Lilian com N no Fim, a Ninfetinha do Balneário.

Um conto erótico de Causos do Cowboy
Categoria: Heterossexual
Contém 5562 palavras
Data: 26/02/2021 15:38:22
Última revisão: 27/05/2021 09:56:07

Bom dia meu povo!

As vezes recebo e-mail no… cowboypaulista21@hotmail.com

Me perguntam muitas coisas, querendo saber sobre minhas andanças recheadas de aventuras. Comentam que eu sou tão saudoso por ser de uma família com posses e condições.

Mas o fato é, que mesmo tendo de tudo, eu era cobrado, esperavam muito de mim.

E às vezes, eu surtava, queria sumir, ficar sozinho…

Fui muito amado por meus entes queridos, meus amigos e amigas me respeitavam e colocavam a maior fé em mim...

Ainda assim, volta e meia eu precisava me isolar de tudo e todos, e nada melhor que montar na caminhonete e queimar o chão, fazer rastro, deitar o cabelo na estrada e conhecer gente nova.

Eu adorava conhecer novos lugares, pessoas, e sempre que me aventurava, aproveitava para arranjar novos amores!!!

Esse acontecimento foi no ano de 1989, eu namorava com minha amiga de infância, a bela moreninha cor de romã, ciumenta feito o diabo.

No fim do ano ela havia ficado ainda mais pegajosa, surtada, birrenta e começou a adoecer depois das crises de ciúmes. Tinha fortes tendências à depressão!!!

Seus pais me adoravam, minha família e a dela faziam gosto de uma futura união. O único que me pedia calma e me aconselhava, era meu amado tio.

Ele sabia que minha vida seria um inferno ao lado da menina.

Eu toda vida respeitei meus amados pais, porém, naquela manhã de sexta-feira, antes de sair para campear a boiada, minha mãe me chamou para conversar, e a coisa era séria:

- Meu filho, você está pra fazer 21 anos, o tempo está passando, e não vejo você inclinando para casar. Você sabe que acho sua namorada ciumenta demais, mas caprichamos em você (risos). Ela é boa moça, família conhecida, os seus sogros te adoram como a um filho… e aí?

- Sei não mãe, gosto dela mais a danada é ciumenta demais da conta, pega demais no meu pé...nem posso falar com meus amigos que ela endoida!!!

- Ahh meu filho, ela sabe o pau onde se coça, e sendo você quem é, e o sangue que tem nas veias, eu te conheço… Ainda mais com você acompanhando seu tio para tudo que é lado… o povo fala filho…

- Fala do que não sabe, eu amo o tio igual amo o pai… ele é meu amigo, companheiro, e esse povo devia enfiar a língua no rabo…

- Falo para o seu bem meu filho, teu tio é homem vivido, e você não é mais criança… também gosto do teu tio, ele sempre foi um irmão pra mim, mas não me agrada ver você ficar a cada dia mais parecido com ele… eu lavo tuas roupas meu filho… vejo as marcas de batom, os arranhões nas tuas costas e braços… e sei que não é por conta da lida aqui da fazenda…

E falou uma carreta na minha orelha, até que me zanguei, e por não querer brigar com minha mãezinha, que não tinha saúde boa, coração meio fraco, me levantei, pedi licença a ela e fui dar um rodeio no gado.

Meu pai havia saído logo cedo com meu tio, para receber umas letras que estavam vencendo lá pros lados de Prudente.

Sempre tive muita liberdade na casa dos meus pais, assim como meu pai e tio tinham na época do meu avô. Fomos criados para ser independentes, corajosos, valentes, honestos e trabalhadores.

Mas o defeito da minha família, principalmente os homens, era ter sangue doce para mulher.

Meu pai biscateou um bocado, até nascer minha irmã mais nova. Depois disso, a saúde da minha mãe piorou, e muito. Então, com medo de acontecer alguma coisa com minha mãe, meu pai parou de se aventurar com meu tio pelo mundo, atrás de rabos de saia.

Eu estava crescendo, saindo bem à minha raça, substituí meu pai nas biscateações com meu tio!

Deus nos agraciou com uma boa aparência e outras coisas mais!

Agora, coisa que acabava com meu dia, era ouvir alguém criticando meu tio. Aquilo me deixava puto da vida. Mesmo se a pessoa fosse minha amada mãezinha.

Realizei minhas tarefas, e quando cheguei para almoçar, passava do meio dia.

