A Moreninha Desmaiou de Tanto Tesão!

Um conto erótico de Causos do Cowboy
Categoria: Heterossexual
Contém 8731 palavras
Data: 02/03/2021 11:31:20
Última revisão: 02/03/2021 19:52:22

🐂 🐎

Um aviso a quem se aventurar a ler esse causo! É comprido, não tem muita putaria, e falo da minha vida no estradão!

Eita tempo véio que se foi e não volta mais...

Tempo em que homem era homem, não importava a idade do sujeito.

Fui criado naquele regime de boi, tropa, estrada, negócios e mulheres!

A maioridade da pessoa é aos 18, e a emancipação, aos 21 anos. Na minha época, na região onde nasci, vindo ao mundo pelas mãos de uma parteira, o rapazinho debutava na lida.

Apesar de nunca ter gostado muito de bebida alcoólica, eu tomava meus goles. Não posso falar o mesmo de cigarros, ainda mais se acompanhado de um café forte, não muito doce, bem feito!!!

E assim era o meio onde me criei. Antes de aprender a ler e escrever, eu já sabia fazer um maço de cartas em uma rodada de truco, atirava bem com revólver e carabina, sabia "azeitar" uma arma, escolhia bem uma palha fina, branquinha e macia para enrolar um cigarrão bem cheiroso. Sabia as manhas de um

burro ou mula cismados, de cavalo bardoso, e boi cerqueiro… Coisas da nossa lida.

Aquela era a vida, outra época, outras idéias!

Parte das doenças eram curadas a base de benzimentos e remédios caseiros. Quase toda casa tinha plantado em sua volta algumas ervas cidreira, hortelã, poejo, alecrim, arruda, boldo, quebra-pedra, manjericão, babosa… era a farmácia do povo da roça!

Eu com 15 anos era bem viajado e rodado pela região, e estava sempre acompanhando meu pai ou tio.

Eu amava aquela vida, e ao contrário de muitos que eu conhecia, que não viam a hora de se mudar para uma cidade maior, eu me orgulhava da vida que levava.

Lembro de um vizinho nosso que tinha dois filhos homens. O sujeito era do mesmo estilo do meu pai, lidava com boi, tinha uma tropa boa na fazenda, mas seus filhos tinham vergonha daquela vida. Lembro que nossas famílias se encontravam aos sábados de missa em frente à igreja, e ambos, sempre estavam vestidos com camiseta, calça de abrigo ou bermuda comprada em loja.

Eu toda vida usei chapéu, camisa pra dentro da calça rancheira, cinta com bainha de canivete, fivelão e botina.

Hoje em dia, quase nem se vende mais camisa com bolso, daquelas pra homem!

Responsabilidade com dinheiro também era preocupação do meu velho comigo.

Ele falava que dinheiro se guardava quando tinha, pois quando o sujeito estava na tanga, a economia se fazia sozinha.

Ele tinha uma maneira toda dele de ensinar determinadas coisas!!

Sempre tive meus próprios cavalos, e volta e meia, ele me dava uns bois para eu me sentir homem, dono do meu próprio nariz. E quando vendia um lote de bois, ao receber o dinheiro, meu velho me chamava para um acerto de contas, fora os dias das viagens. Eu recebia os ordenados igual a qualquer outro peão.

Me levava ao banco, e eu depositava orgulhoso o cacau na caderneta de poupança.

Sinto saudade daquela época, das pessoas que amei e foram morar lá em riba…👆

Mas vamos ao causo… só espera um tiquim aí, preciso pegar meus óculos, um café e o cigarro…

Eu estava beirando meus 15 anos, barba loirinha crescendo igual capim em forma nova no meu rosto, que não era muito espinhento, ouvi do meu pai, que naquela manhã proseava com meu tio sobre uma oportunidade de negócio que havia caído no colo dele.

Estávamos na cozinha de casa, regulava umas 6:00hs, me lembro muito bem daquela cena. Meu tio estava em pé na porta que saía para o alpendre, uma caneca de café fumaçando na mão, meu pai com minha irmã do meio sentada no seu colo e minha mãe amamentando a mais nova integrante da nossa família.

No ano anterior, meu pai havia contratado um capataz novo, um senhor trabalhador e muito honesto. Sua esposa estava ajudando minha mãe nos afazeres daqueles meses.

Vamos ao acontecido, que foi uma aventura meio estranha!

Naquela época haviam muitos corajosos pela região que arrendavam fazendas para plantar milho, feijão e outros ainda mais destemidos investiram suas finanças no algodão. O povo todo falava do presidente da época quase no fim do mandato, o Gen. Figueiredo. Ele havia aberto as torneiras do Banco do Brasil em linhas de crédito para produtores rurais.

Lembro bem que muitos sitiantes e fazendeiros empenharam no banco até os seus rins!!! Alguns poucos fizeram fortuna, compraram terras, casas na cidade, carros, caminhonetes, tratores, caminhões…

Alguns mais atentos e seguros.

Nem preciso dizer que boa parte desses aventureiros acabaram com o dedo no cú, na tanga, lisos...devendo até as pregas!!!

Me recordo que alguns chegaram a se matar diante da vergonha de ter suas terras e tudo quanto havia penhorado no banco indo à leilão!

Mas é assim, enquanto uns choram, outros lucram vendendo lenço !!!

Meu pai sabendo que havia um conhecido deles que havia arrendado terras, se não me engano, para os lados de Ouro Verde ou Panorama… algo assim, havia obtido bons lucros no ano anterior, mas naquele, a coisa não sairia conforme planejado.

Esse sujeito para não empenhar em dívida mais alguns alqueires de sua fazendinha que ficava na nossa região, oferece todo o gado que possuía no Mato Grosso do Sul, próximo a Anaurilândia, em uma fazenda que era de seu cunhado, para o meu pai.

Pelo que recordo, o homem pegaria o dinheiro com meu pai e pagaria as despesas com diesel, sementes, adubos, defensivos, motoristas, bóias-frias e o pior, o Banco!!!

Tudo isso na esperança de ficar bem com o gerente da carteira agrícola, e tentar mais uma linha de crédito.

Meu tio falava que os arrendatários tinham a mesma febre que os garimpeiros tinham.

Eu não entendia na época aquelas palavras, mas hoje eu compreendo bem!

Houve uma alta no preço das safras nos primeiros anos, e muitos ganharam uma fortuna, depois o olho cresceu e queriam mais, mais e mais! A tal ganância!!!!!

Sei que o sujeito tinha 800 cabeças, entre garrotes, novilhas, vacas solteiras e alguns bois erados.

Meu velho ficou de dar uma resposta a ele em dois dias, antes do sujeito fazer uma loucura. Sendo assim, meu tio e ele foram para a cidade negociar, e possivelmente olhar o gado no lado do Mato Grosso, dizendo que não teriam hora para voltar.

Fiquei todo feliz, pois sabia que em poucos dias, provavelmente, a comitiva sairia em viagem. Eu adorava aquela sensação que antecedia as empreitadas de buscar ou levar boiadas.

Fiquei na fazenda a mando do pai para ajudar o Miguelito mais dois peões, e preparar a tropa para uma possível viagem.

Meus heróis foram para a vila, e eu com os outros juntamos toda burrada e mulada, cavalos e fomos tosar e casquear.

E ficamos nessa empreitada o dia todo.

