Bela e a sala da perdição II

Um conto erótico de Bela
Categoria: Lésbicas
Contém 2467 palavras
Data: 05/01/2021 20:21:48

Obs: Olá, aqui é Bela. Olha se ficar curioso sobre a minha estória, leia os contos anteriores. Bjs.

A boca engolia, engolia de um jeito tão voraz, indecente esfomeada, forçando a pica negra a entrar aos poucos. A língua começou girando lenta sobre a cabeça e depois foi envolvendo o corpo. Aquilo me prendia a visão, a fome com que ela chupava, chupava e sugava. E ela sugava de um jeito muito gostoso de ver, habilidosa, nem podia imaginar que era tão competente. O pau foi ficando brilhante, a saliva escorrendo e me molhando a pele. Segurei seus cabelos longos não só para enxergar, também para controlar seu ritmo.

A boca foi se abrindo, afundando como uma cobra engolindo a outra, a haste grossa e comprida de um cacete negro, dotado de uma cabeça saliente.

Movi a cintura fazendo a vara furar, entrar mais naquela boquinha ávida. Ela cada vez mais linda, a pele branca, a tatuagem de uma flor no meio das costas, atenta apenas ao boquete, a chupada hipnotizante. Foi até parar e aos poucos tirou, o barrete banhado numa gosma brilhante. A baba ligando sua boca a ponta negra e ela sem ar sem fala, rindo mostrando os dentes brancos, um sorriso cativante. Virou para mim, nem foi preciso dizer nada. Entendi, me ajeitei no sofá cama, me preparei, eu sabia. Ela veio como eu queria.

“Vem, vem cá. Eu quero de te ‘encaralhar’?”

“Encaralhar? Existe isso, essa palavra?”

“Se não existe, eu acabei de inventar. Me dá essa buceta, deixa que eu te como.”

“É fome ou loucura?”

“As duas.”

Rimos, o olhar cravado, os seus seios gordos, os bicos morenos, a cintura e as coxas largas. Ela ficou por cima, segurou a haste e foi sentando, vi seus lábios se abrindo, engolindo o tronco negro. Apreciei a cena lenta, ela foi mordendo mordendo, me comendo pau inteiro. Até sumir todo dentro dela. Su gemeu gostoso, apoiando as mãos no meu corpo, quase de cócoras. Fechando os olhos, atenta apenas em sentir a vara grossa, entrando e saindo da sua boca gulosa, no ritmo que ela queria. Seu rosto foi suando, na medida que o ritmo aumentava, os seios balançando e os nossos corpos trombando, batendo. Agarrei seus lindos seios, belisquei os bicos duros. Só se ouvia o barulho dos nossos corpos e os gemidos dela.

Nos olhamos, apaixonadas naquele instante. Levantei o suficiente e mamei, o bico duro e o adorável seio fofo. Gargalhamos, as duas, qual meninas, namoradas. Foi até eu não me aguentar e me jogar no sofá cama. Meu pau grosso ainda preso dentro dela, atochado todo. Suzana se deitou sobre mim, se inclinou e moveu, moveu fazendo a haste negra lhe massagear por dentro, do jeito que ela queria, senti um abafo vindo dela me queimando a coxa, me molhando a cintura. As duas grudadas pelas bucetas, as duas espetadas pelos olhares.

Tão lindo fazer uma outra fêmea gozar e gemer. Eu nunca nunca sonhei que podia ser assim. Nós duas gemendo, sofrendo, suando e o cacete de látex furando a Su e ela me comendo com os olhos.

Foi quando o danado do celular tocou e tocou alto, irritante. Berrei um palavrão, era o meu! Ela se deitou inteira sobre mim, suada sofrida e tarada. Desatinada agitando a bunda contra meu corpo. Louca por um beijo, me agarrou pelos cabelos, me apertou as orelhas. Nossas línguas se agitaram doidas dentro da minha boca. Faltava tão pouco, e ela ali pronta para gozar para mim e o celular ainda furioso insistindo, gritando. Lhe abracei o corpo, lhe arranhei as costas, ela uivou na minha boca, sádica lhe esfolei a bunda.

“Filha da puta!” Ela gritou babando na minha boca.

O berro vigoroso veio como uma explosão. Eu escancarando a boca e ela me mordendo a língua. Coisa mais linda ver Suzana vibrar, gritar e me molhar as pernas por causa de um orgasmo, um maravilhoso gozo feminino. Seria o melhor beijo da minha vida, se não fosse o irritante do celular berrando. Foi indo até o som se acabar, sumir, nós ainda grudadas pela boca, coladas pelo suor dos corpos e o pau preto inteiro dentro da bucetinha quente da minha analista. Quem podia querer mais meu Deus! Ela saiu de cima arfando esbaforida, se esparramou ao meu lado. Ambas olhando o teto, os braços e pernas abertas.

