A Mulher Infiel - Uma vingança Total

Um conto erótico de Danisl
Categoria: Heterossexual
Contém 6137 palavras
Data: 23/05/2021 16:52:40
Última revisão: 27/04/2022 18:24:07

A MULHER INFIEL - UMA VINGANÇA TOTAL

[Adaptação livre do conto “A mulher infiel” de Walfredo.Wladislau]

Sou advogado! Meu escritório atende preferencialmente empresas, questões societárias, questões tributárias. Em função da qualidade do trabalho e da confiança que eles acabam por depositar em mim, compartilham comigo, em muitas ocasiões, suas questões pessoais.

Quando o dono de uma grande empresa, que chamarei de Roberto, relatou que achava que a esposa o estava traindo, lhe disse que achar não serve! Tem que ter certeza e tem que ter prova!

- Vamos colocar um detetive atrás dela, pra documentar e fotografar tudo durante alguns dias. As fotos produzem um efeito moral importante, que vai nos ajudar a negociar a divisão dos bens e a pensão, ou piorar a imagem dela perante o juiz, se não sair acordo.

Ao Roberto, então com 36 anos, expliquei que a maior parte do seu patrimônio fora herdada de seus pais com cláusula de incomunicabilidade, mas que o regime de casamento determinava que muitas coisas importantes adquiridas após as núpcias deveriam ser divididas; além disso, a vida de princesa que ele garantia à dondoca lhe assegurava uma pensão muito generosa. Denegrir a imagem da esposa significava, acima de tudo, redução desses valores.

- Teu casamento, se confirmada a traição, acabou. O que importa é o tamanho da conta que tu vai ter que pagar, lhe falei.

Ele me passou mais algumas informações, acertamos meus justos honorários, e fiquei com a missão de contratar e orientar um bom detetive, que iria provar as safadezas da mulher. Não havia limites para gastos. Combinamos reuniões semanais para acompanhar os resultados parciais da investigação.

O primeiro relatório foi entregue em uma pendrive na qual havia fotos, filmagens, conversas telefônicas, cópias de extratos bancários, transcrição de conversas em aplicativos, além de outros documentos.

O material era forte, e confesso, preferia renunciar aos meus ganhos que enfrentar a decepção do meu cliente ao compartilhar com seu advogado aquela traição tão infame. Quando Sr. Roberto chegou, me preparei para o pior.

Fiz uma brincadeira cretina, que na hora me arrependi:

- Tenho duas notícias pra ti: uma boa e uma ruim!

- Fala a boa!

- Tua mulher é muito gostosa!

- A notícia ruim é que ela é muito puta!

Perguntei se ele queria assistir sozinho, torcendo para que dissesse sim, mas ele pediu que eu ficasse. Assistiu a tudo impassível e atento.

Primeiro veio uma seção de fotos. Grazielli, sua esposa, tinha o jovem personal trainer, que a visitava todas as manhãs na pequena academia de ginástica instalada na própria casa – na verdade uma mansão – onde o casal morava. As fotos davam conta de que o jovem rapaz era recebido todas as manhãs com beijos longos, enquanto suas mãos percorriam o corpo de Grazielli. Em seguida, ele lhe baixava a malha de ginástica e lhe chupava cada um dos peitos. Apimentavam os exercícios com carícias de forte conotação sexual. Chamou a atenção o método que eles desenvolveram para fazer abdominais: a aluna deitada no aparelho e o professor de joelhos, sobre a aluna, de calções arriados e o membro ereto para fora; a cada flexão, quando ela subia o tronco, abocanhava o pau do amante. Um detalhe me marcou: as expressões dos rostos denotavam sentimentos diferentes, eis que o rosto masculino se mostrava emocionalmente envolvido, curtindo cada momento, enquanto o rosto feminino evidenciava certo tédio, de uma mulher que mantinha os olhos arregalados enquanto era beijada.

- Nunca confie em ninguém que beija de olhos abertos! – Eu disse ao Sr. Roberto, que sequer desviou o olhar da tela do computador.

Em seguida vieram os vídeos. Em um ambiente desconhecido, encontravam-se ela e o personal. Apesar da libertinagem que tomava conta das seções de ginástica, não transavam naquele momento, como dizia o pequeno texto explicativo do detetive. Encontravam-se numa sala comercial, localizada em um prédio de médicos, dentistas e psicólogos, alugada por Grazielli. Nesses encontros, quase sempre durante a tarde, os beijos eram ardentes, e pelos diálogos que com dificuldade se escutava, ficava claro que o rapaz era apaixonado, enquanto a mulher só queria um bom sexo.

