TRAMAS PALACIANAS (A CORTESÃ)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1115 palavras
Data: 07/05/2021 00:04:18

Fora dos muros do palácio fortificado, dentro da Cidadela Dourada, nos aposentos de Raphaella homens revezavam-se em satisfazer a fúria uterina da cortesã; deitada em sua cama, com as mãos amarradas com tiras de couro, presas na cabeceira ornada com ouro e pedras preciosas e as pernas flexionadas e também presas sobre suportes, ela recebia dentro de si escravos que se revesavam e saciar seu desejo incontido. Cada um deles cobria a fêmea, penetrava e dava início a uma sequência de vigorosos golpes, até os seus músculos acidularem, a respiração tornar-se ofegante e o suor irromper por todos os poros.

Raphaella experimentava um vagalhão orgásmico que mesmo intenso e profuso não era capaz de saciá-la, fazendo com que ficasse arredia e impaciente. “Saia! Saia! Que venha outro! Quero gozar mais!”, gritava ela enquanto o jovem parceiro retirava-se em derrota para dar lugar a outro que retomava o assédio também caminhando em direção à sua própria derrota. Enquanto recebia os golpes veementes do falo viril dentro de si, Raphaella tinha ao seu lado duas escravas que se incumbiam de massagear e sugar seus mamilos ampliando ainda mais o torvelinho de prazer que não tinha fim.

Em frente a sua cama, recostado em um divã acolchoado, estava seu irmão, o Regente; desnudo, ele saboreava aquela visão quase irreal com seu membro sendo sofregamente sugado por outro escravo, ao mesmo tempo em que tinha em uma das mãos, o membro rijo de outro serviçal que recebia uma masturbação, vez por outra substituída por uma carícia oral cobiçosa. E ao final, via-se seis homens exauridos, derrotados estirados sobre o chão e uma fêmea ainda ansiosa que mesmo após uma sucessão quase infindável de orgasmos, sentia-se plena para reiniciar o périplo mais uma vez; ordenou que a desamarrassem e sentou-se na beirada da cama esperando que as escravas lhes calçassem os pés e cobrissem seu corpo com a túnica de seda.

-Querida irmã! Que odisseia mais alucinante – comentou o Regente, gesticulando para que os escravos se afastassem – A cada nova sessão, tu me surpreendes ainda mais!

-Obrigado, meu senhor, tuas palavras me deixam lisonjeada – respondeu Raphaella com seu costumeiro tom irônico – Mas, também sei que hoje algo te preocupa …, posso saber do que se trata?

-Como tu me conheces, sua bruxinha – disse ele em tom maroto – Há algo que me incomoda profundamente …, sabes do conluio do Arquiduque contra mim através de Andrey, não sabes?

-Claro que sei, meu querido – respondeu ela em tom enigmático – Minha derrota representa tua vitória …, não é?

-Sim! Confesso que é isso que almejo! – respondeu o Regente com tom preocupado e expressão ansiosa – Pois, se venceres essa contenda insólita, Andrey sabe que terá que desistir do cargo de Fiel do Tesouro, mantendo o domínio inescrupuloso do Arquiduque com seus desvios, corrupções e tramas maquiavélicas contra mim!

-Então, meu senhor, proponho-te uma barganha! – devolveu a cortesã com um sorriso maldoso.

-Que barganha? O que tu queres? – perguntou ele incapaz de ocultar sua apreensão.

-Digamos que seja uma contenda justa e sem truques – prosseguiu ela – E que, por um infortúnio, eu seja derrotada …, quero partilhar do poder contigo! Mas, seu eu vencer …, o cargo do Arquiduque será meu!

Victor, o Regente exibiu uma expressão apreensiva, pois a proposta da meia-irmã era tentadora, mas, ao mesmo tempo, perigosa demais para ele. Decisão dificílima!

-E o que acontece com o Monge? – emendou ele preocupado com o destino de seu mentor e confidente – Com a derrota, ele certamente cairá em desgraça e não terei condições de manter sua influência junto à Corte!

-Não se preocupe com isso! – interveio ela com tom tranquilo e apaziguador – Tenho meus segredinhos para que ele não se perca de nós …, então? Temos um acordo?

No salão da torre de ameia, Andrey e o Conselheiro-mor mantinham uma conversa delicada sobre os acontecimentos futuros; Bóris, o Conselheiro, argumentava acerca da trama urdida pelo Arquiduque e sobre os riscos de que o embate com a cortesã tivesse consequências indesejáveis e também prejudiciais a todos. “Ele já manteve uma conversa privada com o Regente sobre isso e quando me chamou para conversar imaginou que eu de nada soubesse!”, explanou o sábio com uma expressão que escondia seu tormento interior.

-Sim, eu sei – respondeu o Monge com tom tranquilo – Victor veio até mim confidenciando a proposta do Arquiduque …, ele não passa de um tolo ganancioso! Todavia, não quero que se preocupe …, creio que a situação está dentro do limites, digamos, previsíveis …

-Tens certeza disso? – tornou a inquirir o sábio agitando-se sobre a cadeira – Não almejo que tu caias em desgraça! Isso sequer passa pela minha mente …

-Muito menos para a minha! – redarguiu o Monge interrompendo seu interlocutor – O que peço é que confie em mim …, o resto cabe ao futuro …, e ele já está selado!

De gatinhas sobre o leito do Arquiduque, a negra de formas exuberantes sentia seu corpo chacoalhar ante os golpes vigorosos do nobre contra seu selo anal; Leon, o Arquiduque, projetava sua pélvis em movimentos acelerados, ora sacando, ora enterrando seu membro nas entranhas da fêmea, aproveitando para estapear as nádegas cevadas com uma das mãos; cada tapa sonora redundava em gritinhos histéricos da negra que regojizava-se pelo assédio anal que recebia com tanta intensidade.

-Zuri? Leon? O que está acontecendo aqui? – bradou o Conselheiro-mor ao entrar nos aposentos do nobre, deparando-se com sua preferida sendo currada pelo Arquiduque.

-Ahhh! Uhhh! Nada! …, nada demais! – balbuciou Leon sem perder o ritmo das estocadas – Eu estava muito ansioso e …, Uhhh! Aiii! Então pedi ajuda a Zuri …, ela é sempre muito prestativa!

Os olhos de Bóris estavam injetados, denotando o ódio que corroía suas entranhas, embora sua postura corporal se mantivesse contida; Zuri olhou para ele exibindo um sorriso acanhado, denunciando que aquela curra não se dera por livre e espontânea vontade. Leon mirou o rosto do Conselheiro e não conseguiu esconder um risinho sarcástico.

-Vamos, Victor! Não se acanhe – disse o nobre com tom irônico – Aproxime-se e deixe que Zuri tenha algo em sua boca! Venha! Sei que gostas disso!

Bóris engoliu o ímpeto de saltar sobre o pescoço de Leon e abrindo sua túnica, aproximou-se de Zuri exibindo seu membro rijo e pulsante; a negra exuberante olhou para seu provedor, sorriu e estendeu a mão, segurando a peça de carne rija puxando-a em direção de sua boca. Zuri deu início a uma felação voluptuosa, demonstrando sua imensa habilidade oral, fazendo Bóris semicerrar os olhos, jogar a cabeça para trás e gemer baixinho.

Recebendo os golpes quase furiosos de Leon em seu traseiro, Zuri sufocava seus gemidos com o membro de Bóris em sua boca, esforçando-se em saciar a ambos os machos ao mesmo tempo em que obtinha seu quinhão de prazer …, e o gozo sobreveio mútuo e voraz!

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