Aqueles Olhos Azuis - Cap. 13

Um conto erótico de GuiiDuque
Categoria: Homossexual
Contém 3681 palavras
Data: 04/05/2021 23:05:45
Última revisão: 04/05/2021 23:08:11

~ continuação ~

#Eita Negão!#

ㅤNaquela tarde, quando fui à academia, o Michel notou que eu andava muito distraído fazendo os exercícios, tanto que me chamava à atenção a todo o momento.

- Vini, o que está acontecendo?

- Nada, não, hoje acordei assim! – Disse, sabendo que a resposta certa seria: “Estou ansioso porque vou me encontrar com o negão da faculdade”.

- Tem certeza? – Perguntou ele. – Olha que eu vou começar a achar que eu que estou te distraindo! – Disse rindo.

- Michel? Faz o teu serviço, que eu faço o meu! – Disse seriamente para ele, mas no final abrindo um largo sorriso.

- Não fala assim que eu gamo! – Piscou o olho.

- Gama é na mão da aluna no teu pau! – Falei baixo enquanto caminhava na esteira.

ㅤEle olhou para os lados e, rindo, deu uma boa pegada no seu próprio pau. Eu apenas balancei a cabeça.

- Vai dizer que tu não ficarias como eu fiquei na hora? – Perguntou ele.

- Ficaria, até mais! – Disse me segurando para não rir.

ㅤFicamos conversando mais algum tempo e então fui para casa tomar um banho. Quando estava quase saindo, meus avós perguntaram aonde eu ia e disse que ia me encontrar com as meninas.

ㅤManu e Rafa já se encontravam na faculdade quando eu cheguei no estacionamento. Quando me viram, vieram quase que correndo ainda não acreditando.

- Eu não acredito ainda que você vai sair com ele! – Disse a Manu.

- Pois é, nem eu! – Ri. – Mas vamos lá, fiquem de longe!

- Certo! – Concordou a Rafa.

ㅤQuando eu estava chegando, ele me olhou e fez sinal para que eu o seguisse. Para ninguém desconfiar, eu o segui de longe. Caminhamos durante um bom tempo até que chegamos num prédio meio que abandonado. Não havia quase ninguém ali. Subimos e ele entrou no banheiro. Quando entrei, ele já estava se despindo enquanto colocava a sua roupa num banco.

ㅤAo virar-se para mim, meu queixo caiu. Que negão perfeito. Ele era todo bom, e com poucos pelos e um peitoral e coxas enormes. Seu pau estava duríssimo. Eu estava hipnotizado.

- Vai ficar muito tempo ai observando ou vai vir provar do seu negão? – Perguntou ele fazendo sinal de vem com o dedo com uma expressão maliciosa no rosto.

- Meu negão?! – Perguntei me aproximando lentamente enquanto tirava minha roupa.

- É, não é isso o que você quer? Hoje sou todo seu e quando você quiser! – Disse me puxando pelo braço com força e me fazendo ficar colado com ele, com nossos corpos nus.

- Quando eu quiser? – Perguntei sentindo suas mãos deslizando por minhas costas até a bunda. – E se eu sempre quiser?

- Então, vai me ter sempre! – Disse logo depois me beijando com aqueles lábios carnudos e doce.

ㅤNossas línguas exploravam a boca um do outro enquanto ele ia me puxando até um box e sem parar de me beijar ligava o chuveiro deixando a água cair sobre nós.

ㅤLentamente fui descendo minha boca por seu pescoço enquanto deslizava minhas mãos por seu peitoral até sua cintura. Depois lambi e mordisquei seu peito até que pouco a pouco ia me ajoelhando a sua frente.

ㅤEle fez questão de pegar seu próprio pau e esfregar no meu rosto enquanto eu tentava chupá-lo. O clima de tensão que existia de ser pego a qualquer momento aumentava mais e mais a nossa excitação.

ㅤDepois que ele parou, comecei a chupá-lo lentamente sorvendo a água que caia sobre o seu corpo e descia por toda a extensão do seu pau. Ele apenas escorou-se na parede enquanto colocava as duas mãos em minha cabeça e me fazia engolir seu pau cada vez mais. Depois ele começou a foder minha boca com vontade. Ele gemia e me fazia engasgar com aquele mastro todo dentro da minha boca enquanto rebolava de uma forma muito excitante.

