Aqueles Olhos Azuis - Cap. 19

Um conto erótico de GuiiDuque
Categoria: Homossexual
Contém 3332 palavras
Data: 11/05/2021 17:07:06

~ continuação ~

#Criminosa#

ㅤEu estava descendo as escadas quando ouvi o Rich me chamando da cozinha.

- Já está pronto? – Perguntou ele.

- Não! Nem comi ainda! – Falei seguindo em direção a mesa e me servindo depois de café e pegando um pão.

- Rápido, então!

ㅤEu olhei para ele com uma expressão de “não enche!” e ele então soltou um longo suspiro.

- Desculpa, Vini, estou muito irritado com aquela garota! – Falou ele sentando-se a minha frente.

- Eu entendo, também estaria assim, mas cadê o Philip? Ele já saiu? – Perguntei curioso.

- Ele foi à padaria e já estará de volta!

- Ah, okay!

ㅤLogo depois o Philip entrava trazendo uma sacola com pães e bolo. Ele veio até mim e me deu um beijo e pôs as coisas na mesa.

- Bom dia! – Disse ele. – Dormiu bem?

ㅤEu olhei para ele e fiz uma careta, mas não respondi. Rich começou a rir.

ㅤDepois de termos tomado café, o Jerome deu um toque no interfone para avisar que já havia chegado. Eu peguei minhas coisas e fui para o carro. Rich e Phil foram de moto. A viagem durou mais ou menos uma hora e, como sempre, eu cochilava um pouco no caminho.

ㅤAo chegar, a primeira pessoa que vejo é a Isabella. Ela me olhou dos pés a cabeça e se virou. Eu passei por ela e fui em direção a sala dos professores para falar com o nosso e explicar a ele a situação em que eu e ela se encontrávamos. Ele entendeu e disse para eu me juntar a um grupo ou, então, fazer sozinho. Claro que eu optei por fazer sozinho.

ㅤLogo após nos dirigimos à sala de aula e ele foi conversar com ela e ela praticamente fez um escândalo dentro da sala de aula.

- Que culpa eu tenho se ele é gay? – Perguntou ela em voz alta. – E depois ficou irritadinho que eu beijei o namorado dele?

ㅤEu levei uma mão à boca para me segurar e não começar a ofender ela ali mesmo.

- Isabella, por favor, contenha-se! – Pediu o professor.

- Não vou, não! Agora sou eu que não quero mais fazer trabalho com esta criatura!

ㅤEu me levantei para dizer alguma coisa, mas o professor fez sinal para que eu voltasse a me sentar e ficar quieto.

- Você está expulsa! Não admitimos nenhuma forma de ofensa dentro deste ambiente! Não temos preconceito nenhum com qualquer tipo de pessoa, seja ela homossexual, negra, branca, parda ou o que for! – Disse ele irritado. – Pegue as suas coisas e vamos agora a reitoria!

ㅤEla me olhou com uma expressão de ódio mortal e eu simplesmente sorri para ela ainda não acreditando no que havia acontecido. Em uma semana de aula eu havia sido o motivo da expulsão de um aluno e agora sim que os outros não iriam querer falar comigo. Eu, naquele momento, me sentia uma arma muito perigosa e por outro lado, uma sensação muito boa de poder.

ㅤRapidamente me levantei e segui para fora da sala com meu celular. Liguei para o Rich e falei para ele o que havia acontecido. Ele e o Philip estariam lá fora esperando quando ela fosse embora para seguirem ela. Pude ouvir o Philip atrás rindo da situação e falando que se sentia num filme de ação.

ㅤDepois o professor chegou e veio rapidamente em minha direção.

- O que houve? – Perguntou ele.

- Eu... Eu estou ligando para meu advogado! – Falei com uma expressão séria.

- Por favor, não faça isto, já tomamos as providências e ela aqui não colocará mais os pés.

ㅤEu, então, fingi desligar o celular e o pus no bolso da calça. Ele sorriu aliviado e pôs a mão em meu ombro e me guiou de volta para a sala de aula.

ㅤAquela manhã eu passei sozinho em um canto da sala de aula pensando em alguma coisa para a propaganda que teríamos que fazer. O professor passou alguns exemplos pelo projetor, mas eu nem prestei atenção. Agora era só eu e mais ninguém, e eu sentia que eu iria acabar me dando muito mal caso não conseguisse fazer algo decente. Eu precisava mostrar que eu conseguiria ser um dos melhores ali dentro.