Minha mãe estava com minhas irmãs na cozinha, e ao me sentar para almoçar, avisei minha decisão:

- Mãe, avisa pro pai que fui dar uma volta e não sei quando volto… amanhã, talvez domingo… quem sabe. Preciso pensar na vida!!!

Ela só me olhou, analisou, respirou fundo e falou:

- Vai andar, faça isso… distrai a cabeça, dê um tempo… pense se é o que você quer, se casar… nisso você é igual teu avô. Quando meu velho pai, que Deus o tenha (fazendo sinal da Cruz) queria pensar em alguma coisa, montava no cavalo e só aparecia no cair da noite!!!

Acabei que nem almocei, estava calor e eu de cabeça quente com tudo.

Fui para meu quarto, abri uma mochila, coloquei umas roupas, meus documentos, uma boa grana, um 32" carregado, meu punhal cabo de coral e fui pegar a chaves da caminhonete.

Antes de sair, pedi a bênção da minha mãe, beijei minhas irmãs, e curiosamente a mais nova não teve crise de ciúmes, montei na caminhonete e sai de casa.

Era assim, nesse ponto minha mãe não se importava. Eu ia para qualquer lugar, sem perguntas.

Sai pela estrada, segui para cidade, e quando cheguei, enchi o tanque, depois comprei mais umas carteiras de cigarro, dei um giro, tudo na mesma.

Eu queria ir para outro lugar, sem rumo, e naquela hora, com o calor que fazia, céu azul, tive uma ideia. RANCHARIA!!!

Isso mesmo, eu iria para Rancharia, cidade que fica a meio caminho para Tupã e Marília.

Me recordava que na cidade tinha um balneário às margens de uma barragem, no lindo rio Capivari.

Havia estado lá uma vez com meu pai, mas de passagem, indo buscar uns bois naquela cidade!!

Pronto, estava resolvido, eu ia passear lá na Rancharia.

Eu quase nunca usava óculos de sol, e tinha um Ray Ban dos bons, sem uso... mas o peão estava indo passear, sem rumo, abri a mochila e peguei a lente, coloquei na cara, tirei a camisa, abri os vidros da caminhonete, liguei o rádio e sintonizei em uma estação boa... alguns minutos depois, estava indo para o tal Balneário.

Fui na boa, estava cedo, e uma hora e meia depois, estava pegando a rodovia que ia para Rancharia, Bastos e Iacrí.

Quando cheguei na entrada do Balneário era quase 16:00 hs.

Lembro que era um caminho de terra, cheio de árvores, uns quiosques e lugar para fazer churrasco, mais adiante uma lanchonete e umas barracas de acampamento armadas no meio das árvores, um tanque de areia na área do parquinho, onde crianças balançavam e desciam escorregadores.

Mais no fundo se avistava um clarão brilhante, meio azulado das águas do Capivari.

Estacionei em uma sombra gostosa, fechei os vidros, peguei a mochila e fui até a lanchonete tomar uma cerveja.

Havia mesas e cadeiras e alguns bancos altos à frente do balcão.

Fui campeando o movimento, vi famílias, casais, muitas crianças e algumas moças e rapazes conversando.

Tirei meu chapéu, bati na calça tirando a poeira, baixei os óculos e fiquei analisando o ambiente.

Logo uma senhora me atendeu, e poucos minutos depois, me serviu uma cerveja trincando de gelada, e um misto quente.

Eu não havia almoçado em casa, e o estômago estava reclamando de fome.

Sentei no banco, e fiquei curtindo a cerveja, mastigando meu lanche, ouvindo uma música que tocava no rádio do quiosque. Lembro que era Tim Maia quem estava rodando na vitrola.

A senhora muito educada puxou assunto, dizendo que nunca havia me visto por ali, e me curiou.

Contei de onde eu vinha, o que fazia da vida, e o que estava fazendo por ali.

Ela me falou que eu ia gostar do lugar, e que naquele fim de semana haviam muitas pessoas acampadas.

E ficamos proseando um bom tempo, bebi umas 3 cervejas, refresquei a cabeça naquele ambiente tranquilo.

Naquela época não haviam pessoas com porta-malas lotados de auto-falantes, atormentando quem queria paz e sossego!

A tarde ia caindo, o calor aumentando, eu agoniado por conta do álcool subindo, pedi pra senhora se poderia guardar minhas tralhas até eu voltar.

Ela prontificou-se a guardar minha mochila com meus documentos, a grana e o revólver.

Eram outros tempos!!!!!!

