Inconsequentes II- CAP. 03 - A culpa Inesperada

Um conto erótico de HugoDenver
Categoria: Homossexual
Contém 1031 palavras
Data: 10/01/2021 17:25:50
Última revisão: 10/01/2021 17:26:37

AVISO: CALMA, CALMA, CALMAAA...

Se você ainda não leu os primeiros capitulo, recomendo que faça a leitura antes de prosseguir e entender o contexto.

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EPISÓDIO 3 – A culpa Inesperada.

O corpo de Danilo estava todo envolvido por outro corpo, um corpo junto ao seu e algo o cobria. Seus olhos se abriram mais logo se fecharam devido a claridade que entrava pela janela. Levou alguns instantes até perceber que estava num quarto que não era o seu e sentia uma enorme dor de cabeça. Do seu lado o corpo que lhe envolvia e descansa a cabeça sobre seu peitoral era nada mais que Natalia.

De início Danilo não entendeu muito bem o que estava acontecendo, o que realmente aconteceu ali, até que após alguns segundos, percebeu que seu corpo estava nu, assim como o de Natalia. Levantou-se bruscamente, tirando a cabeça da mulher do contato intimo ao do seu corpo e nu ficou de pé, no quarto que agora reconhecia como o dessa mesma, no qual quando namorados havia passado noites tórridas e tardes quentes, antes de conhecer. Rafa e finalmente perceber o que ele queria para si.

Parado, Danilo olhava para Natalia, que tinha um sorriso nos finos lábios. O rapaz parecia não acreditar na situação. Natalia levantou-se cobrindo-se no lençol que estava sobre a cama.

- Dan, algumas coisas nunca mudam... Como nos velhos tempo...- Falou Natalia com um olhar malicioso – Tinha me esquecido dessa sensação de sentir seu peso sobre meu corpo novamente... – Complementou Natalia, enquanto olhava-se no espelho e por esse admirando o corpo do Danilo, que estava realmente muito bem definido. Danilo sentia sua cabeça explodir, buscava por lembranças... lembranças de ter saído como Natalia da festa. Não havia essa lembrança, nem do que fizera ali, para acordar nu. Olhou para Natalia e tomado pelo sentimento de repulsa, foi se aproximando nu da menina que continuava ajeitando-se no espelho.

Agarrando no braço dessa, Danilo caiu em si da bebida que aceitará na noite passada da menina.

- NATALIA, VOCÊ ME DROGOU? – Gritou Danilo expressando toda sua raiva da situação – NÃO SABE ACEITAR UM NÃO?

- Dan... – Natalia disse assustada, olhando para a mão do Danilo que apertava mais forte seu braço- Está me machucando... – Insistindo Natalia, tentado se desvencilhar da mão firma de Danilo.

Ela vendo que não ia conseguir se livrar dele, tentou argumentar, deixando o lençol cair e ficando completamente nua.

- Dan, foi você que se ofereceu e estava super excitado. Só acho que você precisa de uma ajuda, pois me chamou de Rafa... Não sei se foi só impressão minha mas você me chamou de... – Natalia falou mudando o contexto da situação a seu favor – Rafael....

- Danilo você está saindo com homens? – Natalia o indagou com aquele olhar, de quem sabia de muito mais do que demonstrava. Danilo soltou na mesma hora o braço de Natalia, havia se entregado para essa, de certo o efeito da droga o fez imaginar estar com Rafael.

Danilo deu as costas para Natalia, não sabia o que dizer e sabia o quanto Natalia poderia ser perigosa com essa informação.

- Você está imaginando coisas Natalia – Danilo falou nervosamente, enquanto estava tentando reverter a situação, ainda não estava pronto para essas situações - Eu? Olha pra mim? Sair com homens?

- Então quem é essa menina que está na Amazônia? - Natalia questionou zombeteiramente para Danilo, fitando seus olhos.

- Ela é da faculdade você não conhece... –respondeu Danilo, rispidamente ficando parado sem como agir, seu corpo gritava para que corresse daquele lugar.

- Não mesmo, mas ela se chama Rafael? – Insistia Natalia, que mais uma vez sem ficou sem uma resposta imediata, Danilo pegou sua cueca que estava no chão e vestiu... - Ela se chama Rafael?

- NÃO – Brandou Danilo.

Silencio...

Natalia olhou para a cama, que estava toda desarrumada. Danilo parecendo querer fugir do assunto, indagou a menina que colocava a calcinha.

- Nós transamos?

Ela apenas sorriu. Danilo não sabia o que dizer. Mas queria ouvir a resposta da boca da mulher. Olhou-a nos olhos e se aproximou:

- Responde, nos transamos?

- Me responde primeiro o nome dela! Já que não é Rafael.

Danilo falou de imediato o primeiro nome que veio a sua cabeça:

- Rafaela, Satisfeita? Agora me diz, nos transamos?

Risos altos e escandalosos de Natalia. Estava colocando o sutiã vermelho que dava um forte contraste com sua pela Albina.

- Ela é bonita?

Danilo ficou furioso, Natalia parecia fugir da resposta que poderia o deixar uma grande culpa, ter traído Rafael, mesmo sem querer.

- Me responde! Nos transamos?

O rapaz gritou bem forte e a mulher não ficou nem um pouco assusta, ela era bem debochada.

Ela depois olhou bem profundamente nos olhos do rapaz e numa cara de superioridade.

- Você já foi melhor! E sim transamos, três vezes para ser mais preciso, e só não gostei do detalhe de me chamar de Rafael. Mas não é Rafaela, né?

Danilo sentiu-se transtornado e logo buscou a calça vestindo ela às pressas. Sentia uma enorme raiva da Natalia, como algum dia pudera sentir qualquer afeto por uma mulher tão sem respeito. Sentia raiva por si mesmo por ter entregado o nome de Rafael, mas de certo a tal droga o deixará em transe a ponto de entregar Rafael , seu amor, o desejo de poder fazer amor com ele, e não apenas transar, como havia sido com Natalia.

Danilo sentia culpa, saiu do quarto só de calça e sem camisa, passou pela mãe da menina no corredor, estava quase as lágrimas, e nem cumprimento a mulher, que sempre quis ter Danilo como genro. Quando chegou até a rua e viu seu carro, de certo trago por Natalia, entrou nesse e se olhou no espelho, e percebeu em seu pescoço marcas que Natalia tinha deixado nesse, não podia aceitar, mas ele tinha traído Rafael sem ter nenhuma culpa.

Danilo não sabia o que ia acontecer dali por diante, não estava mexido por nenhum sentimento em relação a Natalia a não ser ódio, mas será que Rafael aceitaria? Será que ele deveria contar? Sentindo-se muito culpado o rapaz ligou o carro e saiu cantando pneu, estava com raiva de si mesmo.

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