MUSAS: EUTERPE (A PRIMEIRA E A ÚLTIMA VEZ) - PARTE FINAL

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2360 palavras
Data: 20/01/2021 21:33:34

Aquele jejum de sexo não demorou surtir efeitos na fêmea que subia pelas paredes sempre que pensava no membro taludo de Dionizio; em casa, durante o dia, ela chegava a se masturbar três a quatro vezes pensando na cópula com o amante, principalmente pelo jeito com que ele a tratou e menosprezou seu marido …, de alguma forma, aquilo era inquietante fazendo-a pensar em como seria tornar-se amante de Dionizio.

Uma noite, logo após o jantar, ela e seu marido sentaram-se no sofá e Euterpe tocou no assunto; no início, tudo foi muito vago, com Castor mostrando-se evasivo e um pouco dissimulado; Euterpe sentia que aquela conversa precisava tomar um rumo mais objetivo e não havia outra maneira que não fosse provocar Castor a falar.

-Você ainda conversa com o Dionizio? – ela perguntou em tom desinteressado.

-Muito raramente …, porque? Ele te procurou? – respondeu o marido com tom apreensivo.

-Me ligou algumas vezes …, mas, eu não atendi – ela devolveu.

-Você gostou de foder com ele? – tornou a inquirir o marido sem esconder sua ansiedade.

-Se eu te disser que não gostei, é mentira – ela respondeu encarando o rosto de Castor – Ele é muito bom de cama!

-Eu percebi …, você gozou muito com ele – comentou o marido pouco enfático.

-Mas …, queria gozar com você – ela disse pousando a mão sobre a coxa do marido – Você não me procurou mais …, ficou chateado em me ver nas mãos de outro homem?

-No começo, sim …, mas, depois … – respondeu Castor com olhar cabisbaixo – depois foi muito louco! Fiquei com um tesão enorme e me masturbei até não restar mais porra no meu saco!

-Quer fazer uma coisa comigo, agora? – questionou Euterpe com um sorriso – Vamos ficar pelados e nos masturbar …, eu brinco com sua rola e você com minha xana …, o que acha? Topa?

Euterpe não compreendeu de onde tirara coragem para dizer aquilo a Castor naquele momento, mas o sujeito concordou de primeira. Eles se despiram e começaram com beijos e carícias, até que Euterpe segurou o membro rijo do marido passando a masturbá-lo com movimentos lentos, crescendo aos poucos; tomando uma posição mais confortável, Castor retribuiu, massageando e fuçando a gruta da esposa que já estava muito molhada.

-Me diz …, você iria pra cama com o Dionizio, mais uma vez? – perguntou Castor com ambos no auge da masturbação e com Euterpe já ter gozado nos dedos dele, pelo menos duas vezes.

-Ahhhh! Simmmm! Sim, eu iria! – balbuciou a mulher com a voz embargada pelo prazer – Ele tem um pintão! Ele fode gostoso! Ahhhh! Mas, meu macho é você!

Imediatamente, Castor parou com a masturbação, empurrando sua esposa para o sofá e subindo sobre ela; penetrou-a com um movimento vigoroso, passando a golpear com força, enterrando e sacando seu membro da gruta com uma voracidade inaudita; Euterpe cerrou os olhos e regalou-se com o prazer que sacudia seu corpo …, mas, em um dado momento a imagem de Dionizio invadiu sua mente e o prazer ampliou-se de uma forma inexplicável.

Por puro instinto, ela manteve os olhos cerrados, recebendo os golpes do marido em sua gruta, mas com Dionizio em sua mente; e os orgasmos sucediam-se de uma forma vultosa, proporcionando-lhe uma dimensão de prazer muito parecia com aquela que sentira na noite em que se entregara ao amante oferecido pelo seu marido.

