De espectadora a jogadora

Um conto erótico de Julietta
Categoria: Heterossexual
Contém 7785 palavras
Data: 07/06/2021 12:52:00

Vou continuar contando as memórias da época em minha vida em que fui mais safada. Na verdade, a época em que me descobri como uma safadinha, mesmo que hoje eu faça minhas safadezas com mais, digamos, moderação.

No domingo fui com minha mãe visitar os parentes que moravam naquela cidadezinha e na segunda nenhum dos rapazes apareceu pela rua. Nem na minha saída pela manhã para ir à academia, nem à tarde, quando quando eu dei um pulinho no mercado e, sem querer querendo, derrubei a sacola cheia de laranjas no chão. Eu estava de vestidinho, desta vez sem sutiã, e fiquei um bom tempinho pegando as laranjas, uma a uma, abaixando e levantando.

Passaram alguns carros, seus motoristas viram a cena, mas não passou disso. Desisti.

Ainda voltei mais uma vez até a rua para pegar uma última laranja que eu propositalmente havia deixado por lá, e dei uma boa olhada pela vizinhança. Parecia não haver alma viva por lá.

No dia seguinte, terça-feira novamente, eu estava na cozinha, nos fundos, quando ouvi a primeira discussão. Larguei tudo o que estava fazendo e corri, discretamente, até a janela. Lá estavam os cinco mais uma vez.

O que fazer? Essa dúvida cruel me dominava os pensamentos. Eu podia me contentar em aparecer, deixá-los me admirar e terminar a tarde com mais uma sessão de masturbação às escondidas, ou eu podia descer e jogar com eles e, quem sabe, sei lá.

Eu estava com um shortinho lycra bem justo, que escondia pouco mais que metade do meu rabão, mas cobria o resto com uma camiseta preta tão grande que quase parecia um vestido. Calcei os chinelinhos e me olhei no espelho. Eu estava sexy, dei uma voltinha para me certificar, e confiante, sai.

Todos olharam na minha direção.

Me debrucei na muretinha de casa e os cumprimentei.

– Olá!

– Oi! – Disse um

– Como vai? – Disse outro.

Os que restaram apenas levantaram as mãos.

Fiquei assistindo-os jogar, trombar uns nos outros, trançar as pernas e tudo quanto é tipo de bola fora. Eu ria. Eles também.

Aproveitei para me enturmar.

– Vocês são ruins, hein?

Um dos que mais estava errando foi logo se justificando.

– É que tá muito quente aqui. Não dá para concentrar direito.

Todos os outros olharam de imediato para cima mas eu saquei a indireta sutil do rapaz.

– Quente nada! Vocês são perna de pau mesmo.

O que estava de fora, ainda do outro lado da rua, gritou.

– São mesmo. Um bando de bola murcha, isso sim.

Com isso começou uma discussãozinha boba. Aproveitei para subir no muro e sentei, deixando minhas coxas grossas o mais visíveis possível, sem parecer que tinha sido por querer. Consegui meu intento já que eles perceberam que minhas coxas estavam expostas, mas não pararam de brigar por conta disso. Ainda mais que eu incentivava o bate-boca.

Logo recomeçaram a jogar e eu, claro, continuei a tirar sarro, agora com a ajuda do rapaz do outro lado da rua.

A cada gol perdido, a cada drible que dava errado, eu ou o outro fazíamos uma piada.

Quando era eu a fazer a brincadeira, a vítima se limitava a rir sem graça. Quando o carinha de fora fazia, ganhava um xingamento e uma ameaça. Aproveitei que o carinha que gritava com o jogador que esperava sua vez estava perto de mim e soltei:

– Cê se acha bom mesmo, amigo?

Ele virou para mim e soltou:

– Eu sou sim.

Ficamos nos encarando. Eu olhando de baixo para cima e ele de cima para baixo. Não sou tão baixinha assim, era ele que era bem alto, o mais alto da galera.

– É mesmo?

Antes de concluir esse momento, uma pequena explicação se faz necessária.

Como disse no capítulo anterior, eu sempre gostei de esportes, de educação física. Era sempre a melhor da sala nesse quesito. Às vezes os professores davam futebol para as meninas jogarem, o que com que eu aparecesse mais ainda pois era muito melhor que todas as outras. Por conta disso alguns professores me colocavam para jogar com os meninos de vez em quando para eu ter algum desafio. Contra eles eu também era boa. Conseguia até fazer gol, mas percebia que eles ficavam meio melindrados e se seguravam para jogar. Um ou outro se soltava de verdade e acabava me mostrando como eu, no meio deles, era mediana, mas mesmo assim, conseguia jogar de igual para igual. Dito isso, continuo.

– Sou o melhor da rua! – disse o magrelo e alto.

Olhei bem no fundo dos olhos dele, virei para o carinha sentado na mureta da casa vizinha e gritei:

– Qual seu nome?

Ele olhou para os lados, como se procurasse com quem eu falava.

– É você mesmo.

– Marcelo.

– Marcelo nada! – retrucou um, no que outro gritou de longe.

– Vai lá, Maquete!

– Maquete é o caralho!

O tal do maquete ficou de pé e entendi, pela sua baixa estatura, o porquê do apelido. Então, para parar com a zueira e darmos continuidade ao jogo, gritei:

– Vai fazer dupla comigo, sim ou não, Maquete?

Ele encarou alguns dos amigos antes de me responder:

– Faço, faço.

Tomei a bola do chão, dando uma leve empinadinha no bumbum, e a arremessei no peito do altão que me encarava.

– Então cês vão jogando que eu vou colocar um tênis e já volto.

Corri para dentro de casa. Assim que entrei, fechei a porta e me recostei nela, para respirar. O que é que eu estava fazendo? Por que é que eu estava tão assanhada daquela maneira? O que estava acontecendo comigo? Minha respiração estava extremamente rápida, quase como se eu já tivesse jogado uma partida de noventa minutos mais a prorrogação. A única diferença era que minha bucetinha ardia de tesão.

