Aqueles Olhos Azuis - Cap. 2

Um conto erótico de GuiiDuque
Categoria: Homossexual
Contém 2538 palavras
Data: 21/04/2021 01:58:25

~ continuando ~

#Confusão#

ㅤLogo que chegamos a sua casa, ou melhor, apartamento, eu pude notar que o Alex era bem organizado, até demais para um homem solteiro que morava sozinho. Sozinho? Sim, foi esse foi o primeiro pensamento que tive, mas estava errado.

ㅤNa sala, ele se aproximou de mim e me prensou na parede enquanto deslizava seus dedos por meus lábios e me olhava nos olhos. Ele colou seu corpo junto ao meu e pôs uma de suas coxas entre as minhas.

- Que boquinha gostosa! – Murmurou com uma expressão maliciosa.

- Você não viu nada. – Respondi.

- Então me mostre...

ㅤAntes mesmo que ele terminasse de falar, comecei e beijá-lo fervorosamente, explorando sua boca com minha língua. Ele fazia o mesmo. Parecia que estávamos duelando, querendo mostrar uma para o outro quem era o melhor.

ㅤMinhas mãos agora percorriam suas costas largas, puxando-o para mim, como se fosse possível. Enquanto me beijava, ele rebolava seu quadril, fazendo com que eu sentisse seu membro rígido em minha coxa.

ㅤEle sabia como provocar e isso me deixava louco. Quando fui levantar sua camiseta regata ele segurou minhas mãos e as prendeu acima de minha cabeça com as suas. Depois começou a beijar meu pescoço, percorrendo às vezes com a ponta da língua até minha orelha e chegando lá, começava a mordiscá-la.

ㅤAlgum tempo depois, ele liberou minhas mãos e assim pude finalmente tirar sua camiseta e admirar seu corpo esculpido por horas e horas a fio em uma academia. Ele percebendo minha excitação passou uma de suas mãos por seu peito, deslizado ela até o abdômen e depois dando uma boa pegada no enorme volume que se formava em sua jeans apertada.

- É isso que você quer? – Perguntou ele com aquela cara de safado que só ele sabia fazer.

- Sim e muito!

ㅤCom minha resposta ele abriu sua calça, deixando a mostra sua cueca boxer branca. Depois fez um sinal de vem cá com o dedo e sem pensar eu avancei até ele. Começamos a nos beijar novamente enquanto ele ia me despindo. Não me demorei muito em sua boca. Queria provar, sentir todo aquele corpo a minha frente. Beijei seu pescoço, seu peito, lambi seus mamilos alternando por leves mordiscadas o que deixava ele louco. Lentamente ia me agachando a sua frente. Quando cheguei ao seu abdômen, fiquei ali, beijando-o, arranhando seus gominhos com meus próprios dentes, apertando sua farta e dura bunda com minhas mãos. E que bunda! Ainda não estava acreditando que estava ali com ele. Ele parecia uma escultura grega onde os artistas plásticos procuraram ressaltar o vigor dos músculos de suas obras primas como a do Grupo de Laocoonte.

ㅤEnquanto isso, ele acariciava meus cabelos, fazendo uma certa pressão para baixo. Sem pensar mais, abaixei sua calça bem como sua boxer observando seu pau saltar para fora como quem implorasse que o chupasse logo. Para provocar ele fazia seu pau latejar. Devia ter uns 22 cm, grosso e cabeçudo. Eu deslizava minha língua por sua base e percorria-o por toda sua extensão até sua cabeça, engolindo tudo o que podia. Alex nessa altura já estava tendo espasmos de excitação, contorcendo-se todo.

ㅤA medida que o tempo passava meu vai e vem com a cabeça ia aumentando até que ele pôs uma coxa em meu ombro e segurou minha cabeça e depois começou a foder minha boca. Ele metia com vontade, como se fosse uma bunda. A essa altura os vizinhos já deviam ter ouvido seus urros de prazer.

ㅤQuando ia gozar ele retirou seu pau todo babado de minha boca e esfregou em meu rosto, como quem quisesse mostrar que quem mandava ali era ele. Aquilo só me fez ficar mais excitado.