Uma das cenas mostra Grazielli sozinha, deitada pelada numa espécie de divã, masturbando-se e tocando seus seios, apertando os bicos e puxando-os para cima. Em seguida, um barulho na porta, e ela continuou a siririca por uns instantes, como se não quisesse perder as imagens que habitavam a sua mente. Diante da insistência, ela levantou, foi até a porta, abriu, e quando o personal se jogou aos seus braços, os gestos indicavam a amava e que tinha saudades, mas ela retribuiu um beijo rápido, desvencilhou-se do abraço e voltou a se deitar, abrindo as pernas e mostrando que ansiava por continuar a sua fantasia, agora com a língua e a boca do amante. Durante o sexo oral, que durou vários minutos, ela se retorceu, gemeu, gritou um pouco, e segurou a firme cabeça do rapaz, que ainda vestido, buscava em deixar de ser um mero figurante das cenas que a amante imaginava. Ao dar-se por satisfeita, exausta, ela fechou as pernas, virou de lado, enquanto o personal rapidamente baixou as calças e mostrou o membro ereto.

Sem dizer nada, mecanicamente, ela abocanhou o pau do namorado, que estava de pé, e com movimentos rápidos, tentou fazê-lo gozar o quanto antes. Impaciente com a demora pôs-se de quatro, oferecendo a buceta e o cu para o rapaz gozasse. A qualidade da imagem não era tão boa, e o som bastante fraco e suscetível a várias interferências, mas era nítido o suficiente para dar a entender que o varão gozou intensamente, e ela ficou aliviada por ele ter acabado.

Vestiram-se rapidamente, ela mais depressa que ele. A despedida foi um selinho de leve, e ainda se pôde ver os lábios dele esperando por um beijo mais intenso. Ele saiu primeiro, ela saiu em seguida.

- A puta nem se limpou. – Concluiu Sr. Roberto!

Outros filmes foram passados, e quase todos repetiam a cena. Em alguns, ela ansiava por mais sexo, e tratava melhor o amante, que se entusiasmava e fazia declarações apaixonadas. Em outros, o sentimento de tédio era evidente.

Houve um filme que chocou a mim e ao detetive, e discutimos muito se havia necessidade de mostrá-lo ao cliente. Decidimos ser profissionais, e não furtar ao cliente corno o conhecimento daquelas verdades. Grazielli, uma mulher bonita, 32 anos, loira, cabelos compridos, magra na medida certa, seios avantajados que ainda demorariam muito a merecer uma plástica, pele bem cuidada, maquiagem leve realçando o bonito rosto, sem nada de feio para esconder. Na cena, num final de tarde, estava de pé na sala alugada, rodando de um lado para outro e consultando o relógio a cada instante. Por muitas vezes discava um número no celular, e quando o levava ao ouvido, restava claro o destinatário estava fora da área de cobertura ou temporariamente desligado. Naquele dia, segundo escrevera o detetive em seu relatório, não havia feito ginástica e não transara com o personal.

O filme roda por quase uma hora de angustia e espera. Ela deu um sorriso quando ouviu a porta bater, e correu para abri-la.

- Quem é esse homem negro? - eu pergunto, enquanto Sr. Roberto congela a cena.

Entra um homem de meia idade, negro, careca em cima da cabeça, poucos cabelos nas laterais, camisa de seda floreada, corrente dourada no pescoço, parecendo um bicheiro carioca. Não era alto, e sobressaia-lhe uma barriga de cerveja. Certamente teria mais de cinquenta anos.

- Puta que pariu! – disse Sr. Roberto.

- Quem é esse cara, careca e barrigudo? – perguntei.

- Esse cara é porteiro do prédio onde moram os pais dela. Faz mais de 20 anos que ele trabalha lá.

Aquilo me chocou, mas as cenas seguintes foram piores. Ela se entregou completamente ao porteiro, indagando-lhe sobre o atraso, que ele sequer se dignava a explicar. Só disse que estava com pressa, que não poderia demorar muito, e nem tentou consolar a evidente decepção dela com pequena duração do encontro. Beijando-lhe o rosto, a boca e o corpo, ela foi tirando a roupa do amante com a avidez de quem sente saudades. Quando ela pegou a mão do namorado e para conduzi-lo à alcova, ele olhou diretamente para os seus dedos e reclamou:

- Já te disse que não gosto que tu pintes as unhas de vermelho, fica parecendo puta!

- Eu sei, meu amor, é que meu marido vive pedindo!

- Eu quero que o teu marido se foda!

- Para de brigar comigo e me fode! Estou morrendo de saudades.

