Verdades secretas 26

Um conto erótico de Mistério
Categoria: Gay
Contém 2286 palavras
Data: 16/03/2021 16:39:24
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Capítulo 26

Ouvir o sobrenome Matarazzo dos belos lábios que desejava não foi nada agradável para Felipe. Lembrar de Ivan foi inevitável e isso foi transparecido no seu rosto.

Sônia estranhou a seriedade instantânea do rapaz e o olhou interrogativa.

_ Matarazzo é a empresa onde o meu pai trabalhou por anos como engenheiro e foi demitido sem mais nem menos e não recebeu pelos serviços prestados, porque o chefão é um filho da puta.

Sônia sorriu maliciosamente.

_ Eu esperava ser chamada de puta durante o sexo e não agora de imediato.

Felipe a olhou espantado. Duvidou se ouviu corretamente.

_ Eu sou a viúva do Raúl Matarazzo, mãe do filho da puta.

_ Não é possível!

_ Por que não?

_ Você é muito...muito gostosa para ter um filho daquela idade.

_ Vou logo avisando que não posso fazer nada pelo seu papai. Não tenho nenhum poder sobre a empresa. Mas, se você estiver tristinho pelo que aconteceu com o seu papai, eu posso ser uma ótima consoladora.

_ Realmente, eu estou muito tristinho. Vou precisar muito do seu consolo.

Depois de uma curta conversa, com trocas de palavras picantes, Felipe a levou a um motel.

_ É neste motel rampeiro que você traz uma senhora decente?_ Sônia disse retirando os saltos altos.

_ Senhora você pode até ser por causa da idade, mas decente já é forçar a barra.

_ Que indelicado!

_ Delicadeza é para os fracos._ Felipe a joga na cama._ O meu negócio é te destruir.

Sônia sorri, deslizando a ponta da língua pelos lábios, vendo o rapaz se despir.

Nu, ele deita na cama, passando as mãos pelas pernas dela, levantado o seu vestido até depois dos seios. Desliza a língua entre os seios da mulher, enquanto ela alisa o seu membro.

Para facilitar, Sônia retira o próprio vestido o jogando no chão.

A mulher vai a loucura sentindo aquelas mãos masculas tocando os seios por cima do sutiã de renda preta. Ela o abraçou e o beijou, sentindo a sua língua úmida e quente, fazendo a sua calcinha umidecer.

O sutiã é tirado com brutalidade. Os bicos rosados dos seus seios são tocados pela língua do jovem, e os gemidos são inevitáveis.

A língua percorre a barriga até chegar na vagina. A calcinha é tirada com os dentes.

Sônia se contorce de prazer, penetrando os dedos entre os cachos de Felipe, enquanto sente a língua do rapaz satisfazer o seu clitóris.

A mulher o puxou em direção à sua boca e o beijou novamente. Jogando Felipe na cama, Sônia assume a condução da situação.

Beija a virilha do rapaz, com a boca procura o seu membro latejando de desejo.

Felipe vai ao paraíso com o melhor sexo oral que teve na vida. Apesar de ter apenas vinte sete anos, Felipe já teve vários parceiros sexuais homens e mulheres, mas nenhum deles como ela, com sua audácia, competência para levá-lo à loucura.

A cavalgada é iniciada com Sônia sentada sobre o pau de Felipe. O rapaz estava dominado pelo tesão sentido aquela vagina quente e a visão daqueles seios rígidos pulando com o movimento.

Os gemidos eram tão altos, que poderiam ser ouvidos pelos corredores do motel.

As posições foram mudadas. Desta vez, Sônia era comida de quatro, rebolando como uma profissional do sexo. O vigor e a juventudo de Felipe a satisfazia de um jeito que a deixava louca de prazer, indo e levando o rapaz ao orgasmo.

Jogados sobre a cama, os dois tentavam recuperar o fôlego.

_ Caralho! Eu já peguei muita mulher na vida, mas como você nunca! Que boceta é essa?

_ Você ainda não viu nada.

_ Eu adoraria ver.

_ Pronto para o segundo round?

Felipe sorriu maliciosamente e a puxou para si, a beijando.

Depois de várias tentativas, Sônia finalmente conseguiu encaixar a chave na porta. A embriaguez não a permitia se equilibrar em cima dos saltos.

Para a sua surpresa, Renato a aguardava sentado na poltrona. Somente a luz fraca de um abajur e da lua invadindo a sala pela janela iluminavam o ambiente.

O executivo saboreava um copo de Uísque, enquanto aguardava a chegada da mulher. A sua expressão era séria e misteriosa.

_ Você tá aí? Pensei que tinha ido embora.

Renato sentiu a distância o hálito de bebida barata vindo da mulher. As palavras enroladas saiam da sua boca.

_ Eu fui ao seu encontro no bar, mas o barman me disse que você havia saído com um cara.

Sônia se jogou no sofá e suspirou satisfeita, quebrando as expectativas de Renato, que esperava que ela inventasse alguma desculpa por medo de perdê-lo.

_ E não adianta negar. Olhe o estado que você chegou.