ㅤApós retirarmos nossas roupas ele pegou uma camisinha do bolso de sua calça e vestiu seu membro. Depois me colocou de quatro no sofá e se ajoelhou no chão dando linguadas em meu cuzinho, alternando entre seus dedos. Aquilo me fazia ver estrelas.

ㅤFinalmente ele levantou-se e então me penetrou lentamente até eu me acostumar com seu pau. No começo doeu, mas depois fui relaxando, até porque ele se inclinou sobre mim e beijou minhas costas e pescoço, ficando assim por alguns minutos. Pouco a pouco ele começou com um movimento de vai e vem, acelerando cada vez mais.

Suas mãos prendiam minha cintura com força, deixando-me quase que sem movimento, apenas com suas estocadas. Suas bolas batiam em mim e os estalos com suas metidas era capaz de serem ouvidos no térreo. Ele gemia e urrava.

ㅤDepois sem tirar o pau de meu cú, ele me pôs de frango assado e bombou de novo. Ele me beijava e puxava meus cabelos para trás, sussurrando em meu ouvido que eu era gostoso entre outras coisas a mais.

ㅤFicamos nessa foda e troca de posições durante um bom tempo. Eu e ele já havíamos gozado duas vezes e parecia que cada vez mais saia mais porra daquele membro delicioso no meio de suas pernas. Por fim, quase que gozamos juntos enquanto ele me comia comigo deitado e ele de joelhos em sua cama e minhas pernas por cima de seu ombro e ele tocando uma para mim.

ㅤEle deitou seu corpo por cima do meu e me deu um gostoso beijo enquanto acarinhava meu rosto.

- Você é demais! – Disse ele com a voz rouca.

- Você também! – Nessa altura eu já estava com a voz ofegante e mal conseguia respirar.

ㅤDepois fomos tomar banho. Debaixo do chuveiro ficamos num arreto gostoso até que fomos dormir abraçado um com o outro pouco antes de o sol nascer lá fora.

Parecia que eu recém havia me deitado quando ouço um grito de uma mulher.

- O QUE É ISSO?! VOCÊS PERDERAM A VERGONHA NA CARA? ALEX VOCÊ PODE ME EXPLICAR ISSO?

- Mãe?! O que você está fazendo aqui? – Perguntou ele assustado levantando-se da cama um pouco desorientado.

ㅤCéus era a mãe dele! Eu senti meu coração subir pela garganta. Eu não sabia o que fazer e muito menos o que dizer. A mãe dele estava vermelha de fúria e nos olhava com uma expressão de nojo.

- ENQUANTO SEU PAI SE MATA PARA TRABALHAR PARA TE DAR ESTUDO VOCÊ FICA SE COMENDO COM OUTRO HOMEM, SEU VAGABUNDO!

- Mãe eu não lhe devo satisfações! – Disse ele começando a ficar irritado enquanto ia em direção a sala e me trazia minhas roupas para eu vestir.

ㅤA mãe dele não parava de berrar e nos ofender de tudo quanto é palavra. Quando ela se lembrou que eu existia voltou para o quarto e por sorte eu já estava vestido.

- E você? Não foi embora por quê? Vá antes que eu chame a polícia!

Sem dizer nada sai do quarto passando por ela morto de vergonha. Alex quando me viu indo em direção à saída do apartamento veio até mim e me pediu mil desculpas, que não esperava ela ali.

- Sério, eu não esperava que minha mãe chegasse do nada aqui! Desculpa-me, vacilei feio nessa!

- Capaz, não se preocupe, conversamos outra hora.

ㅤEle me passou seu telefone e eu o meu. Depois fui embora antes que ela começasse a fazer outro escândalo e os vizinhos viessem ver o que estava acontecendo.

(Fim da Parte 3)

-

#Aqueles Olhos Azuis#

ㅤAquele dia foi muito tenso para mim. Não esperava que aquilo acontecesse apesar de estar sujeito a algo desse tipo em outras situações. Ele não morava sozinho, ou melhor, morava, mas era sustentado pelos pais, por isso que, talvez, eles entrassem ali a hora que bem entendessem.

ㅤCheguei em casa e fui direto para a cozinha ver se tinha algo para comer, meus avós recém haviam se sentado e então fui almoçar com eles. Perguntaram-me como havia sido à noite e então contei tudo para eles. Meu avô dava risadas, minha avó se segurava mais que ele e perguntava um pouco preocupada se ela não havia feito nada contra eu ou o Alex.