Virei novamente e girei a chave, trancando de vez a porta. Com a cabeça escorada na porta eu olhava para meus pezinhos e tentava colocar a cabeça no lugar, porém, ao ver minha coxa arrepiadinha, tudo piorou. Lembrei do carinha que me desvirginara a alisar minha perna, elogiando-a, beijando-a, e logo tocando minha xotinha antes de treparmos novamente. Minha única certeza era de que eu precisava fuder novamente para não ficar louca de vez.

Fui até meu quarto e parei na frente do espelho que tinha no guarda-roupas, tão grande que eu me via por inteira. Arranquei a camiseta e meus mamilos estavam durinhos, excitados. Passei um dedo neles e me tremi toda. Levei a mão ao meu grelinho, molhado de tanto apetite.

O que fazer?

Minha consciência insistia que aquilo era errado, mas havia uma parte de mim, aquele famoso capetinha que aparece no ombro para dar maus conselhos, dizendo para eu abrir a porta e chamar os cinco para dentro de casa e deixá-los fazer o que quisessem comigo.

No entanto, se existe algo em minha vida que eu não posso reclamar, é minha sorte e nesse momento o telefone tocou. Corri para atender e era minha mãe do outro lado da linha. Ela falou estar muito feliz com o emprego novo e ficou contando algumas coisas que haviam acontecido. Depois me fez centenas de perguntas para saber se eu estava me cuidando e que me amava muito.

Não preciso nem dizer que isso me serviu como um balde de água fria e meu tesão deu uma bela diminuída. De volta ao quarto, me olhei no espelho, ainda com os peitinhos de fora e refleti sobre uma coisa que minha mãe havia dito e ficara gravado em minha cabeça: "Eu perdi muito tempo nas sombras do seu pai, Juju, Se eu soubesse como era bom viver por conta própria tinha largado aquele traste a muito tempo!". Resolvi analisar a situação da seguinte forma. A casa que estava de reforma era na zona norte da cidade, em uma área nobre. A casa onde estou agora fica na zona sul. Não era uma área pobre nem rica, era um bairro antigo e predominantemente residencial. Quando eu fosse embora não teria nem um motivo para voltar para aqui, o que me fez chegar à seguinte conclusão: Seriam apenas três meses ali, eu poderia curtir tudo no local e depois ir embora sem qualquer preocupação.

Aproximei-me do espelho e falei para mim mesma:

– Quer saber? Você vai ser a putinha do bairro, dona Julietta. Vai curtir adoidado com esses caipiras bobinhos e depois vai embora e nunca mais vai falar sobre isso para ninguém!

Sorri para mim mesma e fui me trocar.

Fui logo pegando meu topzinho verde do time do coração e cobrindo meus peitos, ou melhor, cobrindo partes dele, já que são grandinhos e o top, apertado, deixava um decote bem exuberante. Ainda estava com o shortinho lycra e, ao me ver com aquelas roupas, não consegui pensar em como eu estava gostosa e, ao mesmo tempo, parecia uma vagabundazinha qualquer. Tá, eu queria putaria, mas nem tanto.

Peguei uma camiseta de torcedora que é curtinha e justa, porém ainda estava muito escandalosa. Troquei o shortinho por um mais folgado. Melhorou um pouco. Porém, minha insegurança não iria me deixar sair daquele jeito, para jogar no meio de um monte de homens. Sobrou, então, minha camiseta oficial, toda verde, que chegava na metade do meu bumbum, agora bem escondido com um shortinho de algodão rosinha.

Para completar meu visu de jogadora, coloquei um meião que ia até quase meus joelhos e fiz um coque com meu cabelo para não atrapalhar. Não estava nada sexy, eu sabia, mas era melhor começar devagar.

Quando cheguei na rua deu para notar na carinha dos cinco a decepção de me verem com tanta roupa. Por dentro eu ria. Por fora continuei séria e, vendo que os cinco estavam encostados no muro, e fui logo perguntando:

– Quem ganhou?

O Magrelo foi, sem demora, se gabando:

– Claro que fui eu.

E o rapaz que havia feito dupla com ele, levantou-se.

– Nós ganhamos, não é, Diogro?

– Teu cu! Cê não joga bosta nenhuma.

Peguei a bola largada no meio-fio e disse:

– Vamos jogar então! Quero ver se cê é tão bom quanto diz. – Virei para Marcelo – Vambora, Maquete, que eu tô muito afim de calar a boca desse magrelo.

– Uuuuhhhh!

Foi uníssono a zueira.

Mal saíram com a bola, tomei-a do magrelão, passei-a para o Maquete que driblou o nosso adversário que restava e me devolveu a bola para que eu apenas a empurrasse para o golzinho demarcado com dois tijolos.

Todos ficaram embasbacado com minha habilidade e ficaram ainda mais quando corri para comemorar com o baixinho, pulando sobre ele, trançando as pernas em seu corpo e levantando a mão ao gritar:

– Gooooooolllll!!!!!!

Mantive minha pose de menina zueira, mas fiquei excitadíssima com o rosto do Maquete afundado no meio dos meus peitos. Uma pena que eu havia colocado um top bem justo para meus seios não ficarem balançando, senão teria sido uma sensação melhor ainda, para nós dois.

Como esse site não é para contar causos de futebol, não vou me alongar nos jogos dessa tarde, vou só aproveitar para dizer que terminamos o jogo e nos sentamos na mureta da casa em frente a minha e ficamos a conversar.

Ricardo, o dono da casa, trouxe água para todo mundo. Ali mesmo fiquei sabendo que seu apelido era Rick. Ele foi o único que não puxou assunto comigo e nem trocou qualquer palavra, apenas ria e concordava com a cabeça.

Ele tinha feito dupla no primeiro jogo com o William, conhecido por Agente Jota, ou só Jota. Não que ele se parecesse com o Will Smith, mas como ele era negro e o filme dos alienigenas havia feito sucesso, o apelido pegou.

Marcelo, ou melhor, Maquete, era bem divertido. Fazia piada com tudo, até com o próprio tamanho e gostava muito de se comparar com o Tourinho.

Quem é Tourinho? Esse é o apelido do Carlos Alberto que também era baixo, da minha altura, na verdade, mas era bem encorpado, parecendo um touro mesmo.

