se recuperou,subiu em cima de mim, afastou a calcinha pro lado, segurou meu pau, que deslizou todo dentro de seu canal vaginal, até eu sentir a cabeça tocar seu colo do útero.

- fica paradinho,amorzinho... quero fazer vc gozar dentro de mim.

Eu fiquei passivo. Ela subia e descia lentamente seu corpo lindo, colocando meu cacete todo lá dentro e tirando quase todo, nos deixando sentir a cabeça tocar as paredes do seu canal vaginal, totalmente lubrificado... ficamos assim por uns dez minutos, quando ela acelerou os movimentos,arriou seu corpo sobre mim, me beijando, gritando, urrando, quando começamos a gozar... nos beijávamos, eu acaricava seus seios soltinhos, brincando com seus biquinhos pontudos... gozamos com muito prazer...ela ficou deitada sobre mim até sua respiração voltar ao normal...

- ai, amorzinho, quero sempre fazer amor assim com vc.

- vai ser assim... sempre... agora, mocinha linda, vamos tomar um banho e dormir... amanhã teremos mais amor.

Depois fomos dormir. Pelas dez horas, a Laura veio deixar a Nina, a gente tava na cozinha tomando café. Ela olhou para a Luara, deu um abraço bem forte nela, disse:

- não precisa dizer nada... pela tua cara, dá pra ver que vc tá feliz, como há muito tempo eu não via... não é? Namorou muito?

- muito... Namoramos, conversamos, beijamos muito, nos acariciamos muito...

- fico muito feliz por vc, minha irmãzinha. Vc, mais do que todos, merece muito ser feliz... só eu sei que vc só seria feliz com meu cunhadinho... agora chega de vc sofrer!... aliás vcs dois merecem muito ser felizes juntos, e fazer da Nina uma menina muito feliz. Eu acompanhei toda a história de vcs dois, também sofri com tudo isso... agora chega, chega, chega!...concluiu a Laura.

As duas abraçadas, só choravam. A Nina chegou junto, abraçando as duas.

Passou-se o tempo. Eu fiz questão de ir à casa dos pais da Luara, pedir a mão dela em casamento. Ele apenas disse:

- nunca faça minha princesinha sofrer... vcs dois têm minha benção!

Fizemos os preparativos do casamento para setembro, no dia do aniversário da Nina, que havia escolhido essa data. Eu aluguei o restaurante do cunhado da Luara, que dava acesso para a praia. E era exatamente dessa maneira que queríamos, que o juiz ficasse no deck de acesso ao bar e eu e a Luara ficássemos na areia da praia.

No dia do casamento, ela desceu as escadas do deck superior, num vestido branco soltinho, com as costas nua, que a deixava sensual, um arranjo de flores brancas sobre o véu, um buquê de rosas nas mãos e uma sandália típica de praia, também branca. O pai dela a recebeu na escada, levando-a até aonde eu estava, com a Nina à frente com as alianças e um buquê de rosas, e quatro coleguinhas dela, cada uma com um buquê de rosas La France. O pai dela me disse:

- filho, cuide muito bem da minha princesinha, ame-a mais do que a vc mesmo.

- pode ter certeza que eu a amo muito mais que a mim mesmo.

Eu peguei um buquê e entreguei a mãe dela e o outro a Laura, e ela um a minha mãe e outro a Roberta. O quinto buquê, eu e a Nina entregamos a Luara, que tava muito emocionada, chorava o tempo todo. Ela sabia que aquela cerimônia deveria ter ocorrido há dez anos atrás.

O juiz, um tio materno da Luara, iniciou então a cerimônia, todo aquele blá, blá, blá próprio do cerimonial.

- Luara Maria, vc aceita o Roberto como seu legítimo esposo...

- sim, aceito, disse a Luara.

- Roberto, aceita a Luara Maria como sua legítima esposa...

- sim, aceito, disse eu.

- pelas leis do registro civil de casamentos, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva, rapaz.