ㅤMeu pau já estava mais duro que rocha e enquanto eu o mamava, eu me masturbava.

ㅤEntão quando ele estava gozando, ele me afastou e foi até sua bolsa de trabalho de onde tirou um gel e uma camisinha.

- Veio preparado é? – Perguntei ficando debaixo do chuveiro.

- Não, pedi para meu irmão me trazer! Disse que ia traçar um garotinho e ele veio correndo! – Ele sorriu.

- Ah, ele sabe de você? – Perguntei.

- Somos parceiros de foda! O que vier é lucro! Dividimos as vezes, mas você quero só para mim! – Ele então piscou o olho e eu sorri.

ㅤEnquanto caminhava em minha direção, ele ia encapando seu pau. Eu virei e ele atolou minha bunda de gel enquanto esfregava seu pau. Depois me puxou, deixando-me de quatro encima do banco e lentamente foi me penetrando. Estávamos de frente para o espelho e assim eu tinha total visão daquele negão praticamente montado encima de mim.

ㅤEnquanto fazia seu vai e vem, ele me olhava nos olhos fazendo todas as caretas possíveis dando tapões fortes em minha bunda. De vez em quando, ele socava com mais força me fazendo ver estrelas.

ㅤPercebi que, quando ele estava prestes a gozar, ele parou e então voltou a bombar novamente minutos depois. Não trocamos de posição, parecia que ele tinha paixão por foder uma bunda de quatro. Depois ele sentou no banco e eu em seu colo. Enquanto eu cavalgava, ele metia fundo gemendo e urrando como um urso, sem se importar se poderia passar alguém em frente ao vestiário. Eu fazia o mesmo.

ㅤEle me apertava e me puxava contra ele com aqueles mãos fortes e na maior parte do tempo nossas bocas não desgrudavam uma da outra. Eu gozei em seu peito sem praticamente encostar no meu pau e ele não se aguentou e acabou gozando enquanto metia em mim com a camisinha. Era tanta porra que, quando eu sai de cima dele, ele tirou a camisinha e continuou a gozar. Depois fomos para o box e ficamos nos beijando debaixo do chuveiro enquanto nos lavávamos. Depois nos secamos e ele vestiu sua roupa para ir para casa.

- Já vai de banho tomado! – Disse enquanto me vestia.

- Claro, já chego cheirosinho para traçar a esposa!

- Como? Você tem esposa? – Disse surpreso.

- E filhos!

- Eu fui amante por um dia? – Disse sem acreditar.

- Não, você não foi e nem será, você é meu rapazinho com quem me diverti e vou me divertir mais vezes! – Disse em um tom muito malicioso. – E outra, não tenho culpa se fiquei doido por você! Quero você mais vezes! Não há mulher e nem filhos que me impeçam de ficar contigo ou quem quer que seja mais vezes!

- Sei lá, eu... - Antes que eu pudesse terminar de falar, ele me segurou e me prensou na parede me beijando novamente. Era impossível resistir a ele.

- Vamos repetir mais vezes, quem está levando chifre é minha esposa! – Riu ele. – Não duvido que ela tenha seus casos, mas que eu não vou me estressar com isso, ah, não vou mesmo! – Ele então acariciou meu rosto. – Diz que vai dar mais prazer para o seu negão, diz! – Pediu ele beijando meu pescoço.

- Com todo prazer! – Sussurrei me arrepiando todo.

ㅤDepois trocamos os números de telefone e fomos embora.

(Fim da Parte 31)

-

#Passado (Parte 1)#

- Senhor? – Rodrigo me chamou a atenção.

- Sim? – Falei enquanto almoçava sozinho naquela imensa mesa da casa de meus pais.

- Seus pais não puderam vir almoçar, pois foram juntos almoçar no shopping e sua irmã foi também! – Disse ele um tanto apreensivo.

