MÃE E MULHER - TERCEIRA PARTE

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2154 palavras
Data: 17/02/2021 16:31:23

O burburinho crescia pelas ruas de Esparta, correndo lépido como uma lebre anunciando dolorosa notícia; logo tornou-se uma gritaria geral que chamou a atenção de todos; uma arcadiana veio até Lana informando que o arauto aproximava-se da cidade, caminhando com dificuldade, sendo que uma pequena guarnição foi ao seu encontro. Ouvindo a mulher, o coração de Lana saltava dentro do peito e uma aflição tomava conta de seu espírito; tomou a mão da arcadiana e juntas, foram para o centro da cidade, aguardar a chegada do guerreiro.

Felipe, o arauto, entrava na cidade apoiado por dois lanceiros e seguido por um médico que lhe prestara os primeiros curativos; sentado sobre a escadaria do edifício que abrigava a Gerúsia, ele tomou água e comeu uma maçã antes que pudesse falar. Pediu perdão por quase fracassar em sua missão e rogou pela intercessão de Ares. Com centenas de olhares ansiosos sobre ele, Felipe passou a nomear, um a um os guerreiros que sucumbiram no campo de batalha. A cada nome uma mulher caía em prantos desatinados.

Lana acompanhou atentamente a ladainha de nomes, e respirou aliviada quando esta chegando ao fim não ouvindo os nomes de seus amados esposo e filho; entretanto, Felipe se levantou com a ajuda de um lanceiro e caminhou até Lana, pondo-se de joelhos perante ela.

-Lamento, minha senhora – disse ele com voz embargada e olhar cabisbaixo – Nosso general Heitor, infelizmente, não resistiu aos diversos ferimentos a que foi submetido protegendo nossos valorosos guerreiros …, seu corpo está retornando para sua terra …, rogo seu perdão por não ter sido capaz de defendê-lo, pois daria minha vida em troca de tão corajoso espartano!

Lana segurou o queixo de Felipe fazendo com que ele levantasse o olhar para ela; ela sorriu e afagou seus cabelos. “Não se lamente, guerreiro …, mesmo portador de trágicas notícias, tu retornou ao convívio dos seus!”, disse Lana em tom afetuoso, embora seu coração estivesse em pedaços. Entristecida demais para dizer mais alguma coisa, Lana retirou-se esforçando-se em conter as lágrimas que teimavam em escorrer de seus olhos. Recolheu-se aos seus aposentos e lá, só, ela chorou, gritando, rasgando suas vestes e maldizendo os deuses por essa privação.

-Não blasfemes, minha querida – disse a voz que ecoava com o vento – Tu fizeste a tua parte, evitou um mal maior …, guarde, pois todo esse rancor …, os deuses não são vingativos e tua dor é por eles sentida …

Nesse momento, outra gritaria ainda mais alta que a anterior anunciava a chegada da tropa de guerreiros espartanos; Lana enxugou os olhos com as mãos, vestiu uma túnica nova e correu para o paço central para receber seu filho. Perfilado com outros lanceiros, Orestes carregava o escudo onde jazia o corpo de seu pai. Enquanto o corpo era preparado para ser enviado ao túmulo memorial, Orestes aproximou-se de sua mãe que sorriu ao ver o filho são e salvo; abraçaram-se carinhosamente. Nos sete dias seguintes, celebrações e venerações homenageavam os guerreiros mortos em combate, sendo que Heitor recebera mais honrarias, principalmente por parte do rei Creso que não cansou-se de elogiar seu general como também reiterar que sua participação fora decisiva para a vitória.

O tempo operou sua cura nas feridas de todos …, homens, mulheres e mesmo crianças em sua fase de preparação viram-se enredados pelo unguento do tempo cujo desenvolvimento apaziguava corações e almas; como uma guerreira espartana digna, retomou sua vida, cuidando do lar e de todas as demais atribuições; tudo caminhava bem, exceto pelo fato de seu filho ainda não conseguir sair do luto pela perda do pai. Estava aproximando-se o momento em que ele deveria retornar para os quartéis, deixando o convívio do lar.

Todavia, Lana percebia que não havia por parte dele qualquer manifestação em cumprir com seu desígnio de soldado; conversaram várias vezes, mas sem que surtisse o efeito desejado. Em uma noite muito quente de verão, Lana recolheu-se mais cedo …, não porque estivesse com sono, mas sim porque seu corpo fremia pela ausência de Heitor; seu desejo de fêmea parecia um vulcão prestes a explodir em uma erupção incontida; tomou um banho e deitou-se nua sobre a cama, olhando a lua pelo balcão do quarto e relembrando as noites tórridas e alucinantes em companhia de seu marido.