Passava das 20:00 hs ouvimos meu pai chegando. Ele havia deixado meu tio em sua fazenda, e voltado com as novidades.

Nos contou que foi ver a gadaria, coisa boa, e no retorno, ao invés de levar o gado para nossa fazenda e distribuir pelos arrendamentos, já havia negociado com outro boiadeiro que conhecia a gadaria.

Seria tirar a boiada de Anaurilândia e levar até próximo a Dourados, viagem ligeira, que sem nenhum problema, seriam umas 15 marchas no máximo, ou seja, duas semanas no trecho!

Minha mãe não ficou muito feliz com a notícia, mas sabia que era a vida do meu pai, e jamais bateria boca com ele por conta disso.

A única enrroscadinha que deram foi quando minha mãe disse pro meu velho:

-- O Beto vai largar mesmo a escola pelo jeito né Véio… ou você vai deixar ele aqui na fazenda comigo?

Eu até gelei na hora, só em pensar de ficar para trás naquela viagem!!!

-- Não muié…Tá doida... o fio vai cum nóis...ara…(piscando pra mim)... Cumé que nois faiz sem nosso ponteiro na comitiva???

Fiquei todo estufado ouvindo aquilo do meu pai, me sentindo o mais macho do mundo!!!

E como minha mãezinha não carteava em quase nada com meu pai, o assunto morreu ali.

Sabe povo, meu pai não precisava ir buscar ou levar boiada, mas ele amava o estradão.

Quando meu velho sentou para jantar, me chamou e foi falando o que faríamos no outro dia.

Era sempre daquele jeito antes das viagens. Os planejamentos, o frio na barriga, e a vontade de conhecer gente nova (mulheres).

No outro dia bem cedinho, meu pai distribuiu as ordens, pediu para o Miguelito arrumar e engraxar as tralhas todas da comitiva, deixar a tropa e os sinuelos em um pasto mais perto de casa, que no mais tardar, no outro dia sairíamos em campanha!!

Fomos para a cidade comprar algumas coisas para a viagem. Meu pai não costumava deixar para fazer isso às vésperas de uma partida, mas a coisa toda foi acontecendo...

Negócio bom é assim, às vezes cai no teu colo vindo do céu!!!!!

Fomos para cidade, meu pai estava levando um saco de dinheiro, e assim que chegamos na vila, parou no empório onde tinha conta e pegou arroz, feijão, batata, muita cebola e muito alho, tomate,carne seca, fumo, querosene para as lamparinas, banha de porco, linguiça, pinga, munição de 38…

Seriam poucos dias de viagem, mas meu velho era um comissário precavido, e quem trabalhava com ele, comia bem!!!

Tudo carregado na caminhonete, fomos na casa do homem que meu pai havia comprado o gado, e pela conversa dos dois na sala enquanto o homem conferia a grana, ouvi meu velho falar que daria uma parte em cheque. Para ele ir descontar e cobrir as letras da sua dívida no banco, por conta da roça no arrendamento.

Depois meu pai me explicou que aquele dinheiro era para ele pagar os trabalhadores que estavam no arrendamento esperando furiosos!!! E o cheque era para cobrir a dívida no banco.

E assim eu ia me inteirando em determinados assuntos.

Depois fomos em outra cidade falar com o comprador do gado. Lembro dele morar em um sítio bonito, e ter três filhas feias igual uma cólica de rim!!!

Meu pai todo gaiato dizia que eram feias por ele ter enxertado a esposa na época de quaresma, por isso as meninas saíram daquele jeito! 😂😂😂😂😂😂😂

Deixou combinado levar o gado para a fazenda do homem que ficava para as bandas de Dourados, sendo o pagamento realizado na entrega da gadaria.

Saímos da casa do comprador e fomos falar com um amigão do meu pai que tinha uns caminhões boiadeiros. Deixou combinado para o outro dia mandar dois caminhões até a nossa casa e buscar nossa tropa e levar até o local onde estava a boiada.

Chorou um pouco na negociação do frete, e depois do cumpadi do meu pai passar um baita preço, e para pagar no retorno da viagem, meu pai bateu a mão na algibeira e fez ele baixar um pouco mais o transporte pelo pagamento à vista!!!

Foi um baita negócio que meu pai fez de todos os lados, e no trajeto de volta para nossa fazenda ele me explicou tudo!

Comprou o gado na bacia das almas de um sujeito desesperado e com a corda no pescoço. Vendeu para outro, se comprometendo a entregar o gado na fazenda dele, cobrando a viagem da comitiva, dando um desconto, mas cobrando. Ou seja, receberia o gado e uma grana a mais pela empreitada.

Sei que depois disso tudo, só com o lucro, meu pai comprou 350 garrotes !!!

Eita tempo véio bao que ficou pra trás...bem lá longe, perdido na poeirão da estrada!

Quando chegamos em casa, passava um pouco das 13:00 hs.

Meu pai estacionou perto do galpão das tralhas para a peonada descarregar nossos mantimentos. Mandou eu pedir pra mãe pegar uns 100 ovos e cozinhar. Ele e meu tio adoravam ovo cozido, pareciam dois lagartos!

Voltei pra junto da peonada, que estavam conferindo as barrigueiras, suadores dos arreios, os laços…

Eu fui dar uma geral nas minhas tralhas também, afinal, cada um cuidava das suas coisas.

No fim daquele dia estava tudo pronto para nossa partida. Meu pai foi até a casa do meu tio buscar ele e minha tia. Ela ficaria com minha mãe naquelas semanas.

Eu nem queria jantar, fui arrumar umas roupas para a viagem, amolar meu punhal e passar uma graxa nas correias do meu berrante.

O pai chegou em casa com meu tio e tia eram umas 20:00 hs. Meu tio quando me viu já foi fazendo aquela festa, me abraçou e bagunçou meus cabelos, me deu uma rasteira e uns pescoções.

Foi difícil dormir aquela noite, mas assim que os galos cantaram, pulei da cama e fui pra cozinha acender as luzes do terreiro e iniciar os trabalhos. A ansiedade era tamanha, que dormi vestido! 😂😂😂

Minha tia levantou, foi pra cozinha passar um café, meu tio já aparece se arrumando, meu pai se achegou avisando que minha mãe estava dormindo ainda, pois minha irmãzinha acordou depois da meia noite e deu trabalho!

Pedi a bênção de todos, e fiquei aguardando as ordens do pai.

Meu tio foi levar as tralhas dele até o galpão, e quando voltou, me chamou para explicar umas coisas sobre a fazenda onde estava a gadaria que meu pai comprou.

Disse que conheceu o lugar, e que o dono tinha duas filhas bonitas, regulando minha idade.

Aquilo já me deixou ainda mais em alerta, era tudo que eu queria ouvir.

Minha mãe chegou no alpendre, queria me ver antes da viagem. Ela sempre ficava preocupada comigo! Me abraçou e pediu para meu tio não desgrudar os olhos do lôrim dela!

O Brancão acalmou minha mãe, disse que seria uma viagem tranquila, e que estaríamos de volta logo.

Beirando as 5:00 hs, ouvi a zuada da peonada que foi juntando perto do galpão, risadas e a voz com aquele sotaque paraguaio carregado do Miguelito pelo meio!