Ele foi a dupla do Diogo no primeiro jogo.

Diogro, como chamaram na hora, ou Ogro, que era o que mais usavam para se referir a ele, era bem isso mesmo, um ogro. Rabugento, chato, metido, grosso. Tudo quanto é adjetivo que você imaginar nessa linha encaixava-se nele. Desde a hora que cheguei na rua que tive a primeira desavença, até a hora que fui embora, não parávamos de discutir.

Quanto ao jogo, levei algumas encoxadas, principalmente quando estava com a bola e de costas para o marcador, algumas apalpadas bem de leve no meu bumbum e dei um beijinho na bochecha do Rick quando eu caí e ele foi cavalheiro o suficiente para me dar a mão.

Eles contaram que gostavam de aproveitar que era uma rua muito tranquila e que jogavam apenas às terças e quintas por conta de cursos e trabalhos que faziam por fora. Disseram que às vezes jogavam aos finais de semana, mas costumavam mais sair para as baladas nas noites de sábado e ficavam com muita ressaca no domingo para sequer pensar em jogar.

Dei uma olhada ao redor e percebi que, com exceção de uma ou duas janelas, todas as outras estavam fechadas. Até o predinho de quatro andares que ficava próximo não se via alma viva, com exceção de um que jurava ter visto passar um vulto.

Com a desculpa de que ter que preparar o jantar da minha mãe, mesmo nem tendo anoitecido ainda, voltei para casa, deixando minhas novas amizades para trás.

Quinta-feira, tudo se repetiu. Mais um jogo, mais brincadeiras, e nossa amizade foi se aprofundando e meu tesão aumentando, assim como o deles. Dava para sentir a tensão sexual pairando ao fim de cada partida.

Antes de ir embora, eles me convidaram para sair no sábado à noite, dizendo que iriam em um barzinho próximo para beber. Disse que não poderia ir, mas disse que marcaríamos algo assim que possível.

Fiquei extremamente ansiosa para chegar a terça-feira e poder jogar novamente, e outra quinta, e outro convite, passando-se, assim, um mês inteiro. Nossa amizade foi crescendo, assim como a intimidade entre eles e eu, ao ponto de eles chegarem me abraçando no meio do jogo, já que eu sempre caçoava deles ficarem fedidos de tanto suarem, mas eu sabia que me abraçavam para tirar uma casquinha, sentir meus seios serem esmagados contra o peito e até dar uma apalpadinha de leve no meu bumbum.

Quando eles vinham para cima de mim eu tentava me esconder atrás do Ricardo sempre que possível, de preferência abraçando-o bem apertado por trás para ele sentir meus peitões em suas costas.

Às vezes ele até entrava na brincadeira e se virava para me proteger, abrindo os braços. Aí não tinha jeito, eu virava de costas para ele e me aninhava gostosinha no seu corpo, com meu bumbum roçando na sua rola, que, pelo que eu percebia, devia ser bem grandinha.

Até que em uma segunda-feira, tudo mudou.

Já estava habituada a ir à academia bem cedo, assim que ela abria o que me fazia chegar em casa lá pelas dez horas da manhã. Ao chegar em casa, pulei a muretinha, que era mais prático que abrir o portão enferrujado, e percebi que a chave havia caído do bolso durante o pulo. No momento em que eu me abaixei para pegar, eu percebi um vulto na janela da casa da frente, a casa do Rick.

Imaginei que ele deveria estar lá me espionando como tinha percebido que várias vezes fazia, talvez até tocando uma punhetinha para mim. Levantei-me e fui girando a chave no dedo, dando uma leve dançadinha com um rebolado bem sutil e, perto da porta, deixei-a cair propositalmente atrás dos vasos que haviam na varandinha.

Como eu usava uma calça leggings bem justa, não tive nem dúvida, abaixei na hora, fiquei de quatro mesmo, levantei meu bumbum grande ao máximo e fiquei fingindo tentar pegar a chave perdida.

Levantei, como se nada tivesse acontecido, limpei os joelhos e cotovelos e entrei na casa.

Subi correndo até o quarto de minha mãe e me esgueirei até a janela de onde pude ver a janela onde se encontrava o vulto ser aberta e não apenas Rick mas também Carlos Alberto aparecerem. Pelos gestos que o Tourinho fazia, certamente ele falava sobre minha bunda. Rick, como sempre, mais ria do que falava, mas gesticulava bem, simulando uma bela foda com direito a muitos tapas na minha bunda.

Já com os dedos a dedilhar a bucetinha, resolvi que tinha que aproveitar aquela oportunidade e deixar de lado minha imagem de mocinha recatada.

Tomei um banho rápido e coloquei uma saia rodada azul clara e curta, que cobria até a metade das coxas, uma blusinha rosa clara sem mangas com apenas duas alcinhas bem fininhas e que formavam um belo decote, sem exageros. Por baixo da saia coloquei uma calcinha de renda rosa, mas uma bem normal, não fio-dental, que era a que eu realmente queria usar. Agora, por baixo da blusa, eu nada coloquei. Apostei apenas que o tom de rosa da blusa era bem próximo dos meus mamilos, o que os deixaria invisíveis, salvo se eles ficassem durinhos, aí seria um escândalo que só. Terminei com uma sapatilha bege para proteger meus pezinhos.

Só faltava encontrar um motivo para ir até a casa do meu vizinho. Como nada me vinha à mente, resolvi mudar o foco e pensar em uma forma de convidá-los a vir até minha casa, assim sendo, fiquei rodando todos os cômodos, tentando encontrar algo que estivesse quebrado e eu pudesse pedir que consertassem, ou até mesmo uma baratinha para eu chamar os heróis que iriam matá-la e receber um prêmio especial, mas nem ao menos um desses pequenos monstros aparecia.

Desanimada, peguei um copo de água gelada e sentei-me na cozinha. Aos poucos fui esvaziando a mente a cada gole, sentindo o frio refrescar a garganta. Cheguei a fechar os olhos e relaxar com aquela simples ação. Ao abri-los, vi o fogão à minha frente e, pronto, descobri o que eu precisava fazer.

