CRÔNICAS DE DANI – Boa noite, Boa semana e Feliz Aniversário - Parte 4

Um conto erótico de ShinigamiBear
Categoria: Homossexual
Contém 4880 palavras
Data: 09/01/2021 22:39:28

PARTE 4

No dia seguinte quando acordei encontrei meu pai e minha mãe conversando na cozinha, aparentemente meu pai havia informado pra ela o que aconteceu na noite anterior, pois após o bom dia, sua primeira pergunta foi:

- Falou com o Felipe depois de ontem?

- Não, falei não Mãe.

- Manda uma mensagem pra ele, se ele parecer confuso, tenha paciência com ele, seja amigo, a reação dele me deixou preocupada, ter tanto medo assim do pai não é normal.

- Vou me encontrar com ele hoje na escola.

- Não se esqueça. Tenha paciência.

Meu pai a abraçando e dando um beijo apaixonado, daqueles que me deixam constrangido, disse.

- Não é todo mundo que tem a sorte de ter uma esposa e mulher maravilhosa do lado, que além de tudo é uma excelente psicóloga, cabeça aberta e... já falei maravilhosa?

- Já sim Artur.

Disse ela rindo. E em seguida se dirigindo a mim.

- Que foi? Seu pai não pode beijar sua mãe?

- Claro que pode, é que desse jeito fico constrangido.

- Calminha aí Édipo, vamos mudar esse pensamento aí. Antes de ser esposa e sua mãe, sou mulher, eu também sinto prazer, sabia? Aliás, ontem você estava inspirado hein?

Falou dando um beliscão na pelve do meu pai. Eu virei os olhos.

- Ah pronto Daniel, depois de velho vai ficar careta desse jeito? Ver seu pai transando com seus tipos tudo bem, dando um beijo e fazendo carinho na sua mãe, não pode?

Arregalei os olhos, eu estava branco.

- Porra Luzia, olha a cara do moleque.

Disse meu pai rindo preocupado.

- Não Artur, não admito que meu filho seja desses mimadinhos de mamãe que acham que a mãe só fez sexo pra procriar, que só serve pra cuidar da casa e dos filhos. Sou mulher.

- Tá bom mãe... Eu sei que você faz sexo com meu pai. Vocês fodem pra caralho, você goza pra caramba e tudo bem. Posso tomar meu café agora?

- Bom saber mesmo, acorda pra vida moleque.

Disse ela rindo e virando para a pia.

- Olha o que eu achei no freezer?

- Caramba, sobraram empadinhas?

- Sim, esquecemos de levar um tabuleiro inteiro, aquele dia seu Tio Roberto estava brigando tanto com a Victória que pra sair logo acabei esquecendo.

- Por falar nisso.

Disse meu pai.

- Algum de vocês falou com Roberto depois de Domingo? Ele não apareceu na prefeitura ontem.

Respondemos que não, como era de esperar, minha mãe soube de detalhes o que aconteceu no final de semana, sobre as transas, etc. Só não sabia que o Tio José estava envolvido no “esquema”, como ela chamou, e se mostrou preocupada, pois ele não parece ter muita maturidade pra guardar uma coisa dessas, muito molecão, ela demonstrou a preocupação narrando exatamente a situação do banheiro em que ele me penetrava e eu mamava meu pai, dizendo “tenho receio que ele não aguente com a língua na boca, e acabe soltando, não entre ele e Dani, mas entre vocês” falando isso para o meu pai, provavelmente se referindo a ele e eu, quanto ela sabia do que tinha rolado entre meu pai e eu? Aliás, depois de domingo parecia que o via com outros olhos, uma situação no mínimo diferente. O que se seguiu foi aquele papo sobre proteção, cuidados, etc. Terminou com ela perguntando como eu faria se Felipe quisesse namorar comigo.

- Namoraria com ele ué. Eu gosto muito dele.

- Bem, isso já é com vocês. Ah, tenho consulta hoje até 9 horas, então não devo chegar em casa antes das dez.