Tem noite que acordo ouvindo aquele vozerio vindo do galpão das tralhas…

Tomei um café magro com minha família, ouvi mais uns conselhos da minha mãe e tia, quando faltava pouca coisa pras 6:00 hs, ouvimos os caminhões que vinham nos levar para o Mato Grosso.

Entraram pela porteira da remanga, e já encostaram no embarcador para carregar a tropa, que pousou no mangueiro e nossas tralhas.

Naquela viagem levamos 10 burros, 8 mulas, uma égua madrinha, dois dos meus cavalos, um pampa castanho muito manso e um preto chamado Lambari, mais 4 mulas para o cozinheiro levar as bruacas com nosso rango, e apenas 3 sinuelos. Afinal, não seria muito gado para tocar naquela viagem. E pelo que foi informado, a fazenda era limpa, sem muito mato,e o gado era manso.

Coisa de uma hora e meia estava tudo carregado, toda peonada embarcada, meus velhos foram despedir das esposas, eu só acenei de longe.

Meu pai havia deixado um velho peão na fazenda, e caso precisasse de alguma coisa na cidade, minha tia buscaria. Ela só dirigia fusca, mas já era alguma coisa!

Meu pai e meu tio foram na boleia, eu queria estar no meio da peonada, pendurado na rede, olhando para a estrada, fumando e balançando.

Atravessamos o porto, chegamos no chão do Mato Grosso às 9:00hs. Passamos por Bataguassu, e de lá seguimos pra fazenda subindo pras bandas de Anaurilândia.

Quando encostamos na fazenda, o vendedor do gado estava lá nos esperando.

O homem parecia mais leve que da última vez que tinha visto o endividado negociante!

Quando paramos na porteira, meu pai foi ter com ele, e o homem veio todo sorridente:

-- O amigo veio buscar sua boiada...mas pra que toda essa traia… vai leva o gado pra onde, que mal lhe pergunte?!

Meu pai todo satisfeito:

-- Que gado homi… esses bicho tão vendido já! To indo entrega!!!

O homem fez cara de surpresa, mas conhecendo meu pai, sabia que ele não dava ponto sem nó:

-- Até imagino pra quem vendeu… se foi o "fulano de tal"... Ele veio olhar o gado faz uns 20 dia… mas num deu péga… e eu num tava tão enforcado!!!

Logo abriu uma pesada cancela de madeira e mandou entrar com os caminhões e seguir até a curralama.

Fui pendurado na sobre-guarda da gaiola olhando tudo. Sempre amei as terras do Mato Grosso, e parecia que até o ar que se respirava por lá era diferente! Coisas de garoto.

Rodamos uns dois quilômetros e logo chegamos na remanga da curralama. Não estavam muito bem zeladas as cercas e tudo quanto mais havia naquele curral.

Lembro do Miguelito dizer que o gado ia dar trabalho de juntar naquela fazenda. E se tinha uma coisa que aquele bugre entendia, era de juntar boiada!!!!

Desembarcamos os sinuelos, a tropa e nossas tralhas todas.

O curral não tinha galpão ou cobertura, então o Miguelito já arranjou um lugar perto de uma paineira velha bem grossa, de uma lado do curral.

Pegou as cordas do acampamento, esticou até outra árvore próxima e fez a linha pra jogar a lona por cima, e ali virar nosso rancho naquele pouso.

Enquanto o nosso cuca estava arrumando as tralhas pra queimar as latas pra logo mais a tarde, meu pai chamou o restante da turma e fomos arriar a tropa e juntar a gadaria.

Colocamos a tropa na forma, arreamos, mas antes de sair, seguindo os conselhos do Miguelito, meu pai pediu para usar nossos laços reserva para dar um reforço em algumas tábuas daquele curral.

Feito isso, saímos para buscar o gado todo, que estava esparramado em 6 invernadas.

Estávamos em 7, e para não ter problemas, meu pai achou melhor buscar um lote de cada vez.

E assim fizemos com a ajuda dos nossos bois sinuelos, que faltavam falar de tão ensinados que eram!

Labutamos até às 16:00 hs, buscando aquele gado todo misturado. Vaca com garrote, novilha com bezerro, boi erado em forma ruim de capim… sei que aquela fazenda parecia mais uma casa de viúva, tudo bagunçado e sem gerência!

Quando chegamos com um último lote, apertamos aquele gado como deu na remanga e pelos curraletes.

Meu tio falou que a coisa estava pior no dia que foram olhar o gado, e que estavam todos em um pasto pequeno perto da sede da fazenda. O homem estava mesmo querendo vender, e com ideia só de plantar nos arrendamentos.

Quando soltamos a tropa, estava para escurecer, e o vendedor do gado apareceu nos chamando para um churrasco na sede, dizendo que seu cunhado estava por lá e queria nos conhecer.

Meu pai disse que no outro dia sairíamos bem cedo, e que o nosso cuca tinha queimado o alho…

O homem insistiu um bocado, e por fim meu pai concordou em ir conhecer o dono da fazenda, mas depois de jantar.

Chegamos nas panelas, nos servimos e comemos em paz. Após a janta, meu pai chamou meu tio e eu para ir até a sede conhecer o povo, deixando o Miguelito na chefia da comitiva em sua ausência.

Saímos do nosso rancho fomos seguindo o clarão que vinha logo depois de um capão bem fechado de aroeiras, yês e alguns angicos.

A velha sede era cercada por uma cerquinha de madeira com a tinta descascando, mas a casa era bonita, demonstrando que aquela fazenda devia ter sido muito bonita no passado.

Batemos palma e logo o vendedor do gado veio nos recepcionar. Nos fez entrar no alpendre do casarão, e rodeando a casa, nos levou até os fundos, onde estavam assando uma carne.

Logo que avistamos o povo, o dono da fazenda e cunhado do sujeito veio nos conhecer e já chamou sua esposa, uma senhora morena de beleza discreta, muito educada, e suas duas filhas.

Ambas muito parecidas, bem moreninhas, cabelos lisos tipo bugre.

Quando as comprimentei, a mais velha me olhou no fundo dos olhos de uma maneira que senti até uma coisa estranha em mim.

Eu sem falsa modéstia era o diabo de bonito, mas sei lá, a menina me olhou como se nunca tivesse visto um rapaz na vida.

Fomos convidados a nos sentar, e assim que nos acomodamos nos bancos, um peão da fazenda que estava assando carne nos trouxe um espeto, e não tivemos como negar, e pegamos beliscar o churrasco.

O dono da casa trouxe uma cerveja, 3 copos e por ali ficamos, eu, meus heróis e aquele povo.

A prosa dos cunhados era plantio de algodão, e falaram e falaram até umas horas daquilo, e pedindo opinião ao meu pai e tio, que se limitavam a dizer:

-- É, não...ahãm… talvez...sim...pode ser… é…

As meninas me olhavam de um jeito que estava me encabulando, mas entrei na delas. Correspondi aos olhares com sorrisos, piscadas, levantadas de sobrancelhas.

A mais nova, era pouca coisa menor que a mais atiradinha, mas muito bonitinha. Jáa a mais velha, era uma moça magra, rostinho pequeno, cabelos bem compridos, pretos igual um carvão, seios pequenos, e foi só o que pude observar por conta do vestido que usava

Eu era molecão, mas já era custeado na paquera, e sabia que as irmãs estavam paradas na minha.

Mas as chances seriam nulas com as duas, pois no outro dia cedo eu estaria indo embora com a boiada, deixando só a poeira e a lembrança!

