A Dama do Ônibus - Capítulo II

Um conto erótico de Lúcia
Categoria: Heterossexual
Contém 1734 palavras
Data: 10/05/2021 15:37:50

Dependendo da pessoa ou da mulher, a reação ao sofrer o assédio de um homem passando e roçando na sua bunda dentro de um ônibus lotado, pode ser: confrontar, fazer aquele escândalo, bater boca, apontar o dedo na cara, e tudo mais, outras ficam caladas, se retraem, ficam com raiva e medo ao mesmo tempo.

Eu, Lúcia, 36 anos, professora, casada e que transava apenas com o marido desde do início da vida sexual, mãe de um filho, com medo da pandemia e passando por apertos financeiros, fiquei com medo, pois na terça-feira anterior o sujeito passou se esfregou na minha bunda e passou para o fundão do ônibus, e agora, terça-feira novamente, ônibus lotado, pela manhã, indo para o trabalho, o mesmo sujeito passou, esfregou-se na minha bunda e ainda sussurrou "Gostosa", e também foi para o fundo do ônibus.

Será que era um tarado? Um estuprador violento que estava me seguindo?

Fiquei alerta.

Sem olhar fixamente, observei o sujeito no ônibus. Ele era alto, negro, muito negro mesmo, estava de jeans e camisa polo, máscara no rosto, nesse momento não se encostava em nenhuma outra mulher e estava lá em pé no aperto como se nada tivesse acontecido, nem me olhava e nem para outra pessoa em particular. Parecia um passageiro comum, em um dia normal, seguindo para algum compromisso.

Quando o ônibus entrou na Av. Conselheiro Aguiar, ele pediu parada na frente do Edifício Holliday.

Com o canto do olho, observava o sujeito.

Quando o ônibus parou, ele desceu com muito esforço e foi para a calçada.

O ônibus seguiu viagem e quando passou por ele, que ainda estava na calçada, como se fosse atravessar a avenida, nossos olhares se cruzaram, e ele piscou para mim.

Gelei!

Então esse cara estava me observando.

Há quanto tempo?

Por quê?

Queria me fazer algum mal?

Desci na minha parada, também na Conselheiro Aguiar, porém bem mais na frente e, com as pernas trêmulas, segui para o colégio.

No colégio, fui para sala dos professores, que ainda estava meio que vazia, e no banheiro dos professores, lavei o rosto e verifiquei se a minha bunda por cima da calça estava suja, pois aquele cara passara se esfregando em mim.

Bom nada de errado. Fui trabalhar normalmente.

O restante da semana se passou tranquila. Os outros dias de trabalho são dias cheios, mas sempre começo um pouco mais tarde, portanto entro no ônibus mais tarde e, apesar de estar alerta, não vi o sujeito em nenhum momento. Portanto, entendi que ele estava sempre as terças-feiras no mesmo ônibus e no mesmo horário.

Nas segundas-feiras estou sempre em casa junto com Carlos. Preparo minhas aulas, ajudo na arrumação do apartamento, faço o almoço e ele também tem uma rotina de pesquisar empregos e enviar email com o currículo anexado.

Ele estava bastante animado com a possibilidade de trabalhar como administrador em uma usina numa cidade da Região Metropolitana do Recife. Mas o currículo ainda estava em análise e ele continuava batalhando outras opções.

Na segunda-feira à noite fiquei tensa, pois estava com medo de ocorrer algo na terça pela manhã dentro do ônibus.

Ambos deitados, prontos para dormir, minha cabeça pensava em dizer para Carlos, mas ao mesmo tempo pensava como dizer: Olha Carlos tem um cara no ônibus passando e encostando na minha bunda. Não! Pensei, Carlos vai quere ir comigo e, se o cara aparecer, vai dar em merda.

Estávamos deitados de conchinha, eu de camisola preta, sem sutiã, calcinha. Carlos de short de pijama, sem camisa, bem juntinho de mim, passando o braço por cima de mim e acariciando o bico do meu seio direito.

- Você parece tensa!

Suspirei e falei.

- A terça-feira é o pior dia. O ônibus vai lotado e é uma aglomeração, um aperto. Todo mundo encostado. Fico estressada só de pensar.

Ele suspirou também e falou

- O carro faz falta né? E o risco de contágio é fogo. Mas, seu eu tivesse lá ia te encoxar gostoso.

Enquanto dizia isso, a mão saiu do peito e foi por traz até minha buceta, puxou a calcinha e colocou a cabeça da rola já dura bem na entradinha da minha vagina.

- Safado.

Estremeci, por que adorava sentir o caralho roçando das coxas para o grelo e quase entrando na buceta. Fiquei molhadinha, enquanto ele sussurrava no meu ouvido as putarias de sempre.

- Ia ficar bem atrás de você e encostando na tua bunda com o pau de fora.

- Hummmm, é? Então você seria preso como tarado do ônibus.

Ele empurrava um pouco o pau só para roçar e entrar só a cabeça da rola dura e grossa.

Eu tentava prender com minha buceta o pau dentro de mim, mas sempre escorregava e ele parava só nas coxas ou na porta da buceta.

Eu estava muito excitada. Carlos segurava no meu peito direito que estava com o bico duríssimo e a aureola toda arrepiada. Ele fazia que ia me comer e parava. Isso me deixava subindo de tesão.

Carlos deu uma estocada forte me penetrando até o talo e disse, sussurrando no meu ouvido.

- Sou um negão pauzudo te comendo agora.

Gelei até as penugens do ânus.

- Que negão?

- É só fantasia, relaxa.

