Paguei o preço que ela valia

Um conto erótico de Engenheiro
Categoria: Heterossexual
Contém 3859 palavras
Data: 23/04/2021 20:56:30

Era início de noite. O sol havia se posto fazia poucos minutos. Todos a viram chegar, não porque ela chamasse tanta atenção assim, mas sim porque ela havia chegado sozinha. Não era natural naquela época que mulheres fossem a festas desacompanhadas. Quase ninguém a conhecia, mas a maioria de nós queria ser o primeiro a se apresentar a ela. Raimundo Nonato, um velho amigo meu, me chamou de lado.

— Você viu quem chegou?

— Claro — respondi — ela é linda. O que você sabe sobre ela?

— Nada, além de que é prima da anfitriã que é amiga da minha esposa.

— Interessante.

— Estás interessado?

— Estou.

Quem não estaria?

O fato é que homens casados querem sempre arrastar os amigos para um casamento; já era assim naquela época, e acho que continuará sendo e Raimundo Nonato vivia me empurrando as amigas da sua esposa, mas nenhuma delas chegava aos pés daquela. Dessa vez não deixarei passar, pensei.

Raimundo saiu sem dizer mais nada. Foi em busca de mais informações. Fiquei tomando minha bebida despretensiosamente.

Por uma vez ou duas, o olhar da mulher misteriosa se cruzou com o meu. Avaliando rapidamente, eu diria que ela devia ter vinte e poucos anos; a pele era clara, olhos atentos como o de uma gazela, tinha a cintura afinada e as pernas interessantes; havia algo indecifrável, meio lúdico, meio trágico, mas no geral, fazia uma bela figura.

Algum tempo depois, me deparei com Raimundo Nonato. Ele estava agitado, parecia aflito.

— O que você tem, homem?

— Andei investigando. Ela é solteira, mas não está disponível.

As minhas esperanças se dissiparam.

— Que pena — comentei — gostei dela, um belo corpo. Mas nem tudo pode ser perfeito.

Ela passou por nós enquanto se deslocava da sala de estar para o terraço. Dei uma boa olhada no seu traseiro.

— Uma delícia realmente.

— Sim, uma jóia muito bem lapidada, mas está estragada, não serve para o casamento.

— Estragada?

— Tem má fama. Dizem as más línguas que ela acompanhava homens casados na capital.

— Minha nossa!

Mas ela era tão bela e tinha o olhar tão angelical. Uma pena realmente.

Não me demorei mais naquela noite. Saí assim que o jantar terminou. Não fiquei para a roda de charutos, nem para as rodadas de bacarat. Pegaria um táxi, mas resolvi caminhar um pouco. A noite estava ótima para um passeio. Mas antes de iniciar a caminhada, senti uma presença se aproximando. Era ela. Ela ficava ainda mais linda de perto.

— Acho que não fomos apresentados — me apressei em falar.

— Não.

— Sou Gregorio.

— Ana Paula.

Nos cumprimentamos cordialmente.

— Você espera um táxi?

— Não — sorri para ela com educação — estava me preparando para caminhar. Moro a alguns quarteirões daqui. Mas posso te colocar num táxi. Faço questão.

— Quanta gentileza! — Ela pareceu surpreendida pela minha oferta. — Fico lisongeada.

— Não é nada.

Ficamos alguns segundos em silêncio.

— Na verdade — disse ela — eu preferia andar um pouco.

— Ah, é?

— Sim.

— Você mora aqui perto? Posso te acompanhar até a sua casa.

— Não moro na cidade, estou a passeio na casa de uma amiga, mas é aqui perto sim.

— Então eu acho que posso te acompanhar.

— Eu adoraria, se não for nenhum abuso.

— Imagina. Faço questão.

Caminhamos por algumas dezenas de metros conversando amenidades; mas Ana Paula demonstrava ter muito mais cultura do que eu imaginava. No fim ela não me convidou para entrar e eu segui o meu caminho.

Acabamos nos encontrando de novo em outra festa, na casa de um velho amigo meu. Jorge Campello, um filatelista, acho que não existe mais gente como ele.