Tirei de dentro um calção verde de listra branca, peguei o dinheiro, paguei, guardei meus óculos, e fui me trocar no banheiro que havia logo mais adiante, perto de umas árvores.

Sai do banheiro fedorento, só de calção, e entreguei a ela minha camisa, calça e as botinas com as meias dentro.

Ela sorridente me disse para ficar tranquilo e aproveitar as águas frias do rio.

Sai caminhando meio desajeitado, pois desde que aprendi andar, poucas vezes eu pisei descalço no chão, chego a pensar que nasci de botas e chapéu.

Ao me dirigir ao rio, que devia ficar a uns 100 metros da lanchonete, não me recordo bem… fui reparando em algumas gatinhas que estavam por lá.

Umas em grupinhos e outras com suas famílias. Havia muitas redes armadas no meio das árvores.

Quando cheguei na areia, fiquei maravilhado com aquele fim de tarde, o sol refletindo na água.

Eu havia até me esquecido que tinha uma namorada ciumenta, e estava sendo pressionado a me casar!

Fui entrando na água, estava meio morna, e aquilo me causou uma sensação maravilhosa. Afundei a cabeça na água, dei umas braçadas, fui e voltei de um local mais fundo, e querendo escurecer, sai da água de alma lavada.

Fui voltando para o quiosque da lanchonete, a senhora toda alegre perguntou se eu queria mais alguma coisa, pois logo mais ela estaria encerrando os atendimentos do dia.

Pedi mais uma cerveja, antes, uma coquinha gelada, e mais dois lanches, e uns dois risolis de boa aparência.

Coisa de 15 minutos, eu estava comendo, o povo começou chegar apressado e pedir uma coisa e outra, sabendo que a lanchonete ia fechar.

Eu acabei de devorar meu pedido, matei a coquinha e fui tombar a cerveja, quando vejo aquelas duas gracinhas chegando, enroladas com uma toalha na cintura para baixo, deixando à mostra seus mamilos arrepiados de frio aparecendo pelo tecido fino no top do biquíni.

Eu queria só ficar quietinho, distrair a cabeça, esfriar as ideias, mas o 😈 me atentava a todo instante!!!

Fiquei na minha, fingi não reparar nas duas, mas era impossível não olhar.

Uma branquinha deliciosa, cabelos longos na altura da bunda larga, encaracolado nas pontas, olhos negros, boquinha vermelha, com o lábio inferior bem carnudinho. 😙 Uma ninfetinha perfeita!

A outra, branca também, igual um copo de leite, cabelos loiros igual o da minha irmãzinha, bem amarelinho, igual uma espiga de milho "embonecada" (nova), boca rosada, olhos azuis, e seios bem grandes por sinal! 😙❤👍❤😙

Pediram um lanche para levar, e duas cocas geladas, uns hall's e chocolates.

Estavam com fome as pequenas.

Acabei a cerveja, pedi meus pertences, que me foram entregues pela gentil senhora, paguei a conta, coloquei meu chapéu e fiquei vendo o movimento.

Até que as meninas pegaram seu pedido, pagaram e foram saindo.

A morena quando passou por mim, deu um sorriso, uma piscada e disse um "oi peão" e foi seguindo para o meio das árvores, a loira só riu, mas não me disse nada, só me mediu.

Acompanhei com os olhos até onde iam as duas gatas, que logo chegaram onde havia uma Caravan Comodoro estacionada, com uma lona esticada ao lado e presa por cordas à traseira do porta-malas, e algumas redes espalhadas no entorno.

Pensei com meus botões e com minha sucuri:

-será que vou ter que cometer o pecado?

E fiquei sem saber o que fazer, se ia embora, se ficava por lá, se dormiria na caminhonete, ou sairia para caçar uma pousadinha…

Fui tirado dos meus pensamentos pela senhora da lanchonete, que me pediu licença, pois precisava recolher as garrafas, os bancos e as mesas.

Ofereci ajuda a ela, mas não foi preciso, creio que o senhor que estava com ela, seria seu marido, e a estava auxiliando.

Uns 15 minutos, ela se despediu de mim, e foi embora, deixando tudo trancado e luzes apagadas.

Haviam várias pessoas acampadas, já vi algumas fogueiras acesas, uns acordes de violão, muitas risadas, gritaria de uma rodada de truco em outro canto.

E eu ali, sozinho, resolvi guardar minhas coisas na caminhonete, pegar uma camisa, afinal de contas, beira de rio e brejo, em qualquer época do ano, ao cair da noite esfriam.

