o meu nome é RODRIGO - MeNiNo Do InTeRiOr

Um conto erótico de PUTINHO
Categoria: Gay
Contém 2455 palavras
Data: 24/02/2021 19:32:29
Última revisão: 24/02/2021 19:53:21

ATENÇÃO: Caso você chegue neste conto por acaso, é aconselhável ler primeiro os contos: 'O amigo do meu irmão' e 'Entre NóS' para uma experiência completa. Agora falo com você caro leitor que me acompanhou até aqui; a historia que leram a seguir aconteceu bem antes do primeiro encontro entre Rodrigo e Mathias, numa época que Rodrigo estava longe de ser esse rapaz decidido que vocês conheceram e vão entender o porquê. Fiquem agora com o primeiro capítulo.

Estava eu com uma mochila nas costas e pela primeira vez sem entender para onde ir, estava sem rumo e a sensação era horrível. O soco que levei ainda doía mais não mais que as feridas que haviam na minha alma. As pessoas olhavam pra mim enojadas, e foi quando a dona Yolanda, uma mulher respeitada na cidade se aproximou e me fitou, desprezo no olhar. Ela me deu um tapa forte na cara e cuspiu, seu cuspe acertou em cheio meu olho esquerdo mais estava tão chocado que não tive reação. Ela se foi e pude ouvir gritos de comemoração pelo seu feito vindo das demais pessoas que me olhavam deixar a cidade. Limpei seu cuspe, e agora por causa do tapa meu rosto ardia ainda mais. Caminhei em direção a saída da cidade onde passei toda a minha vida. Será que valia a pena esperar pra ver se minha mãe mudaria de ideia? preferi não arriscar e naquela noite de Sexta-feira deixei para sempre Vila Nova.

UM MÊS ANTES

Vila Nova fica localizada no interior de São Paulo; uma cidade tão minúscula que fica difícil encontra-la no mapa. Pequena de tamanho porém enorme na quantidade de preconceito, um preconceito enraizado talvez pela igreja que era quem de verdade mandava na cidade.

Aos dezessete anos, faltando três meses pros dezoito, eu me dividia entra escola, curso e a igreja. Desde criança sempre toquei os instrumentos e ajudava o padre após as missas. Em Vila Nova, embora o prefeito fosse o José Dirceu, um homem oponente, quem realmente mandava era o padre Raimundo.

Comecei a descer ladeira a baixo quando estava no meu treino e o prefeito entrou na igreja; apesar de ser um homem de estatura baixa e gordinho ele tinha uma postura que intimidava. Ele tinha uma marca registrada: o seu longo bigode grosso. Mais porque estou falando que a sua entrada iniciou a minha ruína? certeza que vocês estão se perguntando. Bom, vamos ao que interessa.

Logo após a entrada do prefeito entrou também o filho dele, e é ele que iniciou a minha desgraça. Sete letras e nome de anjo: GABRIEL. Porém de anjo aquele rostinho bonito não tinha nada.

Gabriel era alto, loiro e olhos verdes, pra ser visualmente parecido com um anjo só faltou os cachinhos. O cabelo do Gabriel era bem curto na verdade.

O prefeito José Dirceu foi cumprimentar o padre, aliás escrevem o que vou dizer; o prefeito José Dirceu era um péssimo prefeito... Mais sempre atendia as exigências do padre Raimundo. Lembra quando falei que na verdade o padre que mandava na cidade? diante da figura religiosa o homem que deveria ser o mais poderoso da cidade abaixava a cabeça. Mais afinal porque disso tudo? Melhor voltarmos beeem antes: Vila Nova foi fundada por um homem muito incrível e esse homem era conhecido por fazer milagres, não é atoa que até os dias de hoje todos o chamam de Messias. Esse homem morreu já muito velho e todos o tratavam como uma divindade, o problema é que com o passar dos anos as pessoas começaram a distorcer tudo o que esse homem ensinava e criar suas próprias leis, claro, usando tudo o que aquele homem fez. O tempo passou e as figuras religiosas sempre foram as mais respeitadas de Vila Nova, e ficar contra um padre é ficar contra qualquer principio estabelecido pela cidade. Deu pra entender porque o prefeito parece um cachorrinho abandonado diante do padre? agora vamos voltar aquele dia!