- Você pretendia me comunicar isso quando? – Perguntei me virando para ele enquanto colocava os talheres na posição em que indicava que eu já havia terminado o almoço. A empregada rapidamente veio até mim, retirou o prato e logo depois veio outra trazendo a sobremesa. Pudim de sorvete.

- Desculpe-me, mas insisto para que deixe o celular ligado para que eu possa falar com o senhor e o comunicar dessas repentinas mudanças! – Disse ele.

ㅤEu olhei para ele seriamente e senti como se cada parte de seu corpo se estremecesse com o meu olhar. Ele pensava que eu era como meus pais, rude e mal-educado.

- O que temos para hoje? – Perguntei comendo logo depois o pudim.

- Você tem aula de Desenho hoje às 14hs, e às 16hs30min aula de piano.

- Apenas?

- Sim! – Finalizou ele.

ㅤLevantei-me após comer e fui escovar meus dentes, logo que voltei, Rodrigo me entrego uma pasta de couro e me dirigi para o carro enquanto ele vinha atrás de mim.

ㅤÀs vezes eu achava que ele era um cachorrinho, outras que ele não tinha opção de trabalho e por isso que ele resolveu trabalhar com meu pai. Não o culpava, era um bom homem, tinha seus 35 anos e era extremamente calmo. Não via nada demais nele, apesar de ser muito atraente, descendente de italianos, moreno, olhos azuis corpo em forma...

ㅤLogo que cheguei em frente de casa, o Antônio já me esperava com a porta aberta com um sorriso estampando o rosto.

- Olá, novamente, Vini!

- Boa tarde, Tônio! – Disse entrando no carro enquanto ele fechava a porta, e ia abrir outra porta para o Rodrigo se sentar ao meu lado.

ㅤRodrigo, então, entregou a “lista” do dia e seguimos para a minha aula de Desenho.

ㅤComo sempre, eu fui o primeiro a chegar. Era um atelier muito bonito e ao me aproximar da porta de vidro, percebi que havia alguém lá dentro. Bati algumas vezes, mas ninguém veio me receber, por isso resolvi entrar. Segui calmamente até a minha sala. Ao chegar, me deparo com um rapaz usando uma espécie de toga que ia até a metade de suas coxas, muito bem trabalhadas, por sinal. Ele era forte e tinha um rosto muito másculo. A metade de seu peito estava amostra propositalmente e seus cabelos negros tinham mais ou menos dois dedos de altura. Pude perceber uma tatuagem de dragão em suas costas que ia até a frente, provavelmente, em seu abdômen. Ele estava sentado em um pedestal no meio da sala com forma de coluna dórica.

ㅤEu simplesmente não conseguia desviar meus olhos dele. Por sorte, era uma aula de desenho e toda observação feita com muito detalhe era muito bem-vinda.

- Já estudando nosso modelo? – Perguntou-me o professor entrando na sala de aula com seus materiais.

- Já sim! – Respondi ponto minha folha A2 no cavalete e abaixo nele na caixa um grafite.

ㅤPouco a pouco os demais iam chegando e ficando surpresos com um modelo vivo. Algumas moças ficaram bem alegres ao ver todo aquele monumento. Quando todos chegaram e se arrumaram em seus cavaletes o professor pediu silêncio.

- Este é César, ele será hoje e nas próximas aulas, nosso modelo vivo! Ele, gentilmente, aceitou meu convite e cá está hoje! Vocês têm 30 minutos!

ㅤRapidamente apontei meu grafite e comecei a fazer os primeiros esboços praticamente sem tirar os olhos de César. Eu estava de lado para ele, uma vez que o lado do braço que não se usa, deve ser o lado em que o modelo deve estar para se desenhar. Eu praticamente não tirava os olhos dele e para minha sorte ou azar, ele estava de frente para mim, podendo, assim, eu captar cada parte frontal do seu corpo, ou pelo menos a parte que estava à mostra.

ㅤMeu desenho aos poucos ia ganhando forma até começar a se transformar naquele que era o modelo. Depois, iniciei o preenchimento com luz e sombra, dando ao desenho, volume. Desenhei o pedestal em que ele estava sentado e quando terminei, não deu um minuto, o professor disse que o tempo havia terminado. Ele passou por cada aluno para avaliar e mostrar o desenho aos demais. Ao chegar ao meu, ficou observando em silêncio. Ele pegou-o e mostrou a todos.