Guardei minhas coisas, vesti a camisa, tranquei a caminhonete e fui dar mais uma olhada no rio naquele último fiozinho de claridade.

Estava lindo, e se avistava alguns biguás, um tipo de pato d'água preto, que vem nadando, mergulha e volta com um peixe preso no bico.

Guardo na memória aquele dia lindo, eu ali sentado na areia fofa da beira d'água, meus pensamento longe, quando fui alertado por risadas que chegavam próximo de onde eu estava:

-- Oiê… tudo bem com você, parece que está sozinho e perdido em pensamentos peão! - Era a morena que vinha falando e se aproximando.

- É… Às vezes é bom pensar na vida um pouco, distrair as idéias! - A loira cortou minha fala e se apresentou:

- Prazer, sou a Amanda, e você peão, como podemos te chamar???

- Ah, pode me chamar de Beto… é só chamar que eu atendo… - E fiz uma graça, tirando risos das meninas, quando a morena, a que mais chamou minha atenção se apresenta:

- Desculpa Beto, nem me apresentei...que mal educada (risos)... Me chamo Lilian, com N no fim, prazer em te conhecer!!

- O prazer é meu Amanda e Lilian com N no fim!

Sei que rimos muito e engatamos no maior papo, sentamos na areia e conversamos sobre muitas coisas das nossas jovens vidas!

A claridade de uma fogueira não muito longe de onde estávamos nos alcançava, deixando o ambiente propício para uma boa prosa!

E me contaram que estavam acampando com parte de sua família, eram primas as duas, vinham de Tupã, estudavam em Marília, e quem estava cuidando do acampamento onde estavam, era uma tia, viúva e seus dois filhos menores, e uma irmã mais nova da Amanda.

As duas tinham 19 anos, solteiras, e gostavam muito de música.

E me perguntaram de um tudo. Idade, onde morava, o que fazia. Quando contei parte das minhas andanças na lida de boi, ficaram interessadas, e eu fui narrando minhas aventuras pelo mundo, com meu pai e tio…

Sempre fui um bom contador de causos, e sabia prender a atenção de quem me ouvia!

Até que chegamos ao assunto inevitável, relacionamentos! Creio que até hoje, os jovens tenham esse tipo de conversa, preocupados com seus corações instáveis.

Amanda havia terminado seu namoro antes das férias, e a linda Lilian com N no final, estava sozinha a mais de um ano.

Ouvindo aquilo, me escapuliu na hora:

-Está sozinha porque quer, linda desse tanto…

Deixei ela sem palavras, muito encabulada com a forma que eu disse aquilo na lata!!

Se calaram por um instante, trocaram olhares, e depois de um breve silêncio, continuaram com o interrogatório:

- Assim, e você Beto, vai dizer que não tem uma namorada te esperando lá na fazenda???

Lilian me olhou nos olhos e aguardou uma resposta, que eu sabia que iria desagradar. Eu mesmo sendo um safado e biscateiro, fui sincero, sempre era, e não seria ali que eu mudaria meu jeito de ser:

- Tenho uma namorada sim, super ciumenta, e seus pais e os meus, meio que andam me dando indiretas sobre casamento… hoje tive uma conversa com minha mãe, não gostei muito de ser "apertado", não sei se é o que eu quero… vocês entendem?!?!

Ouvi das duas um sonoro "OHH SE ENTENDEMOS"!!!

Então, a Amanda sugeriu me juntar a elas onde estavam acampadas.

Disse que não queria atrapalhar, que estava até pensando em ir embora.

Ouvindo isso, Lilian mais que ligeira , foi levantando, me pegando pela mão e dizendo:

- Não senhor, está ficando tarde, você bebeu cerveja que eu vi, e não é seguro dirigir nessas condições… vamos, quero te apresentar nossa turma do barulho!

Ela estava certa, eu ali sozinho e abandonado, indefeso, não tive escolha, a não ser segui-las! 😀

Quando chegaram comigo perto de onde estavam suas barracas e redes, sua tia veio toda educada me comprimentar. Era uma mulher de uns 30 e poucos anos, quase da minha altura, cabelo curtinho, usava óculos, bem branca.

Se apresentou, mas não me lembro do nome...sei que foi muito educada com o maior abandonado aqui, que devia estar com cara de cachorro sem dono!

Logo chegaram os dois filhos daquela mulher, dois molequinhos bonitinhos, cabelos pretos bem lisinho, todos encardidos, de tanto brincar com seus carrinhos na terra. E por fim, uma menininha loirinha, irmã da Amanda, usando um óculos de lentes pesadas, colado com durex, alguns arranhões no rosto, joelhos esfolados, cabelos cheios de capim e gravetos, bochechas sujas de chocolate...