Estava eu tentando focar nos meus afazeres porém sem conseguir tirar os olhos do Gabriel que estava ao lado de seu pai numa conversa com o padre. Pude ver o exato momento que o Gabriel sussurrou algo no ouvido do pai e começou a andar na minha direção; ele sorria e aquele sorriso conseguia deixar as minhas pernas bambas e o meu coração acelerado.

-- Eu queria muito saber tocar esses instrumentos. Você podia me ensinar? -- ele perguntou, ainda sorria de orelha a orelha.

-- Claro -- falei.

Eu não sabia o que falar pra ele, não tinha reação diante daquele cara tão atraente. Embora me atraísse por meninos sempre soube que aquilo de certa forma era errado, nasci contaminado pelas regras rígidas de Vila Nova. Percebi com o tempo que não conseguia deixar de sentir aquelas atrações mais na minha cabeça eu tinha tudo sobre controle. Até aquele dia.

-- Eu vou lá com o meu pai. Seu nome é?

-- Josival -- falei.

-- Prazer Josival, o meu nome é Gabriel... nos vemos depois?

-- Quando?

-- Você vai saber.

Gabriel foi até o prefeito e logo os dois se despediram do padre e saíram.

Naquela mesma noite estava voltando do curso e sempre passava por uma praça onde sempre eram realizados os mais diversos eventos da cidade, minha casa ficava um pouco mais afrente e de repente ouso passos logo atrás de mim e quando me viro lá está o Gabriel.

-- Que susto -- admiti.

-- Desculpa. Juro que não foi a minha intenção. Quer companhia até a sua casa?

Aceitei e ele me acompanhou; fomos conversando durante todo o trajeto

Naquela mesma noite ele me fez um convite:

-- Então, o meu pai vai ter que resolver alguns assuntos fora da cidade na próxima semana, acha que pode me ensinar algum instrumento? -- perguntou.

Eu podia não ter aceitado, podia com todas as minhas forças ter recusado o convite e principalmente, me envolver. Mais eu não podia imaginar que aquilo seria tão ruim.

Eu não tinha muitos amigos em Vila Nova e talvez aquilo pudesse significar o começo de uma amizade, minha inocência não conseguia ver o quão aquilo era perigoso, o quanto ele fosse perigoso. Aceitei seu convite. Conversamos um pouco mais, até que ele me deixou em casa; nos despedimos com um toque e entrei.

Tudo estava escuro e como de costume meu prato de comida estava dentro do forno... assim que comecei a esquentar uma voz pôde ser ouvida -- Quem era o rapaz? -- minha mãe surgiu da escuridão. Minha mãe sempre manteve seus cabelos longos soltos, o rosto envelhecido pelo tempo.

-- É o Gabriel, o filho do prefeito. Ele quer aprender a tocar bateria -- falei.

Minha mãe encarou a situação com os pequenos olhos azuis iluminados: -- Perfeito! é uma excelente oportunidade de se aproximar do prefeito. Quem sabe ele não te dê um emprego! em breve você faz dezoito anos e não quero marmanjo nas minhas custas.

-- Claro mãe -- falei e ela sumiu na escuridão. Após comer fui para o meu quarto onde meu irmão mais velho já dormia... entrei de fininho, me troquei e me deitei. Pensei no Gabriel e o quanto o seu sorriso e seu jeito mexiam comigo, adormeci tendo a certeza que pelo menos nos sonhos ficaríamos juntos.

Durante todas as noite encontrava Gabriel na praça e ele me acompanhava até a porta de casa, as vezes uma parte de mim acreditava que ele ficava lá só me esperando. A outra parte acreditava ser pura ilusão.