Eu e a Luara tínhamos combinado de escrever alguma coisa e cada um ler no dia,após o juiz dizer que já éramos marido e mulher, mas quem disse que conseguimos falar? Ficamos só olhando um pro outro, rindo e chorando. A Nina havia dado a ideia de fazer uma surpresa a Luara, com eu cantando algumas músicas em inglês, que a Nina nunca havia me ouvido cantar em inglês. No dia do casamento, eu falei:

- gente, desculpe-nos as lágrimas e o choro... essas lágrimas são muito mais de pura felicidade do que qualquer outra coisa... essa cerimônia deveria ter acontecido há onze anos atrás, mas por força das circunstâncias, não foi possível... então, nós resolvemos fazer essa cerimônia pra celebrar nosso amor e o aniversário da nossa princesinha linda, a Nina, que hoje faz onze aninhos... bom, a Luara vai jogar o buquê, depois a gente vai cantar os parabéns pra Nina e em seguida eu e a Nina preparamos uma surpresa pra Luara.

Fui pro palco e cantei: “forever by your side”, “I swear”, “we’ve only just begun”, “close to you”, “If e “Bridge over troubled water”, músicas que nós amávamos e que eram da geração de nossos pais. Enquanto eu cantava, acompanhado pela banda, segurava a mão da Luara, dançaando com ela, que não parava de chorar. Quando terminei, a banda continuou a tocar. Ela olhou nos meus olhos, puxou a Nina pra junto da gente, sorriu e disse:

- eu sabia que vcs dois estavam aprontando alguma coisa, mas nunca imaginei que era isso, só pra me fazer chorar. Acho que devo estar com a maquiagem toda borrada... amo vcs dois!

- vc tá linda, mainha, disse a Nina.

- mas agora quem tem uma surpresa pra vcs dois sou eu.

Ela pegou o microfone e disse:

- gente,depois dessa surpresa maravilhosa pra mim, eu também tanho uma pro meu marido e pra minha filhota. Alguém adivinha? Ninguém, ninguém, niguém? Disse ela olhando nossos amigos:

- eu tô gravidíssima de dois meses!

Eu e a Nina a abraçamos, o pessoal veio até nós nos cumprimentar. Depois que a Nina e o pessoal nos deixou a sós, a Luara disse:

- amorzinho, meu maridinho safadinho, quando a gente tava dançando, sempre que eu encostava minha bunda em vc, eu notava que vc tava com um belo volume no meio das pernas. Vc tá afim de dar uma rapidinha? Eu tô desejando sentir vc dentro de mim, gozando. Meu grelinho tá só piscando.

- como a gente vai fazer isso, Luara? Que loucura!

- eu dou um jeito. Eu vou ao banheiro e vc me acompanha. Preciso de ajuda com esse vestido. Afinal, vc é meu marido, nós temos uma filha, e não seria nada estranho eu e vc entrarmos no banheiro. Vai encarar ou vai amarelar?

- é uma loucura, amor... mas eu encaro! A gente já fez tantas loucuras! Lembra daquele dia de carnaval, a praia cheia de gente e demos uma sem ninguém perceber...

- e como lembro! A Laurinha ficou desconfiada. Em casa, ela me perguntou se a gente tinha feito amor. Eu disse que sim. ela ficou rindo, boba. Eladizia: “vcs são dois tarados!”. Foi lindo, amorzinho!

- então, vamos ao banheiro?

- vamos.

A gente saiu. Dissemos ao pessoal que a Luara precisava ir ao banheiro. Nada estranho,afinal, a gente praticamente vivíamos juntos. Chegamos ao banheiro, ela encostou-se na pia, levantou o vestido. Eu cai de boca na sua buceta. ela gemia, me pedia pra chupar mais, que logo ela iria gozar na minha boca. Gozou. Nem parecia que tínhamos trepado a noite. Nem tivemos tempo de descansar. Ela me fez levantar, segurou meu cacete e encostou no seu grelinho, forçando meu pau entrar na sua bucetinha. Quando senti meu pau dentro, comecei a entrar e sair de dentro dela, que sussurrava, gemia, pedia pra gozar dentro. Bem rapidinhoa gente gozou. Nos recompomos e voltamos pro salão. A Laura, pra variar, chamou a Luara num canto e falou alguma coisa. As duas começaram a rir.eu sabia que a Laurinha tinha percebido que a gente tinha dado uma rapidinha. Ela era muito esperta.