Me lembro que naquela época, faltando quase duas décadas para chegar o século XXI, ainda haviam mocinhas iguais aquelas. Que viviam socadas em lugares distantes, longe da civilização, e quando viam um rapaz bonito, ficavam enfeitiçadas!

Em determinado momento da conversa, meu pai olha no relógio, coça o bigode, se levanta e diz que precisa voltar para o pouso, já estava tarde…

Os homens agradeceram nossa presença, disseram que estariam às ordens para qualquer coisa, e após um boa noite a todos, fomos voltando de onde viemos.

Quase na escadaria do alpendre, um vulto dentro da casa chamou nossa atenção. Nos viramos e conseguimos ver a irmã mais velha que nos acompanhava com os olhos através da janela da sala do casarão.

Dei um toque na aba do chapéu e um sorriso para a menina, que me olhou toda eufórica, sorriu e antes de sair correndo, me mandou um beijo.

Meu tio olhou pro meu pai, que olhou pra mim e disse com aquela cara de tiração de sarro:

-- Fala meu irmão...diz pra nois quem é que esse cabocrim parece… té alembra nois doi quando viajava co finado pai...alembra???

Saímos dali e no trajeto até onde a peonada estava, fomos dando risada da minha paquerinha com a moreninha. Eu me justificando, dizendo que havia puxado os dois, que não cabiam dentro das roupas de orgulho do peãozinho conquistador aqui!!!

Eles viam em mim, eles próprios no passado!!

E assim chegamos no pouso, a peonada havia feito uma fogueira grande, e estavam ferrados no truco.

Antes de forrar o chão e arrumar minha dormida, peguei a moringa e fui tomar um tereré.

Bebi umas 5 guapadas de erva, ofereci a peonada, que aceitou e fez a roda do tereré, quando ouvimos um trovão ecoando longe.

O Miguelito já ficou alerta, correu olhar o gado, meu pai e meu tio ficaram olhando o céu, meio incrédulos, pois a noite estava limpinha, não dando dicas que choveria.

Logo mais um clarão, outro trovão, só que agora mais perto. E lá pras bandas da Noroeste, nuvens grossas se levantavam anunciando um aguaceiro.

Quem tinha arrumado a cama perto da fogueira desistiu, juntamos nossas coisas, e corremos todos arrumar tudo embaixo do encerado.

Os raios começaram a cair mais próximos de onde estava nossa comitiva. A boiada foi ficando arisca, meu pai já mandou eu repicar o berrante, e tentar acalmar a gadaria, temendo o curral fraco não aguentar e esparramar aquele gado, dobrando nosso trabalho no dia seguinte!

Passei a mão na buzina e repiquei magoado, chamando no baixão estradeiro bem comprido.

Oa sinuelos berraram esturrando em resposta, o gado sossegou, e de lá do curral só se ouvia o polaco batendo no pescoço da égua madrinha.

As horas correram tranquilas, eu no meu canto embaixo do encerado tentando dormir, mas a preocupação não me permitia pregar os olhos.

Quando cochilei devia ser madrugada alta, quando fui acordado por um tremendo trovão, que ecoou por todo lugar. Pela comitiva estar pousando em uma fazenda, com o gado encurralado, não ficou ninguém na ronda.

E aconteceu o inevitável!

A boiada assustada com o barulho da trovoada quebrou dois ripões e esparramou pelas invernadas, e naquele escuro, não havia o que fazer! Pular na frente, seria morte certa. Então deixamos o gado voltar para a invernada e se acalmar.

E como tudo que é ruim, ainda pode piorar um pouquinho mais, a chuva malhou sem dó!

Por muita sorte, nossa tropa estava em uma manga que saía em um piquete pequeno. Do contrário seria um Deus nos acuda pra tentar laçar uma das montarias em campo aberto!

Amanheceu o dia, a chuva ainda malhando sem piedade, nossa comitiva esperando acalmar um pouco o aguaceiro para iniciar a busca da gadaria.

Quando estava chegando às 8:00 hs, deu uma pequena estiagem. Largamos o café que estávamos bebendo e fomos arriar a tropa.

Tropa arriada e pronta pra lida, fomos atrás dos sinuelos.

Meu pai e três peões foram para um lado, e eu e meu tio, seguidos pelo Miguel, fomos para outro canto.

Nem bem começamos segui pelo corredor da invernada, ouvimos o comprador daquele gado chegando.

Buzinou e piscou o farol da caminhonete.

Meu velho mandou todo mundo seguir com os trabalhos, e foi ter com o homem.

Sei que uma meia hora depois, apareceu meu pai e o boiadeiro que comprou o gado. O homem pegou um arreio da fazenda e um dos nossos burros e veio dar uma mão.

Das 808 cabeças, 3 morreram pisoteadas durante o estouro, e as encontramos quase 2 quilômetros pasto acima, caídas na beira de um açude. Eram 2 vacas mais eradas e uma novilha, que durante a fuga, escorregaram na lama e foram pisoteadas.

Por aí vocês calculam o perigo da nossa lida.

O Miguelito viu a cena, pediu pra parar, desceu do cavalo, tirou o chapéu e avisou pra mim e meu tio não ficar por ali.

O velho bugre ia fazer suas mandingas, pois com toda certeza, alguma coisa estava segurando o gado na fazenda!

Meu tio seguiu mais adiante, até sairmos das vistas do pantaneiro rezador.

Uns 15 minutos depois ele aparece galopeando e avisa que naquele dia a gente ia juntar o gado, mas só seguiríamos viagem no outro dia.

Tudo bem, pensei! E seguimos campeando até que depois de uma hora no passo lento, avistamos um capão de mato bem fechado, uma cipoeira de arranha gato no meio de uns paus baixos.

O bugre velho sorriu, e me pediu para tocar o berrante na rebatida, igual à corneta.

Aprumei o bocal da buzina na boca, peguei um fôlego bom e chamei o berrante de um jeito, fazendo ecoar longe. Nem quero-quero ficou bicando semente…

Não tardou e ouvimos saindo do meio daquela gravanha, esturrando e troteando os nossos sinuelos, seguidos pela gadaria toda.

Eita bugre Véio Miguelito, que esteja aí no Céu meu amigo querido!!!

Virei a montaria, segui em frente sozinho. Meu tio e o Miguel foram rebatendo o gado, até aparecer os culatras mais lerdos.

Pra esses o bugre tinha um arreador que no estouro da piola, fazia levantar até defunto!😂😂😂😂😂

Sei que coisa de hora e meia, encontramos meu pai e o resto da peonada no encontro do corredor que subia para o curral.

Meu velho chegou sorrindo com o comprador do gado, e quis saber como o gado estava mais calmo que nos outros dias.

Contei que foi a reza do Miguelito, que era muito humilde para assumir qualquer coisa, e nunca se gabou por ter esse Dom, mas foi recompensado no fim da viagem por meu pai e pelo comprador do gado. (Mas isso é outro causo).

Antes de entrar no curral, o Miguelito pediu pra entrar junto comigo na ponteira da boiada.

Lembro dele tirar o chapéu e falar aquele dialeto guarany, e depois ficar na porteira da remanga afinando a gadaria e conferindo.

Faltavam as 3 que deixamos pros urubus do Mato Grosso encher o bucho!