Gabriel e eu conversávamos sobre absolutamente qualquer assunto; ele me contou que iria no próximo ano morar na capital pra estudar direito, não que ele quisesse ser advogado, esse era o desejo de seu pai que o queria futuramente na politica, mesmo Gabriel me confidenciando que não se interessava pelo assunto.

Na Sexta-Feira seguinte Gabriel foi até a igreja onde me encontrou no meu treino diário e perguntou se estava tudo certo para ir até sua casa após o curso. Gabriel me disse que eu poderia dormir por lá mesmo. A minha maior preocupação era se meus pais deixariam. Uma preocupação atoa na verdade até porque quando cheguei em casa e contei que iria dormir na casa do prefeito minha mãe vibrou: -- Meu filho é amigo do filho do prefeito -- falou de forma super animada.

-- Ele vai te dar algum dinheiro? -- meu pai falou e minha mãe pousou seus olhos nele que logo tratou de mudar sua frase: -- Mesmo se ele se oferecer você não aceita. Ouviu?

-- Você podia seguir os passos do seu irmão Danilo -- minha mãe cutucou o meu irmão que comia tranquilamente como se não estivesse presente.

-- Quem sabe começam a olha pra essa família -- afirmou meu pai.

-- E não olham? -- questionou Danilo.

-- Seu pai apenas quer que vocês tenham oportunidades melhores -- minha mãe estava radiante e eu bastante feliz pois passaria uma noite inteira com o Gabriel.

Naquela noite Gabriel me esperou na praça onde conversava com um dos seus amigos, ele se despediu do rapaz e veio na minha direção.

-- Vamos? -- perguntou.

-- Vamos!

Ao chegarmos em sua casa ele estava realmente sozinho e fomos até seu quarto onde estavam os equipamentos.

-- Meu pai quer que eu aprenda bateria e teclado mais sou péssimo -- ele sorriu de forma tímida e aquilo enfraqueceu minhas pernas.

Gabriel era um excelente aluno, ele pegou rápido. Não estou dizendo que em poucas horas ele saiu tocando como um profissional mais pra alguém que não sabia nada, ele teve avanços impressionantes em poucas horas.

Após algumas horas fomos até a cozinha onde ele nos preparou dois lanches bastante gostosos. Além de bonito ele era bom cozinheiro.

-- Josival você já teve curiosidade de fazer certas coisas?... pelo amor de Deus essa conversa não pode sair daqui -- ele falou.

-- Que tipo de curiosidades? -- perguntei e Gabriel se aproximou de mim.

-- Se eu fazer algo promete não se assustar? eu preciso muito ver se é isso mesmo que tô sentindo -- balancei a cabeça em afirmativo e ele se aproximou ainda mais.

-- Fecha os olhos por favor -- ele sussurrou e assim eu fiz.

Senti quando seus lábios encostaram nos meus num selinho demorado e após ele se afastar eu abri os olhos surpreso, assustado e também maravilhado.

-- Por favor... não conta pra ninguém -- ele falou abaixando a cabeça -- Faz de novo -- pedi. Ele me fitou e sorriu.

-- Posso fazer melhor... só faça que eu fizer -- novamente ele se aproximou de olhos fechados e também fechei os meus. Dessa vez sua língua começou a procurar a minha e meio desengonçado fiz o mesmo que ele fazia, aquilo foi maravilhoso. Havia borboletas no meu estômago e o meu coração dançava no peito.

-- Gostou? -- sua pergunta parecia sincera e confirmei com a cabeça, isso o fez se aproximar e novamente me beijar de forma quente de molhada.

-- Posso te mostrar como você me deixou? -- ele perguntou, um sorriso travesso no rosto.

Totalmente entregue fiz com a cabeça um gesto afirmativo; ele pegou a minha mão e levou até o negócio dele que estava dentro da calça, o senti duro.