ㅤNa hora do almoço, eu sai para comer alguma coisa num restaurante que ficava mais ou menos um quilômetro do campus. Ao chegar lá, pude perceber que alguns professores da faculdade encontravam-se também almoçando. Fui a um canto e me sentei e pedi o prato do dia, massa com molho branco e mais alguns temperos, como salsa.

ㅤQuando estava terminando de almoçar, o meu celular toca. Era o Philip. Atendi esperando que fosse alguma novidade.

- Adivinha? – Perguntou ele.

- Fala de uma vez!

- Pegamos a escultura do Rich com ela...

- Isso não era novidade! – Comentei.

- Mas tem mais!

- Como assim?

- O passaporte dela é falso e ela já roubou mais algumas outras pessoas, foi assim que ela conseguiu vir para Londres e pagar o curso.

- Não creio! – Falei pasmo.

- Uhum, bem, quando você chegar em casa o Rich lhe conta melhor...

- Está bem, amor! – Falei.

- Eu te amo! – Falou ele.

- Eu amo mais!

- Certo, agora eu vou indo, até mais tarde!

- Até.

(Fim da Parte 54)

-

#Oportunidade#

ㅤOs dias passavam rapidamente e quando chegou final de Outubro, eu já implorava por férias. Precisava descansar urgentemente, pois a qualquer momento eu teria um colapso nervoso de tanta coisa que eu tinha que fazer. Os professores pareciam que combinavam a entrega de trabalhos e o início das provas para a mesma semana.

ㅤEra livro disso, livro daquilo, mas por sorte eu já falava com todos e todos se ajudavam ao menos em alguma coisa. Eu também não podia ouvir os demais comentando sobre os comerciais que haviam criado que aí sim eu me desesperava achando que o meu havia ficado uma verdadeira porcaria.

ㅤDia de entrega, entrei na sala praticamente que correndo, pois estava um pouco atrasado.

- Desculpa o atraso professor! – Falei ofegante.

- Não se preocupe, já que está em pé, vamos todos para o salão de apresentações! – Disse ele olhando para mim e depois para os outros.

ㅤTodos se levantaram e seguimos para o salão. Quando chegamos, ficamos apavorados. Praticamente todos os funcionários da agência e professores da faculdade estavam lá, fora os professores que estavam em horário de aula.

ㅤO professor pediu para que eu fosse o último. Assim eu esperei todos os grupos se apresentarem. Realmente, os comerciais estavam muito bons e a medida que terminavam, todos batiam palma e o professor fazia alguns comentários enquanto os funcionários da agência faziam algumas anotações.

ㅤLevantei-me e segui até o palco. Lá em cima, muito nervoso, expliquei como havia feito o meu comercial e dei os devidos créditos às pessoas que me ajudaram e ao próprio reitor que me liberou alguns materiais e ao professor também.

- O que é Natal? – Perguntei olhando para todos. – Quando comecei este trabalho, éramos eu e mais outra pessoa e por alguns motivos ela teve de se retirar e eu quis continuar sozinho. Pensei em diversos momentos em desistir, mas pensei em tudo pelo que lutei para chegar aqui e cá estou. Enfim, eu queria algo que saísse do clichê de Natal, os comerciais típicos que todos aqui já estão acostumados, queria algo que tocasse os nossos corações, que fizesse lembrar aqueles que lutam por um mundo melhor, aqueles que amam e aqueles que deixaram de amar por falta de esperança, aos que têm um alimento em casa e aos que na rua pedem algo e os ignoramos, que possamos acreditar em Papai Noel quando tínhamos aquela fé infantil de que ele desceria pela chaminé e colocaria nossos presentes embaixo da Árvore de Natal e acima de tudo, lembrar aquele que um dia lutou para que todos estivessem aqui... – Eu olhei para o operador do projetor e, então, o meu comercial começou.

ㅤEu estava nervoso demais para olhar para o telão ou para a plateia. Quando, finalmente, terminou senti a mão do meu professor em meu ombro e as palmas entusiásticas da plateia. Até mesmo o pessoal da agência havia se levantado para bater palmas.

- Só o que falastes no início já valeu por todo o comercial! Meus parabéns! – Disse meu professor me guiando até as escadas para eu voltar para o meu lugar.

ㅤAo passar por uns professores, eles fizeram questão de apertar a minha mão e me dar os parabéns.

ㅤAo final teve uma premiação simbólica para os grupos e, é claro, eu fiquei em primeiro lugar. Depois nos dirigimos para outro salão, onde teria um coquetel para os alunos.

ㅤEu caminhava lentamente por um corredor com os demais. Ainda não havia absorvido que eu havia sido melhor que os outros, não por estar me gabando, mas pelos os outros estarem num grupo maior e eu sozinho. É claro que eles deveriam ter muito mais ideias do que eu.

- Vinícius? – Chamou-me o professor que estava conversando com o reitor.

- Sim? – Perguntei me aproximando.

- Ficamos muito, ou melhor, sem palavras com o seu trabalho. Está digno de um trabalho de conclusão, se não melhor! – Comentou o professor sorrindo.

- Nossa, eu não sei nem o que dizer! – Disse um pouco envergonhado.

- Trabalho de conclusão? – Falou o reitor. – Muito melhor que muitos comerciais que vemos por ai, adoramos a sua ideia.

- Obrigado, mais uma vez. – Disse.

- Não estaria interessado em trabalhar com nossa agência? – Perguntou o professor.

- Ahn? Quer dizer, como? – Perguntei muito surpreso.

- Nossa agência, trabalho remunerado, salário e sem precisar fazer estágio. Viemos o observando desde que chegou aqui e seus trabalhos são excelentes. Estaria junto com a equipe de criação! – Falou o professor.

- Uau! Eu adoraria! – Disse sem conter um enorme sorriso que se formava em meu rosto. – Mas como ficaria meus horários com a faculdade, eu preciso voltar para o Brasil e concluir o curso... – Comecei a me desesperar, então. Pensava nos meus amigos, no Philip, meus avós, tudo o que eu havia deixado. Será que eu teria que morar em Londres? Seria maravilhoso, mas não era isso que eu queria.

- Vinícius, você poderia... – Começou o reitor.

- Eu acho que não poderei aceitar, só se eu puder trabalhar com vocês até o final do intercâmbio, eu quero voltar, meu lugar é lá, meus amigos, minha família e eu sou casado! – Disse levantando a mão para eles verem a aliança.

- Talvez seja possível. Pense com calma e me avise. - O reitor disse.

ㅤDepois ele se despede e eu aproveito para ir também. Provavelmente o professor iria encher minha paciência eu precisava absorver mais informações com tudo o que havia acontecido nos últimos 30 minutos. No meio do caminho fui cumprimentado por mais uma leva de pessoas e quando finalmente consegui sair, segui em direção ao pátio do campus e lá fiquei sentado durante algum tempo. Como aquele dia só teria as apresentações, eu fui embora, já que o Jerome continuava por lá.

(Fim da Parte 55)

-

#Casamento à Vista e Presente de Natal#

ㅤQuando chegou Dezembro, eu já havia decidido que rumo tomar com a minha vida. Ficaria até o final de Fevereiro trabalhando com a agência e depois voltaria para o Brasil. Por mais que a tentação de querer terminar os estudos em Londres fosse muito grande, eu sentia que ali não era o meu lugar, mas sim em casa, com as pessoas que eu amava e com o Philip. Ele concluiria seu mestrado no Brasil. Sei que muitos podem estar me achando um louco, mas só quem estivesse em meu lugar, saberia o que eu sentia na época. Devo confessar que foi uma das decisões mais difíceis que eu já tomei até hoje, mas valeu à pena, acho que não teria nem a metade do que tenho hoje se ainda estivesse lá.

ㅤO frio já tomava conta de cidade bem como a neve. Eu e Philip estávamos chegando das compras quando percebi um carro parado em frente ao loft.

- Visita? – Perguntei ao Philip.

- Provavelmente deve ser a irmã do Rich! – Falou ele.

- O carro dela não é esse!

- Então, não sei!

ㅤSaímos do carro e o Jerome nos ajudou com as sacolas. Ao entrar, senti alguém praticamente pulando em cima de mim.

- Filho!

- Mãe? – Falei assustado.

- Meu anjo, como você está? Como está bonito, mais crescido, forte! – Disse ela.

- O que você está fazendo aqui? – Perguntei observando seu novo look. Principalmente os longos cabelos que ela não costumava usar muito.

- Eu vim te ver!

- Ah, que bom, quando chegou? – Perguntei largando as coisas para poder abraçá-la melhor!

- Faz algumas horas, fui visitar uma amiga e depois vim para cá! – Disse ela indo até o Philip e lhe dando um beijo no rosto. – Como está Philip?

- Muito bem e a senhora?

- Melhor ainda! D’Luca, venha cá, quero lhe apresentar meu filho e o seu namorado! – Disse ela em direção a cozinha onde estava o Rich e um homem.

ㅤEle levantou-se e veio até nós. Ele deveria ter por volta de uns 45 anos de idade e tinha um ar de extrema elegância. Usava um sobretudo, jeans e sapatos e por baixo uma blusa preta de gola alta com um cachecol.

- Olá! – Disse ele.

ㅤSua voz era muito grossa e lembrava um radialista.

- Você é o Vini, então?! Tive oportunidade de conhecê-lo apenas por fotos, é um prazer estar na presença de vocês dois, chamo-me D’Luca! – Sorriu ele.

- O prazer é todo meu! Como está? – Perguntei.

- Muito bem, ou melhor, nervoso, não sabia como reagiria quando sua mãe aparecesse com um namorado!

- Capaz! – Ri. – Sem problemas, fique a vontade.

ㅤDepois o Philip o cumprimentou. Minha mãe foi até sua bolsa e me trouxe um convite com um belo laço prateado.

- Eu desconfio que isso seja... – Abri o convite. – Um convite de casamento! Uau! Que legal, mãe, vocês dois vão realmente se casar!

- Meus parabéns! – Disse o Philip sorrindo. – E quando será?

- Em fevereiro! Porto Alegre! – Disse o D’Luca.

- Nossa, estou realmente muito feliz e surpreso! Mãe, você realmente merece!

- Já convidamos o amigo de vocês, o Richard, e queremos que vocês estejam presentes, é claro! Sua irmã disse que se você for, ela não irá! – Minha mãe deu de ombros. – Recalcada!

ㅤTodos começaram a rir. Depois ficamos conversando durante algum tempo e minha mãe me puxou para um canto para conversarmos algumas coisas sobre a empresa do meu pai, enquanto o Rich, Philip e o D’Luca conversavam num outro canto.

- Depois que eu e o D’Luca casarmos, iremos morar em Paris, o trabalho dele é lá. Eu, seu avô e o seu tio conversamos muito e, como você não se interessa pela empresa, acabamos por vendê-la para um grupo grande que já há algum tempo queria comprá-la. Acho que você se lembra de quando lhe falei sobre isso!

- Claro, claro! – Disse me lembrando de uma vez quando nos falamos por telefone e de uma conversa que tive com meu avô. – E por quanto?

- Quase quatro vezes mais do que ela realmente valia! – Disse ela. – Vale lembrar que você tem parte das ações dela e o resto pertence a este grupo. – Depois ela me explicou tudo o que aconteceria e que o dinheiro viria “todo” para mim, uma vez que eu era o atual dono e que a venda foi como se eu mesmo tivesse feito. Meu tio continuaria trabalhando com eles no seu atual cargo e estaria lá caso eu precisasse de alguma coisa.

ㅤÀ noite, Rich e minha mãe disputaram a cozinha para fazer a janta para todos e mais tarde nos despedimos e ela e o D’Luca foram embora.

ㅤEu estava subindo as escadas para o loft quando o Philip segurou minha mão e me puxou para si, roçando meu rosto no seu.

- Hum, o que aconteceu? – Perguntei pondo a mão em sua cintura.

- Lembra-se que eu lhe prometi algo logo que chegamos aqui? – Perguntou ele.

- Não! – Disse tentando lembrar-me de alguma coisa importante que ele havia dito. – Não lembro mesmo!

- No Natal... Somente eu e você... – Ele pôs minha mão no bolso de sua calça e, então, eu retirei duas passagens aéreas e vi o destino das mesmas.

- PARIS? – Perguntei sem acreditar. – Sério mesmo?

- Nosso presente de Natal! – Sorriu ele.

- Ah, Phil, que presente! Meu Deus, nem acredito nisto! – Disse muito feliz por esta surpresa.

- Acho que mereço um beijo! – Disse ele fazendo beicinho.

- Muitos! – Então dei vários selinhos nele até realmente beijá-lo e ele ficar quase que por cima de mim na escada.