- Pego o Jr na escola, aliás, próximo período ele podia ir pra aquela escola integral né? Melhor pra ele e pra nós.

- Tem os coleguinhas, mas eu tava pensando nisso mesmo.

- Você tem mais jeito com os pais, podia tentar falar com um grupo e a gente barganha um desconto bom na outra escola. Que acha?

- Tenho uma hora no meio da tarde, falo com eles no grupo dos pais.

Nos despedimos e saímos de casa, meu pai novamente me deu carona até a escola. Ao chegar, senti falta do Felipe, ele sempre está sentado no mesmo banco antes da aula, o que eu geralmente fico no final, esperando alguém. Deu hora da aula e entrei, nada de Felipe, primeira aula do dia, português, tudo correu bem, mandei mensagem no meio da aula “bora de hot dog hj?”. Dentro da escola tinha um espaço pra três food truck além da cantina própria, o hot dog era o que ficava no canto do pátio, onde geralmente sentávamos pra não sermos interrompidos pelos nossos outros colegas, basicamente quando eu não queria ser interrompido pelo Anderson, que era um dos meus melhores amigos, mas que as vezes me faltava paciência. Veio o intervalo, procurei pelo Felipe sem sucesso, fiquei preocupado, ele ainda não havia respondido. Mandei outra “tudo bem?”, “aconteceu algo?”, também sem resposta. Passei na frente de sua sala, assim que bateu o sinal, dei uma pescoçada pra ver se o via, ele não estava, o professor Arnaldo estava dentro da sala já e veio até a porta falar comigo.

- Quer falar comigo?

- (se achando, pensei). Não professor, tô procurando o Felipe.

- Não entrou ainda.

Eu realmente estava preocupado.

- Acho que ele não veio, eu mando mensagem e ele não responde, depois de ontem, to preocupado se...

Parei no meio da frase, olhei para os lados, ninguém estava prestando atenção, mas o Professor Arnaldo sim. Quando dei por mim ele estava me olhando com uma cara de interrogação.

- O que aconteceu ontem?

- Nada não. Bobeira.

- Pode falar se quiser.

- Nada não professor, coisa íntima nossa.

Putz. Eu e minhas verborragias, quando vi já tinha falado, agora a cara de interrogação do Prof. Arnaldo tinha sido substituída por um sorriso malicioso.

- Tá bom... Se quiser me conta na saída. Carona de novo?

Percebi que ele disse “carona de novo” bem baixo, o suficiente pra que só eu ouvisse, estava tão nervoso que acenei com a cabeça e saí, por sorte tocara o segundo sinal, hora de todos os alunos já estarem em sala de aula. Nada novo na aula, mas prestei menos atenção que antes, o que me rendeu uma chamada de atenção do professor de filosofia, após a segunda aula, novo intervalo, procurei novamente, desta vez perguntei a um aluno da 302 se Felipe apareceu para a aula, que respondeu negativamente. Será que Felipe falou algo para o pai e foi repreendido, será que não quis se encontrar comigo? Pensava mil coisas, me gerando ansiedade, e prestei menos atenção ainda na aula seguinte. No final da aula, assim que tocou o sinal, saí quase como um zumbi da sala de aula, olhava o celular, as mensagens para o Felipe, todas recebidas, nenhuma visualizada, eu realmente estava pensando em ter algo mais sério com ele, a noite anterior tinha sido meio estranha, tudo aconteceu num ímpeto de paixão, uma noite passional por assim dizer, estava quase alcançando o portão, dei tchau pra umas colegas que foram na frente quando senti um aperto no braço, olhei e era Prof. Arnaldo, esbaforido.

- Que bom que te alcancei.

- Que?

- Pra te dar a carona.

- Ah, sim, esqueci. Não precisa professor, vou andando mesmo.

- Faço questão.

- Então tá - Ele estava meio suado, será que correu só para me alcançar?