Mas o que eu dizia era que Ana Paula também estava lá naquela noite. Havia chegado com uma amiga dessa vez e estava ainda mais deslumbrante. Nos encontramos na varanda, ela se aproximou de mim.

— Gregorio? Que surpresa encontrá-lo aqui!

— Eu poderia dizer o mesmo.

Ela sorriu.

Apesar de conhecer a fama dela, não podia deixar de me encantar com a doçura, a beleza e o modo como ela falava. Eu estava apaixonado e receiava que ela soubesse.

— Preciso ser sincero com você — eu a interrompi.

— O que foi?

Eu a conduzi para um canto, longe dos olhares.

Antes de continuar, preciso explicar que, naquela época, homens não eram vistos andando por aí com mulheres a não ser que fossem noivos com a data do casamento marcada e os convites distribuídos. Ainda assim, era comum ter ao lado algum parente da noiva ou uma dama de companhia.

— Estou…

Ela tocou meus lábios.

— Eu sei — disse ela — mas não posso…

Ela se interrompeu bruscamente.

Numa situação como aquela, ela devia ter dito que não era quem eu estava pensando, que era uma mulher da vida, digamos assim, mas ela calou, deixando a entender o exato oposto.

— O que você ia dizer?

— Não posso me encontrar com você — disse ela, fingindo inocência.

— Eu quero me encontrar com você — disse na intenção de saber até onde ela iria com aquele fingimento.

Incrivelmente, ela enrubesceu e saiu de perto de mim com muita pressa..

No dia seguinte, procurei Raimundo Nonato, o meu amigo.

— Você tem certeza do que me disse sobre a Ana Paula?

— Certeza absoluta. A Emília me confirmou. Lá na cidade grande, ela não se chama Ana Paula; ela é conhecida por Glorinha.

— Impossível.

— Por que?

— Não pode ser. Conversei com ela, ela parecia alguém de alta classe, alguém como nós.

Raimundo Nonato parou por um instante, então falou:

— Entendi. Você se apaixonou. Esquece, é cascata, você vai se dar mal.

— Não é isso, nada a ver. Não estou apaixonado.

— Então pega, come e depois descarta.

Mandei flores. No bilhete, disse que queria conhecê-la melhor e marquei um encontro numa confeitaria onde poderíamos tomar um café inocente.

Na confeitaria, disse que estava interessado e dei várias oportunidades de ela me contar como levava a vida, mas ela não disse nada sobre isso. Tentei a última cartada dizendo que queria realmente levar aquilo adiante e a convidei para o meu apartamento.

Ela se mostrou muito incomodada com o convite:

— Acho melhor não nos encontrarmos mais.

— Por que?

— Quem você pensa que eu sou?

— Me desculpe — disse contrariado. Alguém estava mentindo, ou meu amigo de infância ou a mulher por quem me apaixonei. Eu torcia para que fosse ele.

Ela se levantou.

— Espere, Ana Paula — insisti — Eu me precipitei. Passei o carro na frente dos bois. Me desculpe.

Mas ela não me deu ouvidos, paguei a conta e a encontrei na calçada do lado de fora do comércio.

Parei ao seu lado e vi que ela chorava.

— Me tire daqui — disse ela — me leve com você.

No meu apartamento, depois de beber um pouco d'água e sentar-se, ela começou a falar:

— Me desculpe. Sei que não sou mulher para você, achei que, se eu mudasse de cidade, começaria uma nova vida, do zero. Tive esperanças, mas foi tudo em vão. Parece que está marcado na minha pele o que fui.

Ela me olhou nos olhos e continuou.

— Não queria te enganar. Só achei que poderia recomeçar a minha vida. Achei que podia esquecer o meu passado. Sei que você é um homem bom e eu não tinha o direito de esconder de você quem eu era. Amanhã eu vou me embora.

— Não quero que vá. Eu gosto de você e não me importo com seu passado.

— Se você soubesse da minha história não diria isso.

Eu queria saber da boca dela então perguntei:

— É tão ruim assim?

— É terrível.

— Mas você não acha que eu tenho o direito de escolher se vale a pena?