Diferente do que fazia com o professorzinho, agora era Grazielli quem atacava, com força, com vontade, demonstrando querer muito aquele amante que, por usa vez, a desprezava completamente. Tanto que, sem pressa, e quase sem tocá-la, esperou que ela o despisse, que dobrasse cuidadosamente suas roupas, para então deitar-se no divã, esperando que ela fizesse o trabalho. Submissa, ela começou pelos pés, que beijava e lambia com uma devoção de escrava. Enquanto isso, sua mão punhetava o amante, cujo pau não dava mostras de grande entusiasmo. Ela foi subindo, lambendo a parte interna da virilha, e de certa forma sorrindo, porque essa sensação provocava uma pequena reação no membro que começava a acordar. Ela esticou o corpo para beijar a boca do parceiro, mas ele empurrou sua cabeça para baixo, como que ordenando para o que o chupasse, e ela fez com gosto, primeiro a bola direita, depois à esquerda, depois o saco, e finalmente o pau, que entrou quase mole na sua boca, e saiu quase duro quando ela terminou. Com pressa, ela sentou no pau, começou a rebolar e a gemer, enquanto que, para mantê-lo excitado, a vagabunda beijava-lhe o peito e a boca. Foi uma foda rápida. Ele gozou, ela certamente não; não ter gozado, no entanto, não a deixou infeliz. Ao contrário, seu rosto estava radiante pelo simples fato de ter satisfeito seu senhor, que agora se vestia com a ajuda dela. Antes de lhe por as calças, ela ainda abaixou-se e lambeu o pau melado, como para guardar consigo o gosto da porra. Em razão disso, certamente, ele esquivou-se de beijar-lhe a boca da meretriz quando se despediram. Antes, de ir, com a porta entreaberta, ela ainda perguntou se ele estava precisando de alguma coisa, e diante da indiferença, ela correu à bolsa, tirou um maço de notas de R$ 50,00 e entregou-lhe na mão; sem olhar para as oncinhas, ele as pôs no bolso, deu um beijo na testa da vagaba e foi embora. Sozinha, ela deitou-se no divã, tocou-se até gozar, terminando a obra incompleta.

Sr. Roberto ficou bastante abalado com o que viu, mas não demonstrou qualquer reação. Parou-se em frente à janela do meu escritório, e enquanto procurava os últimos raios de sol que se escondiam atrás do horizonte nublado, refletia profundamente. Eu respeitei o transe, e quando ele voltou a si, quebrei o silêncio com uma frase técnica:

- Acredito que temos bastante material pra começar a brigar.

- Não vamos brigar – disse ele, resoluto – Minha ideia é diferente. Vou viajar por mais uns 10 dias, e quero que o detetive intensifique as investigações, coloque mais câmaras e microfones nessa sala que ela aluga. Na minha ausência ela vai se fartar, e nós vamos acumular material.

Dito isto, passou a explicar minuciosamente o que pretendia fazer. Em meio à explanação, interrompi:

- Não posso participar disso; algumas coisas que tu pretende podem constituir crime, e eu estou fora.

- Não quero que tu participes de nada. Só me alerta os riscos e me indica como neutralizá-los. O resto é comigo. Sei que tu gostas de uma boa história, e tenho certeza que vamos nos divertir muito daqui em diante.

Dito isto, foi-se embora, e eu liguei para o detetive repassando as instruções do nosso cliente. Não presenciei tudo o que vou passar a narrar agora, mas reproduzo, com a maior riqueza de detalhes, o que me foi contado por Sr. Roberto, o que assisti nos vídeos e o que li nas transcrições das conversas.

Conta ele que, após a viagem, estava tomando café da manhã com sua infiel esposa, quando a empregada trouxe a correspondência. Entre os envelopes remetidos a ela, destacou-se um, grande, de papel encorpado, vermelho vivo. Evidente que foi este o primeiro que ela pegou, e ao abri-lo, não pode conter sua expressão de espanto. Indagada pelo marido sobre o conteúdo da carta, ela disfarçou, dizendo que era propaganda de uma loja de uma amiga.

O marido deu-se por satisfeito com a explicação, ainda mais que sabia o conteúdo do envelope, que ele mesmo havia postado no dia anterior. Havia uma foto dela beijando o personal, e uma folha com os seguintes dizeres:

“Acessa o site “eutraiomeumaridocomopersonal.com.br”“. Depois de ver, me adiciona no Whats pois nós temos coisas para conversar.

Sr. Roberto saiu para trabalhar e a megera correu ao computador, olhou o site onde era a personagem principal das fotos e de alguns filmes, adicionou o estranho endereço aos seus contatos e ficou esperando cerca de dez minutos, quando se travou o seguinte dialogo:

- O que você quer?

- Grana.

- Quanto?

- Muito!

- Onde você obteve aquelas fotos?

- Eu vivo disso ...

- Você invadiu minha casa?

- Você pode dar queixa na polícia. Quer isso?

- Q você vai fazer? Vai me extorquir.

- Baixa a tua bola, que quem está no comando sou eu, a não ser que você queira que teu marido saiba o quanto ele é corno.

- Claro que não, desculpa. Vamos conversar. Em que eu posso te ajudar?

- R$ 15 mil p/mês já me ajuda.

- Não tenho essa grana

- Então trabalha e consegue.

- Minha mesada é de R$ 10 mil, mas eu tenho conta pra pagar!

- Eu sei, o consórcio do carro do teu amante, o aluguel da sala, o jabá do negro que te come!

- O que você tem a ver com isso?

- Eu não quero que tu gastes o meu dinheiro com bobagem. Quanto tu tem disponível?

- Uns R$ 5 mil

- Então me dá os R$ 5 mil e mais uns R$ 20 mil em jóias. A 1ª prestação é mais cara, para pagar meu investimento. Deixa lá na nossa salinha que eu tenho a chave.

E a conversa foi encerrada.

Sr. Roberto havia viajado à Europa, onde havia comprado, de forma anônima, uma linha de acesso remoto à internet de abrangência internacional, e um laptop poderoso, de forma que não havia como rastrear seu endereço de IP. Além disso, também de forma anônima, por uma companhia “off shore”, havia alugado uma sala ao lado da “garçoniere” de Grazielli, onde instalara seu centro de comunicações e sua base de operações.

Naquela mesma tarde, a infeliz esposa deixou o dinheiro e algumas jóias, que perfaziam valor superior ao desejado pelo chantagista. À noite, em casa, Sr. Roberto, atencioso como sempre, disse à esposa:

- Meu amor, não esquece que temos o casamento da filha do meu sócio na sexta feira à noite. Eu gostaria que você estivesse deslumbrante, como sempre, e usasse aquele conjunto de brincos e colar que eu te dei no natal.

- Claro, são lindos e eu os adoro. – Respondeu a esposa, maldizendo a infeliz coincidência.

Quase não dormiu a noite, e no dia seguinte postou-se frente ao computador, esperando que aparecesse “on line”:

- Preciso que tu me devolva as joias.

- Não vou te devolver o que já é meu.

- Eu te compro de volta!

- Tu não tens dinheiro.

- Mês que vem eu tenho.

- Mês que vem tu me deve mais R$ 10 mil

E seguiram discutindo, até q ele apresentou uma solução.

- Eu também agencio programas pra garotas, pode trabalhar pra mim!

- O que tu pensa que eu sou?

- Puta! Ou tu te achas melhor que aquelas que fazem ponto na rua?

- Por que tu tá fazendo isso?

- Por grana. Você vacilou, agora vai ter que rodar a bolsinha pra comprar o silencio do papai aqui. Olha só: as jóias vão estar na nossa salinha. Vamos usar a tua sala pra receber os teus clientes. Depois te passo as instruções.

De fato as jóias estavam lá, mas Grazielli cometeu o erro de achar-se esperta. Foi a uma loja de eletrônicos e instalou uma câmara, no afã de descobrir quem era seu algoz, e agora cafetão. Dois dias depois, gelou, quando a empregada entregou ao marido um envelope igual ao que recebera. Antes que ela pudesse arrancá-lo das mãos, ele abriu, leu seu conteúdo, deu um sorriso e disse:

- O que esses filhos da puta não fazem pra instalar vírus no computador dos outros. Olha só esse papel que veio dentro do envelope.

Grazielli, tensa, agarrou o papel, e ficou lívida ao ver seu conteúdo: “ ACESSE O SITE “tuaesposaestatetraindo.com.br”, e comentou:

- Ainda bem que tu és esperto e não cai neste tipo de bobagem. Tem hacker que tá milionário só aplicando esse tipo de golpe. – E amassando o papel, inventou uma história de uma amiga que havia sido lesada na internet.

Pouco tempo depois, no Whats, ela reclama:

- Seu FDP, por que tu foste falar pra ele? Ainda bem que ele acreditou em mim e não entrou no site.

- Porque tu quis me foder; tu instalou uma porra de câmara na salinha, pra me descobrir.

- desculpa, mas eu estou desesperada! De uma hora pra outra eu tenho que virar puta pra pagar um chantagista.

- Puta! Faz muito tempo que tu é puta, a diferença é que agora tu vai cobrar pra foder, e o dinheiro vai ficar comigo.

- Desculpa! Eu sei! Só não entra em contato com meu marido sem falar comigo antes, não destrói meu casamento!

Eu ficava imaginando o deleite do Sr. Roberto ao conversar com a própria mulher, causando-lhe desespero. Roberto não era milionário de graça. Ainda que tivesse recebido uma gorda herança dos pais, foi sob o seu comando que as suas empresas cresceram. Pude perceber em várias ocasiões seu tino negocial, e a sua determinação a levar adiante uma estratégia bem montada, que abrangia sempre todos os detalhes. Meu cliente era mestre em planejamento e em estratégia.

Roberto inscrevera a mulher em sites de relacionamento e sites pornográficos, em que só ele tinha acesso, descrevendo-a como “socialite” que quer se prostituir para escapar da monotonia do casamento. Mesmo cobrando caro, choveram candidatos, os quais ele selecionava e se correspondia, tudo via internet.

- Te prepara que amanhã é o teu primeiro programa! Tu tens cliente às 14 horas e às 15h30min.

- Dois clientes? Tu tá louco?

- Pra começar dois está bom. Depois, quando a coisa engrenar, eu quero que tu atendas das 13 horas às 18 horas, cinco clientes por dia.

- Cinco? Isso é loucura! Quando isso vai acabar?

- Acaba se teu marido descobrir. Até lá vou garantindo o meu dinheiro.

- Eu não vou aguentar!

- Vai sim! Tu és muito puta e sabe levar bem isso!