Incapaz de controlar sua índole de fêmea sempre sequiosa por prazer, Lana deixou que suas mãos e seus dedos executassem uma vigorosa massagem em sua vulva e seu clítoris que de tão túrgido chegava a doer; tangendo seu sexo quente e úmido, Lana dedicou-se a obter prazer, o que não tardou em acontecer, convulsionando seu corpo com uma sequência irrefreada de orgasmos cada vez mais intensos e prolongados.

Desfrutando de seu prazer solitário, Lana gemia e vez por outra gritava sentindo seu corpo estremecer e sua mente trazer à tona a imagem de seu marido em sua nudez exuberante e sua virilidade eloquente causando-lhe mais sensações indescritíveis; enquanto saboreava aquele idílio isolado em si mesma, Lana não sabia que todos os seus gestos, sons e movimentos eram alvo de olhos aguçados cheios de desejo …, os olhos de seu filho …

Depois de esgueirar-se entre as sombras e alçar pelo lado de fora da moradia, a janela da sala de banhos, Orestes, estrategicamente posicionado, passou a espiar os delírios sensuais de sua mãe; a medida em que Lana executava um verdadeiro balé erótico sobre sua cama, a excitação do rapaz crescia de maneira desproporcional; seu membro estava tão rijo que chegava a doer, enquanto sua mente estava turvada pelo desejo que consumia sua alma, o desejo por sua mãe!

Agindo por instinto, o rapaz começou a se masturbar vigorosamente desfrutando das cenas que sua mãe, sem saber, lhe propiciava; e estava ele com tanto desejo que o gozo não demorou a explodir em jatos de esperma projetando-se pelo ar e caindo ao chão; ofegante, Orestes não sabia mais o que fazer …, aquele desejo por Lana o consumia deixando-o submisso à sua própria carne!

E assim, noite após noite, o rapaz repetiu a sua odisseia particular, sempre oculto pelas sombras e sempre acabando por despejar seu prazer pela mãe recolhendo-se, depois para seu quarto. Certa manhã, um oficial graduado veio até a casa de Lana em busca de Orestes, informando-a de que ele precisava apresentar-se com urgência ao comando de lanceiros sob pena de ver-se propenso a uma punição exemplar. O soldado lamentou a perda de Lana, mas reafirmou que seu filho precisava dar contas de seu serviço à cidade antes que sofresse as consequências de sua ausência.

Naquela mesma noite, Lana chamou Orestes aos seus aposentos e contou-lhe sobre a visita do oficial, posto que o rapaz ausentara-se por quase todo o dia; ele ouviu atentamente as palavras da mãe, controlando-se para não atirar-se sobre ela, tomando seu corpo e selando seus lábios com um beijo. Em dado momento, Lana puxou a cabeça de Orestes para que ele se deitasse sobre seu colo; prosseguindo em seu aconselhamento, Lana não percebia que o rapaz encontrava-se em elevado grau de excitação e que o descontrole estava muito próximo …

Tomar sua mãe em seus braços e beijá-la apaixonadamente foi um desfecho mais que anunciado; Lana por sua vez, tomada pela surpresa e sentindo seu corpo corresponder ao arroubo de Orestes, deixou-se levar pelo beijo, que foi retribuído por mais outro …, e depois outro …, até que não havia mais hesitação, mas apenas desejo carnal irrefutável! Ela não resistiu quando Orestes desnudou-a olhando detidamente o corpo que há muito cobiçava.

O toque gentil mas firme do rapaz sobre as mamas da mãe, arrepiaram a pele de Lana, que sentiu seu sexo umedecer e seus mamilos intumescerem; Orestes, imediatamente, livrou-se de sua túnica exibindo sua rígida impetuosidade masculina aos olhos cobiçosos, da outrora, sua mãe e agora apenas uma fêmea tomada por uma excitação desvairada; com seus corpos colados, Orestes e Lana desfrutaram de intensas carícias regadas e profusos beijos, exaltando um crescente anseio de entrega.

Em poucos momentos, Lana experimentava da sensação de cavalgar seu filho, subindo e descendo sobre o mastro rijo e colossal que pulsava apenas para ela em suas entranhas; para que o momento se tornasse algo mágico, Lana cerrou os olhos, imaginando que em lugar de Orestes, ela tinha dentro de si, mais uma vez, a virilidade pujante de seu falecido marido …, o que operava uma espécie de remissão pelo pecado incestuoso que, naquele momento, não podia ser ignorado …

Saboreando cada gozo como se fosse único, a fêmea espartana deixou-se levar sem ponderar riscos e consequências do ato que praticava junto de seu filho; todavia, sentir-se preenchida mais uma vez por um macho exuberante e suculento cujo desempenho a deixava nadando em seu próprio gozo, com gritos delirantes e gemidos eloquentes, justificavam o preço que lhe seria cobrado caso seu envolvimento viesse a tona para a sociedade espartana.