— Mas para isso — disse ela — eu teria que te contar tudo e eu não quero remoer o passado.

— Não vejo outra alternativa. Pode ser melhor do que o que estou pensando.

— Acho difícil, mas se você insiste então…

— Eu insisto.

— Tudo começou quando eu ainda era bem jovem. A minha própria mãe me incentivava a sair com homens em troca de dinheiro. Eu detestava, mas gostava do lucro e acabei me acostumando. A minha fama se espalhou pelos homens ricos que exigiam apenas discrição. Alguns tinham algumas fantasias mais malucas, mas, no geral, era só sexo tradicional mesmo. Alguns chegavam bêbados e isso era horrível. Demoravam mais tempo. Eu detestava. Havia um que gostava de bater em mim. Para bater era mais caro, algumas vezes ele pagava o acréscimo, outras vezes não.

Ela pensou por alguns segundos. Parecia que falava de outra pessoa. Não derramou nem uma lágrima sequer. Olhou pela janela do quarto e continuou sem me olhar nos olhos.

— Já que vou falar tudo, preciso dizer que já atendi mais de um homem algumas vezes, também já saí com casais em três ou quatro ocasiões.

Ela ficou pensativa por alguns instantes, então recomeçou:

— Eu precisava sair daquela vida, mas eu não tinha outra forma de me sustentar. Pensei em fazer economias, abri uma conta no banco e comecei a fazer alguns depósitos mensais. Quando a minha mãe faleceu, passou a sobrar um pouco mais. Em dois anos, consegui juntar mais do que imaginava que seria possível. Larguei aquela vida, pensei que estaria livre desse passado sombrio, mas, agora entendi que isso vai me acompanhar para sempre.

Andei pelo quarto enquanto pensava em tudo que havia ouvido. Nem nos meus piores dias, eu poderia imaginar algo tão desabonável. Eu não sabia o que dizer. A figura que ela havia pintado era muito pior do que Raimundo Nonato me fizera pensar.

— Você não vai dizer nada?

Alguns pensamentos fugidios vinham e iam na minha cabeça. Ainda sem saber o que falar, a tomei em meus braços e a beijei apaixonadamente.

— Quero me casar com você — falei. — Não me importo com seu passado.

Ela me abraçou e me beijou com paixão. A sua língua procurava a minha e seus lábios colaram-se aos meus.

— Então você me quer como eu sou?

— Quero.

— Mesmo sabendo que eu sou puta?

— Sim. Nada disso importa.

— Se você ficar mesmo comigo, vai usufruir do mel e do fel de desposar uma prostituta. Quer mesmo embarcar nessa canoa furada?

— Quero, não me importo com o fel e estou louco para conhecer o mel que você tem para mim.

— Então vem meter em mim — disse ela.

Não esperava uma expressão tão chula, mas ignorei. Talvez fosse parte do pacote.

Tiramos nossas roupas e assim pude contemplar seu corpo perfeito.

— Quer que eu fique de quatro?

Uma vez puta, sempre puta, pensei. Eu desejava tirar proveito de tudo que ela pudesse me dar e a queria bem safada na cama, mas tinha medo de como ela se comportaria na sociedade.

— Quero sim. Fica de quatro, cachorra.

Ana Paula subiu na cama e arrebitou o rabo.

— Beija minha boceta — disse ela. Naquela época isso era um enorme tabu. Algo que só se via em filmes, mas não hesitei, aproximei meu rosto da sua traseira até começar a sentir o seu cheiro adocicado. Eu tinha curiosidade por saber se aquela era uma prática recorrente no ramo dela, mas não sabia como perguntar. Arrisquei:

— Já fizeram isso em você alguma vez?

— Já — disse ela — e eu adoro. Lambe meu suquinho. Sente o meu gosto.

Confesso que o cheiro da sua boceta estava me deixando muito excitado. O sabor era encantador. Seus pelinhos eram aparados a cerca de três milímetros de altura, o que garantia um toque macio no meu rosto. E tudo isso era novidade para mim. Mas tive a certeza de que estava no caminho certo quando ela começou a gemer e se contorcer na minha boca. Mais ainda quando ela começou a gritar.