_ Negar? Eu? Por que eu negaria? Sair sim com um homem. E que homem! Fui ao céu, gozei várias vezes.

_ Me poupe dos detalhes sórdidos! Você não tem vergonha de marcar comigo e sair com outro, me deixando plantado? Eu sou um palhaço pra você?

_ Se você o visse me entenderia. Ele é lindo, jovem, tem vigor, pegada. A pele é firme e não meio flácida como a sua. E o pau? Muito bem dotado e com uma potência que você não tem há anos.

Renato conteve a vontade de dar uma bofetada no rosto da amante.

_ Piranha!

Sônia fez sinal negativo com o dedo.

_ Não, não e não! Piranha não. Eu prefiro puta... Ou melhor, pu-ti-nha.

A mulher gargalhava deixando-o ainda mais humilhado.

_ Pra mim já deu, Sônia. Cansei de você e das suas putarias. Esse palhaço aqui você não tem mais.

_ Tenho sim. Você morre de tesão por mim. É viciado no meu corpo. E está fazendo tempestade num copo d'água. O que tem demais dividir um pouquinho com o pobre rapaz? Deixe de ser egoísta, Renato!

Renato saiu do apartamento prometendo a si mesmo que nunca se submiteria as humilhações de Sônia.

Victor cavalgava em cima do membro de Ivan, enquanto esse o masturbava. Ambos gemiam inebriados de prazer. Os corpos nus e suados se deliciavam um com outro.

Ivan apreciava o belo rostinho do namorado mordendo os lábios e revirando os olhos de prazer. Quando Victor abriu a boca, Ivan penetrou o seu dedo e o loiro o chupou como se fosse um pau, deixando Ivan ainda mais louco. Não resistiu e gozou dentro do menino, gemendo alto.

Como o loiro ainda não havia gozado, Ivan girou, mudando de posição: ficando por cima e Victor deitado. Continuou a masturbação, enquanto beijava o namorado. Terminando numa mordidinha no lábio inferior e em seguida deslizando a língua até os mamilos.

A língua foi descendo pela barriga, até chegar no pênis do menino. O empresário trocou a mão pela boca, se deliciando com o gosto do menino, que gozou em seguida. Cuspiu para o lado e beijou o namorado.

Ambos sorriam ofegantes. Victor virou para o lado, deixando a cabeça no peito de Ivan.

_ Caralho, moleque! Você amarrou a minha piroca mesmo. Eu sou louco por ti.

Victor gargalhou envaidecido. _E olha que eu pensava que com essa carinha de inocente, tu fosse todo travadinho.

_ Quem vê cara não vê performance.

Victor o beijou novamente.

_ Eu te amo demais, homem! Como foi lá na casa da Luíza?

_ O de sempre. Na próxima semana o apartamento vai está no nome dela e a minha priminha barra irmã vai está com a chave nas mãos.

_ O Gael estava lá?_ Victor perguntou sério.

_ Sim. Por quê?

_ Vocês conversaram?

_ Não. _ Ivan acendeu um cigarro e deu uma tragada.

_ Não mesmo?

_ Eu já disse que não. Por que a pergunta?

_ Ah, eu fiquei preocupado. Sabe, vocês dois juntos no mesmo lugar. Bobagem minha.

_ Foi você quem me pediu para ir lá falar com a Luíza.

_ Eu sei. Mas, eu fico com um pouco de ciúmes.

Ivan acariciou os cabelos de Victor. Olhava-o com tanta ternura e carinho que desejou parar o tempo para poder contemplá-lo para sempre.

_ Você não precisa ter ciúmes de ninguém. O meu coração é seu.

_ Eu sei. O meu coração também é seu.

_ E quem deveria ter ciúmes aqui sou eu. Afinal, o Gael é o seu ex.

_ Mas você gostava dele.

_ E você não?

_ Era gotinha em vista do quanto gosto de você.

_ Oh, meu solzinho.

As bocas se encontraram num beijo demorado e molhado. Victor segurou a mão de Ivan e percorreu o dedo, delicadamente, sobre a cicatriz.

_ O que é isso? Eu lembro que o Gael tinha uma cicatriz igual.

_ Isso foi besteira. Foi um pacto de sangue que fizemos quando crianças. Na verdade, a ideia foi minha, mas eu me arrependo tanto por causa dessa cicatriz horrorosa.

Victor quis perguntar qual foi o pacto que eles fizeram, mas temeu se machucar com a resposta. Com ciúmes, propôs:

_ Eu quero fazer um pacto de sangue contigo.

A gargalhada de Ivan o irritou. Victor se sentiu ridicularizado.

_ Qual é a graça?

_ Oh, solzinho eu não fazer pacto nenhum contigo.

_ Por que não?

_ Porque eu não quero ferir estas lindas mãozinhas.

_ Mas eu quero está ligado a você para sempre. Com o Gael você fez.

Ivan segurou na mão de Victor e a beijou.

_ Olha como ela é ciumenta! Pra essa mãozinha aqui eu tenho outros planos. Ivan sentou na cama. Retirou da gaveta da escrivaninha uma caixinha de veludo preta.