Gado todo fechado, arranjamos umas varas, amarramos os ripões quebrados, e nas porteiras, o bugre pegou uns pedaços de embira e amarrou. Não podia ser corda feita de outro material, nem couro. Eram as mandingas do Miguelito!!!

E quando foi 13:00 hs, nosso cuca chamou todo mundo para forrar o bucho, quando a chuva malhou outra vez.

Mas atendendo o bugre, meu pai adiou por mais um dia nossa saída.

O comprador da boiada ficou com a gente até a tarde, e quando estava mais limpo o tempo, o homem foi sentido Dourados, para nos esperar.

Meu pai pediu pra mim ir falar com o pessoal da sede, que por conta do acidente, ficaríamos mais aquela noite no pouso.

O Miguelito já se escalou e pediu pra ir comigo. Meu pai e meu tio concordaram, afinal, aquele bugre velho meu viu molequinho de cueiro, e eu o respeitava muito.

Qualquer dia eu conto uma vez que salvei ele dos chifres de um boi. Mas isso é um outro causo.

Fomos pelo mesmo caminho, e ao passar pelo capão das aroeiras, ele esfregou as mãos nos braços e falou que estava todo arrepiado:

-- Eita mininu qui lugai sombradu moçu…

E falou umas coisas em guarany e mandou passar sem olhar para trás.

Eu nunca fui cagão, não senti nada, mas respeitava muito o que aquele peão velho estradeiro me falava!!!

Chegamos na casa, bati palma, e quem nos atendeu toda cortez, foi a esposa do dono da fazenda.

Contei que a comitiva só ia marchar no outro dia, por causa do estouro durante a madrugada.

Ela disse que seu marido só não foi falar com agente por ter ido às pressas com o cunhado, que vendeu o gado, para ver uns assuntos do arrendamento.

Nos ofereceu um café, mas não aceitamos, uma vez que os homens da casa não estavam por ali. Isso era regra básica nos antigamentes.

Fomos nos despedindo, mas antes de sair, a menina que me paquerou na noite anterior apareceu toda sorridente, e insistiu no café.

Olhei pro Miguelito, que coçou sua barba meio rala, me olhou com aqueles olhos puxados e torceu a boca.

Mas eu não tinha nada melhor pra fazer, resolvi aceitar o cafezinho, desde que não fosse incomodar.

A mãe da mocinha ficou muito feliz por eu ter aceitado, e nos convidou a entrar.

O Miguelito disse que iria embora, avisar meu pai que eu ia prosear mais as donas.

Pediu licença com seu velho Caranda nas mãos e foi voltando para nosso pouso.

Eu entrei, subi as escadas do alpendre e já fui acomodado em um banco de madeira.

A senhora foi passar um café, e me deixou conversando com a menina.

Perguntei de sua irmã, e a mesma falou seca que ela tinha ido com o pai para São Paulo (atravessado para nosso Estado).

Perguntei seu nome, sua idade, se estudava..aquele papo furado de moleque.

Ela era um mês e pouco mais nova que eu, e morava ali mesmo naquela fazenda, havia feito até o 4° ano de escola, mas não via hora de sair dali, achava o lugar muito chato, as pessoas quase não visitavam seus pais, e tinha saudade de Campo Grande…

E disse que feliz era eu por não ter parada no mundo, andando para tudo que era lado...

E assim, na lata me pergunta:

-- Você tem namorada lá em São Paulo… ou só é namoradô mesmo? Esses dois zoio gazo(claro) que cê tem num néga…

Eu sorri meio sem graça, falei que era solteiro, e quase não tinha tempo pra namorar… a vida era corrida! (Mentiroso)

Ela olhou pra dentro da casa, chegou mais perto e me encarando falou como se fosse outra pessoa:

-- Você me achou bonita? Fala pra eu! Se eu for morar em São Paulo lá pras tuas bandas você fala com meu pai pra nois namorá? A mãe agrado dimais da tua pessoa...

Eu achei aquilo estranho demais, já tinha encontrado tudo que era tipo de mulher pelo caminho com minha pouca idade, mas aquilo tava esquisito!!!

Disse que achei ela muito bonita, uma morena faceira demais…

Essa menina sorriu lindamente, arrumou a cabeleira e ficou me secando com carinha de safada, fazendo charme arrebitando o narizinho.

Mas não durou muito aquilo, sua mãe logo chegou com uma bandeja prateada bonita, com umas xícaras todas trabalhadas.

Me serviu um café até bom, e se juntou a nós, já pedindo desculpas pela filha, que segundo ela, não tinha amigas da sua idade, e estava sempre enfurnada naquela fazenda, e por isso ela insistia tanto para eu tomar aquele café!

E a mulher me perguntou sobre minha vida, os negócios da família… e foi me especulando.

Eu na inocência fui falando, meio por alto, mas fui saciando a curiosidade daquela distinta senhora.

Em certa altura da nossa conversa, ela pede licença, e diz que vai arrumar tudo na cozinha e depois se deitar.

Eu já me levantei e fui falando que já estava tarde, e precisava voltar para o pouso.

Ela disse para não me preocupar, que conhecia meu pai por nome e não teria problema do filho de tão distinto senhor, ficar um pouco mais conversando com sua filha, que vivia tão sozinha naquele sertão.

Eu muito sem noção, concordei com os argumentos da mulher, me sentei, e fiquei à vontade.

Assim que a mulher saiu, a menina olhou pra dentro, olhou pra mim e falou sem rodeio:

-- Vamo namorá? Vamo!!! To com meu coração que tá pra sai pela boca moço!!!

Disse que não era assim… namorar era coisa bem séria, e que eu não estava muito à vontade ali.

Ela veio e sentou bem do meu lado, olhou pra dentro da casa e com cara de danada, meio ofegante me pediu:

-- Um beijo então Beto… me dá um beijo pra mim lembra de você...só Deus sabe quando vamo se vê outra veiz… me dá um beijo e eu te espero o tempo que fô preciso…

Eu já estava ficando assanhadinho, e a sucuri já animou dentro da zorba.

Ainda fiquei cismado, mas ela disse que a mãe não ia voltar ali mais não, e que fazia gosto de nós dois firmarmos um compromisso.

Estava estranho, mas meus instintos falaram mais alto!

Sai do rumo da janela, fiquei de costas para a parede e chamei ela.

A menina chegou pertinho, fechou os olhos, e toda atrapalhada me ofereceu seus lábios morenos.

Peguei com delicadeza no seu rostinho, e quando encostei minha boca na dela, a menina se arrepiou toda. Até o rosto! 😂😂

Fui beijando, passando a língua, até a caboclinha abrir sua boquinha e me oferecer sua linguinha.

Ela não tinha experiência nenhuma naquilo que estávamos fazendo, por sorte eu já era mais rodado que caminhão de verdureiro.

Fui beijando, chupando sua boquinha, peguei ela pelos braços, sentei a pequena no meu colo, e a danada foi ficando ofegante, trêmula, mas não desgrudava sua boca da minha.

Só se soltou quando ouviu a mãe abrir a pesada porta do quarto, só voltando a me agarrar, ao ouvir a mãe se trancando no cômodo.

Antes de continuar o amasso, perguntei se ela nunca havia beijado. E a resposta foi sincera:

-- Nunca fui de outro, até hoje… e beijo mesmo, só vi de televisão e nas foto novela.. Você é meu amor agora!!! Meu namorado!!!!