Por volta da meia noite encerramos tudo. Fomos pra casa, a Laura, sempre compreensiva, levou a Nina pra dormir na casa dela, que ficava no mesmo condomínio nosso. Tomamos banho juntos, ficamos só de cueca e calcinha, mas estávamos tão cansado que não fizemos nada. Vontade não faltou, mas ficamos só nos beijinhos e carícias. Acordamos pela manhã, com a Nina chamando. Nos vestimos, fomos tomar um café e saímos pra almoçar no restaurante. A noite, pela meia noite a gente iria viajar pra Natal, esperar até quase onze hora da manhã, pra pegar um voo pra Fernando de Noronha, onde chegaríamos por volta do meio dia. A Nina iria com a gente e pra ela não ficar deslocada, levamos a Hannah e a Anna, duas irmãs gêmeas e amigas dela. Assim, eu e a Luara podíamos curtir mais nossa lua de mel.

Passeamos muito. Uma noite, a gente estava a fim de fazer amor a beira mar. Esperamos a Nina, a Anna e a Hannah dormir. Saímos, fomos até uma praia onde estava havendo um lual. Ficamos algum tempo e depois fomos pra um lugar afastado. Deitamos na areia. A Luara segurou meu pau, começou a me chupar. Eu a virei e passamos a fazer uma 69. Ela começou a gozar. Ela fazia muito barulho, gemia alto urrava...

- ai, amorzinho, goza na minha boca...

Quando ela falou isso, comecei a gozar. Ela tava em não sei quantas gozadas. Deitamos na areia. Ela e eu estávamos nus.

- amorzinho, sobe em cima de mim, coloca esse cacete gostoso todo dentro de mim... quero me sentir a mulher mais amada do mundo.

Mas um fato inusitado aconteceu que nos atrapalhou. Ouvimos vozes e pelo reflexo da lua, vimos que vinham vários casais. Nos recompomos e voltamos pro hotel.

Como tudo que é bom, os 15 dias de lua de mel acabaram e tivemos que voltar a nossa rotina, só que agora casados. Passamos um bom tempo fazendo amor quase todos os dias.

A gravidez da Luara tava prevista pra ir até julho. No entanto, a Lila nasceu em junho, no oitavo mês. Mas nasceu normal, como a Nina tinha olhos azuis e era bem compridinha. Isso é o que me importava.

Ela cresceu normal, muito brincalhona, tal e qual a Luara. Ela era a alegria da casa. meus pais e os da Luara ficaram encantados. Depois do período de amamentação, a Nina pediu pra Lila dormir no quarto com ela. Nós colocamos o berço. Certo dia, quando a Lila já estava com quase três anos, a Nina começou a gritar e,claro,corremos pra lá. A Lila não estava respirando. Chamei a Laura, que veio correndo, fez todos os procedimentos possíveis de ressuscitação, mas não houve resposta da minha pequena. Ela havia falecido de um mal súbito. Não havia explicação.

A Luara entrou em depressão profunda. A Laura queria que eu a internasse, mas me recusei. Entrei com a licença dela por um ano, passei a trabalhar no nosso quarto, cuidando dela 24 horas por dia. A Nina me ajudou muito.

A Luara, depois que se recuperou da depressão, quando passamos cerca de um ano sem ter relações, voltou a ser aquela mulher que deseja ser e precisa ser amada sexualmente todos os dias.

Bom, gente, sei que esse tipo de história não agrada a muita gente, que prefere aquelas historinhas com muito sexo. Mas esta não é uma história inventada, ela é real, tanto que eu iria inserir no texto uma foto sensual da Luara, porque sempre digo que ela é a oitava maravilha do mundo e que tudo que é belo é pra ser visto, mas ela não me autorizou. Existe uma parte final, que cortei, por se tratar de uma parte triste, do falecimento de minha pequena.

Esta é a quarta e última parte. Não vou postar mais nenhum texto, muito embora eu tenha outros escritos, de amigos dos quais tomo conhecimentos de suas histórias.

Fica aqui a minha dedicatória a Katita⚘ e Almafer, duas pessoa que escrevem maravilhosamente bem.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Bob Barbanegra a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Gostei demais dos seus contos principalmente dessa última série, onde você conta a história de vocês. Pena que foi o último conto. Espero que esteja tudo bem com vocês. Parabéns

0 0
Foto de perfil de Almafer

Bom Maravilha sua história, me expira a escrever a minha, que escrever parte de minha vida e outra parte que seria meus sonhos se vida não realizados.

Nota mil amigão sempre seja feliz isso e que importa nessa vida que não é fácil e cheio de acontecimentos de toda forma, de alegria e também de dor mais e essa é a regra da vida para todos abração.

1 0
Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente