O Negro

Um conto erótico de Ana Tati
Categoria: Heterossexual
Contém 1534 palavras
Data: 04/03/2021 00:23:21

Mariana estava se penteando diante do espelho. Havia acabado de sair do banho. Seus cabelos loiros escuros ainda meio molhados. Ela já estava vestida e pronta para sair.

Ainda meio zonza pelo efeito dos acontecimentos da tarde ela olhou para a cama.

Deitado, completamente nu, um jovem negro de 22 anos, que havia acabado de ter feito ela gozar desesperada por horas.

Mariana era casada e mãe de duas adolescentes. Estava com 42 anos, e havia casado muito cedo, por causa da gravidez. Ela havia engravidado aos 20 anos, e sua primeira filha estava com 22 agora. A segunda, outra menina tinha 17.

Ela havia conhecido Lucas havia 6 meses, ele trabalhava como entregador de um fornecedor de suas lojas. Ela se sentiu atraída por ele na hora. No início, ela se sentiu estranha, afinal uma senhora da sua idade, mãe, casada, se sentir atraída por um negro muito mais jovem? Que tipo de mulher ela era afinal?

Mas, o preconceito de idade e também de pele, foi sendo vencido cada vez mais pela sua atração pelo negro.

Ela sabia que apesar da idade e de ter duas filhas, ainda era bonita. Bem cuidada, ela dividia suas horas entre as duas lojas, academia, e cuidando da casa. O marido, superintendente de um banco, vivia em viagens de trabalho. As filhas, já não necessitavam de cuidados o tempo todo, eram quase adultas, aliás uma realmente já era. Então, porque não se dar ao direito de vivenciar uma aventura? Ela não já havia provado ser esposa, mãe e até patroa exemplar?

Foi então que em pouco tempo, ela usou sua beleza, e sua experiência para seduzir o jovem rapaz.

Ela queria simplesmente, um bom sexo. E o imaginário coletivo em geral fantasiava com o homem negro viril na cama. Para sua sorte, no caso de Lucas, a fantasia estava certa. Ele era um negro insaciável na cama.

Ainda olhando o corpo negro nu, ali naquela cama, ela continuou penteando os cabelos, e lembrou-se das primeiras vezes, que saiu com ele.

Após semanas de sedução, o negro acabou não resistindo a suas investidas, e aceitou sair com ela. Ela havia tomado a iniciativa. Como era casada, ela não podia ser vista em certos lugares, acompanhada por um jovem negro sarado. Iria chamar muito à atenção. Então ele a levou para um pagode perto de sua casa.

Ela se sentiu meio deslocada, mas se soltou após algumas caipirinhas. E naquela mesma tarde, finalmente deu os primeiros beijos nele. Eles tentaram dançar um pouco, mas ela não sabia e a dança foi mais uma troca de abraços e amassos no meio do salão. Ela sentiu o volume dele encostar nas suas coxas, e ficou perdidamente excitada.

Não acabou na cama dele naquele dia, porque sua filha mais nova ligou insistindo que fosse buscá-la em um shopping. Ela levou Lucas em casa, se despediu com beijos molhados naquela boca gostosa e foi atender a filha.

Ela passou aquela semana irritada e frustrada. Estava com o tesão interrompido. Ficou impaciente no trabalho, com as filhas, e numa noite, acabou avançando sobre o marido, e transado com ele de tal maneira que ele ficou assustado. Mas mesmo isso não a fez ficar mais calma. Era ver aquele negro entrar na sua loja, carregando pacotes e caixas com os músculos à mostra em camisetas apertadas, que ficava nervosa. Teve até febre.

Por um momento, quando ela o flagrou olhando para ela, chegou a desconfiar que as camisetas apertadas eram usadas com o propósito de deixá-la impressionada. E evidentemente, o efeito foi inevitável. Ela estava tarada por ele.

A loucura foi consumada, finalmente. Após ele efetuar uma entrega com o outro rapaz em sua segunda loja, ele ia saindo, mas ela o chamou:

- Lucas, por favor, pode vir aqui um instante?

As suas atendentes não disseram nada, mas trocaram olhares, quando o jovem entrou em sua sala e ela fechou a porta, o puxou pelo braço e beijou sua boca. Ele abraçou apertado.

- Gostoso, que saudade de você!

- Quando vamos sair outra vez, dona Mariana?

- Meu marido viaja semana que vem, eu te aviso. Quero ir na sua casa. E para de me chamar de dona. Já te falei.

- Mas aqui, é dona Mariana. E a senhora deseja mais alguma coisa?

Ela ajeitou roupa e cabelo. Depois deu aperto no volume das calças do rapaz.

- Aqui não, mas semana que vem, vou na sua casa, e você vai me entregar esse pacotão, entendeu?

- Quem manda é a patroa. - E saiu.

Se as meninas notaram o volume enorme nas calças de Lucas, quando saiu da sala dela, nada disseram. Mas ficaram de conversinha baixa o resto do dia. Ela não se importou.

Na semana seguinte, ela ajeitou tudo. Deu ordens a suas duas gerentes, arrumou toda a bagagem para a viagem do marido, e até despistou as filhas.

Combinou com Lucas no dia de sua folga na semana, e foi até a casa dele. Teriam a tarde livre. Era uma quinta feira. Lucas folgava alternado. Em uma semana ele folgava no domingo, na outra, folgava em um dia da semana qualquer.

Quando ele atendeu a porta e deixou ela entrar, já estava sem camisa, apenas com uma calça de moletom.

Ela não estava produzida, pois não queria que ninguém desconfiasse de nada.

Ela jogou a bolsa no sofá, e passou as mãos pelo corpo forte dele.

- Nego, você é muito gato, sabia?

- Seu marido viajou?

- Sim.

- E suas filhas?

- Hoje, temos a tarde toda. Ninguém vai nos interromper.

Ele nem falou mais nada, pegou ela pelo mão e guiou até o quarto. Abraçou e beijou sua boca. Ficaram se agarrando por algum tempo, então ele se afastou, e baixou as calças. Já estava sem cueca, e ela se viu de frente com uma piroca preta dura apontada para ela. Ele pelado era ainda mais bonito. Ela ficou um tempo olhando aquele pau. O seu.marido, era um homem bonito e também era gostoso, mas aquilo era diferente.

Lucas era mais jovem, mais forte, tinha uma pele bem escura, e claro, um pau preto maior e mais bonito.

Ela tremeu de tesão. Não conseguiu se mover. Ficou ali parada, tremendo de tesão naquele negro.

Ele foi até ela, e a beijou. Foi lhe tirando a roupa. E quando ela ficou toda nua também, ele a deitou na cama, e veio por cima, beijou sua boca, seus seios, sua barriga, e finalmente sua buceta. Ele chupou ela com gosto. Ela gozou rápido. Deus uns gritos abafados, e ficou envergonhada. Mas ele não se importou. Veio finalmente por cima em um papai-mamãe e meteu sua piroca nela.

Ela puxava seu cabelo, apertava a bunda dele, enquanto ele beijava seu pescoço, peitos, e metia sem piedade.

Ela não se lembrava direito, mas devia ter gozado mais umas duas vezes antes de ele finalmente gozar sua porra quente dentro dela.

Ela sempre havia tido um sexo muito gostoso com seu marido. Gozava com ele. Ele era realmente bom de cama. Mas, aquele negro era diferente. Ele tinha uma energia que ela não sentia desde os dias de namoro com o marido. Ela ficou toda dormente, e seu corpo mole. Lembrava- se de ter até achado que estava passando mal. Mas era na verdade, seu corpo, sentindo os reflexos de ter sido fodida como não era havia muitos anos.

Aquela tarde foi o marco inicial de sua aventura fora do casamento. Fez do negro, seu amante. Passou a pagar até mesmo a faculdade dele. Dava-lhe presentes, pagava motéis, jantares. E ele devolvia tudo isso, na cama.

No início, ela ficou meio arisca. Tinha medo do marido, das filhas, das funcionárias. Ela sentia o cheiro do amante em seu corpo e por vezes, acreditava que seu marido poderia sentir o cheiro também. Tomava longos banhos, e passava loções e cremes. E mesmo assim, quando seu marido lhe pegava na cama, ela temia que ele perguntasse a ela:

- De onde vem esse cheiro de macho? Que perfume é esse?

Ou que ele notasse algo em seu corpo, um chupão, um roxo, qualquer coisa. Temia ser vista nua pelo próprio marido.

Mas, com o tempo foi se acostumando com a situação, e foi ficando mais confiante, mais feliz.

Ela tinha uma vida perfeita afinal: um belo marido, duas filhas maravilhosas, situação financeira resolvida, e um belo amante negro, que lhe dava o prazer que faltava.

Ela olhou o relógio. Tinha de ir. Abandonou as lembranças e olhou mais uma vez para o corpo negro pelado na cama.

- Já vou, gostoso. - disse ela sentando no canto da cama e beijando a boca dele. Sua mão passeou pelo peito musculoso.

- Quando nos vemos?

- Essa semana que vem, difícil. Meu marido não viaja tão cedo. E as meninas estão querendo passar um tempo em família, já que estão de férias.

- Tudo bem. Seu escritório é bom para uns beijos ao menos.

Ela sorriu. Brincou com o cabelo dele.

- Amanhã, ou depois de amanhã, já te deposito o dinheiro faculdade. Se eu conseguir, passo aqui a noite rapidinho para um beijo, ok?

Ele concordou com a cabeça. Ela beijou a boca dele, se levantou e saiu.

No carro, voltando para sua casa, pensava:

- Realmente, minha vida é perfeita.

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