- Je t'aime! – Falei.

- Moi aussi! – Respondeu ele.

(Fim da Parte 56)

-

#Resumão#

ㅤNo dia 23 de Dezembro, chegamos por volta do meio-dia no Charles de Gaulle. De lá pegamos um taxi e fomos para o hotel que ficava a mais ou menos uma hora do aeroporto e do lado oposto da Torre Eiffel, no Champ de Mars e também perto do Palácio dos Inválidos. A vista era realmente muito linda e pela manhã, quando acordávamos, tomávamos café na varanda enquanto observávamos a paisagem.

ㅤNa primeira noite fizemos amor nesta varanda e quase fomos pegos pelos hóspedes do quarto ao lado, mas a adrenalina e o susto valeram à pena. É incrível de quando estávamos em Paris ou em qualquer lugar da França, como Bordeaux, Lyon, aquele espírito de séculos passados, a aventura e, principalmente o romantismo, toma conta do lugar.

ㅤNa véspera de Natal, eu e Phil fomos jantar em um restaurante próximo e pudemos observar que muitas pessoas faziam isto, até porque eu começava a achar que eles pensariam que nós éramos dois solitários sem família para comemorar o Natal.

ㅤNo dia de Natal, ligamos para nossos amigos e passamos uma manhã conversando com todos, especialmente com meus avós, Celo, Bruno, Rafa, Manu, Fê e Flávia. Liguei também para o meu diretor de curso e falei para ele da apresentação, mas ele já havia sido comunicado e ficado muito feliz por isso e que todos da minha turma, bem como meus professores, também sabiam.

ㅤUm dia antes do Ano Novo, voltamos para Londres e lá passamos a virada de ano com o Rich, sua irmã Andrea, o pequeno filho dela que havia nascido há alguns meses atrás, logo que eu e Philip chegamos em Londres.

ㅤLogo na segunda pós ano novo, eu comecei a trabalhar na agência da faculdade e, pelo que pude perceber, haviam muitas coisas a serem feitas. Mal entrei e já estava começando a correr de um lado para o outro com projetos disso e daquilo.

ㅤO mês de Janeiro passou voando e Phil aproveitou para fazer um curso de pouca duração para que assim, no final do mês de Fevereiro, pudéssemos vir embora.

ㅤMeu último dia na agência, eu já havia feito muitas amizades, pego contatos de todos aqueles que me ajudaram e que eu ajudei, bem como do Rich e da Andrea, que seriam duas pessoas que eu guardaria sempre em um espacinho no meu coração, pois os dois foram/são pessoas muito especiais, ainda mais que me ajudaram e ao Phil também. Meus professores da faculdade em Londres aproveitaram e fizeram várias cartas de recomendações, assim como a agência, o que me ajudaria e muito na minha carreira profissional.

ㅤNão avisamos ninguém de quando estaríamos de volta, por isso que quando chegamos, aproveitamos e fomos direto para casa descansar. Dormimos um dia todo e à noite resolvemos anunciar a nossa chegada ligando para alguns, indo na casa de outros.

(Fim da Parte 57)

-

~ tarde, meu povo! desculpem não ter postado de madrugada, a enxaqueca atacou :x

bom, estamos quase na linha de chegada, o ultimo post será beeeem grande, não sei se vou conseguir postar nesta madrugada, tá corrido pra mim no escritório (motivo da minha enxaqueca), então amanhã a tarde ou, no máximo, na outra madrugada, eu posto a parte final. alguém perguntou se era real ou não, e sinceramente, não sei, assim como não sei da veracidade das outras 2 histórias que já postei aqui (e de nenhuma outra história daquela época do Orkut), porém, prefiro acreditar que sim. quem sabe?

mais uma vez, obrigado a quem esta lendo, comentando e dando nota, estou aqui por vocês! comentem maaaiis, hahaha, até mais <3 ~

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Comentários

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Os contos da época do orkut realmente eram ótimos, outro nível, foi a era de ouro dos contos, saudades. Gui eu poderia pegar seu email ou algo assim? Tenho tbm uma pasta com contos daquela época e gostaria de saber quais vc tem.

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HUMMMMMMMMMMMMMMMMM. ESSE CAPÍTULO FOI MEIO MORNO, MESMO ASSIM MUITO BOM. VEREMOS O DESENLACE DISSO TUDO.

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