Fomos em direção à porta na lateral da escola, entrando no lote que era feito de estacionamento, a intenção da escola era ampliar para uma faculdade ali, segundo minha mãe, mas estavam em crise, usei isso pra puxar papo.

- Não sei direito, não sou muito de ficar na sala dos professores, gosto mais de ficar com vocês, alunos, muito mais interessante do que um monte de velho que se acha o mais inteligente do mundo.

- Olha, eu acho bem interessante ficar com os amigos do meu pai, o papo é mais maduro, não tenho muita paciência para meus colegas as vezes. A propósito, sua aula não era na quinta?

- Pra você sim, hoje to na 302. Aliás, conseguiu falar com o Felipe?

- Não, nem sinal de vida. – Fiquei nervoso. – Não sei o que pode ter acontecido.

- Vai ver não foi nada, o que aconteceu ontem com vocês que deixou você achando que ele não veio por sua causa? – Me olhou com cara de interrogação misturada com um sorrisinho de canto de boca.

- Nada não professor. – Seco.

Chegamos no carro, entramos, mesmo esquema, ligou o ar, ficamos um tempo calados depois da minha resposta ríspida, até que resolvi quebrar o gelo.

- E aí como foi lá no meu tio ontem?

- Ah, foi bom, pra melhorar a minha esposa entrou em trabalho de parto ontem a noite mesmo, já ganhou o neném, seu tio e eu fomos no hospital, já tem um mandado pra fazer o exame de DNA e aí é só sair, ele manda pro juiz, to animado. Finalmente vou conseguir me separar, não vejo a hora de ficar sozinho em casa, deixar meu saco solto, levar quem eu quiser, solteiro mesmo já to há uns dois anos, então.

- Dois anos sem... nem umazinha?

- Não, também não é assim. – Dando uma risada safada. – Eu sei uns pulos por fora, mas tem uns 8 meses, desde que a dita lá engravidou, que seu tio mandou eu parar de sair com mulheres, vai que acontece de aparecer uma grávida também?

- Ah, ele mandou você parar de sair com “mulheres”. – Disse rindo.

- Olha, ele não falou nada muito específico, só mandou eu não correr o risco de engravidar ninguém ou namorar alguém, ninguém é inume a um cuzinho quando oferecido de bom grado né?

- Eita Professor. – Disse meio assustado.

- Vamos combinar uma coisa?

- O que?

- Fora da sala de aula, eu sou só Arnaldo pra você.

- Ta bem, Arnaldo.

- Garoto esperto, inteligente. Vamos lá. – Dando partida no carro.

Não entendi por que ele fazia tanta questão de me dar essas caronas, primeiro no dia anterior, agora hoje, ainda tem esse papo íntimo, em dois dias parece que soube mais da vida dele que os colegas dele em anos. Fomos falando sobre sua vida sexual com a esposa, ou a falta dela, a todo momento ele frisava que estava há mais de 9 meses sem comer ninguém, só na punheta, confesso que esse papo me fez olhar pra ele com olhos mais, desejosos, digamos. Me peguei o examinando de baixo a cima. Arnaldo era um homem rústico, alto, aproximadamente seus 1,80, tinha um porte médio, cabelos castanhos lisos, tinha um corpo normal e uma barriguinha de chopp, poucos pelos nos braços, mas o que chamava atenção eram seus olhos castanhos claros contrastando com uma barba escura sempre por fazer, não era longa ou aparada, era por fazer, como chamam de barba cerrada, dirigindo novamente devagar, Arnaldo seguia falando que a última vez que comeu alguém foi uma mãe de uma aluna, casada também, e por isso meu tio o mandou parar de fez com isso, e ele obedeceu, notei que sentado, com aquela calça jeans, formava-se um volume, e o fitei. Acontece que eu não era o único a observar, também me senti observado entre uma olhada ou outra para o trânsito, e sim, ele me pegou manjando seu volume, o que me deixou encabulado e desencadeou a curiosidade dele.

