Inconsequentes II- CAP. 02 - A Menina Perigosa

Um conto erótico de HugoDenver
Categoria: Homossexual
Contém 1072 palavras
Data: 02/01/2021 12:40:07
Última revisão: 02/01/2021 12:46:04

AVISO: CALMA, CALMA, CALMAAA...

Se você ainda não leu os primeiros capitulo, recomendo que faça a leitura antes de prosseguir e entender o contexto.

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RECADO DO AUTOR: Oi Pessoal, como vocês estão? Fiquei bem feliz que ainda tem pessoas acompanhando a histórias desses dois Inconsequentes. Espero que tenha tido uma ótima virada do ano e que tenhamosexcepcional.

Episódio 2 – A Menina Perigosa

Quando começou a dirigir seu carro, Danilo tentava não pensar em mais nada. Deixava a música que tocava no seu carro e o vento que entrava pela janela, bater em seu rosto, estava feliz, Rafael bem ou mal ainda lhe era seu prometido, alguém com quem poderia viver uma grande história, e com quem queria que tudo desse certo.

Às vezes a saudade fazia doer, mas hoje a saudade será só alegrias e como era aquela alegria. Tudo estava sendo diferente aquela noite, talvez estivesse na hora de Danilo por a prova o que realmente sente, contando para Carlos sobre Rafael... E se talvez não fosse capaz, ainda não saberia o que fazer, o que sentia por Rafael era maior, era superior a tudo que poderia ser feito. Bastava agora deixar a luz correr pelo túnel escuro.

Na casa de Carlos, uma bela mansão numa das ruas principais da cidade, refletores riscavam os céus e uma musica alta já tocava, não parecia ser uma festa pequena, como Carlos tinha dito, mas parecia bem maior, uma boate. Danilo procurou por uma vaga para seu carro, estava realmente cheio, não parecia uma reunião de turma, pois Danilo lembrava-se que sua turma de ensino médio deveria ter uns 25 alunos.

Achou uma vaga ainda próxima ao local, onde estava bem calmo. Alguns casais namorando dentro dos carros, mal a noite tinha começado e os rapazes e moças estavam transando, Danilo já não transava com ninguém desde que conhecera Rafael, há cinco meses atrás. Mas não sentia tanta falta, queria fazer com Rafael a hora que ele estivesse à vontade para fazerem.

Danilo lembrava-se agora do tempo que ainda se enganava que gostava de meninas. Sua última namorada firme, antes de Gabriela, tinha sido uma menina da escola, Natalia, sim uma menina linda, mas quem nunca Danilo amou de verdade, apenas fingiu o tempo todo.

Enquanto andava, com as chaves do carro ainda em mãos, Danilo parou em frente a uma casa anterior, olhou a foto de Rafael em seu celular, não conseguia esquecer ele, e tudo tinha sido tão de repente, tudo começo rápido demais e logo depois Rafael se foi. Danilo tinha medo de perder Rafael para os seus erros. Rafael não parecia estar mais tão interessando em Danilo. Danilo às vezes até pensava se Rafael não poderia estar com alguém no Amazonas, mas depois da ligação de hoje já tinha a certeza de que não havia ninguém e que ele poderia seguir seguro de que é um amor correspondido.

Danilo estava como sempre um gato, vestia uma camiseta vermelha que deixava a amostra seus músculos e delineava seu corpo, uma calça jeans bem alinhada ao corpo e um tênis da moda, os olhos cada vez mais mel, outra hora fazendo contraste com seus cabelos bem negros, sua pele morena o deixava com um ar de praia em pleno começo de dezembro. Sua chegada logo se fez notar, a festa estava bem badalada, e a chegada de um cara tão bonito, sozinho, logo se fez notar pelas meninas do local.

- Danilo! – Uma das meninas chegou abraçando o rapaz. Era Natalia, uma ex-namorada de ensino médio de Danilo. Não uma ex-namorada qualquer, mas com quem Danilo na época perdeu sua virgindade e com quem ele namorou durante dois anos, até a menina ir embora para Europa passar um tempo fazendo intercambio.

- Natalia... – Danilo falou num tom bem desanimado com a menina que parecia eufórica ao reencontrar o rapaz. – Pelo visto você esta muito bem!

Mas um gesto inesperado rompeu o clima de amizade, Natalia deu um selinho em Danilo do nada. Uma atitude que espantou Danilo, que deu alguns passos atrás.

- Não podemos – Danilo falou áspero.

-Por que não? Não vejo você acompanhado por ninguém! Também nem terminamos nosso lance! Pensei que você ainda me esperasse! Não? – Natalia deu alguns passos em direção a Danilo, que mais uma vez se afastou da menina.

- Não, eu tenho outra pessoa agora – Danilo colocou as mãos sobre os ombros de Natalia procurando afasta-la.

- Certo! Onde está ela? – Natalia se aproximou do corpo de Danilo, quase encostando as mãos no peitoral dele. Ela parecia bem destinada a pegar novamente o cara, que já fora dela.

- Na Amazônia! De certo você não terá o prazer em conhecer, pois não é pessoa para fazer parte de seu grupinho de amigos... - Danilo riu um pouco e afastou as mãos de Natalia.

A menina riu zombeteira, olhou para os olhos de Danilo.

- Não acredito que esqueceu de tudo que aconteceu com a gente! Mesmo que sua mãe tenha feito questão de que você me esquecesse, tenho certeza que durante muitas noites e até mesmo com a outrazinha você se lembrou de como eu te levava ao céu.

Natalia era bem abusada, numa mini-saia, loira, cabelos cacheados, olhos azuis, de certo deveria ter realmente feito Danilo ir aos céus, por além de ser muito bela, parecia bem abusada e sem escrúpulos. Uma música começou a tocar e Danilo deus as costas a Natalia e saiu em direção aos outros amigos de ensino médio.

Enquanto contavam sobre as histórias de primeiro ano de faculdade, os amigos de Danilo bebiam alguns drinks.

- Mas sabe, mulher na faculdade é muito mais fácil do que na escola. Eu sempre pegava umas lá na faculdade! Depois que tu saiu Danilo a coisa melhorou, afinal a concorrência ficou menor! Mas aposto que você deve esta fazendo um bom estrago nas menininhas da manhã!

- Que nada meninos! Danilo já está de namorada nova! Só que ela está na Amazônia, de certo, deve ser alguém bem mais feia que eu, mas vocês sabem além dele achar que eu o abandonei, ele também foi influenciado pela minha ex-sogra!

Danilo não percebeu que Natalia estava mais uma vez dando indiretas e tomou um gole de sua bebida, sentiu um gosto bem diferente, estranho, mas por ser uma bebida que ele nunca tinha tomado, de certo o gosto deveria ser bem diferente mesmo.

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