Já imaginei o anjo que devia ser aquela menininha! 😂😂😂😂😂😂😂😂😂

Educadamente me apresentei, falei de onde vinha, o que fazia, por fim, fui convidado a ficar com eles por ali.

A Amanda já contou pra tia que eu estava ali curando o coração. A mulher riu e falou:

- Ah vocês jovens, sempre com algum "grilo" na cabeça por causa dos namoros ou outras coisas…

Ela estava certinha em sua observação.

E engatamos um papo bacana, comigo contando umas aventuras que vivi pelos sertões do Mato Grosso e Goiás, com onças, jacarés, sucuris imensas, estouro de boiadas…

Devia ser umas 20:00 hs, a tia bebendo um vinho, as meninas e a criançada suco tang, até que a senhora sugeriu pegar mais lenha para as fogueiras.

Me prontifiquei em pegar uns galhos, coisa que não devia ser difícil na beira daquele rio.

Lembro da tia das moças reclamar que seus cigarros estavam acabando.

Acalmei a mulher dizendo que tinha algumas carteiras de cigarro nas minhas tralhas, e logo estaria de volta.

Ela sorriu satisfeita, pediu desculpa pelo transtorno, e que me devolveria os cigarros!

Me levantei do banquinho onde estava despreocupando a tia quanto aos cigarros, peguei o rumo de onde havia estacionado, e quando cheguei, vi alguns carros parados do lado. Um deles fazendo um "nheco nheco" nos amortecedores.

O povo não perdia tempo, e aproveitavam o local mais escuro e vazio para dar uma trepadinha.

Abri a porta da caminhonete, e enquanto pegava minha mochila e o facão, pude ouvir uns gemidinhos gostosos que vinham do carro a poucos metros da caminhonete. A moça devia estar gostando, pois gemia baixinho toda dengosa! Nem preciso dizer que minha rola pulsou tarada dentro da minha zorba quase seca.

Tranquei a porta e saí logo dali, deixando o povo trepar em paz. 😂

Cheguei onde estavam minhas novas amigas, e só encontrei a tia com as crianças.

A pequena arteira estava deitada dentro da barraca, bocejando cansada, e os dois pequenos já davam sinais de cansaço.

Deviam ter brincado o dia todo, e estavam quebrados.

Avisei que ia caçar uns galhos para alimentar a fogueira, entreguei dois maços de cigarro pra tia e perguntei das duas moças:

-- Olha Beto,acho que foram fazer um xixi, e já que voltam!!

Bom, deixei minha mochila ali perto do carro da tia, e fui caçando galhos secos caídos.

Andei uns 50 metros naquela beira de mato, topei uns paus baixos caídos, e já corri o facão tirando bons tocos da galhada seca.

Gastei uns 20 minutos nessa tarefa, e quando voltei, as moças estavam acabando de arrumar os priminhos em uma das barracas.

Deixei a pilha de madeira na frente do carro, e ouvi uma graça da tia:

- Menino, você desmatou o Balneário todo seu maluco!

Rimos muito do comentário da tia, nos acomodamos em volta da fogueira e a conversa rolou solta.

Conversamos sobre as eleições daquele ano, sobre signo, novelas, músicas… de tudo!!

Lembro de comentar que só faltava um café ali.

A tia das moças se levantou, abriu aquele porta-malas gigante da Caravan, pegou uma sacola de feira colorida listrada e um garrafão de água:

- Quem se habilita? Você sabe fazer café Beto? As meninas reclamam do meu…

Foi só risada da cara da tia, e para sorte delas, sempre fui mestre no passar um café!

Peguei as tralhas da mão da mulher, abri a sacola, peguei um pequeno canecão, um bule, o coador, colher, um pote de açúcar e um saco de pó de café.

Lembro que era aquele saco de papel, que você comprava nos mercados, moído na hora!!

Eita tempo bom aquele!!!

Eu, jovem, mas viajado e acostumado a queimar as latas no estradão, arranjei umas pedras, improvisei um fogareiro, coloquei a água pra ferver e fui arrumando tudo!

Quando acabei de adoçar, as meninas estavam perplexas com minha habilidade em coar um café em local tão precário. Elas nem imaginavam os lugares onde eu haviapassado café!!

Servi a tia, depois as meninas, e não demorou, apareceu um senhor e sua esposa, com um farolete iluminando o caminho, pedindo desculpa pelo incômodo, mas que precisava de um gole daquele café novo bem cheiroso!

Foi um momento gostoso, muita risada, aquela alegria de acampamento, causos…

Uma hora depois o casal se despediu de nós e voltou para onde estavam acampados, prometendo voltar no outro dia para um café! 😀

Passava das 23:00 hs, a tia bocejando, pediu desculpa, mas precisava dormir!

Recolheu-se na barraca com seus filhos, a Amanda querendo cochilar encostada na Lilian, e ela ainda acordada, prestando atenção em tudo que eu fazia e falava.

Vendo todos caindo de sono, me despedi das moças, e disse que ia pensar se ficaria por ali, ainda não havia decidido.

Me levantei e fui para a caminhonete.

Cheguei, e o carro ao lado estava em silêncio, haviam acabado a trepada!

Acendi mais um cigarro, liguei o rádio, ouvi uma musiquinha bem baixinho, e fiquei pensando se ia embora ou ficava pra curtir o fim de semana, sentado ao volante com a porta aberta.

Estava com o pensamento longe, quando ouvi uma batidinha na lateral da caminhonete do lado do passageiro.

Para minha grata surpresa, era a Lilian com N no fim, enrolada em uma manta, cabelão solto, olhar morteiro e muito, mas muuuito linda!!!

Até esqueci a vontade de ir embora, meu coração vagabundo acelerou forte na hora, senti um arrepio, e tive certeza que ficaria por ali aquele fim de semana.

A menina deu a volta pela frente da caminhonete, chegou onde eu estava e perguntou olhando nos meus olhos, que estavam iluminados pela luz fraca que vinha do rádio no painel:

- Beto, você vai embora mesmo? Já se decidiu? Estava falando com a Mandinha que você é super legal, gente boa… fica vai… (fazendo carinha de dengo)

Segurou na porta com as duas mãos, encostou seu queixo na canaleta do vidro e fazendo biquinho com aquela boca vermelha perfeita e aquele rostinho esculpido pelos céus!!!!

Seus olhos negros brilhavam como duas jaboticabas, e olhavam profundamente os meus.

Joguei o cigarro, desci da caminhonete, peguei nas suas mãos e perguntei com meu rosto quase colado no seu:

- Fico se você quiser… te contei que sou comprometido, mas se você quiser…

Lilian me calou com um tremendo beijo na minha boca.

Me afastei, encostei na lataria da caminhonete, abri um pouco as pernas para ficar um pouco mais baixo, e senti aquelas mãos delicadas e muito macias segurando minha nuca, afagando meus cabelos, enquanto sentia aquela boquinha macia e sua língua quente sugando meus lábios.

Ela tinha um beijo tão gostoso, um rostinho delicado, que fiquei sem reação, deixando ela conduzir aquele amasso gostoso.

Ela jogou a manta dentro da caminhonete, foi ficando assanhadinha, me ofereceu seu pescocinho para eu beijar.

Minha barba estava crescendo, quando rocei na sua pele, senti a menina arrepiar e gemer baixinho!

Ela cochichou no meu ouvido:

- Não faz assim Beto… fico toda arrepiada...huuummm...ahhh peão!

O clima entre nós foi esquentando, meu pau foi escapando pelo elástico do calção, minhas mãos passaram a alisar aquele corpo gostoso,as coxas grossas, suas costas, até que tirei sua camiseta, deixando a menina só com o top do biquíni na parte de cima, que mal escondiam seus seios de tamanho médio, muito branquinhos.

Seus mamilos estavam durinhos, eram redondinhos, espetados no tecido.

Me abaixei e lambi sua barriga, chupei seu umbigo, e subi até seus seios. Mordi de leve os mamilos, molhando de saliva o tecido do biquíni.

Ela abraçada à minha cabeça suspirava forte, gemia baixinho jogando o cabelão para trás em clara demonstração de excitação.

Afastei o bojo e liberei seus seios duros. Dei uma sugada safada, com a língua mexendo para todos os lados naquela perfeição.

Ela pediu para sair dali, pois tinha um carro ali parado, e ela queria permanecer anônima no escuro.

Encostei a porta, levei ela pela mão até o outro lado, e lá a coisa pegou 🔥 de vez!

Voltei a mamar seus seios,deixando ela toda arrepiada, ofegante e muito excitada.

Peguei sua mãozinha e levei até meu cacete.

Ela abaixou um pouco o elástico do meu calção, e delicadamente seguro meu pau, que estava com a cabeça meladinha.

Ela ia apalpando meio receosa, dava apertões de leve, fazendo a vara vibrar e pulsar igual um coração.

Desci sua bermuda até os joelhos, ela estava com a tanga enfiada no rego.

Ela apertando meu cacetão, eu alisando aquela bundona larga e empinada, e nossas bocas se beijando com paixão.

Nós curtimos um bom tempo, até que virei ela e a prendi nos meus braços.

Saquei a vara pra fora, deixando meu calção nas canelas, encaixei ele no meio daquele rabão e fiquei enfiando e tirando a rola melada no meio daquelas nádegas enormes.

Ela mesmo tirou minha mão do seu seio, levou até a xaninha, afastando o forrinho, deslizou meus dedos para aquelas carnes macias, molhadas, recobertas por uma pentelheira rala bem macia.

Tinha os grandes lábios salientes, e um grelo duro. Uma grutinha estreita, não era virgem, mas tive dificuldade para colocar dois dedos naquele forno úmido.

Comecei a masturbar a Lilian, que rebolava sem parar aquela baita bunda na minha rola dura igual pedra.

As vezes escorregava meu dedo pelas preguinhas do cuzinho apertadinho, mas ela reclamava, fugia, e para não estragar o clima, insistindo em algo que não ia rolar, voltei toda atenção à sua bucetinha perfeita.

Aumentei as enterradas dos meus dedos naquela fenda melada, que não houve como evitar. A pequena gozou melando minha mão toda.

Beijei muito sua nuca, pescoço, costas…

Terminei de tirar a tanga, mas a hora que fui enfiar a vara na mocinha, ela deu um meio passo pra frente e assustada falou:

- Ah Beto… será...putz grila… seu pinto é muito grandão cara...ah não sei não…

Trouxe ela de volta, a virei de frente, dei mais uns malhos, e sugeri falando ao pé do seu ouvido:

- Confia que não vou te machucar não minha princesinha… vem comigo!!

Peguei a manta dentro da caminhonete, chamei ela para subir na caçamba e namorar deitados na carroceria.

Quantas eu comi ali em cima😂😀

Subi e depois a puxei para cima. Arrumei a manta no assoalho, me deitei e chamei ela para se aconchegar comigo.

Me arrumei e chamei ela por cima. A pequena abriu suas pernas, e veio descendo até sentar nas minhas coxas, amassando meu cacete, dando pra sentir o quanto estava molhada!!!

Ela veio me beijar, abracei o corpo quente da menina que começou a se esfregar no meu, e a cada ralada, a rola quase encaixava na entrada da fenda melada.

Eu já estava ficando doido com aquilo, aquela gatinha linda judiando de mim, me fazendo soltar faísca, sem nem ter penetrado meu pauzão naquela bucetinha linda.

São momentos como aquele que se grava na memória para o resto da vida.

O céu estava estrelado, os grilos fazendo zuada nas moitas e não muito longe ouvia-se as madeiras das fogueiras estalando.

Tomado pelo desejo e um calor intenso que me consumia, virei a menina, deitei ela sobre sua mantinha xadrez, abri suas pernas e dei umas boas linguadas naquela buceta suada, toda melecada, com um cheiro forte e sabor de xixi.

Aquilo me deixava igual um garanhão puro sangue.

Ela gemeu um pouco mais alto com as investidas que dei com minha língua safada, agarrou meus cabelos e pediu aflita:

- Faz logo Beto...pelo amor...vem… coloca logo esse pintão...coloca!!!

Subi até sua boquinha linda, lambi e chupei seus lábios, arrumei na entrada da sua bucetinha linda meu pauzão melado, fui escorregando a cabeça no meio daquela carne úmida e escorregadia, muito quente!!

Fui até seu ouvido e sussurrei:

- Sentiu o gosto da sua bucetinha… sentiu como é gostosa…

E fui empurrando a rola que foi entrando vagarosa, alargando o canal da pequena, que agarrada em minhas costas me cravava as unhas, como uma jovem pantera na hora da cobertura. As solas dos seus pezinhos alisavam minhas panturrilhas, e nossas bocas coladas trocavam saliva em abundância…

Foi um amor dos melhores!!!

O local, o momento, aquele céu… tudo perfeito!

Perdi a conta dos orgasmos que a pequena e delicada Lilian teve na minha rola grossa.