O vídeo da mais nova puta oficial recebendo seu primeiro cliente foi cômico, se não fosse trágico. Eu já estava com pena de Grazielli, pois a vingança do marido era extremada. Mas não me cabia dissuadir um homem determinado. Ela esperava de cinta liga vermelha e abriu a porta para um senhor de uns 60 anos. Eles conversaram pouco, e o velho passou a mão e a língua pelo corpo todo. Tentou beijá-la, ela desviou o rosto, ele ofereceu mais R$ 200,00 para incluir no programa, que ela aceitou constrangida. Ele fartou-se em beijá-la, e ainda mais em comê-la. Por efeito da medicação, o pinto manteve-se ereto, e até o final da primeira hora, o homem ainda não havia gozado. Tal qual uma puta experiente, Grazielli encerrou o programa:

- Acabou a tua hora, querido!

- Eu te adorei, e vou te querer de novo.

Tocada com o carinho que o senhor lhe dedicara, a puta despediu-se o beijando na boca com ternura. Sozinha, cai em pranto sentido, mas o adiantado da hora lhe indicava que devia se preparar para receber o outro cliente do dia. Na hora marcada, entrou um jovem gordo, acima dos 100 kg, que mal olhou no seu rosto. Fez com que ela lhe chupasse o pau, e quando o sentiu suficientemente ereto e consistente, comeu-lhe de quatro, gemendo alto na hora de gozar. Ao todo, esse segundo programa não durou mais que 20 minutos. Humilhada, a esposa infiel chorou muito, enquanto seu marido, que reproduzia a cena ao meu lado, acumulava suas vitórias.

Os clientes foram aumentando, muitos deles se tornando regulares, de forma que se instaurou uma rotina de trabalho, que eram justificadas para o marido como atividades assistenciais junto à ONG Parceiros Voluntários. A primeira vítima foi o personal trainer, que agora só treinava, e não mais fodia.

O horário de ginástica era o momento de catarse em que Grazielli consumia nos ferros que puxava a energia dos seus dissabores. A renda, ao contrário, se mantinha estável, pois a putaria garantia quase que integralmente a justa remuneração do chantagista, enquanto que guardava para si boa parte da mesada do marido.

Mas a vingança do Sr. Roberto ainda não estava completa, e ele surpreendia pela capacidade de imaginar novos ingredientes, que a colocavam em cheque, tendo que inventar as mais deslavadas mentiras. De um lado, Roberto, como marido, planejara com a mulher e filhos uma sonhada viagem para Disney. De outro lado, Roberto, como chantagista, proibira Grazielli de viajar, para que suportasse a decepção dos filhos. Assim foram vários eventos, todos manipulados por Roberto, que a colocava em saias justíssimas, mas sempre se mostrava compreensivo com suas esquivas.

Contou Sr. Roberto, que para aumentar a culpa da mulher, a tratava de forma amorosa e compreensiva, interessando-se por seus assuntos, perguntando-lhe sobre suas atividades e obrigando-a a mentir e esticar suas mentiras. Ela, como que em retribuição à compreensão do marido, esmerava-se nos carinhos e carícias, usando a devoção aos deveres do casamento para desculpar suas culpas.

Já no puteiro que se transformou a sala alugada, Grazielli se especializava a cada dia, desenvolvendo técnicas para colocar camisinha com a boca, posições de foda diferentes, fetiches diversos, chupadas inesquecíveis, atendendo bem seus clientes e gozando com a maioria. A agenda era cheia de segunda à sexta-feira e atendia em média quatro/cinco clientes por dia! E ela estava gostando desta rotina! Já não se sentia forçada a transar com seus inúmeros clientes! Esperava com relativa ansiedade pelos paus e bucetas que conheceria!

O cafetão criou perfis no Instagram e Twitter para divulgação dos "trabalhos". Duas semanas depois Grazielli pediu para acessar os perfis e para surpresa de Roberto ela passou a atualizar diariamente, postando vídeos e fotos mostrando seu desempenho sexual e fotos eróticas, sempre com uma máscara, escondendo seu rosto. Alguns vídeos eram explícitos e suas fotos mostravam sua buceta depilada. Seu "escritório" foi sendo modernizado e decorado com alto padrão para melhor receber seus clientes.

Em pouco tempo foi “convencida” e acabou colocando piercing nos mamilos (tipo argola, grande), umbigo (em formato de coração) e lábios vaginais (com pedra preciosa), sem reclamações. Fez também uma tatuagem tribal nas costas direcionadas para seu bumbum. Na virilha, tatuou duas asas grandes que sinalizavam sua buceta além de uma com um beija flor visitando uma rosa estilizada que parecia uma bucetinha com clitóris saliente. No seu pescoço, várias borboletas multi coloridas. Abaixo dos seios empinados, uma tatoo tribal, bem grande. A chave de ouro foram duas tatuagens enormes de mulheres seminuas em poses sensuais que fez nas coxas e uma no braço, com uma loira nua montada num pênis gigante, bem visível. Virou uma Puta completa! E isso ampliava a carteira de clientes e criava lista de espera!