- Não vó, ela não fez nada, apenas começou a berrar! – Respondi a ela me lembrando da situação.

- Bom, menos mal, mas ele deveria estar preparado para isso, por que não foram para um motel? – Disse ela enquanto balançava a cabeça negativamente abrindo um largo sorriso.

- Ah, na hora nem pensamos, mas isso não vai mais acontecer, mas e ai, saíram ontem?

- Sim, fomos a um barzinho onde tocam música ao vivo com amigos nossos! – Respondeu ela. – Seu avô bebeu mais do que devia e depois tive que voltar dirigindo.

ㅤConversamos mais algum tempo e depois fui para meu quarto onde me deitei e liguei para a Manu, para saber como ela estava. Contou-me que ela e a garota haviam saído da boate e que ficaram rondando por ai ficando uma com a outra. Eu contei para ela o que aconteceu e ela não parava de rir. Não sabia se perguntava como eu estava ou se ria. Não pude deixar de rir também. Desliguei o celular.

ㅤAquele final de semana passou sem muitos atritos, ou melhor, sem nenhum. Manu no domingo a noite veio dormir aqui em casa e ficamos até altas horas conversando até que minha vó veio-nos “lembrar” que dentro de poucas horas teríamos que ir para a faculdade.

ㅤQuando meu celular começou a gritar eu me levantei morto de sono e segui ao banheiro para tomar banho. Pelas vozes, meus avós ainda estavam na cama, mas conversando. Eles sempre faziam isso antes de se levantar. Depois fui ao meu quarto e vi que Manu já estava se levantando.

- Eu estou morta de sono!

- Eu quem o diga! – Respondi. – Mas vai lavar o rosto enquanto eu arrumo o quarto, isto aqui está uma zona!

- Ui, adoro uma zona! – Disse ela rindo enquanto eu atirava o travesseiro nela e ela saia correndo.

ㅤDepois que ela saiu, vesti uma jeans e uma camiseta, pus meus tênis e nem dei atenção para meus cabelos. Gostava deles quando ficavam desarrumados, ficava mais... Charmoso. Esperei a Manu tomar banho para irmos tomar café. Naquele dia minha avó liberou o carro dela, uma BMW Z3 preta. Lembro-me até hoje, pois tinha uma paixão por esse carro.

ㅤChegamos um pouco cedo na faculdade e por isso nos dirigimos até o bar onde ficamos sentados conversando. Manu me havia feito pagar um suco de laranja para ela.

- Um suco de laranja, por favor! – Pedi à atendente que por sinal era muito querida. Ela me deu um papelzinho com o pedido e me dirigi para o balcão ao lado.

ㅤQuando me viro com o copo tudo aconteceu. Foi tudo tão rápido que eu apenas vi um vulto parar a minha frente e eu e ele tomarmos um banho com o suco de laranja. O copo havia caído da minha mão e se quebrado espalhando pequenos cacos de vidro para todos os lados.

ㅤEu senti um líquido quente escorrer pela parte mais baixa da minha panturrilha, perto do tendão de Aquiles. Eu virei para ver o que era e sim, sangue. Manu quando viu que também escorria sangue da minha panturrilha tratou de vir correndo até onde estava e me segurou por um braço me levando para fora dali e me fazendo sentar.

ㅤO cheiro daquilo já começava a me dar náuseas. Eu desde pequeno não gostava de sangue. Não me importava em ver, mas o cheiro era uma arma quase que letal. Eu fechei os olhos e inclinei a cabeça para trás.

- ELE ESTÁ PASSANDO MAL! ELE ESTÁ PASSANDO MAL! – Era o que eu ouvia a Manu dizer com a voz alterada. Mesmo assim, ela parecia distante de onde eu estava mesmo estando ao meu lado.

ㅤEntão senti uma mão grossa segurar meu calcanhar enquanto a outra deslizava com algum pano molhado na minha panturrilha, limpando o sangue que ali tinha.

- Você está bem? – Perguntou-me fazendo aos poucos eu voltar ao meu estado normal. – Você está bem?

ㅤDessa vez pude notar que era um rapaz que me perguntava isso. Ele parecia calmo e sua voz aveludada entrava pelos ouvidos como uma melodia em perfeita harmonia.