Inclinada sobre Orestes, Lana oferecia-lhe as mamas, apoiando suas mãos sobre os ombros largos e musculosos do filho, balançando suas tetas de maneira provocante, ansiando por sua boca esfomeada sugando e lambendo os mamilos; Orestes fartou-se em apreciar os mamilos intumescidos, ora sugando, ora lambendo, ora mordiscando enquanto suas mãos apertavam as nádegas firmes e roliças de sua mãe.

A viúva de Heitor não dava trégua à impetuosidade de seu filho, acelerando os movimentos de sobe e desce sobre o instrumento rijo, gritando em delírio sentindo seu corpo ser sacudido por tantos orgasmos que ela já perdera a conta. A noite avançou em direção à madrugada, e o manto negro sem luar observava a cópula ardente que, agora, tinha Orestes cobrindo o corpo de sua mãe, golpeando vigorosamente com fartos movimentos pélvicos, ostentando uma performance que elevava Lana a um outro estado de consciência, onde todos os seus sentidos eram capazes de lograr um prazer sem limites.

Cego de desejo, Orestes levantou-se da cama, trazendo sua mãe consigo, cujas pernas o enlaçava pela cintura e os braços pelo pescoço; segurando-a com firmeza pela cintura, o rapaz impulsionava o corpo da mãe para cima e para baixo, enterrando seu mastro ainda mais fundo, perfazendo um ritmo mais delirante que provocava nova onda de orgasmos que varriam o corpo de Lana que estava completamente a mercê do desejo descontrolado do filho que não dava sinais de arrefecimento.

Os corpos suados executavam uma dança erótica com a fêmea extasiando-se com o domínio do macho sobre seu corpo que ele manipulava com imenso ardor; Lana, há muito perdera a noção de quanto prazer ele lhe proporcionara, já que seus sentidos estavam turvados pelo frenesi de prazer que incendiava seu corpo e elevava sua alma ao ápice, tornando-a escrava de sensações que desejava jamais terem fim …, infelizmente esse interlúdio estava mais próximo de seu encerramento, com Orestes demonstrando o atingimento de seu limite físico.

E eis que o rapaz mal teve tempo de anunciar a chegada de seu orgasmo, acelerando os movimentos enquanto seus músculos se contraíam e espasmos o açodavam, até que seu clímax sobreveio, impondo que ele inundasse sua mãe com seu sêmen quente e viscoso, grunhindo e suspirando, apertando o corpo de Lana contra o seu. Lana sentia o corpo de Orestes estremecer e seus braços fraquejarem, ao mesmo tempo que ela se deliciava com a onda que inundara suas entranhas, causando-lhe indescritíveis sensações.

Com cuidado, Orestes depositou o corpo da mãe sobre a cama, desabando ao seu lado ainda ofegante e exaurido. Por alguns minutos ambos quedaram-se inertes sem proferir uma palavra sequer. Mas Lana não resistiu ao ver o rosto de seu filho e uma lágrima rolou em sua face.

-Porque choras minha adorada? – perguntou o rapaz com voz arfante – Se fiz o que fiz é porque sempre te desejei …, mesmo quando meu honrado pai ainda vivia, eu cultivava anonimamente esse desejo atroz por ti …, me perdoa …

-Não há o que perdoar, meu amor – respondeu Lana com tom embargado pelas lágrimas e contendo os soluços – Ambos somos culpados por esse desejo …, todavia, eu não podia fraquejar perante ti e também perante os deuses …, me tornei assim, uma amaldiçoada!

Sem forças para controlar sua amargura, Lana debulhou-se em lágrimas e soluços, maldizendo-se por seu crime imperdoável; Orestes ainda tentou consolá-la, mas Lana não permitiu, pedindo que ele se retirasse dos aposentos. Uma dor excruciante ardia no peito da espartana que num arroubo de desespero, correu até um móvel, dele retirando uma adaga bem afiada; sentou-se novamente sobre a cama e ficou imóvel, apenas olhando para a arma imaginando que seria ela seu último recurso para obter a redenção dos deuses pelo seu ato impensado.

“Não ouse cometer tal ato! Fugir nunca é o melhor remédio! Venha ao Templo dos Éforos, eu te espero aqui …, não demores!”, uma voz soprou em seu ouvido trazida por uma brisa morna e acalentadora. No início, Lana pensou que estava enlouquecendo, mas algo em seu âmago dizia que ela devia confiar e obedecer. Imediatamente, vestiu uma túnica, calçou suas sandálias e tomou nas mãos um manto com capuz. Escondendo-se dos olhos de seu filho, Lana partiu em direção da montanha do esquecimento.

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