Dois dias atrás eu havia trocado o gás, colocando o cheio para podermos cozinhar. Fui até a área onde ficam os botijões e troquei-os novamente, colocando o vazio para funcionar. Por sorte os fundos da casa não tinham sido varridos e encontrei fácil o lacre de proteção e, mesmo sendo apenas um enfeite, coloquei-o no buraco, mais ou menos encaixado.

Com tudo ajeitado, fui saltitando toda serelepe pela casa, parei na frente da porta, mordi os lábios por conta de minha euforia e dei um grande suspiro para conter minha agitação. Um minuto depois estava eu tocando a campainha do meu vizinho tímido.

Não demorou nada e eu o vi na janela. No momento em que ele apareceu, seu semblante estava meio desanimado, porém, foi só me ver balançando a mão bem alto, e consequentemente deixando meus seios dançarem à vontade na minha blusinha, que sua expressão mudou-se para uma surpresa nítida e depois para um sorriso encantador. De repente virou-se para trás e, trombando no amigo, Tourinho apareceu ao seu lado, também todo feliz, e já foi abrindo a janela.

– Oi, Juju, qual a boa?

– Tudo bem, Tourinho? – Fingi que não sabia que ele estava lá – Vim pedir um favor pro Rick.

Seu acanhamento era tanto que ele nada respondeu. Foi preciso o Carlos Alberto cutucá-lo às escondidas para ele falar.

– Claro! O que precisa?

Me fingi de moleca e, segurando a barra da minha saia curta, falei com uma vozinha de quem está aprontando, para ver se eles percebiam a intenção.

– Acabou o gás lá em casa e eu não sei trocar. Será que algum de vocês poderia me fazer esse favor?

Preciso confessar, se com o pegador da escola eu tinha aprendido o que era fazer sexo, naquele momento eu estava começando a entender o que é ser uma putinha, inventando uma desculpa esfarrapada daquela só para poder fazer sexo.

Nesse ínterim, Tourinho saiu correndo da casa do amigo e chegou me pegando pelo braço.

– Simbora, Juju. Vô troca o seu gás em um minuto.

Olhei para trás e Rick ainda estava na janela, em uma espécie de transe.

– Péra, Carlinhos! – às vezes os amigos o chamavam assim para atazana-lo, e eu entrara na onda também. – Péra que o Rick já vem.

Ainda sendo segurada e puxada pelo braço, o que para uma pessoa de fora pareceria um casal de namorados, levantei o braço e gritei:

– Vem, Riquinho!

Ele demorou, mas chegou, para a completa frustação do Tourinho, que com certeza imaginou que ficaria a sós com a amiga gostosa. Fiz questão de abrir meu outro braço, oferecendo-o para o Ricardo enlaçar o seu ao meu.

Na porta de casa, me desvencilhei dos dois e me adiantei para guiar o caminho até os fundos, aproveitando que estava na frente dos dois lobos para rebolar um tanto quanto discretamente. Ao chegarmos na sala, abri os braços e dei um giro para ficar de frente para eles, o que fez minha sainha levantar um pouco, e usei a frase mais clichê possível:

– Não reparem a bagunça que ainda não tive tempo de arrumar!

– Bagunça? Que bagunça? – perguntou Tourinho em tom de zombaria – Eu é que tô bagunçado pra entrar na sua casa, Juju.

Sorri para ele, depois para o Rick e falei enquanto dava mais um giro, dessa vez, dando uma volta e meia, ficando de costas para eles mais uma vez, o que, com o movimento que fiz, levantou minha saia novamente, e agora, com certeza uma parte do meu bumbum apareceu.

Dei a eles um bom tempo para admirarem meu bumbum grande durante a travessia da casa, pois precisávamos chegar aos fundos onde ficavam os botijões. Fiz um esforço tremendo para não rebolar, mesmo estando doidinha para dar um show particular aos meus companheiros de futebol, até chegarmos aos fundos da casa, onde estavam os botijões.

De pronto, Tourinho tomou a frente, me segurando pela cintura e me puxando para o lado.

– Não precisa se preocupar, Juju, vamos trocar isso aqui em dois tempos.

Rick apenas sorria.

Ainda com a mão em minha cintura, agora já descendo um pouquinho, doido para colocar a mão mais para baixo ainda, Tourinho diz:

– Vai lá, Riquinho! Eu sei que você manja de consertar as coisas da casa.

Ao dizer isso, me puxou para mais perto dele, desceu mais um pouquinho a mão até os dedos começarem a tocar minha bunda, mesmo que por cima da saia, e falou:

– Não se preocupe, Juliettinha, ele passa o dia todo em casa e a mãe dele faz ele consertar tudo por lá.

Meio que a contragosto ele abaixou-se e começou a desconectar a mangueira do botijão.

Por mais que eu estivesse pronta, quase pronta melhor dizer, para começar uma fase de putaria, eu estava agora com dois machos na minha casa. Um com medo de mim e o outro doidinho para me pegar de jeito, ou pelo menos tentando deixar beeem claro o que ele queria. No entanto, não tinha mais como voltar.

Fiz, então, a única coisa que minha bucetinha me permitiu. Agachei-me ao lado de Rick e coloquei a mão em sua perna.

– Precisa de alguma ferramenta?

Sua cabeça virou e nossos olhos se encontraram por não mais que um segundo pois logo desceram para meu decote, tendo eu, previamente, inclinado meu corpo para frente para deixá-lo mais acessível, e depois desceram para minha calcinha, já que, pelo tamanho da saia, ela apareceu, cobrindo meu capozinho.

Como um relâmpago, ele levantou a cabeça mais uma vez, vermelho como um pimentão, me encarou atônito, e voltou a mexer no botijão, tremendo como vara verde.

Todo esse oferecimento me fez esquecer que havia mais um na jogada, mas ele não tinha se esquecido de mim.

Sem perder tempo, Carlos Alberto agachou-se também, atrás de mim, quase me encoxando.

– Cê manja desses bagulhos, né, Rick?

Sem olhar para seu amigo, ou para mim que estava ensanduichada entre os dois, Ricardo confirmou com a cabeça.

– Então cê se vira sozinho, né não?

