As cunhadinhas

Um conto erótico de Michellecd
Categoria: Heterossexual
Contém 2534 palavras
Data: 06/04/2021 04:17:34

Olá meus amores e amoras, estou de volta com mais um conto pra vocês se deliciarem. Hoje a minha aventura é com uma mulher biológica que amo de paixão, minha cunhadinha Jéssica. Quem me conhece, sabe que sou bastante detalhista e este conto pode ficar um pouquinho longo. Eu e Jéssica viajamos para Olinda no mês de março e lá começa nossa aventura... beijos e boa leitura.

AS CUNHADINHAS

Infelizmente por causa da pandemia muita coisa mudou na minha vida, na verdade na vida de todos.

Depois que perdi meu emprego, às contas acumularam tanto que a Cláudia não conseguia mais sustentar a casa com o que ganhava no salão de beleza. Devido a isto, muitas brigas entre nós aconteciam e cada vez mais ficando afastadas uma da outra ao ponto de eu ter que sair de casa.

Fiquei sem rumo e sem saber direito o que fazer.. voltar pra casa da minha mãe depois de tantos anos e tudo que passei, me dava a sensação de fracasso e isso eu não aceitaria. Com parte do dinheiro que recebi da empresa que trabalhei por anos, resolvi alugar um quarto provisoriamente enquanto procurava uma casa pelo menos com dois quartos para poder receber meus filhos e amigos com todo conforto.

Depois de procurar por semanas sem sucesso, liguei pra minha cunhada pra saber se na cidade que ela mora, tem alguma casa descente pra alugar com um valor acessível. Para a minha surpresa, ela me falou de uma casa não muito perto da casa dela, mas que estava para alugar e direto com o proprietário.

Marquei um dia para ir para Santa Isabel ver a casa e quem sabe alugar. Depois de uns dois dias, na sexta feira liguei pra Jéssica dizendo que ia bem cedo ver a casa. Como eu e meu irmão ainda não nos falamos direito, ela me passou o endereço e disse que me encontraria em frente a tal casa. Assim que cheguei no endereço, nova surpresa, minha cunhadinha havia se antecipado e já estava com as chaves da casa.

Gente que casa maravilhosa, 3 quartos sendo um suíte, 1 banheiro social no andar de cima e um lavabo em baixo, sala ampla e cozinha americana com uma ilha no centro e uma garagem para dois carros. Simplesmente linda em um bairro limpo e tranquilo, fiquei muito impressionada.

Durante a visita, o proprietário do imóvel um homem bem simpático e aparentando uns 50 anos, entra e veio ao nosso encontro para saber quem alugaria a casa. Após nos apresentarmos, fiquei mais feliz ainda em saber que o valor do aluguel não era tão alto e eu poderia pagar sem problema.

Tudo acertado, de acordo com o sr. Álvaro, poderia me mudar o mais rápido possível e assinaria o contrato com ele depois. Estava tão feliz que nem esperei o homem sair e comecei a dar gritinhos de alegria.

Passei na casa da Cláudia para avisar aos meus filhos que tinha alugado uma casa e que assim que estivesse instalada de fato, levaria eles para conhecer.

Na manhã seguinte como não tinha móveis para precisar de um caminhão, carreguei meu carro com minhas malas e um colchão de solteiro, e peguei a estrada para minha casa nova. Liguei para Jéssica para falar que já estava a caminho, mas quem me atendeu foi minha sobrinha Nayara, que ficou super feliz em saber que me mudaria para Santa Isabel. Ela me disse que sua mãe estava fazendo compras no mercado.

Chegando na minha casa, mal coloquei o carro na garagem e comecei a chorar feito criança. Não de tristeza, mas de felicidade.

Terminei de descarregar o carro e como a casa estava limpa, só precisei organizar minhas roupas em algumas caixas de papelão que eu tinha levado desmontadas. Enquanto estava arrumando tudo, Jéssica chegou com algumas sacolas com pães, frios, suco de laranja e outras coisinhas... Nossa Je, você é um anjo que sempre aparece quando mais preciso, acredita que estava mesmo morta de fome!

Jéssica: na verdade vim saber de você como vai se virar sem móveis?

Eu: bom... eu pensei em comprar alguns móveis usados por enquanto até conseguir um emprego e assim trocar por móveis novos depois.

Ficamos conversando por horas até que seu marido, meu irmão, ligou e pediu para ela ir se encontrar com ele. Assim que ela saiu, o sr. Álvaro toca a campainha e fui atende-lo.

Oi desculpe chegar assim, mas preciso de seus documentos para fazer o contrato, vou apenas tirar fotos... ok? Gente agora que a ficha caiu!! Será que depois que ele ver que meus documentos estão com nome e foto de homem vai me mandar embora? Mil coisas passavam pela minha cabeça aquela hora, antes que ele me perguntasse qualquer coisa, já falei logo para ele toda a verdade, que sou uma crossdresser em transformação mesmo correndo o risco de ter que ir embora, mas não poderia enganar aquele homem que me recebeu tão bem.

Como as vezes a vida nos surpreende, né? Esse homem foi de uma elegância e de uma educação fascinante comigo me dizendo que o fato de eu não ser uma mulher realmente, não altera em nada a sua decisão de me alugar a casa. E o melhor de tudo, foi saber que como o contrato era feito por ele, “acho que para não me constranger” não precisaria saber meu nome de batismo, mas sim meu nome de mulher e os números da identidade e do cpf. Estava tão feliz e emocionada que o abracei e o beijei no rosto como forma de gratidão.

No dia seguinte, Jéssica me convida pra almoçar em sua casa já que meu irmão não estaria. Contei a novidade sobre o contrato e ela ainda me disse pra colocar meu nome na conta de luz, assim teria como comprovar meu endereço caso seja contratada por alguma empresa.

Na cabeça de uma cdzinha ou travesti tudo é maravilhoso, né? mas na vida real não é tão simples assim. Quem me admitiria sabendo que não sou uma mulher biológica? Voltar à me vestir e agir como homem para arrumar um emprego não está nos meus planos. E ainda por cima estamos na pandemia onde muitas pessoas perderam seus empregos, incluindo eu mesma!

Depois do almoço, ajudei lavando a louça. Voltei pra casa cheia de dúvidas na minha cabeça, mais ainda as que eu já tinha...aff com o tempo fui comprando alguns móveis usados como geladeira, fogão, uma cama de casal, etc...

Comecei a fazer e vender bolos para pagar as contas e me sustentar. Contudo ainda não era suficiente para viver bem, mas dava para sobreviver. Fiz muitas amizades por causa dos bolos e fiquei muito conhecida no meu bairro como Michelle confeiteira.

O tempo foi passando e agora sim minha casa já estava bem mobilada e decorada de forma bem feminina com, cortinas, tapetes, flores em alguns pontos da casa e alguns quadros que ganhei de uma cliente.

Liguei pra Cláudia para saber se eu poderia pegar as crianças no fim de semana para ficar comigo, me disse que tudo bem.

Na sexta feira fui para São Paulo pegar as crianças, mas só a Sabrina estava lá, meu filho Lucas ficou na casa da minha mãe. Eu e minha filha seguimos para a casa da minha mãe pois estava com muitas saudades do meu filho e queria ficar um pouco com ele também.

Em casa, mostrei tudo para a Sabrina que ficou super feliz quando viu seu quarto com o tema das meninas super poderosas que ela adora. Depois preparei o almoço e assim que o motoboy chegou para fazer as entregas, almoçamos e aproveitei para ensinar para minha filha como fazer bolos de pote.

Quando chegou o domingo minha filha não queria voltar pra casa da mãe, meu coração ficou em pedaços ao ver as lágrimas de tristeza dela. Infelizmente não posso deixar de levar porque poderia ter problemas depois.