Expliquei que não era bem daquele jeito, mas ela não quis nem ouvir. Veio pra cima e queria mais beijos!!!

Fiquei em pé, agarrei a moreninha, abracei ela com força, roçando meu cacete na sua barriga. Ela tremeu, me agarrou e me pediu beijo… queria beijo.

Beijei, rocei, e quando dei uma linguada no seu pescocinho, coloquei essa menina a perder.

Ficou tão arrepiada, que seus peitinhos discretos quase furaram o tecido grosso do vestido.

Deu um suspiro, ficou meio aérea e me perguntou meio abobalhada:

-- Que isso meu amor, que coisa estranha to sentindo...ta uma gastura aqui óh (apertando um pouco abaixo do umbigo)...deixa eu senta senao vô cai…

E ficou se abanando, tentando fazer passar o calor, com sua cabecinha encostada na parede.

Eu me sentei do seu lado, peguei na sua mão e disse olhando nos seus olhinhos:

-- Se quiser que eu pare, eu paro e vou embora, já está tarde, e não quero problema com sua mãe!

Ela se recompôs, levantou e me pediu para fazer outra vez, que ela ia aguentar firme!

Tirou os cabelos do rosto, me ofereceu o pescoço e fechou os olhos.

Me levantei, dei uma cheirada, e fui beijando e lambendo seu pescoço, enquanto peguei sua mão e coloquei por cima do meu pau, fazendo o mangote pulsar dentro da zorba.

Ela ficou estática, toda arrepiada, mãos trêmulas, mas permaneceu parada no lugar.

Mudei de lado e fiz o mesmo. Lambi, mordi de leve, e depois beijei sua boca, enfiando a língua naquela boquinha quente.

Ela se soltou do meu amasso, fez que ia correr pra dentro, mas parou na porta e disse toda acalorada:

-- Sou sua pra sempre… sua namorada agora...eu sei...sinto isso…

Fui até ela, peguei sua mão e fui levando a pequena até uma parte mais escondidinha naquele velho alpendre. Encostei ela na parede e fui beijando,alisando, apalpando suas coxas.

A menina ficou maluca, me mordeu a boca com tanta força que senti até gosto de sangue.

Mas fui em frente, ela queria uns pegas, estava com o homem certo!!! (Eu me achava um homem feito).

Naquele rala quente, ataquei seus peitinhos com as duas mãos, quando apertei seus mamilos, pareciam duas mamonas de tão duras.

A menina deu um suspiro, um soluço e quase caiu no chão. Precisei ajudar a moreninha. Mas nem dei tempo dela pensar. Aproveitei aquela situação, abaixei uma alça do vestido e liberei aquela mama durinha, pele bem clarinha e mamilo escuro bem duro. Dei uma mamada naquele seio quentinho, mas aquilo foi além do que ela esperava. A menina teve um tremor, que pensei que estava tendo um treco.

Escorregou e ficou no chão, com a alça do vestido caída, soluçando, não sei se chorando, mas recuperando o fôlego.

Arrumei sua roupa, enquanto ela se agarrou na minha calça e pediu toda suplicante:

-- Vai embora mais não...fica aqui… trabalha pro meu pai… fica aqui… a gente casa... não vai...ou não sei mais o que vo faze da vida Beto!!!

Pensei bem comigo naquela hora:

Olha o que você foi arranjar pra cabeça!

Pedi calma pra ela, que eu voltaria e tudo ia se acertar. Eu conversaria com seu pai, e que na hora certa eu faria tudo nos conformes!

A menina estando mais controlada, a levantei, dei um abraço e mais um beijinho na sua boca, ela foi se animando outra vez, e sua mãozinha já foi direto procurar meu cacete:

-- Faço tudo que você quise meu amor...sou tua… mais num se vá embora…

Eu não estava afim de nada sério, mas fiquei bem fogoso vendo aquela moreninha toda entregue, e se oferecendo.

Ataquei aquele pescocinho todo suado, lambi e chupei, deixando ela no ponto.

A moça estremecia a cada linguada atrás da orelha, fui descendo a mão, alisei seu peitinho, apertei um pouco seu mamilo durinho.

Ela suspirou, soluçou e tacou a cabeça na parede com força, fazendo um barulhão. Deve ter machucado!!!

Fui descendo, apertei com o polegar sua barriguinha, senti seu umbigo. O ventre estava pegando fogo de tão quente.

Escorreguei as mãos um pouco mais, apalpei com força aquele bumbum durinho, fazendo a menina dar outro suspiro e precisar colocar a boca no meu peito para abafar o gemido.

Me abaixei um pouco e alisei suas coxas, desci pelas panturrilhas, tudo por cima do tecido do vestido, até chegar em suas canelas.

A moça estava com os dedos encolhidos em uma sandália de salto baixo.

Das canelas pra cima, fui levantando seu vestido, fiz uma pressão em seus joelhos e senti sua pele arrepiar como se tivesse caído gelo em suas costas.

Com parte da barra do vestido levantada, fui me erguendo, me arrumei no seu pescoço e voltei a passar a língua na moreninha.

Ela se agarrou nos meus ombros e sussurrou com os lábios trêmulos:

-- Você vai me mata Beto… faiz isso naum!!!

Com a mão esquerda segurei ela pela cintura, e com a destra, fui procurar sua xaninha.

Fui alisando devagar, sentindo aquela pele macia toda arrepiada ao toque de minha mão calejada, até que faltando poucos centímetros para atingir meu objetivo, enfiei a mão no meio das suas coxas.

No movimento que a pequena fez para afastar suas pernas e facilitar minhas carícias, senti aquele melado pegajoso escorrendo do meio da sua xaninha.

Olhei pra ela, que de olhos fechados, só balançava a cabecinha, parecendo embriagada.

Subi a mão de uma vez e quando encostei naquele montinho de carnes muito melado, com um peleira farta toda ensopada, dedilhei com suavidade, sentindo as preguinhas do cuzinho estufadinho, e seus grandes lábios.

O que me surpreendeu, foi a moça estar sem calcinha. Eu sabia que tinha mulher que usava saiote e umas calçolas enormes, igual uma ceroula, mas nem parei pra pensar na hora! 😂😂😂

A menina tremeu, começou a chorar, me arranhou, tentou se livrar da minha mão, mas ao sentir minha boca colada na sua, se acalmou, e se entregou aos meus carinhos.

Encontrei no meio daquela mata densa de pelinhos seu grelinho. Estava durinho, muito melado, irradiando um calor diferente. Com meu dedo médio, rocei bem na entrada apertada da moça virgem, que escorria aquela baba escorregadia, e fiz movimentos circulares, pra ver se a gatinha se assanhava ainda mais!

Acabei quebrando a cara! 😂😂😂

Nos movimentos que fiz, a menina ficou tão excitada, tão maluca, tão molhada, que acabou gozando nos meus dedos.

Ela teve um tremor, tascou uma mordida no meu peito e se esparramou no chão.

Isso mesmo, por mais estranho que pareça, ela foi escorregando pela parede e ficou no chão, braços caídos ao lado, e a cabeça escorada no meu joelho.

Eu que só tinha tamanho e safadeza, fiquei com o cú na mão. Pensei em correr, fugir, chamar meu pai e o tio…

Fiquei com o cú na mão, mas fiz o certo.

Fiquei ali do lado dela esperando a menina recobrar os sentidos.