Eu socava até onde ela suportava, dava uma remexida bem vigorosa dos lados, tirava quase toda a vara, e na sequência atolada o pau, fazendo aquela xaninha perfeita babar…

Já não se importava se alguém a ouvisse, ela queria fazer amor com o cowboy aqui…

Lá pelas tantas, eu sofrendo para segurar minha excitação, anunciei que ia gozar, e fui tirando a rola, quando ela me trava com as pernas e os braços, e mordendo minha boca, babando no meu rosto pede:

- Faz dentro...goza..goza dentro...eu tomo remédio...faz assim...pelo amor…

Estremeceu, teve contrações fortes que pareciam morder meu pau com a buceta.

Eu abracei ela com tanta força que quase quebrei suas costelas, cravei meus dentes no seu ombro e soltei a porra toda dentro daquela buceta macia, urrando feito um animal!

Ahh Lilian com N no fim… Que saudade daquela madrugada, daquele fim de semana...daquele Balneário… que saudade!!!!!!

Ficamos abraçados sobre aquela mantinha xadrez, olhando o céu, as estrelas…

Sabe aquele momento que você queria parar o mundo. Então…

Estávamos suados, cansados, mas com uma felicidade sem tamanho em nossos corações!

Sugeri um banho no rio, e a maluca me seguiu. Fomos os dois para a beira d'água refrescar nossos corpos.

Ainda fizemos amor na areia, dentro do rio...e ficamos naquele love até o sol começar a soltar feixes luminosos no lado leste daquele céu perfeito.

E pela cara do alvorecer, faria um sábado de muito sol.

E fez, e foi um dia dos mais lindos!😍❤

Ela voltou para as barracas alegando um sono sem tamanho. Me deu um mega beijo, e foi se deitar.

Eu montei na caminhonete e fui até a cidade buscar algumas coisas.

Pão, mortadela, queijo, presunto, leite, salgadinhos e doces pra molecada.

Quando voltei, eram umas 9:00 hs, Lilian e a Amanda ainda dormiam abraçadas parecendo duas crianças.

A tia estava em pé, com a criançada reclamando de fome.

Ajudei a fazer o café, servir as coisas que havia trazido e avisei que mais tarde, iria buscar uma carne para assar.

A tia adorou a ideia, e assim passamos aquele fim de semana.

Aquele senhor que veio filar um café na madrugada, se juntou a nós no churrasco e se incumbiu das bebidas.

Nem precisava, mas gente honesta que não gosta de dar prejuízo aos outros faz daquele modo!!

Fui cochilar só depois das 15:00 hs.

Me deitei na rede e apaguei até quase a hora do sol sumir no horizonte oeste.

Quando acordei, a Lilian estava do meu lado, vigiando meu sono, me fazendo um carinho nos cabelos.

Me levantei, dei um beijo gostoso nela, e fomos para o rio tomar um banho. Quando voltamos, assamos mais uma carne e ficamos naquele momento gostoso até quase a meia noite.

Amanhecemos o domingo nos amando, feito dois animais.

As horas voaram, e quando chegou a hora da despedida, foi de 💔.

Era por volta das 15:00 hs do domingo, ajudei elas a arrumar tudo, peguei o contato da tia e das moças.

Prometi ir visitar a Lilian em Tupã, e voltei algumas vezes até aquela linda cidade. Não assumimos compromisso, eu escapava pra lá no sábado ou domingo, e passava momentos perfeitos com aquele anjo em um motel na beira da SP 294, a saudosa Cmte João Ribeiro de Barros…

Isso até eu ter que buscar uma boiada pras bandas do Chapadão do Sul no Mato Grosso…

Fiquei um mês fora, e fui rever a princesinha depois de 45 dias. Fez uma cena, falou que não queria nunca mais me ver… Que aquilo não era vida, me esperar sem saber notícias minhas!

Fui saindo da praça onde me encontrava com ela, a menina me agarrou, chorou, me bateu...e fizemos nosso último amor naquela tarde.

Depois disso, ela nunca mais atendeu minhas ligações, ou mandou carta em resposta às minhas…

Mas devo dizer que aquela mocinha de pele alva, cabelos da cor de uma noite sem luar e olhos negros iguais jabuticabas maduras, chamada Lilian com N no fim, marcou aquela fase da minha jovem e atribulada vida!!!

Eita tempo véio bao aqueles sô..!!!

Aooooo saudade...

🐂 🐎

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Comentários

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É Véião o que seria de nós sem as boas memórias ou até as ruins que nos fazem ficar veiacos que nem burro inteiro. Mandei um e-mail para o senhor dopo de uma olhada lá.

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