- O Vinícius ousou um pouco hoje! Ele deu mais valor aos músculos de nosso modelo! – Disse deixando-me roxo de vergonha. – Fazendo com que pensemos que eles são maiores do que o normal. Ele também usou na toga o grafite, mas deixou espaço para o branco respirar, todos vocês preencheram. O branco do papel também é muito importante, fora a sensação de movimento e os traços fortes que faz com que o desenho pareça que queira sair do papel. Muito bom, Vinícius. Continue assim! – Ele entregou o meu desenho enquanto eu sentia meu rosto arder. – Não se esqueçam da linha do horizonte! Todos os pontos se convergem para aquele único ponto imaginário! Agora desenhem o fundo, pensem em algo, na próxima aula o César será o nosso Davi de Michelangelo.

ㅤAo ouvir que ele seria o nosso Davi de Michelangelo, senti meu grafite escorregar pelos meus dedos e cair no chão enquanto se partia em três. Eu não estava acreditando. Ele ficaria nu na frente de todos? De mim? Céus, eu acabaria muito mal numa situação daquelas. Se desenhá-lo já foi difícil com roupa, imagine sem? Eu teria que inventar alguma coisa para faltar este dia de aula, mas confesso que a curiosidade estava se fazendo maior do que a de fugir.

- É seu? – Perguntou César parando ao meu lado, estendendo a mão com os pedaços do grafite enquanto sorria de canto. Um sorriso lindo e cheio de segundas intenções.

- Ahn, é! – Disse engolindo em seco, pegando o grafite enquanto ele fechava a mão tocando os seus dedos com os meus.

ㅤEu pude sentir quase que um choque que emanava da ponta de seus dedos para o meu e seguia por meu corpo inteiro. Como ele conseguia ser assim? Como ele conseguia me deixar assim? Claro que era apenas fisicamente, mas mesmo assim.

ㅤEle saiu e o fiquei observando durante algum tempo, mas quando vi que faltava pouco para terminar a aula, rapidamente comecei a desenhar o fundo do desenho daquele que seria o Davi de Michelangelo.

(Fim da Parte 32/1)

~

#Passado (Parte 2)#

ㅤAquele dia, a aula de piano foi um desastre. Nem o professor sabia explicar o que estava acontecido, mas eu sabia. O tal de César havia mexido muito comido, bem como o modo que me olhara e tocara meus dedos com os seus. Quando cheguei em casa, fui direto a sala e lá fiquei tentando tocar alguma coisa no piano, mas nada vinha a minha cabeça e sempre que começava algo que eu julgava ser interessante, acabava errando em alguma nota. Simplesmente não conseguia tirar aquele homem trajado como um semideus sentado em uma coluna dórica observando a tudo e a todos, mas naquele momento, observando a mim.

ㅤAté mesmo meus pais e minha irmã aquele dia pareceriam uns anjos. Falavam e falavam e eu apenas concordava. Não respondia, não me irritava, nada. Eu estava hipnotizado e precisava urgentemente voltar para a realidade.

ㅤO dia seguinte passou voando e quando vi, faltavam não mais do que duas horas para ir para a aula de Desenho. Eu já havia preparado todos os meus materiais e o Rodrigo me observava de forma curiosa enquanto eu almoçava.

- Não está um pouco adiantado? – Perguntou ele.

- Não, eu só quero chegar mais cedo para... Ficar desenhando e aquecendo. – Disse levantando-me e seguindo em direção ao banheiro para escovar os dentes. A escola pela manhã havia sido insuportável ainda mais porque eu havia discutido com um colega de classe.

ㅤNo meio do caminho, eu deixava transparecer meu nervosismo e quando cheguei e vi que já havia alguém lá dentro, meu coração praticamente disparou. Eu até podia estar sendo idiota e nem sabia muito o porquê de estar sentindo meio que essa adrenalina, mas eu queria ver antes dos demais o César, o Davi de Michelangelo.