Assim que cheguei em casa, a Jéssica me manda uma mensagem de vídeo dizendo que sua irmã que mora em Olinda quer que ela vá lhe visitar, mas que ela não queria ir sozinha... como as meninas já tinham compromisso e seu marido não poderia acompanhá-la, me fez o convite.

Agora que minha vida começou a melhorar e meu negócio com os bolos decolou, acho que não vou poder aceitar o convite. Perguntei quando seria a viagem, e pelo que ela me disse seria em março.

Como somos muito ligadas e ela sempre me ajudou em tudo, adiantei meus pedidos e informei aos meus clientes que teria que fazer uma viagem e ficaria fora por um mês.

Um dia antes do embarque, ela veio até a minha casa para combinar de sair daqui mesmo, assim evitaria de dar maiores explicações ao meu irmão. Ficamos ainda conversando por horas enquanto eu ia arrumando minhas malas, assunto entre duas mulheres e que não falta, né? (Risos)

Em um determinado momento da conversa, ela me confidenciou que depois que traiu meu irmão, ( ver A PRIMEIRA VEZ QUE TRAI MEU MARIDO) alguma coisa dentro dela mudou...

Jéssica: Sabe Mi eu e seu irmão nos amamos muito, mas depois que soube das traições dele, e dá vez que sai com aquele homem, mudou muita coisa. Não que eu queira me separar, não é isso... mas aprendi que sair com outros homens, além de apimentar mais a relação, me valorizo mais também.

Eu: quer saber o que eu acho? Você está certíssima amiga. O homem quando não dá valor a mulher que tem em casa, merece mesmo é chifre! E tem mais, a pior coisa para nós é saber que se não aproveitarmos mais as oportunidades que a vida nos dá, ficamos velhas, de peito caído e nenhum homem mais vai querer. Depois querida, a terra que vai comer, e o pior de tudo, sem gozar... aí é que caímos mesmo na rizada.

Tudo pronto e acertado para nossa viagem e quem sabe uma aventura...

Minha querida cunhada/irmã Jéssica chegou com um carro de aplicativo para nos levar para o aeroporto. Durante o trajeto, fui direta em perguntar se a irmã e a família dela sabiam sobre minha condição... claro né miga, acha que vou te levar comigo só pra ver você ser humilhada... me poupe, né! E tem mais, depois desse tratamento hormonal, ninguém imaginária que você nasceu menino.

Gente do céu, que calor....aff

Chegamos no aeroporto e seguimos para o guichê da companhia aérea para fazer o check in e despachar nossas malas e seguir viagem. Ainda tínhamos tempo e fomos direcionadas a sala vip para aguardar o embarque. Na salinha estavam apenas cinco ou seis pessoas incluindo nós duas.

Enquanto esperávamos o horário do embarque, peguei uma revista e comecei a ler para passar o tempo. Sabe aquela sensação de estar sendo observada? Pois é. .. Não olha agora Mi, mas tem dois gatinhos nos olhando. Como estava com a revista, disfarçadamente pude ver que realmente eram dois homens deliciosos... Oh meu Deus! Um deles parecia que me comia com os olhos, brinquei até com a Jéssica, acho que ele deve estar me imaginando só de lingerie. (Risos)

O aviso de embarque chegou e fomos conduzidas para um pequeno ônibus que nos levaria para o avião.

Nunca tinha entrado em um avião antes, e confesso que por mais simples que possa parecer para algumas pessoas, para mim foi um luxo. Achamos nossos lugares e após nos acomodar, do nada me deu vontade de fazer xixi.

Após ser informada de como chegar ao banheiro da aeronave, segui pelo corredor e olha só quem eu vejo nas últimas poltronas?.. isso mesmo, um dos homens que nos observava na sala vip. Será coincidência? Talvez, pena que meu lugar era mais a frente.