— Vem cachorro, mete em mim agora.

A sua boceta era confortável e agasalhou meu pau com muita delicadeza. Senti o seu calor interno e a umidade intensa da sua boceta. Segurei nas suas ancas e aprofundei as investidas, mas soltei quando entendi que ela precisava de liberdade para desempenhar o seu papel e me surpreendi com o modo como ela começou a se mexer em volta do meu pau.

Pude parar os movimentos deixando que ela assumisse toda a iniciativa. Ela rebolava majestosamente e era uma delícia sentir meu pau percorrer todo aquele túnel várias vezes e em profundidades variadas sem o menor esforço. Entendi que aquela parte da minha vida se tratava do mel ao qual ela havia se referido.

— Gosta de foder assim?

Na verdade, eu não tinha muitos parâmetros de comparação, mas estava gostando sim.

— Gosto — respondi — Gosto muito.

Ela empurrava a sua traseira contra mim com muita intensidade rebolando na volta num ritmo excelente. Fiquei muito próximo de gozar e era quase impossível segurar o meu ímpeto.

— Então me come, safado. Mete na minha boceta. Mete com força.

Aquela era a deixa para eu assumir o controle da situação. Voltei a segurar nas suas ancas e empurrei com força.

— Ai, safado. Que delícia! Me come, safado; me arromba. Me fode, acaba comigo, vai. Mete.

Estava ótimo, mas eu queria que gozássemos juntos, então virei-a de frente e deitei-me sobre ela. Assim podíamos nos beijar e eu assumi o controle dos movimentos.

— Assim eu gozo rápido — disse ela.

— Então goza, safada.

E aos gritos, me mandando meter cada vez mais intensamente, e me fazendo ficar preocupado com a reação dos vizinhos, ela gozou. Repetimos a dose uma vez mais antes de eu gozar finalmente.

Passamos a noite conversando e era incrível como agora ela falava sobre as suas façanhas sem pudor algum. Sem se importar com os julgamentos que eu poderia fazer sobre cada um dos seus casos.

— Você não se incomoda com o que eu possa pensar ao saber dessas coisas? — Perguntei.

Ela me encarou com um semblante pesado.

— Você prefere me imaginar como uma falsa puritana?

— Claro que não, mas… — fiquei sem palavras.

— Mas?

— Achei que você pudesse ter receio de tratar desses assuntos. Mas eu quero te conhecer como você é.

— Mesmo sabendo que já fui mulher de tantos homens?

— Sim. Porque agora você é só minha.

— Então você não se incomoda de saber que sou puta, desde que eu seja uma puta exclusiva?

— Exatamente. Se for exclusivamente minha, não me importo que já tenha pertencido a tantos homens.

— E se eu te disser que nunca pertenci a nenhum deles?

— Melhor ainda.

— E o que aconteceria se algum ex-cliente me reconhecesse? Você agiria com naturalidade?

Aquela pergunta me pegou de surpresa.

— Não sei o que eu diria, mas pensaria assim: “Tá vendo? Agora só eu como essa mulher“.

Ela sorriu, pareceu gostar da minha resposta. E eu já estava mais à vontade com a conversa.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Claro. O que você quer saber?

— Mais cedo, você disse que já atendeu mais de um homem de uma vez. Como foi essa experiência?

Ela pensou um pouco e disse sem cerimônia:

— Bom, não foi uma só vez, foram algumas, mas vou contar a que mais gostei.

Eu estava curioso para ouvi-la, meus olhos nem piscavam.

— Eram três amigos, bem jovens. Um deles fez a proposta achando que era a minha primeira vez naquela modalidade, acho que ele estava mais envergonhado do que eu. Depois que acertamos o valor, eles perguntaram se podiam tentar dois de uma vez enquanto eu chupava o terceiro. Achei meio estranho, mas fiquei curiosa. Até então nunca havia feito dessa maneira. Os três ficaram nus e começaram a tirar a minha roupa. Ter seis mãos sobre mim foi muito excitante, havia toques no meu rosto, seios, pernas, virilha, bunda. Isso me acendeu rapidamente. Senti um dedo entrando no meu cu, mas não podia reclamar, dado que estava recebendo para isso. Comecei a chupá-los, um de cada vez enquanto punhetava os outros dois. Tentei botar dois paus na boca, achava que não ia caber, mas coube e eles gostaram de me ver chupando dois de uma vez. Logo percebi que havia um mais avantajado que os outros dois e isso não me intimidou, pelo contrário, acho até que fiquei mais excitada…

— Você gosta de paus grandes?

