Sou casado há 7 anos com uma mulher maravilhosa chamada Mariana (nome fictício). Ela tem 32 anos, é alta, magra, morena clara de olhos azuis. É uma relação de prazer e amor ao mesmo tempo. Na nossa vida sexual há cumplicidade, ela embarca em minhas fantasias e eu nas delas. A única queixa que eu tenho é que ela definitivamente não sabe fazer oral, mas eu nunca reclamei, para não magoá-la.
Nossas transas permaneciam boas e frequentes, mas nos últimos dias eu percebi que ela, depois do ato, virava para o lado e dormia chorando baixinho para que eu não percebesse.
Depois de alguns dias sem entender aquele comportamento, fomos para a cama e antes de qualquer coisa, falei:
- Amor, na nossa relação sempre houve confiança mútua e você sempre teve abertura para falar comigo tudo que lhe incomodava. Eu vi que você está dormindo chorando e ...- eu disse.
- Perdão, perdão. Eu acho que você não merece alguém como eu e se quiser o divórcio, eu vou entender. - disse ela, numa crise de choro incontrolável.
Eu nunca a vi desse jeito e nem nas piores brigas se cogitou falar em separação.
- Para eu entender, você precisa se acalmar. - Eu disse, fazendo um afago em seu rosto.
- É que eu te traí com alguém do meu trabalho. - ela disse, com medo da minha reação.
Eu comecei a esfregar minhas mãos no lençol, com raiva pensando num tal de Jorge (nome fictício), um colega dela de sorriso fácil, que usa a velha e infalivel tática de 'melhor amigo', que eu mesmo já usei e peguei muita mulher assim quando eu era solteiro. Eu não era um cara ciumento, mas esse cidadão era o único que me tirava do sério.
- Qual o nome dessa pessoa?- apenas esperando a confirmação do nome Jorge.
- Roberta (nome fictício). - disse, desabando em prantos.
Eu fiquei desarmado, era uma resposta inesperada. Minha esposa? Não pode ser.
- Eu há algum tempo, não sei o que está acontecendo comigo. - disse, com dificuldades para encontrar palavras. Estou apreciando o corpo feminino, as minhas colegas estão até me estranhando já, evitando trocar de roupa na minha frente no vestiário. Aí comecei a me envolver com a Roberta, uma lesbica assumida, eu não estou apaixonada por ela, é porque eu precisava me conhecer e ver o que eu sou de verdade. Aproveitei um momento no fim do expediente, Roberta tem um horário de trabalho diferenciado e sai duas horas depois dos colegas. Eu me escondi no banheiro para ninguém percebi que eu ficaria depois do meu expediente e que ficaria sozinha com ela. Eu gozei como nunca e agora estou mais confusa. Tenho um tesão por seios fartos e coxas grossas de mulher, mas também adoro um pau, o seu, somente o seu.
Apesar de o assunto ser sério, minha esposa relatou com uma riqueza de detalhes que renderia um ótimo conto aqui no site. Isso me deixou de pau duro na hora.
O que a fazia ficar confusa é a sua educação. Seus pais diziam que na vida ninguém poderia ser feliz sem assumir uma posição. Seu pai a ensinou a não tolerar meio termo. Assim, o pavor dela era ter de reprimir seus desejos para continuar comigo ou assumir-se lesbica e romper uma relação tão importante para ela.
- Amor, vamos resolver isso juntos.- eu disse, passando confiança. Se você fosse sapatão, você não transaria comigo com tanto tesão quase todos os dias. Você não acha que é um caso de bissexualidade?
- Mas meu pai diz que só se pode gostar de piroca ou buceta, gostar das duas coisas, isso não existe.- ela respondeu, meio sem convicção.
- Esquece seu pai, você é maior de idade e você que tem que buscar seu próprio conhecimento. Acho que você precisa viver novas experiências, mas acho que do jeito que você está procurando é perigoso. As pessoas próximas de você são más. Além de não ajudar, ainda vão prejudicar a sua imagem. Eu acho que nós precisamos de uma profissional. - disse eu.
- Você está falando em psicóloga? Ela retrucou. Sei não, tive sessões da minha adolescência até meus 25 anos e não sinto que me ajudou. - ela disse.
- Você já ouviu falar de garotas que atendem casais?
Ela começou a gostar da ideia.