- Tem certeza que você não quer me contar o que aconteceu com Felipe?

- Tenho, foi nada não.

- Você e ele...? – Insinuando que talvez tivéssemos tido algo sexual.

- E se tiver acontecido algo assim?

- E você acha que ele não veio à aula por que vocês transaram ontem?

- Não disse que transei, disse que hipoteticamente se tivesse acontecido algo entre nós, se seria suficiente pra ele não querer vir a aula.

- Só se tiver sido muito ruim. – Disse gargalhando. – Mas olhando assim. – Me medindo dos pés a cabeça. – Acho pouco provável que possa ser ruim.

- Você acha? – Disse com uma voz embargada.

- Você tem quantos anos mesmo? – Provavelmente se lembrou que ainda era menor de idade.

- Faço 18 domingo.

- Semana que vem a gente conversa então. – Disse dando uma risadinha. – Com fé em Deus já serei um homem desquitado.

Nisso chegamos na esquina de casa, do carro pude na oficina duas pessoas trabalhando, provavelmente os funcionários que vi ontem, passei dando aquela “pescoçada” e Arnaldo observou.

- O amigo do seu pai já abriu?

- Não, só segunda mesmo, estão só testando algumas peças.

- Trago o carro aqui na segunda então, quem sabe não tomo um café com você. – Disse rindo.

- Pode ser, bom que você me ajuda no seu trabalho, se Felipe sumir.

Falar aquilo me deu uma certa angústia, estava realmente preocupado com Felipe, o que teria acontecido pra que ele ignorasse totalmente minhas mensagens? Cheguei em casa, Maria estava saindo pra levar meu irmão para a escola, almocei, tomei um banho e fui para o quarto pesquisar, depois fui fazer a tarefa e estudar, eu tinha uma rotina de estudos diários, de uma a duas horas de estudos todos os dias, com exceção de domingo.

Fiquei na minha rotina, muito entediado e pensando bastante no Felipe que não respondia às minhas mensagens, por fim, estava tão preocupado que já mandei mensagem pedindo desculpas por tê-lo mamado, que ele poderia brigar comigo, que sim, sou viado, mas ele não precisa ser, estava querendo que ele falasse qualquer coisa, nem que fosse de raiva. Por volta de 17 horas, mandei uma mensagem para o Tio Fernando, perguntando se ele estava na oficina, disse que sim, e fui tomar um banho pra ir.

Chegando lá, fui entrando, estava tudo muito limpo pra chamar de oficina, algumas caixas de ferramenta abertas perto dos equipamentos hidráulicos e um barulho de pessoas conversando no canto do lote, fui chegando perto, tinha o som de um radio e pessoas falando bem alto, abri a porta e para minha surpresa ali era o banheiro. Tinham dois boxes sem porta com dois chuveiros e neles estavam Luiz e Mário, os dois funcionários do Tio Fernando, me assustei e eles também tapando suas parte íntimas, não rápido suficiente pra eu ter dado uma manjada boa, principalmente no Mário que parecia ter algo bem interessante ali, mas não tão rápido pra ver tudo como gostaria.

- Opa, desculpa, achei que meu tio estava aqui com vocês.

- Não, ele deve estar no escritório. – Disse Luiz, desligando a água e pegando uma toalha.

- Desculpa mesmo gente.

Saí e na saída, foi mais forte que eu, dei uma olhada por cima do ombro direito e de canto de olho. Hoje eu percebo que aquela olhada foi o mesmo que dizer a eles “olá, sou o sobrinho viado do Fernando e quero dar o rabo pra vocês”, para peões e pessoas menos articuladas, é exatamente isso que quer dizer. Sem graça ao perceber que notaram minha olhada, me virei por completo e falei.

- Não sei onde é o escritório. – De fato o lote era bem grande. – Pode me dizer qual porta?

- Luiz saiu completamente nu, com a toalha no ombro até ficar do meu lado.

