UM AMOR A TODA PROVA 1

Um conto erótico de Bob Barbanegra
Categoria: Heterossexual
Contém 2308 palavras
Data: 10/02/2021 10:39:08
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Desde que entrei na faculdade, meu objetivo era chegar ao doutorado, pra depois pensar em formar uma família. Eu já estava com 25 anos e de certa forma, minha família me pressionava pra casar com a Maria Luísa, bem como a dela, que namorávamos desde o ensino médio, eu com 15 anos e ela 14. Casamos como as duas famílias queriam.

Ela era uma garota bonita, nada que chamasse a atenção. Tinha um corpo bonito, morena clara, olhos castanhos, uma bundinha até grandinha, uma garota charmosa, bem discreta. Resolvemos então casar, mesmo antes que eu terminasse o doutorado, já que eu tinha um bom emprego, já tinha comprado meu apartamento, tinha um carro, e ela também trabalhava.

O casamento durou apenas 8 meses. Um ex-namorado dela, detetive particular, armou uma série de fotos em que eu aparecia abraçado, beijando e até fazendo amor com outra garota. Eu solicitei ao juiz uma perícia nas fotos, muito embora eu não sendo um perito em fotografia, era fotógrafo e vi que aquelas fotos eram montagens, que só um olho habituado às fotos, poderia descobrir. Depois de comprovada a fraude, o juiz perguntou a ela se ela ainda desejaria continuar com o processo de divórcio. Antes que ela respondesse, eu pedi a palavra a juiz e disse que a magia do amor e a confiança haviam sido quebradas e a única solução era o divórcio. Ela olhava pra mim como quem não tava acreditando no que ouvia. O juiz assinou o divórcio.

A mãe dela depois me pediu desculpas e disse que nunca acreditou que eu tivesse cometido aqueles atos, porque sabia a educação que meus pais haviam dado a mim a e a meu irmão. A Maria Luísa saiu do tribunal chorando, mas nunca me pediu desculpas. Eu perdi meu emprego, porque a empresa para a qual eu trabalhava não queria ficar mais comigo, devido ao processo, muito comentado na cidade, e o apartamento que eu havia comprado antes de casar, passei pra ela. Até mesmo o carro, passei pra ela. Fiquei sem nada. Mas tudo bem, eu tinha uma formação, tinha saúde e iria batalhar pra recomeçar do zero. Fui à luta.

O tempo passou, saí da minha cidade. Depois eu voltei para passar umas férias. Falei com meu irmão, que me cedeu a casa de praia, que na verdade era de nossos pais, que já haviam falecido, pra eu passar minhas férias. A esposa dele foi contra, por pura coincidência era irmã da Maria Luísa e desde o processo de divórcio me odiava. Muito embora ela não quisesse que meu irmão me cedesse a casa, não teve jeito dele me negar. Eu fiquei tão constrangido com a negativa dela, que disse a meu irmão que daria a minha parte da casa a ele, depois dessas férias.

Cheguei à casa a noite. Pela manhã, o pessoal que eu havia contratado pra limpar e pintar a casa, chegou logo cedo. Fui até a praia caminhar. Me sentei à beira de um lugar que chamávamos de pocinho, arrodeado de pedras e formando uma piscina natural. Estava completamente distraído quando notei uma pessoa fazendo sombra sobre mim. Levantei o rosto e vi a Maria Luísa, rindo. Meu coração disparou. Era a última pessoa que eu esperava encontrar por ali. Lá estava ela, ali em pé, linda, com um sorriso mais iluminado que o sol.

- oi, menino lindo (era assim que ela me chamava quando éramos casados), posso sentar? Podemos conversar um pouco?

Ri e fiz um gesto de concordância para ela sentar.

- tá tudo bem com vc? Já casou de novo?

- tá, tá, tá tudo bem. Não casei, nem pretendo casar outra vez. Um é pouco, dois é demais.

- parece que vc nunca vai me perdoar pelo que aconteceu, né?

- Maria Luísa, não tenho nenhum rancor no meu coração, nem te odeio ou coisa parecida. Desejo muito que vc seja feliz, encontre alguém, se é que já não tem, e case, tenha filhos... viva a sua vida em paz, assim como eu estou procurando viver a minha, com minha consciência limpa.

Meu coração ainda batia forte por aquela mulher, eu sabia. Ela notou que o que eu disse foi contra a maneira como ela acabou nosso casamento, me acusando de traição. Até o pai dela, as irmãs e o irmão ficaram chateados comigo, por eu ter preferido o divórcio.

- não tenho ninguém, nem quero, por enquanto, disse ela. Na minha vida eu só amei um homem, mas por pura burrice minha, eu o perdi.

- c´est la vie, ma chèrrie. A gente vive e aprende com nossos erros. Espero que vc tenha forças pra lutar pelo seu grande amor, se é que ainda existe chances de vc o recuperar esse seu grande amor, que tenho certeza que não fui eu.

Ela baixou a cabeça, disse que iria embora, que tava ficando tarde.

- vc tá onde? Na casa de seus pais? Posso ir lá mais tarde pra gente conversar?

- é, estou lá pela última vez. Vc pode vir hoje a noite conversar... vou esperar...

Os pais dela tinham uma casa de veraneio próxima à nossa. Com certeza ela sabia que eu estava lá ou algum dos trabalhadores da limpeza disseram a ela que eu estava lá e tinha ido caminhar na praia.

Eu não achava que ela fosse à noite lá em casa. Tava na varanda tomando umas cervejinhas com coca-cola, que adoro, quando ela chegou. Ela ainda mexia com meus sentimentos. Tivemos apenas umas conversas agradáveis, mas nada demais, até porque eu ainda estava muito assustado de ter encontrado ela. No entanto, por outro lado, como a casa de veraneio dos pais dela era perto da nossa, essa possibilidade era grande, real. E foi o que aconteceu. Antes dela ir embora, perguntou se poderia voltar no outro dia, o que concordei. E assim, passamos uma semana, toda noite ela vindo conversar.

Numa noite, já na sexta-feira de carnaval, ela chegou deslumbrante, com uma saínha cumprida preta tipo havaiana, florida, que deixava a bundinha dela sobressair, uma blusinha solta, rósea, cabelo encaracolado solto com uma flor do lado direito, por trás da orelha (na cultura havaiana, quando a mulher usa uma flor do lado direito, por trás da orelha, isso indica que ela está solteira, ela sabia disso e sabia que eu também sabia), batom vermelho, que fazia sua pele clara destacar, e sandálias rasteiras.

- oi, menino lindo, posso entrar?

Me levantei e fui recebê-la. Dei-lhe um abraço e disse no seu ouvido:

- vc continua linda, Maria Luísa. Pena que não sou mais seu marido.

- se vc quiser, ainda pode ser, disse ela rindo, segurando meu pescoço e afastando um pouco seu rosto, rindo ... eu estou solteiríssima, pronta pra amar e ser amada de novo.

Fiquei pasmo com aquela resposta dela, olhando ela com aquele riso lindo, nossos rostos tão pertos, que eu podia até sentir seu hálito, a minha vontade era beijar ela ali mesmo, pegar ela pelos braços e levá-la pra cama, como muitas vezes eu fiz quando éramos casados. Mas fiquei com um riso amarelo no rosto, sem saber como agir. Disse finalmente, depois de olhar longamente dentro dos seus olhos e absorvendo toda a beleza de uma mulher que sabia o que estava dizendo e o que queria:

- vamos entrar? A gente tem tempo pra conversar sobre isso; Sua proposta é bem interessante.

Apesar de já ser carnaval,u tava ouvindo mpb e tocava uma música do Roberto Carlos, Amor perfeito. Ela puxou a cadeira dela pra junto de mim, recostou sua cabeça no meu ombro, depois de um tempo percebi que ela tava chorando.

- essa música é linda, disse ela.... Só me lembra quando a gente era casado. Depois coloca ela de novo e dança comigo, tá?

Nessa altura eu ainda estava completamente perdido, sem saber o que fazer com aquela mulher linda do meu lado, a mesma mulher que há pouco menos de 5 anos quase destrói minha vida. Quantas vezes, depois do divórcio, eu pensei em me matar, mas desisti pensando no sofrimento que causaria a minha mãe, que fazia menos de 1 ano havia ficado viúva. E agora, Deus, aquela mulher que eu sabia que ainda amava, estava ali! A gente começou a dançar, no escurinho da varanda, que havia deixado as luzes apagadas. Como saída, disse a ela:

- até chorando vc é linda, Maria Luísa.

- eu ainda te amo muito. Nunca consegui te esquecer. Acho que por isso nunca mais tive ninguém. Eu fiquei super feliz quando vi vc ali na praia. Quase que desmaio!

- quem te disse que eu tava na praia?

- ninguém. É que gosto de caminhar sozinha pela praia todas as manhãs quando estou aqui... refletir sobre minha vida... olhar o mar... o mar tem o poder de me acalmar, sabia?... e hoje Deus me deu vc de presente outra vez... por isso que estou chorando. Me perdoa pela burrada que cometi! Sei que vc não me quer mais.

- faz muito tempo que perdoei vc, Maria Luísa. Esqueça isso. Me responda: será mesmo que não quero mais vc? Vc tem certeza disso?

- só tenho certeza que te amo.

Coloquei minha mão nas suas costas, apertando seu corpo contra o meu, com a outra mão acariciei seu rosto. Ela fechou os olhos, calmamente, beijei seus lábios. Parecia que o mundo havia parado de girar. Nos beijamos longamente, nos acariciando, como nos primeiros tempos de casamento. Nossas línguas travavam uma batalha, se enroscavam, exploravam nossas bocas. Paramos e nos beijar, olhei nos seus olhos, cheios de lágrimas...