Sem esperar resposta do amigo, Tourinho ficou de pé, mas não sem antes meter a mão diretamente na minha bunda por baixo da saia, me forçando a levantar com ele.

– Eu tô é com sede. Vamos pegar um copo d'água, Juju?

Fiquei meio encabulada com tamanha audácia, todavia, fiquei excitadíssima com essa safadeza toda e o acompanhei até a cozinha. Mal saímos da vista de Rick, Tourinho me segurou pela cintura e foi puxando meu corpo de encontro ao seu, me encoxando mesmo, me deixando quase sem escapatória.

Consegui me virar um pouco, o suficiente para empurrá-lo para longe e falar:

– Calma, Carlinhos, Já vou pegar sua água!

Dei umas passadas rápidas, me afastando dele e falei.

– Eu sei que tá calor e você está com sede, mas ficar me aporrinhando assim não vai ajudar em nada.

– Pô, Juju! – Ele falou tirando a camiseta – Eu sei que você também está com tanto calor quanto eu.

"Que carinha direto!", pensei ao encher o copo com água gelada. Nesse momento era eu quem estava tímida com a investida direta do Tourinho.

Enchei um segundo copo e mandei ele levar ao amigo que estava trabalhando.

– Pô! Tem certeza, gata? Não quer que eu te ajude em nada aqui?

Fui empurrando-o para fora.

– Não, não! É o Rick quem tá precisando de ajuda.

Bom, em uma coisa ele estava certo, eu estava quente, muito quente. Parecia que havia um vulcão dentro de mim. Me recostei na porta e tentei me recompor, mas ficou impossível quando comecei a ouvir a conversa dos dois.

– Meu! Essa Julietta tá brincando com fogo! – Essa era a voz do Tourinho – Cê viu aqueles peitões?

– Como não? Só faltou ela abaixar aquela blusinha aqui do meu lado.

Isso foi Rick quem disse, no que o levou seu amigo a falar:

– Se ela der uma brecha, eu pego de jeito! Aí já era!

Os dois continuaram nessa conversinha, ou melhor, o Carlos Alberto falava tudo o que queria fazer comigo e o Ricardo concordava e às vezes dizia uma de suas fantasias. Não vou escrever tudo o que falaram pois daria um conto inteiramente novo, vou colocar só o final da conversa que achei interessante.

Como sempre, foi Tourinho quem disse:

– E você, Rick, toma cuidado com essa loirinha!

– Por que?

– Por que? Cê pergunta ainda?

Houve um segundo de silêncio.

– Cê é muito bobo mesmo, Ricardo! Essa mina sabe que é gostosa e já percebeu que você é bobão e faz tudo por ela.

Novo silêncio.

– Meu, como você pode ser tão burro! Da próxima vez que eu vier na sua casa, não vou me espantar se você estiver aqui na casa dela lavando o banheiro!

E continuou.

– Pelo menos terminou aí. Vamos embora antes que a Julietta peça pra gente consertar a antena da TV.

Essa era minha deixa.

– Conseguiu?

– É claro! – respondeu Rick.

– Muito obrigada!

Me ajeitei entre os dois, de frente para Ricardo e de costas para Carlos, segurei o primeiro pelas mãos e mais uma vez agradeci:

– Muito obrigada mesmo pela ajuda.

Deixei-o bem sem jeito. Soltei suas mãos e segurei em seu rosto, beijando-o na boca. Sem demora, soltei o rosto de Rick, sem parar de beijá-lo, e levei a mão para trás, até conseguir encontrar a bermuda de Carlos Alberto, puxando-o até mim, até fazê-lo me encoxar.

Para não perder tempo, ele foi logo levantando minha sainha e metendo as duas mãos na minha bunda.

– Puta bunda gostosa do caralho!

Rick interrompeu o beijo e me encarou. Voltei com as mãos em seu rostinho de bebê e falei:

– Não se preocupe, amorzinho, aqui tem Julietta suficiente pra vocês dois.

Tomei suas duas mãos e as coloquei em meus seios antes de voltar a beijá-lo.

Apressado, Tourinho foi logo abaixando minha calcinha e colocando a mão entre minhas pernas, que eu abri de bom grado, até encostar em minha bucetinha. Atrevido, seus dedos não apenas passeavam pela minha xotinha mas entravam e saiam com a maior naturalidade, ainda mais molhadinha como eu estava. Alucinado, tirou os dedos e tornou a me encoxar, agora sem calças, e com seu cacete duro tentando encontrar o caminho que seus dedos fizeram entre minhas pernas.

– Calma lá, seu malandrinho!

Me esgueirei do meio deles.

– Qualé, Juju! Não vai fazer doce agora, vai?

– Claro que não, Carlinhos! – arrumei a blusa e levantei a calcinha – Mas é melhor brincarmos lá dentro, com mais conforto e segurança.

Parei na porta, levantei minha mini saia e puxei minha calcinha, transformando minha calcinha de renda em uma fio-dental.

– Aí sim! – berrou Tourinho acotovelando o amigo – Sabia que essa mina tava afim de mim!

Ele tomou a frente e foi me agarrando, bolinando, sarrando, arrancando minha blusinha, me virando de frente para ele, me lascando um beijo na boca, enquanto eu tinha que me virar andando de costas, chupando vorazmente meus peitões até me agarrar pela bunda e me levantar em seu colo. Tratei de trançar as pernas em seu corpo para não cair.

– Ui! – Sua rola cutucava minha xaninha por cima da calcinha – Agora eu sei por que apelidaram você de Tourinho!

Com um sorriso, ele afundou a cara nos meus peitos me deixando doida.

Olhei por cima dele e vi Ricardo andando com a maior cara de besta do mundo. Ele parecia não acreditar no que estava para acontecer. Para deixar bem claro que era tudo real, mandei um beijinho para ele e o chamei com o dedo.

Carlos Alberto deduziu errado e acabamos no quarto de minha mãe.

– Aqui não! Vamos pro meu quarto!

– A sua cama é de casal? – perguntou.

– Não! – foi minha resposta.

– Então é aqui mesmo que a gente fica!

Me arremessou no meio da cama, arrancando minha calcinha, quase rasgando-a no processo.