Victor arregalou os olhos umedecidos e pôs as mãos sobre a boca.

_ Ah, eu não acredito, amor!_ Victor disse com a voz chorosa.

O empresário pôs a aliança no dedo do amado.

_ Você deixa a vida mais leve. Me encanta com esse jeitinho de menino doce, e olha que consegue ser fofo mesmo estando bravo. Você me enfeitiça com a sua meiga e deliciosa sedução. Quer ser meu marido?

_ É lógico, caralho! Ah, não acredito! Vou morrer de emoção!

_ Morre não. Eu amo tu.

Victor se atirou nos braços de Ivan e o beijou num celinho demorado. Em seguida, encheu o rosto do amado de beijo.

_ Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo muito, meu príncipe.

_ Agora é a sua vez de pôr a aliança em mim.

Victor estava tão emocionado que havia esquecido. Trêmulo, colocou a aliança em Ivan.

_ Meu noivo. Ai eu não acredito. A Virgínia vai ficar louca quando souber. Ela pode ser a nossa madrinha? Aliás, casamento entre dois homens tem madrinha?

"A minha mãe vai ficar louca. Ela vai ficar com ciúmes. "

_ Oh, se vai. Do jeito que ela pega no seu pé. Vamos comer? Tô morrendo de fome.

O jantar foi servido no quarto. Victor estava tão feliz que não tirou a aliança nem para tomar banho. O casal decidiu não descer para a sala de cinema para ficar deitados na cama assistindo filme na TV de 100 polegadas do quarto.

A paz reinava no local. Os dois abraçados, com os corpos aconchegados um no outro, debaixo do edredom. A iluminação era somente a da TV. Victor deitava entre as pernas de Ivan, com as costas apoiadas no peito do moreno, que o abraçava.

_ Eu amo ficar assim juntinho de ti. É tão gostosinh esses nossos momentos, Ivan. O meu coração fica apertado quando tenho que ir embora.

_ Você não precisa ir embora. Pode...aliás, deve trazer as suas coisas pra cá para viver comigo.

_ Mas, a gente nem casou, amor!

_ Não precisamos esperar até o casamento para vivermos juntos. Somos dois adultos apaixonados e livres.

_ Eu adoraria, mas tenho que conversar com a minha mãe antes. Eu não quero fazer as coisas assim e deixar a minha família chateada. Eles são muito especiais pra mim. E ainda tem o colégio. Ele fica longe daqui e estamos em reta final.

_ Amor, eu contrato o motorista para ficar fixo. Assim você pode ir a qualquer lugar. E sobre a sua mãe, eu posso te ajudar a conversar com ela.

_ Ah, seria ótimo. Obrigado, benzinho. Amor, vamos tomar um banho de espumas? Aí você me come gostoso na banheira.

_ Hum! Eu é que não sou louco de recusar uma proposta dessas. Vai lá preparando a jacuzzi que eu já vou.

Victor foi ao banheiro empolgado e saltitante. O empresário aproveitou para olhar o celular e estranhou vê uma mensagem de Felipe no direct do seu Instagram.

Vê a foto de Victor sendo beijado por Gael provocou-o uma raiva intensa. Sentia o coração sendo triturado pelo ciúme. Como Gael ousava a tocar no homem que o pertence?

Demorou alguns segundos para Ivan perceber que a foto era antiga, já que na época, Victor tinha um corte de cabelo diferente do atual. Contudo, isso não foi o suficiente para dissipar a sua raiva. Com toda a sua força, atirou o celular na parede, que caiu quebrado no chão.

"Você não vem, amor? Tô te esperando. "

A voz de Victor o trouxe de volta à realidade. Ele caminhou até o banheiro. Da soleira da porta ficou observando Victor brincar com as espumas de sabão, levantado a perna para observar as espumas nos seus dedos.

Ao vê Ivan, o loiro sorriu de um jeito doce.

_ Vem, meu nenem.

Ivan entrou na banheira e beijou o seu amado, acariciando a sua face. Olhando no fundo dos seus olhos azuis disse:

_ Você me pertence. Só eu posso te tocar. Eu quero que isso fique bem claro.

Victor sentou no colo do empresário, envolveu os braços pelo seu pescoço e o olhou com a sua meiguice encantadora e o beijou.

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Comentários

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Então por favor! Sei que o romance é gay. Mas caso o casal em questão aconteça, eles merecem uma cena hot!

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Há horas que eu acho que o Enriqueaz mora dentro da minha cabeça.

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Seria top Renato com a mãe de Victor! Tbm concordo com a ideia de Sônia acabar como puta de 5ª

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Ivan que lute, os inimigos dele estão se aproximando cada vez mais.

Estou amando o romance de Ivan com o Victor, esse pedido de casamento foi lindo, estou ansioso pela continuação.

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Sonia merece ser pputa mesmo dona de casa da luz vermelha de um curtiço

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Renato merece alguém especial na vida dele. Fico feliz que tenha dado um pé na bunda da Sônia.

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