Ele estava ao meu lado e eu olhava pra baixo, estava nervoso e quente com aquela situação, não sabia como agir, mas para ele era perfeitamente normal. Na escola eu evitava ficar nu no vestiário com meus colegas, geralmente ia embora suado mesmo, todos iam para o banho e eu ia direto pra casa, evitava assim manjar meus colegas. Ele olhava pra fora e me dava as informações.

- Vai por aqui. – Apontando uma porta por detrás de alguns equipamentos. – Entra naquela porta ali que você sai direto no escritório, é do outro lado do lote, mas dá pra ir por dentro.

Eu ouvia as informações ainda olhando pra baixo, em determinado momento, me voltei e vi que Mario estava se secando, passando a toalha na sua jeba e a exibindo pra mim, “ele está se exibindo pra mim?”, não pude não pensar, apesar de baixinho Mário tinha uma rola bem servida, impossível precisar tamanho naquele momento, mas com certeza era grossinha, e o saco era grande e pendurado, do jeito que gosto, olhei sem graça e agradeci, me despedindo deles, ouvindo.

- Volte mais vezes. – Mário veio completamente nu estender a mão.

Apertei sua mão, ele me olhou nos olhos, soltou a minha mão, e com a mesma deu uma boa ajeitada no membro, tremi as pernas com aquele, “seria um convite?”.

Chegando no escritório ainda meio trêmulo, me deparo com Tio Fernando sentado na cadeira mexendo em vários papéis.

- Opa. Demorou hein.

- Nem tanto, nem te conto. Eu bem fui parar lá no banheiro.

- Que banheiro?

- Seus funcionários estavam tomando banho.

- Ah, no vestiário. – Disse Tio Fernando soltando uma boa gargalhada e em seguida falando baixo, quase cochichando. – E aí? Gostou do que viu?

- Olha... não são ruins não.

- Porra, você tá com mais sorte que eu, ainda não tive coragem de bater lá.

- Aquele novinho.

- Mário. – Interrompeu ele.

- Sim. Tive impressão dele ter ficado se exibindo pra mim.

- Não duvido não. O menino é um “alpinista social” coitado. Fazendo aspas com os dedos. - Faria qualquer coisa pra subir na vida, não teve oportunidade de estudar e hoje se vira como dá.

- Mas e aí o que achou?

- Pegava os dois. – Pausa dramática. – Ao mesmo tempo.

- Safado. – Disse rindo. – Falei da oficina, o que achou?

- Pô, ta bem equipada Tio, vai abrir mesmo na segunda? Tem um professor meu querendo trazer o carro aqui.

- Já tá me arrumando cliente? Bom. Manda ele vir na segunda que eu dou um desconto bom pra ele.

Ficamos conversando vários nadas, ele fez questão de me mostrar todos os cômodos, começamos pelo escritório, logo do lado era o banheiro dos clientes, me mostrou os detalhes, depois a sala das peças, os macacos hidráulicos, mostrou onde enche pneu, pra quando quisesse levar minha bicicleta pra encher, até chegar no banheiro, sim, com mictório, vaso e disse.

- Esse é o banheiro.

Seguimos andando até o final da oficina onde era o vestiário e ele foi entrando. Luiz estava de calça jeans e botas, sem camisa sentado num banco no meio do vestiário, em frente aos armários, calçando a última bota, já Mário estava de cueca mexendo na sua mochila, quando chegamos se virou pra nos receber, sem nenhuma cerimônia, usava uma cueca cinza slip completamente surrada, um volume imenso se fez, observei Tio Fernando engolindo seco e olhando pra mim de canto de olho, eu tentava evitar, mas não conseguia, era mais forte que eu.

- E aqui é o vestiário. – Disse ele.

- Sim.

- Ele já conheceu já. – Respondeu Mário todo solícito.

- Ah sim. Conheci.

- Foi um prazer? – Luiz perguntou.