– Calma, Tourinho!

Arrancou sua camiseta e a bermuda rapidamente e foi subindo na cama.

– Calma nada! Faz tempo que tô doido pra te fuder, Jujuzinha!

Quando ele estava sobre mim, falei:

– Mas não vai fuder se não encapar seu brinquedinho ai!

– E onde estão suas camisinhas? – foi a pergunta dele.

– Minhas? – retruquei.

Ficamos a nos encarar sem termos respostas para essas perguntas.

Em sua ansiedade, Carlos Alberto falou:

– Tem problema não! Eu gozo fora e tá tudo de boa!

Empurrei-o.

– Não tem nada de bom nisso não!

E fui saindo de baixo dele e vi que Ricardo também já estava no quarto.

Ao perceber que eu olhava para a porta, Carlos Alberto virou-se e perguntou ao amigo:

– Rick! Vai na tua casa pegar umas camisinhas!

– Não tenho camisinha em casa não, véio!

– Puta que o pariu! – ele abriu os braços – Vamo lá, Juju! Uma rapidinha!

– Sem chances, Tourinho! Não vou me arriscar não.

Novamente ele olhou para trás, para o amigo, e percebi que tinha tido sorte de não estar sozinha com ele naquele momento.

Apontando para seu cacete duro, ele olha para mim e diz:

– E agora, Julietta? Vai me deixar assim mesmo? Me atiçou todo e agora vai pular fora?

Fiquei sem palavras, afinal ele dizia uma verdade.

Ricardo também passava a mão por sobre a calça, massageando a rola. Eu precisava rápido de uma solução ou eles poderiam perder a paciência e eu estaria fudida.

– Vamos fazer o seguinte. Eu faço um boquetinho em vocês dois, mas nada de contar pro resto da galera.

– Pô, Jujuzinha? Só um boquetinho?

– E você ainda acha que uma chupetinha minha é pouca coisa? – falei brava, me levantando da cama.

– Calma, não é isso! – Me surpreendi com Ricardo a aplacar minha raiva repentina – É que você está tão gostosa assim, peladinha ainda por cima, que é muito difícil não querer outras coisas.

Fiquei de joelhos sobre a cama, na mesma posição que Tourinho estava, e o derrubei para o lado.

– Acomode-se aí, Tourinho, que cê vai ser o primeiro.

Todo folgado, ele recostou-se na cabeceira da cama e levou uma das mãos para trás da cabeça. Com a outra ficou balançando o cacete e fazendo brincadeirinhas:

– Olha só, Julietta, meu pau tá chamando essa sua boquinha!

– Ha - ha - ha! – Ri pausadamente – Sem graça.

Terminei de tirar minha roupa, ou seja, minha mini saia, e aproveitei para pegar uma xuxinha de cabelo de minha mãe e prender minhas longas madeixas loiras em um rabo de cavalo atrás da cabeça.

– Agora sim! – Celebrou Tourinho – Vem, vem, vem!

Virei-me e o encarei, fazendo a maior cara de puta que eu conseguia fazer, com direito a dar uma lambida em meus lábios para mostrar minha fome. Desviei o olhar e dei uma piscadela para Ricardo.

Carlos, então, também olhou para Ricardo e disse:

– E então, Rick? Vai sair por conta ou quer um convite? Isso aqui não é showzinho não!

Olhei para o rapaz tímido e dei de ombro como quem diz, "Ele tá certo", o que fez meu vizinho sair do quarto.

Porém, antes de fechar a porta, Carlos Alberto gritou:

– Depois que ela beber meu leitinho eu te chamo pra você servir o seu pra ela.

Rick colocou a cabeça para dentro e me ouviu dizer:

– Sem chance de você gozar na minha boca! – Reclamei.

– Qual o problema, gata? Minha piroca vai estar enchendo essa sua boquinha, por que desperdiçar?

Ao falar, Tourinho balançava e punhetava seu cacete que, ao meu ver, era parecido com ele, pequeno e encorpado. Não que fosse pequeno, tinha o comprimento do cara que me deflorou, mas era mais grosso.

– Se você fizer isso, Tourinho, eu arranco seu pau na dentada!

– Tá bem, tá bem! Não está mais aqui quem falou!

A porta fechou-se. Estávamos apenas Tourinho e eu no quarto. No quarto da minha mãe. E eu estava prestes a fazer um boquete para um carinha que conheci há um mês. E faria outro para o que esperava do lado de fora.

Se alguém tivesse me contado que essa mudança de cidade, de vida, traria essas novas aventuras, eu jamais acreditaria.

Me bateu até um medinho na hora que coloquei minha mão sobre o lençol já todo amarrotado. Eu aprendi que o que eu estava para fazer era errado, mas mesmo assim minha bucetinha latejava de tanto tesão. Pensei: "Já que é pra ser piranha, vou ser por inteiro!".

Comecei a engatinhar pelo colchão, arrebitando ao máximo meu bumbum avantajado e rebolando-o sensualmente. Toquei nas pernas de Tourinho e fui deslizando minhas mãos pela sua pele, bem devagar, descendo meu corpo até meu rosto ficar a centímetros de sua piroca roliça e minha barriga deitadinha na cama. O aroma de seu cacete inundava minhas narinas e ele, bem à vontade com a minha presença, e bem sacana também, acertou meus lábios carnudos com a cabeça de seu pau e ficou a golpear, levemente, minha boquinha.

Nos primeiros golpes eu me assustei porém logo me acostumei com a brincadeira e fiz um biquinho para ele ficar ainda mais excitado com a mamada que estava prestes a receber.

– Abre bem a boquinha, abre!

Obedeci sem nem pensar em questionar e fui colocando toda aquela tora encorpada em minha boquinha. Com minha mão eu segurava metade de sua rola enquanto a outra metade se acomodava dentro de minha boca. Comecei os primeiros movimentos de vai e vem, sobe e desce, tanto a cabeça quando minha mãozinha de princesa se moviam para dar prazer ao primeiro sortudo do grupo.

Tourinho tirou algumas mechas de cabelo da frente de meu rosto, algumas que não tinha conseguido prender direito, e as ajeitou atrás de minha orelha, afagando meu rosto nesse processo.