Chamei, dei uns tapinhas bem de leve nos seus pulsos, no rosto… mas só depois de uns minutos, eu acho, sei lá, que pareceu uma eternidade, a moça recobrou os sentidos.

Recolheu as pernas assustada, ficou encolhida, demonstrando vergonha pelo ocorrido.

Ergueu os olhos e me viu ali do seu lado, todo preocupado:

-- Desculpa... não sei o que aconteceu… Fiquei doida...a cabeça rodou...fiquei sem ar… que coisa doida meu amor…

Me agachei, segurei suas mãos e falei:

-- Vamos fazer assim boneca, preciso ir pro pouso, amanhã vamos sair cedo, meu pai deve estar preocupado já. Na volta vamos passar por aqui, então vou falar com seu pai pra gente poder namorar…

Aham… Eu ia falar muito sim! 😂😂😂

Ela me agarrou e chegou perto, aos prantos, e entre soluços:

-- Não demora pra voltar… vou fica rezando pra você vim logo… quero você pra sempre...sempre… aiii… não demora senão eu vo morre…

E chorou mais um bocado!!

Assim que a menina estava em condições de se levantar, eu me alinhei, estendi minha mão, e a coloquei em pé.

A moreninha arrumou seus cabelos, tirou o suor da testa e dos olhos, me abraçou e pediu mais um beijo.

Dei um tremendo beijo na menina, que novamente se arrepiou, ficou sem ar e pediu:

-- Agora vá descansar meu amor, você tem um bom trecho pela frente…amanhã vou estar na porteira vendo você passar…

Vai na sombra dos angicos, e seguro pelos cipós do meu coração…

Achei engraçado aquilo que ela me falou, mas nem atinei pra nada. Dei mais um beijo e um abraço na pequena, arrumei o chapéu na cabeça, peguei um cigarro no bolso e fui descendo a velha escadaria do alpendre.

Quase no fim das escadas eu ouço:

-- Filhaaaa… vem pra dentro...vem! Tá tarde já…

Era a mãe dela, e a voz parecia vinda da sala. Fiquei cabreiro com aquilo!

Será que ela tinha visto aquele nosso amasso???

Nem olhei para trás, só segui pro rumo do capão de mato.

Quando cheguei no meio das árvores, pude avistar as fogueiras do nosso pouso clareando longe.

Dei mais alguns passos, e quase me caguei nas calças. 😂😂😂

O Miguelito saiu de trás de uma aroeira grossa, e foi perguntando, sem nem me dar um tempo para recuperar do susto:

-- Mininu...mininu… ucê bebeu café né Betim… eeeeita que aquele tar di café tavu preparadu prucê mininu… café cuado nos pano da muiézinha que grelô os zóio nu cê…

Eu sabia que o Miguelito era rezador, benzia, e tinha seus dons mediúnicos, mas naquele momento eu não entendi nada!!

Ele riu, colocou a mão no meu ombro e foi me acompanhando até o pouso. Meu pai e meu tio eram os únicos acordados, e quando me viram, se levantaram e vieram me ver.

Meu pai perguntou o que havia acontecido. Eu contei meio por cima que a moça queria namorar comigo, e havia pedido pra eu falar com seu pai.

Meu tio riu, me deu um peteleco na orelha e mandou eu ir dormir, que já era tarde e eu teria muito que berrantear no outro dia!

Minha cama estava até arrumada. Com os baixeiros todos certinhos, meus pelegos por cima e minha capa de lado!

Pensei com meus meus botões:

Mas quanta bondade dos Véio comigo!!! Será que eu merecia tanto!!! 😂😂😂

Se vão 38 anos dessa passagem da minha vida, mas ainda recordo do cheiro de erva e canela no canto onde dormi. O Miguelito nunca me contou, mas sei que ele deve ter feito algum benzimento!!!

Os três ficaram proseando um bom tempo do lado da fogueira.

No outro dia acordei com o barulho do Simão, o nosso cozinheiro. Eita mulatão das mãos boas para cozinhar. Muito asseado, organizado… era meio caladão, mas gente boa até!!!!!

Ele estava terminando de passar o café, e tinha feito mandioca frita pra nós.

Lembro que ele cozinhava de um dia para o outro, deixava secar, depois ia fritando. Nas minhas ele passava açúcar! Lembro com saudade daquele bom amigo!!!

Com o cheiro bom do café e das mandiocas fritas, a peonada não tardou a levantar.

Eu havia arrumado minhas tralhas e aguardava o resto do pessoal se ajeitar.

Logo chegou meu tio e o Miguelito, meu pai…

A peonada já foi colocar a tropa em forma, pra cada um escolher sua montaria do dia.

E coisa de uma hora, estávamos todos bebendo café e forrando bem a barriga, pois o trecho seria comprido!

O dia começou a raiar, soprava uma brisa fresquinha, os passarinhos todos fazendo zuada, umas siriemas cantando bem lá longe, faziam a trilha sonora do início da nossa viagem.

O Simão havia arrumado os cargueiros, e foi o primeiro a sair do lugar, e só nos veria dali umas boas léguas mais adiante!!!

Todos montamos, deixando ali no local do pouso, algumas cinzas da fogueira.

Fomos para o velho curral onde a gadaria estava presa.

Soltamos a égua madrinha, e meu pampa, que foram seguidos de perto pelas mulas e burros da comitiva.

Naquela manhã eu estava montado o Lambari, cavalão preto com uma listra branca que ia do meio dos olhos até o focinho. Um mangalarga paulista grande e manso, muito viajado nas estradas!!

Meu pai e meu tio foram para a porteira amarrada pelas imbiras, posicionaram as montarias e mandaram todos pegar seus lados.

O Miguelito ia na ponteira comigo, segurando o gado mais a frente.

Fiquei uns 20 metros da porteira da solta, e logo veio aquele assobio que ouvi milhares de vezes na minha juventude.

Já repiquei o berrante na toada da solta, meu tio liberou a cancela, os sinuelos querendo pegar rotina, vieram logo beirar meu cavalão.

Meu tio fez aquele movimento com as mãos, de " PODE VAZAR " , virei o cavalo e fui indo para a porteira de saída da invernada.

Eram uns dois quilômetros até o estradão, e lá seguimos, com a companheirada rebatendo o gado, o Miguelito segurando a égua madrinha que guiava a burrada.

Chegamos na velha cancela na beira da boiadeira, um dos peões se adiantou, saiu primeiro e cercou a boiadeira.

Quebrei rédeas à direita, seguindo pelo rumo norte, repiquei o berrante no baixão estradeiro, o Miguelito soltou a madrinheira que saiu trotando logo atrás de nós.

Se fecho os olhos ainda posso ouvir aquele " blém blém blém " do polaco balançando no pescoço daquela égua branca, a burrada zurrando e soprando as ventas, bem lá na culatra, os arreadores estourando as piolas, fazendo aquele tiroteio, não deixando qualquer boi pensar em uma fuga, os bons sinuelos olhando cismados para os lados, focinhos babados, batendo orelhas, abaixando a cabeça e esturrando em berros, me avisando que seus outros companheiros de viagem estavam bem…

Seguimos por uns 300 ou 400 metros, depois de uma leve curva, avistamos a entrada que levava à sede daquela fazenda.