Quando Castor contraiu-se em espasmos, Euterpe enlaçou suas pernas na cintura dele, recebendo a carga de sêmen que a encharcou por completo; ela ainda apertou o marido que grunhiu sem que ela soubesse se era de dor ou de prazer …, ao final, ele deitou-se sobre ela suado e ofegante; Euterpe manteve as pernas enlaçadas e abraçou o marido também respirando com alguma dificuldade …

Depois daquela noite o casal retornou a uma rotina sexual sem muitas novidades, exceto que todas as vezes em que Castor se excitava esse ímpeto decorria do fato de querer saber mais sobre a experiência da esposa com o amante, inclusive interrogando para saber se Dionizio a procurara. Ao longo dos dias, ela ainda pensava nele e se masturbava gozando como louca; em seu íntimo, Euterpe se via em uma encruzilhada: permanecer ao lado do marido alimentando uma fantasia que não existia, ou procurar por Dionizio e entregar-se ao seu assédio.

Uma tarde de inverno, quando ela saía do supermercado dirigindo-se para o seu carro, percebeu que estava sendo seguida …, espiou com o canto do olho e notou que se tratava de um veículo; colocou as compras no porta-malas e abriu a porta do motorista. “Oi! Vem aqui! Preciso falar consigo!”, disse Dionizio, abrindo o vidro do carro e acenando para ela. Euterpe sentiu as pernas bambearem e a respiração acelerar; Dionizio, de dentro do carro, a encarava com um sorriso convidativo e um ar de certeza de que ela aceitaria o convite.

Euterpe ainda tentou resistir, porém a vontade a subjugava e ceder foi inevitável! Assim que ela entrou no carro, Dionizio a abraçou e eles se beijaram por um longo tempo; era um beijo tórrido que trazia dentro de si a semente do desejo de serem um do outro.

-Eu não aguento mais! Querendo ou não, vou te levar daqui! – disse ele em um arroubo de excitação, travando as portas do carro e esperando pelo aceite.

Euterpe …, ela mordeu os lábios, pensando em tudo que se sucederia a partir daquele momento: casamento, marido, lar …, ela então, limitou-se a sorrir.

Rodaram por algum tempo para um destino conhecido apenas por Dionizio cujo olhar e o sorriso encantadores desanuviavam a mente de Euterpe fazendo desaparecer os temores e as hesitações; apenas uma coisa imperava dentro dela: o enorme desejo de se entregar àquele homem viril e sedutor.

Chegaram a um condomínio fechado e depois de ultrapassar a portaria de entrada, rumaram para uma linda casa que ficava em um local mais elevado ao fundo como se fosse a primeira construção. Mal haviam entrado na sala de estar e Dionizio tomou Euterpe nos braços e depois de cobri-la de beijos e carícias, cuidou de deixá-la nua para seu deleite.

Dominada por seu desejo, Euterpe retribuiu o gesto ajudando o parceiro a se despir; mais uma vez, ele a tomou em seu colo e foi para o quarto; deitaram-se entre beijos e carícias; não demorou para que o macho mergulhasse seu rosto entre as pernas da parceira, saboreando sua vagina quente e encharcada, proporcionando uma avassaladora fluência de orgasmos que de tão eloquentes pareciam entorpecer a fêmea, que deixava-se levar por gemidos, suspiros e gritinhos.

A posição “meia nove” tornou-se inevitável, já que Euterpe ansiava por saborear a ferramenta de seu homem; colocando-se por cima do macho, ela segurou o membro apreciando suas dimensões e forma por algum tempo antes de esforçar-se em abocanhá-la; e todo o seu esforço serviu para deixar Dionizio ainda mais excitado que vez por outra socava o mastro na boquinha de Euterpe como se golpeasse uma vagina.

Atordoada por tanto gozo, Euterpe já não cabia mais em si, suplicando que Dionizio viesse a preenchê-la com seu membro colossal ansiosa por sentir-se, mais uma vez, empalada por seu homem; Dionizio veio por cima, enterrando sua ferramenta com um golpe rápido e profundo; Euterpe sentiu uma explosão em seu corpo e em sua mente vendo-se colmatada pelo macho que não perdeu tempo em dar início a uma sequência de movimentos pélvicos veementes e escorchantes.