Em um final de semana arranjado, Grazielli ficou em uma fazenda com seis homens, todos bem dotados e "famintos". Neste dia ela fodeu sem parar, fazendo DP clássica e até DP vaginal e anal...tudo filmado e registrado. Nesta ocasião, ela se soltou, atacando os homens e gozando muito.

Nas suas tardes de pleno trabalho, Grazielli também conheceu o sexo lésbico com algumas clientes e acabou se especializando no prazer feminino. Uma cliente assídua e milionária lhe pediu para largar a putaria mas ela recusou, pois estava se apaixonando. A mulher mais velha e experiente dava lição na puta profissional fazendo Grazielli gozar como nunca pois passava a tarde inteira com ela. A mulher experiente explorava o corpo de Grazielli de maneira inimaginável, deixando a puta prostrada de tanto sexo e sedenta por repetir! Chegou a questionar sua sexualidade!

Por outro lado, trabalhando bem, e rendendo bem, o tom da chantagem havia mudado, e até se permitia algumas intimidades com Roberto:

- Tu és brocha? Ou tu és veado? Perguntou Grazielli.

- Por quê?

- Porque tu nunca quiseste me comer. Tu é o único cafetão que não come a sua puta.

- Se eu for comer todas as putas que trabalham pra mim, meu pau se aposenta logo.

- Estou loca pra dar pra ti, arranja um jeito!

Grazielli tinha planejado que, se seduzisse o chantagista, assim como seduzira seu marido e muitos de seus clientes, poderia voltar a dominar a situação e acabar com aquela dependência. Roberto aceitou a provocação, e mandou a seguinte mensagem:

- Amanhã eu vou te comer. Usa a roupa e a máscara que eu vou deixar na salinha; não quero que tu veja meu rosto!

Ele tomou todas as precauções para que ela não o identificasse. Comprou para ela uma roupa de couro, tipo mulher-gato, com aberturas apenas nos seios, na bunda e na buceta. Fazia parte da fantasia uma máscara, cujos olhos ele tratou de vendar, deixando apenas a fenda no lugar da boca, caso decidisse que ela chuparia seu pau. A fantasia também continha luvas, para que ela não caísse na tentação de arranhá-lo com suas unhas compridas, e acabasse por fazer uma cicatriz que o desmascarasse. Em relação a si, banhou-se de perfume diferente.

Instalou-se na sala contigua, e quando se certificou de que ela vestira a caráter, e estava completamente vendada, entrou na alcova. Ver a mulher, vestida na forma da mais sensual o deixou excitado. Quando ela tentou beijá-lo, numa tentativa sincera de sentir o gosto daquele que agora era seu senhor, ele rejeitou-a, humilhando-a.

- Então me bate, me fode, me mostra que o meu dono é um garanhão.

Não foi preciso pedir duas vezes. Ele descarregou a raiva que sentia da traidora em um tapa no rosto, que mesmo amortecidas pelo couro da fantasia, a excitaram ainda mais, ainda que a dor fosse intensa. Ele continuou batendo, e em resposta ouvia gemidos que o provocavam ao extremo:

- Delícia ... – ou ainda – bate gostoso ...

Chegaram ao extremo da excitação, quando nenhum mais aguentava esperar a cópula, ela se rendeu:

- Me come, que eu não aguento mais de tesão e de dor! Invada minha buceta e me dê seu leite em minha boca, quero sentir tua porra!

Roberto vestiu a camisinha no pau, que nunca estivera tão duro e tão grosso, Colocou-a de quatro sobre o divã, a fenda dos fundilhos exibindo as partes íntimas, e enfiou tudo na buceta encharcada!

- Aiii! Tu me rasgou toda, está doendo pra caralho.

Ele continuou estocando-a, bombando seu pau dentro.

- Seu filho da puta, me arrebentou toda.

Ele se levantou e foi se ajeitando...

- Assim, sem beijo? Deixa ao menos eu chupar teu pau...

Roberto pôs o membro na boca da vagabunda, que fez uma carinha de nojo e tentou recuar, mas as mãos do marido seguraram a sua cabeça, e a mantiveram por longos minutos. Em seguida, ele foi embora sem dar adeus, e ela mais uma vez caiu em pranto, pois seu plano de sedução havia falhado e, pior, sentia-se atraída pelo chantagista que estava destruindo a sua vida.

Outras seções se repetiram, mesmo porque Grazielli insistia:

- Minha buceta está esperando a tua pica grossa, vem me comer!

Ou então

- Faz tanto tempo que eu não gozo contigo... vou descontar num cliente!

A puta perdera todo o amor-próprio. A vingança estava concluída, pensava eu. Quando Roberto veio ao meu escritório, e contou esse último episódio, eu disse:

- Agora já chega. Temos material de sobra pra destruir com ela. Deixa-me chamá-la pra propor um acordo. Ela deverá aceitar qualquer coisa pra acabar com essa humilhação.

- Agora vem meu lance final. Mais um tempo e estará tudo resolvido, falou Roberto.

