Noite Feliz! Parte 03 - Uma nora para três

Um conto erótico de Trottoir
Categoria: Heterossexual
Contém 1319 palavras
Data: 31/07/2021 21:27:04
Última revisão: 26/08/2021 23:06:28

O vazio atrás de mim foi instantâneo. Fico a princípio desnorteada, depois decepcionada e por fim raivosa. Começo a me recompor. Me toco lá em baixo e noto uma baba escorrendo pelas minhas pernas, resultado do tesão que ainda estou sentindo.

Permaneço ali no mesmo lugar tentando entender.

Quando dou por mim ele já está entre os rapazes conversando e rindo. O vejo cheirar os dedos da mesma mão que me abriam momentos atrás.

Inesperadamente ele faz com que os rapazes cheirem também... todos riem e aparentemente comemoram algo.

Ver aquilo fez minha raiva evaporar, apesar dos pesares. Mordendo os lábios e ainda sem controle da respiração pensei: Filho de uma puta.

Depois de me limpar volto para a área de festas e me enturmo com eles. Estavam próximos à bancada, onde haviam petiscos para comer.

Luiz, Rafael, Arthur e eu, éramos só o que sobrou da festa.

Me portei como se nada tivesse acontecido, meu sogro fez o mesmo com relação a mim e sobre o que fizemos ou quase fizemos. Me distanciei deles indo em direção à mesa e chamo Arthur para me acompanhar.

Ao se aproximar de mim, Arthur lança sua mão direita em minha cintura, não vendo problemas, continuo caminhando em direção à mesa, até que inesperadamente ele desce a mão e pega em minha bunda.

-Arthur, para com isso! Esbravejei.

- Que frescura Gabi, agora a pouco estava com ela inteira em sua xana, que diga-se de passagem tem um gosto ótimo. Falou de forma quase pervertida meu sogro.

Lembrei dele cheirando os dedos, provavelmente deve tê-los lambido também. Pensando nisso, tornei a me excitar.

Essa noite estava mexendo demais comigo.

Olhei para os rapazes e tenho quase certeza que Rafael viu a mão do patrão em mim. Isto também me atiçou. Aposto que entre eles, Arthur diz que já me comeu, ou se não, que muito em breve irá.

Sentamos à mesa em nossas posições anteriores. Sem cerimônias, por debaixo da mesa, Arthur pôs a mão em minha coxa direita. Me olhou direto nos olhos e falou:

- Você é linda demais, e olha que eu já vi muita mulher nesta minha vida.

Senti meu ego inflar e abri involuntariamente um sorriso, realçando meus dentes brancos ilhados pelos meus lábios carnudos. Que mulher não deseja ser bajulada?

Mas eu precisava esclarecer algumas coisas antes de continuarmos com aquela loucura.

- Porque você fez aquilo comigo? Me deixou... do nada. Arrependeu por eu ser sua nora? Tá brincando comigo é? Falei olhando em seu rosto. Ele não reagiu nem me respondeu. Apenas me olhou.

Continuei.

- E depois não dá pra ficar me apalpando assim Arthur, com as pessoas vendo, precisamos ser mais discretos, não podemos continuar dessa forma, assim imprudente.

Disse olhando para seu rosto marcado pela idade e disparei mais uma vez.

- Seu filho e sua esposa estão lá em cima dormindo e nós aqui fazendo isso tudo. Eu te quero e você me quer, isto para mim basta e não precisamos envolver seus funcionários nisso, me exibir para eles... precisamos apenas ser discretos para que dure e que a gente se curta mutuamente da melhor forma possível.

Arthur me olhava e alisava minhas pernas sem tentar me tocar por entre elas. Não tinha clima. Mas precisei impor algumas regras para aquela loucura.

Vejo meu sogro mudar o semblante do rosto e me olhar fixamente. Finalmente iríamos iniciar um diálogo maduro, intui.

- Ok Gabi, vamos ser francos. Eu sei que o Ronan te traiu com a Débora, e também sei que você sabe, e por isso, há algumas semanas você vem se insinuando para mim. Você quer se vingar do seu marido trepando com o pai dele.