Contei pra Jéssica o que aconteceu e por incrível que pareça, eu achei que estava com a bexiga solta, porque por várias vezes fui ao banheiro...Kkkk.

Não demorou muito e pelo auto falando o piloto nos avisou que nosso destino havia chegado e que em breve aterrizaremos.

Assim que desembarcamos, fomos até a esteira pegar nossa bagagem e saber se a tal irmã da minha cunhada estava nos esperando no saguão. Conforme caminhávamos pelo corredor até o saguão do aeroporto, eu me sentia uma celebridade, imaginava os olhares das pessoa em minha direção, mas quando me dei conta, recebi um esbarrão no braço e logo em seguida um pedido de desculpas.

Não, pode parar!! Agora deixou de ser coincidência para ser destino. O mesmo gato que estava nos observando na sala vip em São Paulo, no avião, e agora no mesmo aeroporto de Recife... Gente! Olhei pra Jéssica e ela como não é boba, já percebeu meu interesse nele.

Eu: Jéssica como pode isso!

Jéssica : calma Mi, Recife é muito grande e nós ainda não chegamos.

Eu: Não?

Jéssica: Não, minha irmã mora em Olinda.

Chegando no saguão do aeroporto umas pessoas acenavam para nós, deduzi que seriam a irmã e a família. Oieeee, que saudades mana. Como foi de viagem? Após os cumprimentos e abraços, seguimos para o estacionamento.

Um calor insuportável. Acredito que pelo menos uns 40° graus estava. A nossa sorte que estávamos com uma roupa típica de verão. Enquanto caminhávamos para o estacionamento, passei a contar quantas pessoas estavam lá... 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7 contando comigo.

Chamei a Jéssica de lado sem que o pessoal ouvisse e perguntei... será que vai caber no carro do seu cunhado tanta gente assim? A única coisa que ouvi foi.... relaxa e confie!

Já no estacionamento ela me cutuca e fala: tá vendo aquela van escolar? Olhei e comecei a rir como uma louca...

Jéssica: tá lesada Michelle? Qual foi a graça?

Eu: desculpa, mas não foi por querer não... Jé, eu me imaginei indo pra escola, e mais risos... só que agora era geral... gente que loucura.

Com o ar condicionado ligado, comecei a apreciar a paisagem do local até a famosa cidade de Olinda. Lugar lindo com uma arquitetura bastante antiga, uma graça.

Chegamos na casa da Cida até que enfim... enquanto o Toni descarregava o carro, nós fomos direto para o quarto que eu e Jéssica ficaríamos. Após um delicioso e merecido banho, descemos até a sala... eu estava com um vestidinho branco com rosas na estampa, um pouco acima dos joelhos e com uma rasteirinha

Já a Jéssica preferiu usar uma mini saia jeans, uma batinha branca tomara que caia, e um tamanquinho.

Como estava claro ainda, resolvemos passear a pé mesmo para conhecer melhor o local. Infelizmente devido a pandemia as opções que tínhamos eram muito poucas pois a maioria dos comércios estavam fechados.

O jeito foi só passear mesmo, mas pra não perder a viagem, alguns rapazes bem bonitos e sarados, faziam exercícios em uma pequena praça da cidade. Advinha se eu, Jéssica e a Cida não resolvemos parar um pouquinho para apreciar aqueles garotos malhados e com seus corpos suados.

Como a Cida é conhecida no bairro, ficou meio chato estar com ela naquele momento por ser casada. O jeito foi dar umas secadas nos garotos e voltar para casa com a promessa de que no dia seguinte, iríamos a Recife para um passeio.

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Comentários

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Quando começa assim, sem sexo, é porque todas as emoções estão reservadas na continuação.

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Opa tá ficando bom as coisas bora pra segunda parte

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Oi amiga!... Meninas Super Poderosas... Estou gostando da Trama, agora vou para o próximo capítulo. Adoro você... M&M - Mic e Mia. 3 estrelas pela TRAMA da aventura. Sacolinhas de bjs da Mia

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