- Hein?! – Insistiu ele novamente.

ㅤEu não respondi. Dessa vez percebi o que realmente acontecia. Havia muitas pessoas ao meu redor murmurando alguma coisa que eu não conseguia decifrar.

- Cara, se você não responder vou ser obrigado a levar você no colo até a enfermaria! – Eu então percebi que agora ele estava quase que por cima de mim no banco e seu rosto estava próximo do meu por causa de sua respiração quente. Ele estava preocupado.

ㅤEu abri meus olhos lentamente para que minha tontura não ficasse pior até que vi aqueles olhos azuis me mirando. Eles eram de um azul tão intenso que aquilo me desconcertava. Eu não conseguia desviar meu olhar do seu e ele também não fazia questão. Seu rosto era perfeito. Seu rosto era perfeitamente desenhado e seus lábios eram perfeitamente definidos, ligeiramente elevado nos cantos e um pouco mais cheio na parte inferior. Os cabelos dele eram louros e estavam bagunçados. Pude perceber também que ele tinha mechas castanhas, chocolate ou qualquer cor que fosse escura. Eu não conseguia raciocinar.

ㅤQuando ele viu que eu estava de olhos abertos, sorriu. Sabe quando tudo fica mudo ao seu redor e só existe você e ele e nada mais, como se estivesse no vácuo? Foi isso que aconteceu. Provavelmente ele estava pensando que eu ainda estava muito mal por não ter respondido ainda. Então ele pôs suas mãos por debaixo dos meus ombros e me puxou para si de uma forma tão fácil que eu fiquei surpreso.

- Vou te levar à enfermaria! – Falou ele pondo meu braço em seu ombro e o seu por baixo do meu, passando por minhas costas e segurando minha cintura.

ㅤPude perceber que a Manu vinha do meu lado e não parava de me olhar. Sua expressão era de profunda preocupação.

ㅤQuando chegamos na enfermaria ele me pôs em uma cadeira e se afastou em direção a porta, onde ficou escorado de braços cruzados e sem camiseta. Sem camiseta? Nessa hora eu senti alguma coisa na minha panturrilha, então entendi o que estava acontecendo.

ㅤLogo apareceu a enfermeira e foi perguntar a ele o que havia acontecido e enquanto ele explicava, eu não parava de percorrer com meus olhos o seu corpo. Ele era o ápice da obra renascentista do Michelangelo, Davi. Sem mais e sem menos, ele era perfeito. Voltei a realidade quando Manu começou a me dar fortes cutucões.

ㅤEle e Manu ficaram me observando enquanto a enfermeira me examinava de todas as formas possíveis. Depois ela me deu algo para beber e limpou o corte que os cacos de vidro do copo haviam feito na minha panturrilha.

ㅤPouco tempo depois meus avós entraram na enfermaria preocupados, fazendo mil perguntas. Manu e a enfermeira explicaram tudo o que havia acontecido até que eles se acalmaram e me levaram para casa. Eu queria agradecer àquele rapaz, mas quando fui ver ele já havia ido embora.

(Fim da Parte 4)

-

~ muito fraquinho o movimento desse conto, hein?! quase desanimei, apesar de mostrar que quase 400 pessoas leram... apareçam, pessoal! obrigado pelo comentário, Valter. Lembrando que o conto NÃO ESTÁ SENDO/FOI ESCRITO POR MIM! foi escrito no ano de 2009, há mais de 10 anos atrás e não irei mudar a linguagem do autor, não tenho este direito. ~

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 41 estrelas.
Incentive GuiiDuque a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Esse conto é incrível, você deveria escrever no watppad

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

ALEX POR DEUS, SER FLAGRADO PELA MÃE!!! RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS COMO DISSE A AVÓ DE VINI, REALMENTE UM MOTEL SERIA IDEAL. TUDO BEM QUE O CONTO NÃO É SEU E QUE VC NÃO VAI MUDAR. MAS NO FINAL DO CAPÍTULO PODERIA COLOCAR UMA OBSERVAÇÃO COM A PALAVRA CORRETA.

0 0
Foto de perfil genérica

Já ansiosa pelo próximo capítulo.

0 0
Este comentário não está disponível