Notei um Q de putaria naquela pergunta e respondi no mesmo tom.

- Foi não. Foi só uma satisfação, pra ter prazer é preciso desfrutar mais do ambiente.

Tio Fernando se despediu deles e me levou pelo braço de volta, no caminho até o escritório me fala.

- Tá doido Dani, quer me fazer ser processado antes de abrir a oficina?

- Que?

- Dando em cima dos meus funcionários desse jeito, como é que ta todo mundo falando? Assédio né?

- Ah, para Tio, ta querendo só pra você.

- Nada, com funcionário não brinco não.

- Sei não, mas senti que os dois tão bem saidinhos pra cima de mim.

Ficamos mais um tempo conversando no escritório, contei o que aconteceu com Tio Márcio no consultório, achei que ele iria me atacar e querer transar ali mesmo, mas fiquei frustrado, sentia um tesão reprimido, daqueles que você sente até sem ter uma ereção, tesão retido. Esperava que rolasse algo ali, mas em vez disso só tomei um esporro de leve, tudo bem, eu mereci.

Nos despedimos com um abraço forte e na saída, encontrei com Mário e Luiz entrando no carro, acenei com a cabeça e saí, a tempo de ouvir Mário falando.

- Olha o rabo, o sobrinho ta doido pra dar aquele rabo pra gente... – Não consegui ouvir o resto.

Não dei muito ouvidos pra isso, pensei em mandar uma mensagem pro Felipe, botei a mão no bolso e dei por mim que tinha esquecido o celular em casa. Entrei, meu irmão estava vendo TV na sala, mal piscava, ele pode ficar horas desaparecido, desde que tenha uma TV e desenhos, sentei no sofá e falei com ele, dei um beijo e perguntei onde estava o papai.

- Lá em cima.

- Levantei do sofá e ele complementou.

- E o seu amigo.

- Meu amigo?

- Um grandão, moreno.

“Felipe?” pensei, fui subindo as escadas, silêncio, não ouvia barulho. “O que o Felipe estaria fazendo aqui?”, meu celular estava no aparador do segundo andar, foi ali que o esqueci, o peguei e vi as mensagens, Felipe disse que viria aqui pra me explicar, em seguida mensagem perguntando onde eu estava, se demorava, logo em seguida outra dizendo que meu pai tinha deixado ele esperar no meu quarto, última mensagem 17:45, agora eram 18:03, segui, passando pelo quarto do meu irmão, sem seguida meu quarto, porta entreaberta, ouvi gemidos.

Gelei, fiquei paralisado, pela fresta da porta via minha TV, desligada e pelo reflexo meu pai de 4 na minha cama e Felipe o fodendo, fiquei ali no corredor atrás da porta sem saber ao certo o que fazer. Ouvi os gemidos se intensificando, baixos, mas intensos, Felipe gemendo como havia gemido ontem comigo, só que desta vez ele estava dentro do meu pai despejando todo aquele néctar que me deu na boca ontem. Mesmo com o esforço que faziam para evitar o barulho, dava pra ouvir as lapadas das socadas do Felipe na bunda do meu pai. Intensificadas as socadas eu sabia o que estava pra acontecer.

Após o que teria sido o gozo do Felipe eu botei a mão na porta e abri lentamente, meu pai estava deitado na cama e Felipe ainda de pé, meu pai me viu primeiro, fechou os olhos e baixou a cabeça claramente num sinal de vergonha. Felipe quando me viu ficou pálido. Entrei e fechei a porta, fiquei só olhando, eu não sabia o que falar, Felipe não era meu namorado, meu pai tampouco, eu só não sabia como agir.

- Filho.

- Oi. – Respondi ao meu pai. – Oi Sumido. – Disse por vez para o Felipe.

- Dani, eu...

- Não precisa explicar nada. – Disse interrompendo. – Vou descer e beber uma água enquanto vocês tomam um banho, sei lá.

- Calma Dani, vem cá, vamos conversar. – Falou Felipe.