Ela riu da minha pergunta

— Seu bobo. Adorei o tamanho do seu, se é isso que você quer saber.

— Não. Eu realmente quero saber se você prefere paus grandes.

— Não é questão de preferência, é complicado. Mas acho que toda mulher gosta de se sentir totalmente preenchida, basta saber fazer, pau grande com pouca experiência pode machucar.

— Entendi. Continua. Você dizia que tinha ficado excitada com o tamanho do cara.

— Sim, fiquei, chupei o pau dele, não era nenhuma delícia, a babinha dele tinha um gosto salgado, mas no geral era bom. Queria continuar chupando ele, mas ele logo deitou-se na ponta da cama e me puxou para cima de si. Fui descendo sobre seu pau sentindo a minha boceta se alargar a cada centímetro que o engolia. Ele me fez deitar sobre seu peito e abriu a minha bunda para o outro entrar. Em instantes senti a cabeça do pau do segundo pressionando meu cu, mas não ia entrar, não havia como. Não tinha espaço para as nossas pernas, nem cabia mais nada dentro de mim. Lembro que eu pedia calma, mas os dois insistiam. O grandão saiu de dentro de mim e nesse momento, senti meu cu se abrir para o outro. Foi até fácil, eu estava muito excitada, as carnes da minha bunda estavam moles. Eu queria muito aquilo, talvez quisesse até mais que eles. Com o pau cravado no meu rabo, era hora do grandão voltar a meter na minha boceta. Ele suspendeu um pouco meu corpo e ajeitou seu mastro na entrada da minha racha. Doeu muito quando entrou, o espaço havia diminuído devido ao avolume que preenchia o meu cu. Parecia que estava me rasgando, eu nunca havia sentindo dois paus dentro de mim, mas estava gostando. Meus líquidos jorravam de mim como uma cachoeira. Foi incrível. Mudei de posição para que eles tivessem mais liberdade nos movimentos. Enquanto um mexia, o outro esperava, não era possível que os dois se movimentassem simultaneamente dentro de mim, mas seus paus não amoleceram nem um milímetro. A dor continuava enorme, mas meu prazer só crescia, era diferente, nossos corpos suados num espaço tão reduzido fazia subir odores jamais sentidos numa transa normal. Mas não parou por aí, eles queriam que eu chupasse o pau do terceiro. Sentir um pau na boceta, outro no cu e um terceiro na boca foi uma experiência formidável. Gozei intensamente várias vezes. Entretanto nada era suficiente para eles, que se alternavam nas posições dentro de mim. Eles gozaram em meu rosto e em meus seios. No final, prometeram que fariam novamente qualquer dia mas nunca repetiram.

Ao final desse relato, eu estava boquiaberto pelo nível da sacanagem. Vendo o rosto meigo dela, era impossível supor que ela protagonizou uma cena como a que acabou de narrar.

— Foi a experiência mais prazerosa que você teve?

— Não diria que foi a mais prazerosa, mas certamente foi a mais maluca.

— E você gostaria de repetir?

— Naquela época eu sonhava com o dia em que faríamos novamente. Até imaginava posições novas, mas nunca aconteceu.

— Então, se não foi essa, qual a sua experiência mais prazerosa?

— Não tenho certeza, mas acho que foram as que saí com um casal. Nós fizemos algumas vezes e foi espetacular. Rolava muita química entre nós três. Qualquer dia te conto. Se você quiser saber.

— Vou querer sim.

— Você se excita com essas histórias?

— Fico imaginando você em ação e isso me atiça.