Achei carinhoso seu gesto e retribui dando uma empinadinha no meu bumbum.

– Esse seu rabo é espetacular, Julietta.

Levantei o olhar para ele e, mesmo com o pau na minha boca, sorri.

A mão de Carlos Alberto continuou a passear pelo meu rosto, até chegar em meu rabo de cavalo, onde, com força, ele segurou.

– Vou comprar uma caixa de camisinhas só pra vir aqui te fuder todo dia.

Antes que eu pudesse pensar em repreendê-lo, o safado empurrou minha cabeça para baixo, me fazendo engolir o que faltava de sua piroca. Seus pentelhos tocaram meus lábios. Mas isso não durou nem um segundo pois ele levantou minha cabeça e tornou a baixá-la, repetidas vezes, masturbando-se com a boca da putinha idiota que vos escreve.

Foi tão repentino que fiquei sem reação, apenas buscando algum apoio para minhas mãozinhas desesperadas pela falta de ar, pelas sacudidas vigorosas de minha cabeça e, principalmente, pelo tesão que aquela situação de submissão havia me trazido.

Demorei para conseguir me apoiar em suas coxas e parar o boquete, me levantando abruptamente para tossir e recuperar o fôlego.

– Cê tá loco?

Fiquei ajoelhada sobre a cama enquanto Tourinho, ainda deitado na mesma posição, se acabava de rir.

– Loco não, Juju, tô é com muito tesão.

Tive que fazer a melhor interpretação de mulher raivosa da minha vida por que eu estava para explodir por conta de minha libido extremamente alta e não queria ceder aos desejos dele e meus e fazer sexo sem camisinha.

– Caralho! – Gritei – cê quase me mata sem ar, seu filho da mãe!

– Ah, vai! Não precisa exagerar também.

Ele conversava comigo com uma naturalidade que eu nem saberia explicar, punhetando seu cacete e me deixando toda arrepiada.

Limpei minha boca babada com as costas da mão, e tornei a me deitar entre as pernas do safado.

– Só vou continuar porque não gosto deixar as coisas inacabadas.

Puxei a rola para perto e boca e, antes de abocanhá-la mais uma vez, falei:

– E nem pense em agarrar minha cabeça outra vez!

Beijei a glande.

– E é bom me avisar na hora que for gozar!

– Tá bom, tá bom! – disse Carlos Alberto levando as duas mãos para trás da cabeça – Prometo que não vou mais aprontar.

Segurei o pau roliço com as mãos e disse:

– É bom mesmo!

E com uma bocada gulosa pude finalmente continuar a chupar aquele delicioso cacete que me enchia a boca. Me deixei levar de vez pelo tesão e chupava deliciosamente, me lambuzando todinha, como se chupasse o primeiro sorvete de minha vida.

– Isso, gata, mama gostoso!

Carlos Alberto parecia ler minha mente porque eu mamei com gosto mesmo. Com os olhos fechados, eu subia e descia a cabeça e usava minhas mãozinhas para ajudar a envolver toda a rola que me dava tanto prazer.

– Que boquinha gostosa, Jujuzinha!

Eu queria responder, "E que rola gostosa, Tourinho!", mas é falta de educação falar com a boca cheia.

Após essa última fala do Tourinho, ele passou a apenas murmurar, gemer e suspirar à medida que eu engolia seu cacete e deixava minha saliva escorrer em abundância pelos cantos de minha boca.

Mesmo compenetrada em minha chupetinha, me vi curiosa em ver a cara de meu machinho recebendo tanto prazer de minha boca, por isso abri os olhos e o encarei. Em um primeiro momento ele também estava com os olhos cerrados, mas, como se tivéssemos combinado, ele também os abriu e nossos olhares se encontraram.

Ele respirou fundo antes de falar:

– Não me olhe assim que eu gamo!

E seu corpo deu um tranco para trás, o sinal que eu precisava para afastar a boca.

Na mesma hora ele agarrou seu pau e continuou a masturbação que eu havia começado, isso a poucos centímetros de meu rostinho.

Como minha fala era para ele não gozar em minha boca, ele aproveitou-se dessa brecha e esporrou generosamente na minha cara. Tive apenas tempo de fechar os olhos e a boca, mas meu rostinho e cabelo ficaram todos lambuzados, isso sem falar nos palavrões que tive que ouvir durante todo o tempo que durou a ejaculação de Tourinho.

E devo confessar, ele realmente parecia um touro ao gozar.

Ficou difícil até abrir os olhos. Limpei-os com os dedos e vi a carinha de satisfeito do meu touro. Sorrindo de volta, afirmei:

– Cê gostou, né não?

– E como! – Foi a resposta – Já tô doido para a próxima vez.

Levantei-me rapidamente.

– Vou pensar muito pra ver se vai ter uma segunda vez.

Ao sair da cama, completei:

– E pode ir saindo daí que agora é a vez do Rick!

– Tem certeza que quer aquele manezão com você? É só me dar um minutinho que vou estar pronto pra outra.

Cruzei os braços.

– Seus peitões ficam deliciosos assim!

Apontei para a porta.

– Some, seu safado.

Sem qualquer pressa, ele foi se arrastando por cima do lençol. Sabia que ele estava fazendo de caso pensado.

– Eu vou ao banheiro e quando voltar é bom que o Ricardo esteja nesse quarto e você não.

O quarto de minha mãe era uma suíte, mas o banheiro está sem água, por isso tive que ir ao banheiro principal. Como este ficava no meio do corredor, aproveitei para dar um olhadinha na sala e ver Ricardo, nervoso a bater os pés no chão. Nem percebeu que eu o via.

Limpei meu rosto e meu cabelo, pelo menos o que foi possível, e fiquei prestando atenção nos sons que vinham de fora. A porta se abrindo, a conversinha entre os machos, e, finalmente, a porta se fechando.

Ao sair do banheiro dei uma espiadinha na sala e vi, largado no sofá e ainda pelado, Carlos Alberto. Corri para o quarto de minha mãe, entrei e tranquei a porta, para a surpresa de Ricardo.