- Eu estou fora desta, não sou mais teu advogado.

- Calma, que tu vai gostar da solução. Não vou precisar pagar nada pra essa puta.

E o marido mandou o “link” do site onde anunciava sua esposa a Carlos Ramiro, seu pior concorrente, inimigo declarado, a quem nutria ódio profundo. Carlos não pode deixar de ver o site, e quase não acreditou quando viu a foto. A mulher daquele filho da puta se oferecia como prostituta, não podia perder essa.

- Tem um cara que está pagando muito caro para te ver, reservou a tarde toda, o trata bem.

- Quem é o cara?

- Não faço ideia, mas trata-o bem porque ele tem grana!

Grazielli reconheceu Carlos Ramiro, e identificando-o como adversário do marido, vendo nele uma possibilidade de salvação. Tratou-o bem, disse que fazia programas para fugir da rotina do casamento, que gostava de homem de verdade que a dominasse, e que estava feliz em transar com o homem que o marido mais temia e respeitava. O idiota, seduzido pelas doces palavras da puta, agora experiente, teve elevado a sua autoestima, o que melhorou seu desempenho sexual. Surpreendentemente, naquela tarde, demorou em gozar, ante as rapidinhas que o industrial conseguia com a esposa, e gozou muito. Os carinhos da puta, e as palavras de incentivo, levaram-no a mais uma ereção, quando ele já tinha perdido na memória o tempo em que seu pinto levantava duas vezes seguido.

- Eu nunca gozei tanto numa tarde só, assim eu me apaixono – disse ela.

- Sério? – perguntou o bobão, incrédulo com seu desempenho, que há tempos não era elogiado – Vou querer te ver mais vezes.

- Eu também – concordou, e notando que havia um pequeno volume por baixo das calças convidou: - fica mais um pouco, que essa é por conta da casa!

Abaixou as calças do pato e aplicou-lhe um boquete soberbo. Ao terminar, beijou-lhe a boca e disse: - não se esquece de mim.

Carlos Ramiro voltou outras vezes, atraído tanto pelos elogios que recebia da mulher do inimigo, quanto pelo singular desempenho na presença dela, que o estimulava. Aos poucos, aos murmúrios – se bem que captados pelos microfones sensíveis ali instalados – ela contou parte do seu infortúnio, e as causas que a levaram à prostituição.

Roberto sabia que a aventura estava chegando ao fim, que agora tinha um inimigo respeitável pela frente. Quis acelerar as coisas para não arriscar mais. A um amigo comum, pediu que organizasse um jantar com os industriais do setor e respectivas esposas, mais alguns políticos e gente do governo. Ramiro certamente estaria lá, com sua obesa consorte.

- Tu tens q me liberar nesta sexta-feira à tarde!

- Por quê?

- Meu marido tem um jantar com empresários e políticos, e quer que eu vá deslumbrante, preciso me arrumar.

- Tem um cara que não dá pra dispensar, porque ele paga muita grana por programa.

- É o Carlos? Antecipa ele pro início da tarde, vou pro cabeleireiro depois.

- Tá

Naquela tarde Carlos e Grazielli fuderam, trocaram juras de amor, ela elogiou o pau dele mais uma vez. Só não fuderam mais porque ela tinha mão, pé, cabelo e maquiagem marcados.

À noite, em mesas próximas, trocaram olhares, e essas trocas não fugiram à percepção de Roberto, que sentia o epílogo aproximar-se. Ela foi ao banheiro, e o concorrente levantou-se e foi atrás, e demoraram bem mais que o tempo necessário para uma simples mijada. Ramiro olhava Roberto com a superioridade de quem estava comendo a mulher do rival, e se sentia feliz por isso. Roberto fazia bem o olhar bovino que os maridos enganados mormente expressavam.

Na semana seguinte, com Grazielli menstruada, nada aconteceu, a não ser uma intensa troca de mensagens entre o chantagista e a puta, o cafetão e o cliente. Ficou decidido:

- O trouxa que te comeu na 6ª feira passada quer viajar, quer passar 4 dias contigo!

- Onde ele quer ir?

- Tem que ser um lugar isolado, onde ninguém seja visto, ele também é casado!

- Cobrei uma grana pesada, e ele topou. Acho que vocês devem ir pra um hotel fazenda em Cambará do Sul. Não tem nada por perto num raio de 100 km, e nesta época não vai ninguém lá.

Grazielli disse ao marido que iria tirar uns dias de férias num SPA em Gramado, e Roberto mostrou-se feliz em que a esposa descansasse, pois as atividades assistenciais a estavam exaurindo. Ajudou-a a arrumar as malas e, evidente, fez que não percebesse o pacote de preservativos que ela levava na sua nécessaire. Ela também não percebeu quando ele, habilmente, retirou os vários pacotes de camisinhas. Roberto, estrategicamente fizera a viagem coincidir com o período de ovulação da esposa.

Se tudo desse certo, a mulher infiel voltaria grávida do seu pior inimigo. O plano de Roberto era descontar a fatura e fazer o otário pagar a conta.