Nesse momento ela pegou meu pau e começou a chupar, eu estava muito excitado pelas histórias, então não demorou para que eu ficasse prestes a gozar.

— Para, estou muito excitado.

— Goza na minha boca, quero sentir seu gosto.

Ouvindo aquilo, segurei a cabeça dela e enchi a sua boca de porra.

Sabia que ela não era uma mulher para casar e ter filhos, mas eu estava apaixonado. Ficamos nos encontrando às escondidas e cada vez ela dava um jeito de me surpreender.

Uma vez, quando estava lambendo a sua boceta com ela de quatro, a ouvi dizer:

— Lambe meu cu.

Fiquei na dúvida se havia entendido direito.

Mas ela abriu a bunda com as duas mãos e repetiu entre gemidos:

— Passa a língua no meu rabo.

Eu olhei seu buraco anal piscando e não pensei duas vezes, beijei e depois lambi sentindo as suas pregas com a ponta da minha língua.

Ela se contorceu e soltou um forte gemido. Lambi novamente, dessa vez com mais delicadeza. O seu buraco rosado piscava a cada passada e ela sempre pedia mais. Descobri naquele dia que esse era um dos seus pontos fracos, pois, no meio daquela insanidade, ela olhou para trás por cima do ombro e disse:

— Quer foder meu rabo?

— Quero.

— Então deixa ele bem molhado que deixo fazer o que quiser com ele.

Ela não precisava falar duas vezes.

Fiz conforme suas instruções.

Quando meti, senti seu cu amaciado sugar meu pau para dentro dela como um dedo escorregando na manteiga. Ela arqueou as costas me deixando bem à vontade para foder com vontade.

— Isso, arromba meu cu, vai safado, assim, gosto de sentir o pau inteiro dentro de mim.

Passei a foder com mais força, em estocadas intensas e profundas, instigado pelas suas palavras. Ela fungava e pedia mais. Estava enlouquecida naquela noite.

Depois que gozamos juntos, concluí que nunca mais ia me separar daquela mulher. Estava arriado por ela.

Alguns dias depois, me encontrei com meu amigo, Raimundo Nonato, que me falou sobre algo que, segundo ele, ia me interessar:

— É uma princesa, boa família, delicada e muito educada. Essa sim tem berço e você precisa conhecê-la. Ainda não tem pretendente, então você precisa se apressar. Garotas como ela descompromissadas são muito raras hoje em dia.

— Então marque um jantar para nos conhecermos.

— Excelente! Excelente! Por falar em jantar, como vai a Ana Paula? Soube que vocês andaram se encontrando. Ela é tudo que falam mesmo?

— Ela é maravilhosa.

— É isso aí. Mulher daquele tipo tem que comer mesmo. Você já meteu no rabo dela?

Fiz que sim com a cabeça.

— Excelente! Aproveite porque se depender apenas da beleza de Inês, a brincadeira de vocês vai acabar muito em breve.

Inês era realmente linda. Eu a conheci num jantar na casa de um amigo em comum. Enquanto todos se retiravam para a sala de estar, permanecemos um ao lado do outro, trocando ideias sobre a separação dos beatles. Fui cativado ao primeiro olhar, mas além de linda, era inteligente e simpática. A mulher que qualquer homem desejaria. Ela demonstrou que também gostou de mim.

Entretanto, apesar de tudo, não era ali que eu queria estar. Fiquei por mais alguns minutos e depois corri para a rua, precisava ver quem eu havia deixado esperando. Joguei uma pedrinha na sua janela e fiquei esperando na calçada. Ela abriu a cortina, mas não colocou a cabeça para fora, cinco minutos depois, entrou no meu carro rumo ao meu apartamento.

— Você não tem medo do que podem pensar?

— Não me importo. Quero que venha comigo para o Rio de Janeiro, quero me casar com você.

— Mas…

— Não tem mais. Vamos embarcar ainda nesta semana. Já me decidi.

— Mas você sabe o que sou.

— Eu não escolheria outra mulher para mim. Quero você exatamente como você é.

Ela sorriu e me abraçou, depois me encheu de beijos.

— Então você terá uma puta exclusivamente sua.

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