- Cedo! – Disse ele ao me ver entrando pela sala em direção ao meu cavalete.

- Nada pra fazer! – Falei já pegando o grafite.

- Posso ver seus desenhos? – Perguntou ele se aproximando e parando a poucos centímetros atrás de mm.

- Claro! – Disse abrindo o bloco A2 e dando de cara com o desenho dele da aula passada.

- Gostei dessa, fiquei mais interessante visualmente! – Disse ele rindo.

- Se era algo temático, pelo menos que se parecesse como os da época! – Disse virando para a próxima folha.

- Quer dizer que eu não me pareço com eles? – Perguntou enquanto eu virava a cabeça e nos encarávamos.

- Etnicamente, não! – Arqueei uma sobrancelha.

- Fisicamente? – Sorriu.

- Quem sabe, hoje veremos como ficará como o Davi!

- Se tu quiseres pode ver... – Antes de terminar de falar o celular dele tocou.

ㅤEle se afastou e eu fiquei pensando no que ele iria dizer. Quando voltou, me comunicou que o professor estava adoentado e não poderia comparecer, por isso ele ligaria para os demais para não virem, mas que era para eu ficar.

ㅤEle voltou quase 15 minutos depois. Eu ainda estava de frente para o meu cavalete e agora ele trazia consigo um lençol branco, o mesmo que havia usado a aula passada.

- Gostaria que me desenhasse, queria guardar um para mim, uma vez que ninguém se lembrou de fazer uma cópia! – Disse ele.

- Se quiser, posso pedir para o meu motorista ir fazer isso com essa aqui, e lhe dou a cópia!

- Quero a original dessa que faremos! – Ele sorriu e entrou numa sala, pouco tempo depois voltou com o lençol por cima do ombro e se arrastando ao chão com ele completamente nu. Ele foi até o pedestal e subiu nele, ficando de frente para mim. Se todos os gregos a época fossem como ele, eu provavelmente teria nascido na época errada.

ㅤEle estava completamente nu a minha frente. Provavelmente ele devia ter se tocado de como eu o observava, com desejo, com vontade de tocá-lo, beijá-lo, percorrer todo seu corpo com a boca, mas impedido pelo simples pedido de desenhá-lo.

ㅤTentei seis vezes começar o esboço, mas simplesmente não conseguia. Perdia-me observando que seu peitoral fazia e depois ia até suas entradinhas, aquele caminho da perdição. Observava seus ombros e a volta que fazia para chegar em seus bíceps e como seu pênis era perfeitamente proporcional ao seu corpo. Tudo nele parecia ter sido feito sob medida.

ㅤEle, então, desceu e veio até mim, parando logo atrás. Eu praticamente podia sentir o calor do seu corpo.

- O que foi? – Perguntou ele desamarrando meu avental. – Não o inspiro suficientemente para fazer um desenho meu?

- Mais do que isso, você me deixa completamente distraído. – Confessei abaixando a cabeça, sentindo seu corpo grudar ao meu e seus lábios tocarem meu pescoço. Pouco a pouco seu pau ia dando sinal de vida.

- É bom saber que tenho este efeito sobre você! – Disse ele deslizando suas mãos pelos meus braços, fazendo-me elevá-los e por atrás de sua cabeça enquanto ele não parava de explorar, com a boca, meu pescoço, nuca, orelha...

ㅤDepois suas mãos, que não saíram do meu corpo por sequer um momento, retiraram meu avental e depois meu blusão, deixando-me apenas de jeans. Ele simplesmente jogava as roupas longe enquanto sussurrava.

- Você tem um corpo lindo!

ㅤBruscamente ele me virou pela cintura e me fez colar seu corpo novamente me dando um beijo de tirar o fôlego e sentir a alma ser sugada pela própria boca. Quando ele parou, eu ainda me mantive por alguns segundos de olhos fechados, com ele apenas brincando com sua língua e a minha.

- Desculpa, eu não posso! – Disse ele se afastando enquanto deslizava um dedo por meu rosto. – Você é especial demais para mim e eu não quero mais do que uma simples transa!