Em um primeiro instante aquilo foi estranho pois nunca toquei em nenhum que não fosse o meu, pra ser sincero nunca havia nem visto, até aquele momento.

-- Quer ver ele? -- Gabriel me perguntou -- Não sei... -- ele me interrompeu com um beijo, e em seguida disse: -- Ninguém precisa saber. Vai ser o nosso segredinho.

Ele abaixou o shorts até a altura dos joelhos e em seguida fez o mesmo com a cueca revelando seu membro totalmente duro. Ele me chamou atenção; era maior que o meu, a cabeça rosada.

-- Gostou? -- perguntou e eu fui o mais sincero possível -- Sim -- respondi ainda impressionado por estar tão perto do membro de outro cara.

-- Então pega -- ele pediu e assim eu fiz. Era estranho pegar em outro cara mais sentir sua rigidez na minha mão era uma das melhores sensações.

-- Porque não coloca na boca? -- ele pediu e o encarei -- Isso é meio nojento -- admiti.

-- Porque nojento?

-- Seu xixi sai por aqui -- sorri de nervoso e ele retribuiu com uma sorriso encorajador.

-- Vai por mim, você vai gostar muito e fica entre a gente...

-- Mas... -- ele me interrompeu.

-- Encosta a língua pelo menos na cabeça. Se não gostar paramos, agora se gostar ele é todo seu.

Fiz o que ele falou: ao encostar a minha língua senti vontade de avançar e perceber que ele gostou era um incentivo extra. Comecei a botar muito mais na boca e ele encostou suas duas mãos na minha cabeça.

-- Abri bem a boca que vou fazer uma coisa -- assim que fiz como ele pediu, Gabriel levou a minha cabeça ainda mais em direção ao seu membro me fazendo engasgar e mantendo ainda mais me provocando ânsia. Ao todo a sensação não foi ruim.

Percebendo que eu tinha gostado daquilo ele começou no que ele mesmo chamou de foder a minha boca. Sei que a palavra não era bonita mais na hora me soou apropriada.

Continuei chupando e ele soltava leves gemidos. Gabriel não me avisou então imagina o meu susto quando do nada ele solta um líquido; de início achei que ele estava fazendo xixi, porém não parecia. Vi que o líquido era mais grosso e salgado, além de ser branco.

-- Engole -- ele pediu e por mais que sentia nojo daquele líquido saído de dentro dele na minha boca uma parte de mim queria agradá-lo e essa parte falou mais alto. Engoli com certa dificuldade.

-- Isso mesmo. Meu menino -- ele falou sorrindo e dando um tapa de leve na minha cara.

Gabriel me deixou um tempo sozinho na cozinha achei que ele estivesse fazendo algo importante, seu gosto estava impregnado na minha boca e não havia trazido minha escova de dente. Após ir até o quarto saber de sua demora ele já estava deitado e quase dormindo.

-- Esqueci de você -- ele falou. A voz falhava por causa da vontade de dormir.

-- Lá no guarda-roupa tem lençol e coberta... pega o colchão em baixo da minha cama e toma o travesseiro -- ele pegou um dos travesseiros que estava em baixo da sua cabeça e jogou na minha direção.

Fiz exatamente como ele pediu e quando me virei Gabriel já dormia, demorei pra pegar no sono.

Na Segunda-Feira seguinte estava voltando do curso e dessa vez Gabriel não estava na praça, não o encontrei nem na Terça, nem na Quarta e muito menos na Quinta. Ele não foi atrás de mim na igreja e isso me fez acreditar que tinha feito algo de errado, alguma coisa que ele não tenha gostado.

CONTINUA...

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Comentários

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Segundo capítulo já disponível, espero que gostem.

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Ótimo Conto saber fazer uma boa história o Próximo conto poderia ter os irmãos, o Josival e o Marido os filhos de cada casal e a Voltar desse tal Gabriel.

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