Ele continuou me fudendo com estocadas lentas, mas a ideia do negro me comendo me fez ficar completamente fora do ar, apesar de continuar molhada, meu cérebro só pensava no que Carlos tinha sussurrado.

O pau começou a pulsar e ele ficava nó naquela de enroscar o pau na entrada da buceta. Senti a porra saindo do pau e melando completamente a entrada da minha xana e as coxas envolta, melando uma parte da calcinha.

Eu não consegui gozar. O susto, que Carlos não percebeu por que estava me comendo, foi grande.

Dormimos encoxados. Eu toda gozada e assustada, com o pau mole nas coxas.

O dia começou comigo subindo no ônibus lotado.

Estava de vestido florido um pouco acima do joelho me espremendo dentro do ônibus novamente. Tinha colocado uma calcinha mais cavada e que, como o vestido tinha um tecido leve, destacava-se na minha bunda. Não tinha colocado sutiã.

Por que fui de vestido? Não sei.

Estava segurando com os dois braços na parte de cima dos ônibus, a bolsa estava com uma senhora que estava sentada no banco do corredor. Como sou alta, meu ventre fica batendo na quina do banco.

De repente senti uma pessoa querendo passar, braços negros se segurando na parte de cima próximos aos meus, uma pressão na bunda.

Não acredito, pensei! O sujeito novamente.

Desta vez ele ficou parado atrás de mim e se encostando, se esfregando.

Bolas, não devia ter saído com esse vestido, pensei.

Senti o volume do pau encostando na minha bunda e dessa vez ele não estava nem aí se as pessoas estavam olhando ou não.

Tentei me mover para sair dali, mas a pressão das outras pessoas e dos braços dos assentos não permitiam.

Não sei como ele conseguiu, com todo o aperto do ônibus, colocar a rola pra fora. Ao mesmo tempo, meu vestido sendo puxado para cima e uma rola dura entrando entre minhas coxas.

Tentei me mexer, mas isso só fez facilitar o pau penetrar mais entre as minhas coxas.

Quanto mais tentava me mexer, mais a rola se adequava entre as minhas coxas, chegando algumas vezes a roçar na minha buceta por cima da calcinha.

Senti alguns olhares, como as pessoas estivessem vendo o que ocorria.

Aquele movimento do ônibus, o passa passa de pessoas, tudo ajudava para fazer com que o pau duro e grosso, roçasse mais e mais entre minhas coxas e as vezes alcançando minha xota por cima da calcinha. Comecei a ficar molhada, a buceta ficou inchada.

Quando o ônibus dobrou a esquina para entrar na Conselheiro Aguiar, o corpo atras de mim apoiou-se totalmente sobre o meu corpo e senti uma golfada de uma porra quente entre as coxas e me arrepiei toda. Meus mamilos estavam arrebitados por baixo do vestido e meu grelo, empurrado sobre o apoio do acento, começou a gozar.

Não sei se gemi, mas fechei os olhos e depois que senti o corpo e o pênis me liberarem da pressão contra o acento, comecei a sentir a porra escorrer pelas coxas. E agora que vou fazer? Como sair do ônibus toda gozada? E na escola?

Abri os olhos de uma vez e coloquei a mão entre as pernas.

Estava na minha cama.

Tinha sido um pesadelo.

Mas eu estava completamente molhada na buceta. Tinha gozado com o sonho. O pau mole de Carlos estava entre minhas nádegas e o gozo ressecado, que ele tinha liberado antes de dormimos, entre minhas coxas.

Não consegui mais dormir.

Já era quase 4:00 hs da madrugada.

Na minha cabeça, o sonho continuava a martelar. Que loucura!

Não tinha olhado para trás, mas sabia que era o sujeito.

No horário normal saí de casa para pegar o ônibus. Estava de calça comprida, nada de vestido, e de calcinha comportada. Blusa da escola e de sutiã.

Esquece esse sonho Lúcia, dizia para mim. Sonho não, pesadelo.

Novamente o ônibus lotado, passei da catraca e fiquei espremida no meio de muita gente. Nada de vestido levantado, nada de rola nas minhas coxas. Apenas o passa passa normal.

Repentinamente, quando o ônibus dobrou para entrar na Avenida Conselheiro Aguiar, alguém colocou algo com os dedos no bolso de trás do meu jeans e sussurrou.

- ZAP.

Gelei, pois vi o rapaz negro passar se apertando para chegar até a porta da descida.

Fiquei observando o momento que ele desceu. No mesmo lugar. Na parada do prédio Holliday. E, novamente, quando o ônibus passou nossos olhares se encontraram e ele piscou.

Desci do ônibus na minha parada e segui as duas quadras até a escola. Fui para o banheiro dos professores e, com as mãos trêmulas, peguei um pequeno papel no bolso de trás do meu jeans. Tinha um número de telefone.

Então o sujeito tinha colocado o número e sussurrado que era zap.

Não podia ser um tarado. Seria burrice colocar o número do próprio telefone. E ele queria que eu ligasse? É algum conhecido que não me lembro? E por que não falar comigo no ônibus? E por que passar roçando na minha bunda?

Fiquei em dúvida se rasgava o papel e jogava no sanitário e dava descarga ou se guardava o número nos contatos do celular. O que fazer?

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Comentários

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muito boa a estória, nota 10. Fiquei curioso pra ler a continuação. Uma vez aconteceu isso com minha vó e ela usou uma tesoura e as bolas do cara ficaram rolando dentro do onibus, as pessoas pisavam em cima.

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Muito bom Lúcia. Aguardando a próxima parte.

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