Qual não foi a surpresa, quando olho do lado de dentro da cerca, colado no velho mata-burro, uma charrete parada à sombra de uma figueira. A moreninha e sua mãe, que foram olhar nossa comitiva passar.

Quando nos aproximamos, a mocinha me chamou na beira da cerca.

Ao encostar o cavalo, ela pegou uma rosa vermelha que estava na sua mão, dá um beijo nas pétalas e me entrega:

-- Vai com ele e me traga de volta o meu amor…

Até a volta meu amado!!!

Sua mãe com um leve aceno, sentada no banco da charrete, segurando uma sombrinha:

-- Boa viagem...até a volta!!!

O Miguelito me tirou da distração com um estalo do arreador, me encarando com semblante fechado!

Voltei pro meio da boiadeira, dei só mais uma olhada pra trás, e vi as duas acenando as mãos.

Me aprumei no caco do arreio, repiquei o berrante e segui com a viagem.

Bem mais adiante, o sol começando a esquentar e queimar nosso lado esquerdo, o Miguelito se achega do meu lado e fala olhando para aquela flor que eu carregava presa entre a baldrana e os meus pelegos:

-- Oia mininu...essas muié atentô assigurá uce lá Beto… larga mão dessa frô vermeia qui esse trem aí é pra sigurá ucê… cê qué casá caquela cabocrinha??? Si num qué marrá teu jegue, dá essa frô pra eu... cá mão da contra (a esquerda) e dêxa o resto cum iêu!!!

Nem pensei duas vezes! Peguei a rosa, que era linda, entreguei pro meu velho amigo rezador e nem pensei mais naquilo.

O Miguelito avisou que ia lá pra culatra da boiada, e pediu pra eu avisar a turma.

Repiquei na rebatida o berrante, um outro peão chegou do meu lado, o finado Zé, e lá seguimos viagem, seguindo os rastros da mulada cargueira do Simão, nosso cozinheiro!

Mais tarde, naquela noite, enquanto o fogo estalava as madeiras da nossa fogueira, contei pro meu tio o que havia feito com a moreninha!

Ele riu, me deu uma chave de braço e falou no pé do meu ouvido, que não fosse as rezas do Miguelito, eu não teria saído daquele lugar!! Que o gado estava assombrado por conta das coisas que estavam invocando naquela fazenda!

O pior foi me dizer que bebi café coado na calcinha da menina, e que a mãe da moça era a maior feiticeira, e foi ela quem tentou me "amarrar" com o café preparado por ela, afim de me dar como "presente" para a filha!

Me deu uns esfregas no cabelo, mandou eu tomar tipo de homem e prestar mais atenção nas coisas.

Depois disse que estava muito orgulhoso, mas que eu ainda tinha muito que aprender com eles!!!

😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

Foram 16 marchas de viagem, e nesses dias, ainda me envolvi com uma moça que morava perto de um dos últimos pousos.

Hoje em dia a molecada está tão sabida, que eu acho que nem tem mais esse tipo de pessoa que se apaixona perdidamente só em olhar para a outra!

Eita tempo véio!!!

Que saudade...

🐂 🐎

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Comentários

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"Sinto saudade daquela época, das pessoas que amei e foram morar lá em riba…👆" Digo o mesmo meu amigo...já me sinto seu amigo...

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Pois é, Lux, certas coisas passaram, as pessoas e os costumes mudaram, a tecnologia tomou conta de tudo. Mas um sujeito igual eu, pode até tentar aprender a lidar com essas coisas modernas, mas trago o passado e aquela velha fibra em minha alma.

Sinta-se à vontade em meu rancho dos causos aqui no CDC. E já que sente essa admiração toda, bueno! Só não me fale de coisas com minhas finadas irmãzinhas. Sei que os causos que mais fazem sucesso, falam dessas coisas, mas não é comigo isso, e espero que compreenda!! No más, fique à vontade pra ler, se quiser saber de alguma coisa, pode peeguntar, que ma medida do possível, quando a lida permite, eu respondo!

Tenha uma boa noite...

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Obrogado Zi, sei que os meus causos fogem um pouco do padrão CDC, mas não tenho outros kkkkkk. Conto minhas presepadas. Um abraçao pro cê!!!

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Esses causos estão bão de mais!

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Estou Tão FELIZ Meus Amores!!! Eu Já Gostava de Sexo, Depois que Comecei a Usar Isso, Transformei Minha Vida Sexual, Eu Transo com Quem eu Quiser, Isso Mudou Minha Vida. Olha o Que eu Estou Usando, CLIQUE AQUI:>>> http://mon.net.br/ldcx7 <<< (copie e cole o link no seu navegador) Ímperdível!!😈👌😋😈🎊++

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Tá certo uai, vou dar uma assuntada e logo o sinhô vai ter notícias minhas.

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Rapaiz vou ter aprender a domar esse tal de chat . Assim que eu tirar a barda de nois vamo charlá igual lavadeira véia.

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E essa Porca Miséria me fez lembrar da minha nona!!! VAFANCUUUULO MALEDETO... FIGLIO DE UM CANE...DE UNA FIGA SPORCA... KKKKKKKK

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Bolinho frito e chá doce...óia Véio cabortêru...cuida da diabete... Nois ta Véio e tem que cuida cos doce! Kkkkkkkk

Eita que as coisas mudaram demais! Acho que o povo hoje em dia procura mandinga na internet! Kkkkkkkkkk

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O Guinão... Aparece no chat...sai da croa!! É, vc sabe bem dos benzimento no rastro da rez!! Qquer hora aparece no chat e vamo dar tiro naquele lugar, fazer voar morcego e arranca caboré no estralo da piola!!!

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Porca miséria!! Bom quanto ao número de estrelas voce ja sabe ne veio iscumunhado. Mas entao vossa excelência ainda pita ,muito bem... Mas como são ou eram as coisas hoje ninguém acredita em catiça braba nem em benza feita com dois ramos de capim gordura feitos cruz pra curar bicheira só pelo rasto da rez . Mas assim foi e sempre será, quase que você veio barranqueador de mula se lascou tava ja na boca da jibóia se não fosse o xamigo Miguelito ia estar enterrado com certeza nas sombras dos tais angicos ,arvore agourenta cruz credo ! Mas como minha saudosa avó dizia ( Meu fio nesse mundo tem dois tipo de gente os que fode e os que se fode ,cuida pra você do segundo tipo) . Ai nas tuas paragens não sei como está o clima ,aqui nos matos só e chuva só presta pra tomar mate doce,comer bolinho frito pitar paieiro e ler contos. Forte abraço e se cuida do covid, veio bao de prosa.

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Pois é Casal Fortaleza...Obrigado por comentar, quem sabe se eu fosse nascido no Nordeste e contasse aveturas no meio da caatinga agradasse vocês! Eu não era incrível não, era sacudido mesmo!!! Mesmo assim, muito agradecido! E resumo do comentário que me fez: sou analfabeto funcional, e tiro conclusões precipitadas!

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Nirkaxyo, sou muito agradecido pelo seu comentário, como se vê, as opiniões divergem! Mas faz parte... Tem quem gosta de ler meus causos de quando eu era mais jovem!

Agradecido demais da conta!!! Um abração!!!

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Contaço. Suas histórias dariam um livro que eu começaria a lê-lo e só pararia no final.

Nota? 100.000 está bom?

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Parabéns. Não aguentei ler nem 5 minutos. Resumo do conto: eu sou incrível.

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