Olá queridos leitores, vim trazer a conclusão do capítulo anterior, obrigado a todos que estão acompanhando, sei que a história agrada a uns e a outros não, mas compreendo, é justificável.
Eu fiquei pensando em como concluir essa história, que final eu daria, visto que ela está sendo excitante para alguns e irritante para outros devido Beto estar traindo sua esposa comigo, mas visto que tudo que contei até agora foi real, e contei em detalhes, decidi que teria que falar a verdade até o fim. Mais uma vez peço desculpas aqueles que não conseguem ou conseguirão compreender os fatos que se seguem, mas como falei no capítulo anterior as vezes deixamos a emoção falar mais alto, mesmo sabendo que algo é errado, mas pode acontecer também de darmos lugar a razão. As escolhas nem sempre são fáceis.
Continuando...
Beto me deu um abraço apertado, foi me virando de costas e abaixou minha bermuda de uma vez... meu coração acelerou rapidamente, era uma sensação difícil de explicar, parece que ao mesmo tempo em que estava pegando fogo, eu sentia um frio inexplicável, Beto estava a ponto de bala, eu conseguia sentir isso, ele queria muito me foder, seu pau estava duro como uma rocha, e pegava fogo, estava muito quente, eu podia sentir pois ele ficava roçando na minha bunda. Mas algo de errado estava acontecendo comigo, por um lado eu queria muito aquilo, eu queria ser penetrado, eu queria que ele me fodesse, mas ao mesmo tempo eu sentia um medo inexplicável, eu perdi toda a emoção e o tesão que eu estava sentindo, eu comecei a pedir que Beto parasse, que eu não queria mais, ele me apertava com muta força, estava me sufocando, era difícil respirar, além do medo que eu sentia ele me apertando com força, ele realmente percebeu que eu não queria mais por isso não queria me soltar.
-Relaxa, não precisa ter medo, você vai gostar, só me deixa colocar meu pau em você, dizia ele
-Não, eu não quero, mais, para por favor.
- Até a pouco não era isso que você queria, seu viado, você vai ter que me dar querendo ou não ou eu vou contar para os seus pais o que você faz.
Quando ele disse isso parece que eu entrei em transe, como pude me deixar enganar, ele não era o que eu pensava, não se importava comigo e nem com o que eu sentia, eu era apenas um objeto. Eu sentia meu rosto queimar, eu queria chorar, eu sentia meu corpo tremendo, mas agora de medo.
Ele sentiu que sua ameaça fez efeito e eu ia deixá-lo fazer o que quisesse comigo. Eu estava mudo, não falava nada, não conseguia acreditar, a sensação de ser enganado doía demais, a única coisa que sentia naquele momento era medo e nojo, nojo de mim e dele. Ele me encostou na parede, cuspiu no seu pau e ia me penetrar, eu ainda senti a sua glande deslizando pela minha bunda chegando ao buraco do meu cu, quando voltei ao controle, e como eu estava empurrei seu quadril e saí rápido daquela posição em que estava e ficando longe dele.
- Se você quiser contar, conte, problema seu, mas eu não vou deixar você fazer isso comigo, e nunca mais você vai me tocar novamente, eu disse a ele com raiva.
Eu senti que ele ficou com raiva também, pensei que ele ia me bater ou fazer algo comigo, dava para ver a sua raiva no seu olhar, mas ele só disse:
-Vai embora daqui, some.
Vesti minha roupa rápido e sai correndo da casa dele. Cheguei em casa assustado, mas não deixei meus pais perceberem para não ficarem me fazendo perguntas, passei para o banheiro e me tranquei lá. Comecei a escovar meus dentes, eu queria tirar o gosto dele da minha boca, liguei o chuveiro deixei a água cair sobre o meu corpo, e chorei bom um bom tempo lá. Naquele momento eu decidi que não existiria mais nada entre mim e Beto.
Os dias passavam normalmente, eu nem queria lembrar mais dele, mas eu sei que ele não ia desistir fácil, então eu sempre evitava encontrar com ele. Eu não passava mais pela rua da casa dele, só quando eu tinha certeza que ele não estaria, como falei antes do quintal da minha dava pra ver a casa dele então eu sabia quando ele não estava, então eu podia passar para visitar minha avó. E assim fui vivendo sempre fugindo dele. Três anos depois, quando meu pai faleceu, me mudei com minha mãe de onde vivíamos para a cidade vizinha e não tinha mais notícias dele.
Quinze anos depois, recebi uma proposta de emprego para dar aulas em uma escola nessa cidade em que morei, e aceitei, chegando lá dou de cara com ele, sim ele trabalhava lá como porteiro. Ele me tratava normal, como se nada tivesse acontecido entre nós. E melhor assim, eu ainda tinha um certo medo dele. Nunca me permiti ficar no mesmo ambiente a sós com ele. Ele sempre falava comigo, fazia questão de dizer para as pessoas que eu era primo dele. Não sei como ele consegui meu número, começou a puxar assunto pelo Whats, eu pensei até em bloquear, mas resolvi deixar as coisas no passado. Só não queria contato íntimo com ele. Certa vez ele começo a dizer que tinha saudades de mim e do que aconteceu, mas eu cortei e disse que nunca mais aconteceria nada entre nós.
Nesse novo trabalho, eu era amigos de todos e as pessoas confiavam em mim para contar as coisas, acabei descobrindo muitas coisas sobre o meu primo, o que ele queria fazer comigo, ele já fez com vários outros. Eu não fui o primeiro na vida dele. Inclusive o casamento dele sempre foi fachada, disso eu já sabia, era nítido pelo jeito que ele tratava a esposa. Ele só se escondia mantendo o casamento, mas ele gostava de homens.
Essa foi minha história com meu primo Beto.
Desculpem, eu sei que foi podre, mas como disse se foi real eu tinha que contar a realidade.
Grato.