Fiquei assustada com as palavras do meu sogro e de como acertava em suas deduções. No início, de fato quis me vingar e vi no meu sogro, que já me desejava, uma oportunidade. Só que foi no início, agora estou de fato curtindo e quero muito ter prazer com ele.

- Não sabia que você tinha conhecimento disso Arthur. Aquele vagabundo do seu filho me trocou por aquela vadia novinha lá da sua empresa de transportes.

Desabafei desatando um nó na garganta, o que me deu um certo alívio quanto a este assunto. Continuei.

- Realmente investi em você para me vingar do Ronan, mas confesso que tenho ficado realmente excitada com a forma como você me vê, fala comigo e até me usa. Por algum motivo isso me dá prazer. Não é mais vingança, agora é só prazer mesmo.

Com as costas da mão, gentilmente ele me faz um carinho no rosto. Pego sua mão e a mantendo onde está, a seguro suavemente, sentindo a aspereza da sua pele. Percebo que ele busca uma forma amena de me dizer as próximas palavras.

- Eu sei o que é amor Gabi, e infelizmente você não ama mais o meu filho e nem ele lhe ama mais.

Aquelas palavras doeram em mim. Porém, mais uma vez era verdade. Eu apenas não queria admitir que entre o Ronan e eu, não havia mais sentimento de amor ou mesmo amizade. E eu nem sei o que restava.

- Seu vínculo com o meu filho hoje, é apenas status. Um status que você não precisa. Ou talvez você esteja ligada a ele apenas pela dependência financeira. Mas podemos resolver isso também.

De repete meu sogro que era uma ferramenta de vingança e que estava se tornando meu amante e meu macho sexual, agora se portava como um pai aconselhando sua filha com sua experiência de vida.

- Apesar da idade você é bem madura, Gabi, e está tão resolvida quanto à traição do marido que nem chorou ao me ver tocar neste assunto.

- É que eu já chorei demais Arthur. Cansei do seu filho.

Me expliquei.

- Quero que considere iniciar uma nova vida. Vocês dois são jovens e ainda não têm filhos. Leve este episódio como uma experiência para os dois. Se você quiser tenho uma vaga na transportadora, o salário é bom e eu preciso de alguém com seu perfil.

- Ata, Arthur... Você quer me pagar para que eu seja sua puta? E depois não vou ficar perto daquela fulana que fodeu com meu marido. De forma alguma.

Disse para Arthur decepcionada.

- Claro que não Gabi. Minha puta você já é, e de graça, e vai continuar sendo.

Olhei para Arthur com os olhos serrados demonstrando desaprovação. Mas ele continuou falando.

- Quanto a Débora eu a demito assim que você aceitar trabalhar para mim. Afinal ela também me traiu.

Olhei para Arthur e não respondi nada. Não sabia o que pensar. Em minutos ele desvendou minha vida. Aquilo era estranho, mas não senti nenhum rancor dele.

- Exatamente Arthur, ela te traiu ao estragar o casamento do seu filho. Você já deveria tê-la demitido.

Disse-lhe encarando e quase pondo um dedo em sua cara.

- Tem coisas que você desconhece Gabi. Ela me traiu porque eu tinha um caso com ela.

A revelação me deixou sem chão. Eu jamais imaginaria isso. Meu sogro tendo um caso com sua estagiária de apenas 16 anos e ela o traindo com seu filho.

Em segundos fiz algumas conexões e disparei contra ele.

- Que puta da merda é essa Arthur? Você traindo a Lena, sua esposa? Peraí? Quer dizer que aquela desclassificada trepou com meu marido e meu sogro? Eu novamente pegando sobras daquela umazinha. Você tá de sacanagem.

Levantei da mesa, mas Arthur me segurou pelo braço. Puxei firme e me soltei dele.

- Preciso de um tempo Arthur, vou pegar um ar.

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[ Na parte 4 - O que vem por ai...

Os sentimentos se misturam e de alguma forma eles têm que vir à tona, extravasar, desabafar. Isto pode ocorrer de diversas formas... trepando, quem sabe... Parece que daqui pra frente tudo será intenso, diferente e libertador. Como Gabi irá se portar? E Arthur o que tem em mente? Os funcionários Luiz e Rafael o que estão fazendo ali?

Confira na parte 4. ]

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