– Não queremos ser incomodados, não é mesmo?

Ele apenas negou com a cabeça.

Com um andar sensual, cheio de rebolados, me aproximei até parar na frente do meu vizinho, e, vale lembrar, eu estava completamente nua.

Mesmo assim, a timidez dele o impedia de me encarar e o máximo que ele via era meus pés.

– Por que não tirou a roupa ainda, Rick?

Ele apenas deu de ombro mas seu rosto parecia um pimentão de tão vermelho.

Levei minha mão ao seu queixo e levantei seu rosto até nossos olhares se cruzarem dizendo:

– Eu vou virar de costas para você poder tirar sua roupa, tá bem?

– Tá!

Fiquei ereta, com as pernas bem juntas, tapei os olhos com os cotovelos bem levantados, para ele admirar bem meus peitões.

– Não demore! – Disse antes de me virar de vez, arrebitando bem meu bumbum avantajado.

Fiquei quietinha, apenas esperando ele se despir.

Demorou um pouco antes de ele levantar-se da cama, mas valeu a pena.

Se o Carlos Alberto era um safado de marca maior, o Ricardo era o que eu imaginava de caipira e, sendo bobo como era, eu sabia que podia me insinuar mais, porém me surpreendi com sua coragem nesse momento.

Fiquei acompanhando os sons de sua roupa sendo colocadas na cadeira próxima, os rangidos da cama a cada vez que ele sentava, os tênis arrumados abaixo da cadeira, até o silêncio absoluto.

Faltava apenas eu me virar e brincar com o encabulado caipira, mas, como disse, ele me surpreendeu.

Um leve toque de sua mão em meu bumbum me fez continuar estática como estava. Essa ousadia até me arrepiou. Seus dedos deslizavam com medo por sobre minha carne macia, mas logo ele criou coragem e espalmou toda a mão em minha bunda. A outra mão veio em sequência na outra banda. Ambas massageavam minha bunda e aos poucos desciam pelas minhas coxas torneadas e subiam para minha cinturinha de pilão.

Dei uma empinadinha no meu bumbum e deixei-o curtir minha traseira sem pressa até que percebi que, se continuasse daquela maneira, eu também poderia sucumbir e ceder mais do que apenas um boquete.

Como se eu não estivesse percebendo nada, falei com uma vozinha manhosa:

– Será que eu já posso me virar, Riquinho?

Mais que depressa ele afastou-se e sentou na cama.

Virei-me e o vi tentando cobrir seu cacete mas, por conta do tamanho avantajado, ele não conseguia muito bem.

Fiquei fascinada com aquela rola cabeçuda e grossa e comprida que Ricardo tinha no meio das pernas e instintivamente fui me ajoelhando na sua frente, me acomodando no meio das coxas do meu vizinho da frente e afastando os braços com os quais ele tentava se cobrir. Peguei aquele membro que, de tão descomunal, fazia minhas mãozinhas parecerem minúsculas diante dele. Aproveitei que minha boca salivava de tanta vontade de recebê-lo, e dei um beijo bem babado na cabeçorra que me impressionava, deixando escorrer meu cuspe pelo membro para poder deslizar minhas diminutas mãos por todo o cacete.

Com apenas algumas subidas e descidas de mão, Rick gemia e se contorcia todo, agarrando-se ao lençol florido da cama. Para não perder a oportunidade, pois tudo indicava que ele não conseguiria se segurar muito, escancarei minha boquinha e tentei abocanhar tanto quanto foi possível daquela jeba, e mesmo com minhas mandíbulas quase a soltarem-se do crânio, foi pouco o que consegui colocar, dei uma mamada sensacional.

Eu sugava como se não houvesse amanhã. Apertava a rola com meus lábios até quase me dar uma cãibra. Usava minhas mãozinhas para punhetá-lo no ritmo da mamada e, como previ, ele não se aguentou muito tempo.

– V… V… V… Vou… Gozar!

Pelo menos ele avisou, diferente do amigo, mas estava tão perfeito aquele momento que eu continuei a chupar, mesmo com Rick gozando exageradamente, eu seguia na minha chupeta, enchendo a boca de porra quente até ter meus cabelos agarrados pelo meu macho cacetudo e ser puxada violentamente para trás.

Cai de bunda no chão, rindo loucamente, com o sêmen a me escorrer pelo queixo e pingar em meus peitos e no piso de taco solto logo abaixo.

– Você… Você…

Ricardo balbuciava.

Levantei.

– Você falou que não era para gozar na sua boca.

Como uma verdadeira puta, abri um pouco as pernas na frente de e dobrei meu corpo para frente, apoiando-me em seus joelhos. Abri a boca e o fiz ver o que restava de sua porra lá dentro antes de engolir tudo e dar aquela limpada com as costas da mão.

– Eu quis experimentar.

Ficamos nos encarando por alguns segundos.

– Mas não conta pro Tourinho não. Esse vai ser nosso segredinho e eu guardo o segredo de você ter nos ouvido atrás da porta.

Ele sorriu para mim.

– Agora se veste que tenho muito o que arrumar.

Entreguei para ele as roupas do amigo e falei para irem embora. Não deu um minuto e Carlos apareceu na porta do quarto.

– Pô, Juju, achei que ia ter um repeteco.

Arremessei o travesseiro nele.

– Cê vai me ajudar a limpar essa bagunça toda que cê fez na cama da minha mãe?

Ele nada falou.

– Então some.

Corri até a sala e os encontrei na porta.

– E é bom que vocês guardem segredo disso, ou vão ver só!

Tive um trabalhinho para arrumar toda a zorra que estava no quarto, além de ter que inventar uma história maluca para convencê-la do porquê eu ter trocado os lençois de sua cama.

Ao deitar-me na cama, só vinha um pensamento em minha cabeça.

"Será que os outros já sabem que eu sou uma putinha?"

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Comentários

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ótimo relato...adoro histórias bem detalhadas e ainda mais quando são bem escritas como a sua é. Acaba de ganhar um fã!!!

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Gostei, parabéns pela narrativa! Excelente !

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Continue escrevendo, seus contos são de mais e passam mt tesão, ansiosa pelo próximo

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