Com a boca invadida pela língua abusada do macho, Euterpe via seus gemidos e suspiros abafarem-se, fazendo-a balbuciar enquanto erguia as pernas, abrindo-se ainda mais para Dionizio. E todas as sensações propiciadas pelo homem eram imbuídas de uma libidinosa insensatez, que era compartilhada por Euterpe cuja mente almejava apenas permanecer para sempre dominada por ele. A cópula seguiu em frente, até o momento em que ela manifestou o desejo de cavalgá-lo, ao que Dionizio aquiesceu com gratidão.

Sentada sobre ele, tendo sua virilidade rija invadindo suas entranhas, Euterpe sentia-se plena, em um estado de completude que jamais sentira antes; segurou as mãos dele quando estas cingiram sua cintura, fitando seu rosto e sorrindo com imensa felicidade; ela inclinou-se oferecendo-lhe os mamilos durinhos que ele saboreou sem perda de tempo, enquanto ela movimentava sua pélvis e nádegas para cima e para baixo como se aquele membro em seu interior não tivesse mais vontade própria. E foi naquela posição que a tarde deu lugar a noite trazendo consigo a lua cheia, única testemunha do enlace profano.

A orgia dos amantes avançou pela madrugada e durante um pequeno intervalo para oxigenar corpo e mente, Euterpe comentou sobre a extraordinária resistência física de Dionizio, e quando perguntou como ele conseguia ser tão viril, a resposta a deixou ainda mais excitada.

-Você é a responsável por isso, minha Euterpe! – disse ele em tom afetuoso – E te digo mais …, guardo a vontade insana de deflorar teu selo! Fazer de você minha mulher em todos os sentidos!

Euterpe engoliu em seco, pois jamais praticara sexo anal; mesmo quando Castor tentara ela não suportou a dor e o desconforto, suplicando para que ele não prosseguisse …, entretanto, ouvindo Dionizio dizer aquilo com uma sincera ênfase, algo em seu interior incitou-lhe a mente, e ela sugeriu que ele seguisse em frente.

Ele, então, fez com que ela se deitasse de lado abrindo levemente as pernas; com a ponta dos dedos lambuzados pelo néctar dela, ele procurou lubrificar o pequeno orifício, usando-se também de sua saliva; passou a pincelar a glande sobre a região, causando deliciosos arrepios no corpo da parceira; a primeira investida restou frustrada, com Euterpe reclamando da sensação dolorosa.

Dionizio começou a beijar e morder a nuca de sua parceira, tornando a roçar o membro sobre o pequeno selo corrugado; e a nova investida restou vitoriosa, com a glande rombuda rasgando as preguinhas do entorno e projetando-se para dentro da fêmea; Euterpe de um grito rouco, mas manteve-se firme, sentindo a boca de seu homem em sua nuca e suas mãos acariciando seus mamilos.

Aos poucos, Dionizio avançou na penetração, sempre tomando o cuidado de intervalar o suficiente para que sua fêmea se acostumasse com aquele volumoso intruso deflorando seu traseiro. “Olhe …, sinta, meu amor …, estou inteiramente dentro de ti!”, sussurrou Dionizio em seu ouvido, beijando-lhe o lóbulo da orelha.

Euterpe desceu uma das mãos até abaixo da virilha, fazendo uma exploração táctil que a certificou de ter seu ânus laceado pelo seu macho; com movimentos cadenciados, ao mesmo tempo em que dedilhava a vagina de Euterpe, Dionizio deu início a uma cópula anal que foi se intensificando de maneira exponencial, até o instante em que ele socava com vigor, fazendo seu membro entrar e sair quase que inteiramente do orifício que já dilatara-se para acomodá-lo em seu interior.