- Já volto.

Desci, tomei um copo d’água me tremendo, não sabia se de raiva, ciúmes ou do que, subi e estavam os dois vestidos e sentados na cama, deixei a porta aberta e falei.

- Pai, se importa de eu conversar com o Felipe?

- Claro filho, mas você...

- Fecha a porta quando sair por favor. – Não o deixei terminar.

Fechando a porta me virei para o Felipe.

- Pelo jeito eu me preocupei a toa com você né? E eu achando que ter te mamado ontem tinha te deixado confuso, chego em casa e você está metendo e piroca no meu pai. Ta ótimo pelo jeito.

- Desculpa Dani, de verdade. Eu hoje fui fazer meu alistamento militar, já estava marcado, esqueci meu celular dentro da mochila, não podia mexer, só terminei 3 horas, fui em casa, tomei um banho e vim te ver, queria ver você. O que aconteceu ontem, foi ótimo, eu queria te perguntar se você não queria ser meu...

- Ah para. – Interrompi. – Você não ia me pedir pra me namorar. Tá de sacanagem?

- Ia sim.

- Sua vontade foi tamanha que não se aguentou e meteu a piroca no meu pai?

- Falamos sobre ontem, ele veio se desculpar por ter ficado de pau duro, uma coisa levou a outra...

- Ta bem Felipe, a gente conversa melhor amanhã, vou trocar esses lençóis que eu não durmo neles hoje, sei lá, você, meu pai, a gente tinha acabado de ficar ontem, não sei o que pensar ainda.

- Ta bem, pegando a mochila. Amanhã posso vir da aula com você?

- Sei lá. Vamos ver.

Pegou suas coisas e saiu, eu não o acompanhei até a porta, só até a escada, ele cumprimentou meu irmão ao sair, que só deu um tchau e voltou para a TV. Voltei para meu quarto, sentei na cama, estava muito cheiro de sexo, impregnado de sexo.

Meu pai bate à porta.

- Posso entrar filho?

- Entra.

- Desculpa, de verdade, não sei o que vocês têm, uma coisa levou à outra. – Disse se sentando na cama ao meu lado.

- Ah não, vocês combinaram o discurso?

- Mas foi isso mesmo que aconteceu.

- O que aconteceu?

- Você viu.

- Quero detalhes.

- Sério?

- Sim pai, se não quer que fique muito chateado contigo, me conte os detalhes.

- Bem, eu cheguei com seu irmão da escola e ele estava saindo, perguntei se ele veio te ver, disse que sim, aí eu chamei pra entrar, te mandamos mensagens e você não respondia, como ouvi o barulho, subi pra ver se você estava e vi que tinha esquecido seu celular, então falei pra ele ficar esperando você enquanto eu fazia um lanche pro Artur, perguntei se ele não queria esperar no seu quarto estudando e ele disse que sim. Depois que dei lanche do Artur, o coloquei pra ver TV, subi pra falar com o Felipe, sobre ontem, pedir desculpas, aí eu pedi desculpas, ele disse que não tinha por que pedir, disse que sim, pois o tinha abraçado de pau duro, que foi falta de respeito, e ele me pediu pra abraçá-lo desta vez sem pau duro. Mas filho, não foi intenção dele...

- Pai, intenção dele eu vejo amanhã, COM ELE, segue contando.

- Então, ele levantou e veio me abraçar, demos um abraço apertado, eu queria que ele se sentisse acolhido, só que aí ele ficou de pau duro, e eu também, quando vi já tinha baixado a bermuda dele e estava mamando-o...

- E gostou?

- De que?

- De mamar meu amigo, aliás, sabia que ele veio propor sermos namorados?

- Puta que pariu filho, me perdoa.

- Conta o resto.

- Não tem por quê.

- Tem sim, conta. – Falei com cara feia e fazendo movimento com as mão de “anda rápido”.

