League of Alyssa - Capítulo 5 - A Praça de Alimentação

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 1281 palavras
Data: 25/06/2021 00:46:58
Última revisão: 29/03/2023 18:29:58
Assuntos: Alyssa, Heterossexual

Capítulo 5 – A Praça de Alimentação

- OK, iremos interceptar eles agora. Câmbio e desligo.

Depois da confirmação eu fico já na marcha neutra e com o pé na embreagem já engatado para sair em perseguição ao carro deles assim que o mesmo saísse do estacionamento interno no subsolo exclusivo para clientes do Malibu.

Só que o veículo deles não aparece em momento algum, sequer um modelo de cor similar.

- Que merda. Fiquem aqui de olho. Eu vou entrar no hotel e averiguar.

Eu tiro o meu comunicador auricular, a minha arma com o coldre e um facão tático militar que eu tinha apensado à calça e saio o mais casual possível para o lobby do Malibu Palace Hotel.

(Olá, minha linda. Preciso de algumas respostas suas)

- Com licença, boa tarde. Vocês poderiam me informar se há quartos livres?

- Boa tarde, senhor. Temos sim. Sem agendamento ou reserva temos os quart-

- Quarto 201 e 215, os de frente para a Praia do Forte e um de frente para o outro no corredor.

- É... Só um instante que eu estarei checando no Booking. Não. Eles já estão reservad-

- Quem são? Está reservado para quem?

- Senhor, eu não posso revelar informações pessoais e privadas de nossos clientes. O senhor é da polícia? Se quiser estarei chamando o nosso gerente do hot-

- Alyssa Marinho, Daniela, Pedro e Murilo Mendes. Eles estavam aqui?

- Como? Não. Não são estes que estão nos quartos que você fal-

- E antes? Eram eles?

- Senhor... Eu...

- Eu sou detetive particular contratado para investigar o sumiço deles pelos pais dos 4. Pedro tem 22 anos. A Daniela 20. Murilo 18 e a Alyssa 17 aninhos só. Eles estão viajando só os quatro e sem a supervisão dos familiares e os mesmos estão preocupadíssimos com o bem-estar deles. Alivia essa pra mim e me passa a informação. Eles estão muito ansiosos e pode ser que ao comunicarem na delegacia isso aqui acabe até com a reputação do Hotel Malibu. Suas famílias são extremamente ricas e influentes, fora isso quatro jovens brancos e uma menina menor de idade sumindo e o hotel se recusando a ajudar? Você pode perder o emprego? Quem sabe. Ou talvez consequências maiores...

- Jesus. Tá. Desculpa. Olha, tudo bem. Eu falo tudo, desculpa atrapalhar isso aí de investigação. Eles reservaram sim antes esses quartos antes dos ocupantes atuais que estão nos quart-

- Quando? Eles saíram quando? Hoje?

- Não, senhor. Faz 4 dias e. S-Senhor, onde está indo? Volte! Isso não vai me causar nenhum problema, não é?! Senhor! B-Boa sorte na sua busca!

Puta que pariu!

Eu deixo a atendente no hotel e volto direto para a van.

- Chefe? Eai?

- Eles nos despistaram. Alguém liga lá pra porra do nosso contato na PF e pega o próximo paradeiro desses adolescentes miseráveis!

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Normalmente eu passava em vários pontos e me distraía com a paisagem e o trajeto passando em lanchonetes, shoppings e postos de gasolina. Mas depois do que a Alyssa me falou eu viajei quase direto e só parei em um Oásis para abastecer e gastar a grana.

- Aqui é muito caro, Lobinho.

- Que bom. É exatamente por isso que eu parei nesse Oasis Graal. Temos que nos livrar dessa grana que você pegou do Raul, que deve ser isso que eles querem de nós.

E com só 2 paradas eu chego no SESC em Guarapari.

(Que lugar bonito, pena que não estou com cabeça pra curtir direito...)

- Mestre, mas não estamos aqui mais cedo?

- Estamos. Bem notado, Murilo. Mas eu não quero ficar exposto na estrada com esses milicos armados atrás de nós. Eles querem pegar a grana e evitar nos capturar em lugares públicos, onde serão filmados e fotografados.

- E o que a gente faz então, meu homem?

- Aly, eu irei usar esses dias para pensar no que iremos fazer. A minha primeira ideia é a de gastar a fortuna que você pegou aos poucos e diluir essa motivação deles de nos perseguir. E no mais eu não sei. Eu aceito sugestão.

- Eu posso ajudar? Esses homens maus estão atrás de nós, não é?

- Sim, Dani. Eles querem nos fazer muito mal. São vários caras mal encarados e irritados com a gente.

- Entendi. Se eles forem deixar vocês em paz, eu posso me sacrificar pelo meu clan.

Minha mão começa até a suar no volante, pois eu tinha entendido exatamente o que ela estava querendo dizer com aquilo.

- Não. Não vai precisar se sacrificar não. Não mesmo. Quer saber? Vamos parar em um shopping.

Passando pelo Rio Guarapari eu chego no centro urbano principal da cidade turística. Eu estaciono o meu carro perto da orla da Praia das Castanheiras e vou andando alguns quarteirões até o Shopping Guarapari.

- Mestre, nós-

- Murilo, estamos no meio do calçadão da cidade. Não usa esse termo.

- A sim, desculpa. Mas porque você não parou no estacionamento do Shopping?

- Exatamente para despistar. Eu não sou profissional de segurança e nem conheço policiais ou os métodos deles. Eu estou seguindo unicamente a minha intuição. Vamos entrar.

Eu, Murilo, Alyssa e Dani entramos no Shopping e vamos parar na praça de alimentação direto. Eu estava faminto e queria gastar uma grana em espécie.

- Não economizem, é uma ordem minha. E vocês sabem muito bem o porquê. Esta é a nossa mesa, então peçam onde vocês quiserem comer e é só trazer pra cá.

Eu sento e guardo a nossa mesa, enquanto eles vão cada um com suas notas de 100 nos bolsos comprar uns lanches no Shopping.

Alyssa aparece alguns minutinhos depois com vários combos de lanche japonês do Koni (aquele lugar que é uma espécie de fast food de comida nipônica empanada).

Murilo com um sorvete, iogurte e um prato vegetariano lotado de soja, tofu e várias verduras.

E a Dani?

- Dani? Cadê ela? Já faz uns 20 minutos que vocês saíram para comprar.

- Não sei, Pedro. Ela deve estar em alguma fila.

- E você, Aly? Viu ela?

- Não sei não, meu Lobo.

- T-Tá. Fiquem aqui que eu já volto.

Nervoso eu levanto e procuro a Daniela e não a vejo em lugar algum.

- Dani? Dani?! Cadê você? Tô aqui ó! Braço esticado! Dani!!

E o nervosismo dá espaço ao desespero. As memórias da minha ex namorada sendo feita de escrava sexual pelo LOD sem sequer ter uma casa fixa começam a fluir pela minha mente.

Mas como o League of Daniela está aqui? Nem mesmo os homens do Raul podem ter surgido exatamente nesse Shopping e antes de nós para nos emboscar. Nem com jatinho seria possível.

Dani.

Não faz isso comigo.

Eu não aguentaria se isso acontecesse contigo de novo.

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