Os dedos hábeis e experientes do parceiro proporcionaram muitos gozos que somavam-se à sensação do preenchimento anal, tornando Euterpe uma fêmea realizada e satisfeita. Dionizio golpeou muito, até que um arrepio anunciou o início do fim …, ele sentiu seus músculos contraírem-se assoberbadamente, ao mesmo tempo em que espasmos se sucediam, culminando em um alongamento.

Euterpe sentiu o membro inchar dentro de si, parecendo dobrar de volume ao mesmo tempo em que pulsava como se estivesse bombeando, até que a explosão de jatos de esperma inundou-a caudalosamente, despejando uma carga profusa cujo impacto redundava não apenas sensorialmente como também emocionalmente.

Vencidos pelo enorme esforço a que foram submetidos, Euterpe e Dionizio acabaram adormecendo agarrados na mesma posição, mergulhados em um sono reconfortante e repleto de sensações saborosas e inesquecíveis. E quando o sol voltou a brilhar no firmamento, encontrou o casal ainda adormecido e abraçado, derramando seus raios sobre ambos como se enaltecesse ainda mais a beleza de seus corpos nus e abraçados.

Repentinamente, Euterpe deu um salto da cama, tomando consciência de onde estava e do que acontecera; tentou desvencilhar-se dos braços de Dionizio, entretanto este não permitiu, mantendo-a colada a ele. Euterpe fitou o rosto sorridente de seu parceiro e retribuiu com um largo sorriso. Pediu para que ele a soltasse, pois ela precisava voltar para casa.

-E o que você vai dizer ao seu marido? – perguntou ele em tom provocador – Vai dizer que passou a noite comigo? Vai dizer que seu casamento acabou? Creio que não tens coragem …, ouça, hoje a noite vou fazer uma viagem e gostaria muito que você estivesse ao meu lado …, não vou te prender contra tua vontade, mas saiba que eu sou seu homem …, e você é minha e de mais ninguém.

Algumas horas depois, Euterpe estava em sua casa; notou que Castor também não dormira ali, o que a deixou ainda mais curiosa. Ligou para ele, mas ele não atendeu suas ligações. De repente, Castor irrompeu pela casa, vindo da rua; gritava ensandecido, chamando Euterpe de vagabunda, de traidora; saltou sobre ela rasgando suas roupas e deixando-a debulhando-se em lágrimas.

-Se você não a quer, eu entendo! – bradou Dionizio de pé na soleira da porta – Mas, eu a quero! Não ouse partir para a ignorância!

Castor olhou para o sujeito com uma expressão amedrontada; olhou para Euterpe e gritou raivoso. “Vocês se merecem! Pegue essa vagabunda e vá embora!”, rosnou ele. Dionizio, calmamente, caminhou até Euterpe; pôs o paletó em torno do corpo dela e a abraçou; juntos, eles saíram da casa. “Vamos …, a partir de agora você é minha!”, sussurrou Dionizio no ouvido de Euterpe.

Daquele dia em diante, Euterpe tornou-se a mulher da vida de Dionizio que jamais aceitou que outro homem se aproximasse dela; deu a ela tudo que precisava, principalmente muito carinho e um sexo maravilhoso. Viajaram e se divertiram de todas as maneiras. Como dois adolescentes, ele fizeram sexo durante o dia no amplo terraço da cobertura; nua, Euterpe deitava-se sobre a mesa de vidro, abrindo as pernas e clamando por Dionizio.

Ele adorava exibi-la, não como um troféu, mas sim como uma mulher livre, autêntica e sexualmente desinibida; sempre que saíam para lugares públicos, ele fazia questão que ela não usasse roupa íntima, e caso o fizesse, exigia que ela fosse ao banheiro e se livrasse dela.

Em um restaurante muito badalado, ela sentou-se na frente dele, estendendo a perna até que seu pé tocasse o membro rijo de Dionizio que sorria cheio de safadeza. “Minha fêmea! É assim que te quero! Hoje, amanhã e sempre!”, disse ele para sua Euterpe.

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