- Então, eu comecei a mamar, ele me levantou a cintura, enquanto eu o mamava ele pegou na minha bunda, entendi que ele gostava de comer, então já que estávamos naquela situação, fiquei de quatro na cama e ele já chegou metendo, doeu um pouco, tava totalmente seco, ele foi forçando até entrar, depois que entrou ele meteu até gozar.

- E você gozou?

- Não.

Meu pau estava duro feito pedra rasgando minha bermuda naquele momento.

- Então vem aqui.

Peguei meu pai pelo braço e o coloquei deitado na cama, não de quatro como estava com Felipe, mas deitado de bruços, na altura que eu conseguia. Baixei sua bermuda e falei.

- Vou te fazer gozar.

Dei uma cuspida no meu pau e coloquei na portinha do seu cu, mas nem precisava ter tido o trabalho de cuspir no pau, seu cu estava todo melado de porra, e essa porra lubrificou minha entrada, entrou tudo de uma vez, provavelmente depois de ter Felipe todo dentro de si, o que seria meu pau? Ainda assim eu metia com raiva, com força, meu pai gemia muito, rebolava na minha pica, eu o puxei liberando seu pau pra que se masturbasse e falei.

- Goza vai safado. Não te deixei gozar naquela hora. Tava dando o cu pro meu namorado, agora goza.

Ele começou a gemer e eu sentia que não faltava muito pra gozar, eu já estava com tesão reprimido, comecei a bombar com mais força, sentia meus ovos batendo com força contra os dele, na sua bunda, ele então gozou num urro abafado pela cama, pois ao gozar enfiou a cara na cama e gozou toda ela, e eu pegando sua cintura bombava, sentia que minha porra estava pra jorrar, ele então levantou a cabeça e falou.

- Despeja sua porra em mim Daniel.

Foi suficiente, essa frase me deu um tesão imenso. Gozei gostoso, inundando as entranhas do meu pai, segurei firme sua cintura contra minha pelve, todo cravado nele e despejei meu leite no fundo, ou o mais fundo que conseguia ir. O larguei e me sentei na cama, olhei meu pau, todo melecado de porra, minha e do Felipe, me limpei com a colcha mesmo, já estava toda gozada mesmo.

Levantamos e ele falou.

- Ainda chateado comigo?

- Nunca estive. – Disse rindo.

- Você ta ficando cada vez mais safado. – Disse saindo do quarto vestindo sua bermuda.

Retirei a colcha, o lençol e levei para a lavanderia, coloquei na máquina e botei pra lavar, afinal, Maria não merece ter que lavar lençol gozado, aliás, desde criança minha mãe ensina a nós mesmos lavarmos nossas cuecas e meias, temos um cesto separado na área de serviço, Maria é proibida de tocar, ficam nossas roupas íntimas, cada um lava a sua, mas acaba sendo minha mãe lavando as dela e do meu irmão e meu pai lavando as minhas e dele, as vezes eu lavo as dele, “uma questão de respeito e higiene” dizia minha mãe desde sempre.

Aquele dia não acabou como eu queria, achava que rolaria uma sacanagem com Tio Fernando na oficina, mas não rolou nada, valeu a manjada nos novos mecânicos, chego em casa, vejo meu pai dando a bunda para meu ex futuro namorado, pensei naquele momento jogando lençóis gozados na máquina, depois como prêmio de consolação, acabo comendo meu pai, como seria minha conversa com Felipe no dia seguinte? Isso atrapalhou meus estudos da noite e demorei a dormir pensando nisso.

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Comentários

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Felipe comeu o pai, queria agora que ele comesse o filho e rolasse um trenzinho entre os 3 heheh

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Quero saber qual vai ser o papel da mãe nessa história...hehehe

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Msm com quebras de expectativas seus contos continuam maravilhosos!!

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Esse pai dele tb, não pode ver um pau que cai matando, mas percebi que ia rolar no outro conto, quando ele ficou de olho, felipe , deve entrar pra festa.

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