Como esperado, Grazielli engravidou! Não achara os preservativos e não havia, no Hotel Fazenda, onde comprá-los.

Dois meses após, em conversa com seu cafetão, pediu ajuda:

- Estou grávida. Estou fudida, o que que eu faço?

- Tu podes abortar, ou tu podes dizer q o filho é do teu marido.

- Mas a gente só transa de camisinha.

- Então passa transar sem, diz pra ele que o látex está irritando a mucosa da tua buceta.

- Boa ideia, mas não sei se rola.

- Faz o seguinte: programa um cruzeiro de 7 dias pela costa brasileira, e fode bastante. Vai ter desculpa pra tu enjoar e tudo.

- Tu me deixas ir?

- Claro!

O marido ficou surpreso com a pressa com que a esposa programara a viagem, mas mostrou-se contente ao aceitar. Roberto, a despeito da traição e da vingança, ainda sentia atração sexual por Grazielli. Dedicou-se a comê-la de todas as formas, em todos os horários, sempre e mais, e pouco viram do passeio. Após transarem escondidos no convés do navio, sob a proteção de um barco salva-vidas, ela confessou:

- Eu não estou me protegendo, tem risco de eu engravidar!

- Não tem esse risco não. E eu fiz vasectomia. Até te contei, mas tu estavas tão preocupada com teus assuntos que nem me ouviu. Podemos transar despreocupados, disse Roberto, analisando a reação da esposa!

Depois disso não transaram mais. Ela não tinha condições psicológicas, nem físicas, pois os enjoos, não se sabe se da gravidez, ou se do balanço do navio, permaneceram pelo resto da viagem. Quando voltaram para casa, ela buscou aconselhamento com o cafetão:

- Ele fez vasectomia!

- Faz aborto!

- Sou puta, sou infiel, mas já tem três meses!

- Então te fode!

- Me ajuda!

- Fala pro Ramiro que o filho é dele! Diz pra ele largar a esposa e ficar contigo; senão tu entras com uma ação de reconhecimento de paternidade!

- E o Roberto?

- Corno tem mais é que se fuder. Conta pra ele, e faz um acordo de divisão de bens que fique bom pra ele, aí ele se consola, mas acho que não vai rolar pensão pra ti!

- Estou cagando pra pensão

- Então está resolvido!

- E tu?

- Eu vou extorquir o teu futuro marido.

E assim foi feito. Carlos Ramiro sentia-se atraído pela bela e infiel Grazielli, e ficou contente em engravidar e roubar a mulher do rival. Achava-se vencedor. Livrou-se da sua gorda esposa e imediatamente assumiu a paternidade e a relação estável. Ele tinha consciência de que ela era puta por vocação, mas imaginava que poderia mudar o comportamento da mulher, especialmente após a maternidade.

Grazielli, quase dando a luz, por enquanto respeita seu novo companheiro, futuro marido aguardando o divórcio, e desfila orgulhosa pela mais alta sociedade de Porto Alegre utilizando roupas que escondem suas tatuagens.

Na verdade, Grazielli não vê a hora de voltar ao trabalho que aprendeu a gostar e comprar um novo “escritório”. Sonha até em trabalhar na rua, fazendo ponto em esquinas ou aceitando qualquer cantada na rua, no Shopping, no Supermercado, colocando em prática seu aprendizado e satisfazendo seus desejos por homens e mulheres! Fez alguns contatos com seu cafetão desconhecido propondo parceria futura, especialmente no controle de sua agenda, divulgação de seu trabalho e prospecção de novos clientes!

Roberto, como cafetão, tomou quase um milhão do rival, com o compromisso de não revelar a sacanagem da nova companheira; como ex-marido, deixou à Grazielli uns poucos bens sem importância e livrou-se da pensão; como pai, manteve consigo a guarda dos filhos; como homem, agora só namora meninas de 19 anos, e rompe o namoro a partir do momento em que elas completam 20.

O personal trainer, demitido da academia, teve sua reputação destruída por um boato (plantado) de que teria estuprado uma aluna sua, e quase não tem clientela.

E eu, que embolsei meus justos honorários, sou depositário de farto material pornográfico, e cada dia resisto à tentação de rever as cenas picantes protagonizadas pela mulher infiel que se transformou em uma experiente garota de programa que ama o que faz!

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Comentários

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Aleluia meu deus.. até q enfim um pouco de dignidade em um conto nesse site rs.. 3 estrelas !!

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Muito bom, dente por dente olho por olho, nem que o mundo acabe cego e desdentado, a vingança é um prato que quente ou frio é maravilhoso 👏👏👏

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Caralho véi amei este conto !! Kkkkkkkk teve putarias , sexo bem excitante e uma vingancinha boa !! Parabéns pro autor....rs...continue nesta pegada amigo !! Kkkkkkkk

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Adorei muito bom nota mil Maravilha parabéns

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Nota 1000 até que enfim um conto que presta neste site continua assim parabéns v

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