- pensei que nunca mais sentiria seu beijo... nunca ninguém me beijou assim, pra me levar ao paraíso... eu ainda te amo tanto, menino lindo.

Nos sentamos, agora abraçados. Ela olhava pra mim, ria, chorava, acariciava meu rosto, sem acreditar que aquilo era verdade.

- se isso é um sonho, por favor, não me acorda mais nunca, menino lindo.

- o que vc vai fazer agora?

- amar vc por toda a minha vida, ser sua mulher pra sempre... quer casar comigo outra vez?

- e seu pai e suas irmãs e seu irmão, que me odeiam tanto, como vc vai fazer pra que eles nos aceitem juntos outra vez?

- não sei, mas também não me interessa. Eu tenho meu apartamento, tenho meu emprego, não dependo deles. Faço da minha vida o que quiser. Diz que quer ser meu marido outra vez, apaga meu fogo nos seus braços!

Coloquei uma música bem sugestiva, que gosto muito, Memória do prazer, do Jorge Vercilo. Segurei suas mãos. Puxando ela da cadeira, abracei seu corpo, disse a ela:

Abracei ela, segurei pela cintura. Ficamos nos beijando, enquanto a música tocava, passamos a nos acariciar mais ousadamente. Peguei ela nos braços, levei até uma rede que tava armada no ponto mais escuro da varanda. Me deitei na rede e puxei ela pra cima de mim. Ela levantou a saia, eu sentia sua bucetinha quentinha encostada no meu calção. A gente tava louco pra fazer amor. Botei meu pau pra fora, ela levantou um pouco seu corpo e, afastando a calcinha pro lado, colocou meu pau na entrada de sua buceta, sentando aos poucos até meu pau estar todo dentro dela. Ela olhou nos meus olhos, me beijou, levantou a blusa, tirou o sutiã, deixando seus seios lindos livres, que abocanhei um e depois o outros, brincando com minha língua no seus biquinhos, que deixava ela mais tesudinha, remexendo, subindo e descendo, cavalgando meu pau, enquanto eu agarrava sua bunda, colocando um dedo no seu arinho. Isso deixava ela mais louca de desejo, cavalgando mais rápido. Ficamos nessa brincadeira por uns belos 10 minutos. eu chupava tanto seus seios que deixei eles marcados. Eu disse a ela que ia gozar, se não tinha nenhum problema gozar dentro dela. Ela nem respondeu, acelerou mais os movimentos, começando a gemer e urrar mais alto e terminei por encher aquela bucetinha de gala, deixando meu pau dentro, até ele começar a ficar mole e sair, o que fazia minha gala escorrer por suas coxas. Ela correu pro banheiro pra se lavar. Depois ela disse que era tanta gala, que ainda escorria na sua calcinha, tanto que ela colocou um papel toalha pra não escorrer novamente por suas coxas.

Ela passou essa noite comigo. Trepamos como nunca havíamos trepado nem quando éramos casados. Fizemos até sexo anal, que ela nunca aceitou fazer na época de casados, mas ela gostava quando eu colocava meus dedos no seu anelzinho. Ela dizia que isso deixava ela mais excitada, com mais vontade de levar rola e gozava muito melhor.

- nunca me senti tão mulher, menino lindo. Nunca gozei tanto na minha vida.

Pela manhã, acordei cedo como de costume, preparei um café pra ela, como eu fazia nos finais de semana quando éramos casados. Era visível a felicidade dela. Ela me beijava, me abraçava, chorava, ria.

Depois desse café, disse a ela que iria até a casa de seus pais, pedir novamente sua mão em casamento.

Quando chegamos a casa dela, os pais dela estavam na varanda. Pedi licença e entrei. Disse a ele o que desejava com aquela visita. Os irmãos dela, inclusive minha cunhada e meu irmão, vieram todos pra varanda. O velho foi implacável, disse que não aceitaria nosso casamento pela maneira como eu tinha agido no divórcio e, alem disso, disse que a Maria Luísa poderia entrar e sair a hora que quisesse, mas me pediu pra sair da casa dele e nunca mais botar os pés lá. Eu só fiz agradecer a recepção e saí.

A Maria Luísa foi até lá fora comigo, me pediu desculpas, me perguntando se a gente ainda iria se ver:

- Maria Luísa, eu entendo seu pai, mas não vou desistir de vc. Vc pode ir lá em casa na hora que quiser. A nossa história está apenas no começo. Vc quer desistir agora?

- claro que não, menino lindo. Quero ser sua mulher pra sempre.

CONTINUA...

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Comentários

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....parece ser uma boa história...rs...continue....

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Eu amo esses tipos de história de superação nota 1000

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Já que você está tendo um casamento refeito para que os pombinhos estejam felizes trepando gostoso enquanto isto o meu cacete esta duríssimo manda umas fotos e vídeos de vcs dois juntos novamente para que eu possa abaixar o meu cacete me chamo Rogério sou de BH MG rgfotos1@hotmail.com sua nota é 10 mais três estrelas aguardo respostas ansioso

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