- E se eu quiser apenas uma transa?! – Disse me aproximando dele enquanto ele se escorava na parede e eu deslizava meu rosto por seu pescoço até sua orelha relando nossos corpos.

- Não sou o tipo de pessoa certa com quem você deveria se envolver! – Explicou ele dando um beijo em minha testa.

- Mas e daí? Eu o quero! – Tentei me aproximar, mas ele se afastou.

- Se envolva com outras pessoas, não com um garoto de programa como eu, já disse, você é especial demais para sair transando com alguém como eu. – Ele virou-se para mim e ficou me observando e vendo minha decepção por ter levado este fora. Ele veio em minha direção e me abraçou carinhosamente. – Um dia você achará o seu Davi de Michelangelo que, infelizmente, não sou eu!

- Como você pode ter tanta certeza? – Perguntei.

ㅤEle pegou minha mão e a beijou, depois a pôs no peito, em seu coração.

- Eu, simplesmente, sei!

ㅤAquele dia não transamos como eu havia esperado e nem no outro, nunca. Fui, aos poucos, ganhando seu respeito e o admirando cada vez mais. Várias vezes após a aula, enquanto ele servia como nosso modelo, ficávamos conversando e ele me contava sobre os programas que fazia. Somente assim mesmo para eu conhecer o outro lado da vida, pois se dependesse dos meus pais, eu viveria enclausurado naquele mundinho.

(Fim da Parte 32/2, Final)

***Bem, o motivo dessa parte, bem, lembram-se que eu chamava o Philip logo que o conheci de Davi de Michelangelo, comparando um com o outro?! Então, pode ser um pouco infantil agora, mas na época, não. Eu decidi que, depois de ter conhecido o César, eu lutaria e correria atrás do meu Davi de Michelangelo, tanto que conheci o Philip e ele, imediatamente, se tornou aquela obra prima renascentista que eu sempre admirei. É como queria admirar alguém que eu amasse!***

-

~ helloo, meu povo!!! ai ai esse segurança do banco e o modelo vivo, pena que não tiveram nada a mais!!! esse conto dá um calor, né?! hahahaha espero que gostem e que comenteeemmm.

Valter, o comentário que eu deixei no post anterior não foi direcionado a você, sinto muito caso o tenha ofendido. outra pessoa comentou que a história estava chata, precisava de um plot twist, que EU precisava fazer um capítulo sobre o Philip e que eu deveria dizer/mostrar logo o que motivou o Philip a fazer o que fez (aqui temos um pouco de ansiedade). essas criticas não fazem sentido pra mim como pessoa, ainda mais quando entramos no mérito que eu não sou o autor, só estou repostando a história (uma coisa que deixo bem clara no primeiro post). e outra, se eu estou lendo algo que não me agrade, paro de ler... simples. comentários pertinentes, sejam negativos (em relação aos personagens e suas decisões) ou positivos, são super bem-vindos, sim. enfim, peço desculpas se fui grosseiro e morreu aqui o assunto! kkkk

até amanhã <3

RIP Paulo Gustavo ~

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Comentários

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Continuando... O Mendes também era chamado de Alves esse era o último sobrenome dele e que ficava no uniforme, mas o Lancastre o chamava de Mendes só pra ser diferente dos demais.

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Oi Gui, estou gostando muito dessa história da época do saudoso Orkut, acredito que tem mais por trás do que Philip fez, espero que Vini viva mesmo novas experiências. Gostaria também de te perguntar se vc tem um conto que foi postado na época do Orkut também, não lembro o título mas deve ter algo a ver com exército/militar/forças armadas/bandeira/brasil porque o Conto se passava no contexto do Serviço Militar Obrigatório, os personagens centrais eram o Mendes rapaz que tinha que passar um ano no exército e o Lancastre que infernizava a vida dele, os 2 não se bicavam mas se apaixonavam um pelo outro, gostava muito desse conto, procuro ele há anos mas não consegui resgatá-lo.

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OK. ENTENDIDO. EITA QUE VINI REALMENTE TÁ SE ENTREGANDO A LUXÚRIA. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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