“Um celular?”

“O meu, nem sei onde eu deixei, o porcaria.”

“Eu pego, ficou em cima da mesa.”

Eu me apoiei nos cotovelos, ergui o suficiente para admirar seu caminhar: as formas sinuosas, a barriguinha saliente, a cintura larga, bunda ainda gorda, ela foi até a mesa. Voltou balançando os seios gordos e me entregou o aparelho. Abri, balançando a cabeça numa negativa.

“É ele?”

“É, é ele.”

“Liga, diz que você não ouviu.”

“Justo agora, justo quando, meu Deus!”

Nem demorou muito, ele atendeu.

“Alô, Marcio?”

Voltei a me esparramar na cama. Sem paciência para ouvir a voz do meu marido. Ele falando um monte e eu sem paciência para ficar discutindo com ele.

“Ainda estou na consulta, Márcio. Eu falei que hoje ia demorar. Sei, sei, pois é, está sendo... O que é que tem? Você pode sair quase toda sexta-feira e só voltar de madrugada, pode ir jogar futebol no sábado e eu não posso um dia, um dia, ficar até mais tarde fora de casa! Eu estou numa consulta Marcio, CON-SUL-TA.”

Falei indignada. Agora até eu duvidava se ele saia mesmo com os amigos, ou se era com a outra, a menininha. Olhei para o lado e a Su deitada do meu lado, de lado para mim, a cabeça apoiada na mão espalmada, as pernas levemente dobradas e seus dedos me fazendo carícias. Rimos enquanto eu falava.

“Olha Marcio, agora não é o lugar e nem o momento, depois a gente se fala. Mas eu te avisei que eu não vou desistir da minha analista. Ela está me abrindo a cabeça, eu estou mudando Marcio, mu-DANDO, viu? Estou descobrindo que eu posso, eu mereço experimentar coisas novas. Sentir coisas novas e a Su, a Su é quemmm”

Nem completei a frase, o Marcio exaltado falando um monte. Foi quando ela começou a me lamber o corpo, o seio, o umbigo, a barriga e o pinto. O pinto melado no melado dela, Su riu me vendo com os olhos esbugalhados. Fez questão de fazer, lambeu envolta, segurou firme o talo grosso e chupou, chupou o próprio gozo, no caralho que eu usava. Eu não sabia se ria, se ficava assustada, ou com inveja de ver ela chupando o seu doce. Só voltei a mim com o Marcio berrando no outro lado da linha.

“Eu preciso desligar Marcio, eu estou no meio da consulta, entendeu? Pelo menos tenha respeito pela Suzana, isso não é brincadeira. Ela é uma profissional. Estamos até agora porque, porque eu estou precisando ouviu, precisando!”

Ele viu que eu estava brava, irritada. Foi amaciando do outro lado, foi acalmando. Pelo menos por enquanto a situação estava mais controlada.

“Ora! Na geladeira, é só pegar gente! Até parece que você e os meninos não moram aí. Deixei tudo preparado, eu avisei que ia chegar mais tarde. Não falei?”

A Su estava engraçada, ajoelhada do meu lado, me punhetando não sei pra que, e ainda me chupando a pica.

“Tchau, eu chego depois das nove, das dez, dez viu? Tchau, beijos!”

Joguei de lado o celular, fiquei admirando o teto. A cabeça rodando, eu nem queria pensar muito. Aquela mistura de sensações me tomando: culpa, medo, desejo. Muito desejo de continuar a transar com Suzana. Apesar do empata foda do Marcio.

“Nossa, você foi firme, brava! Até eu fiquei com medo. A Bela está virando uma ‘fera’? “

“Tava entalado e eu não falei tudo. Eu ainda quero saber quem é Cintia? Me traindo não sei há quanto tempo. Ele me paga. Cretino.”

Suzana abriu a cinta, puxou e me tirou o caralho grosso. Jogou de lado e riu. Riu para mim com cara de malandra. Passei a mão na sua coxa fiz um carinho leve. Ela limpando os beiços.

“E aí, estava gostoso?”

“O que, a sua pica ou o meu mel?”

“Cínica. Não deixou nada para mim?”

“Quer provar? Tá com vontade?”

Ela riu, nem esperou pela resposta. De repente vi Su, num ângulo que eu não esperava. Ela saiu da cama, deu a volta e sentou na minha cara, ficou de frente para o meu corpo. Admirei seus lábios dobrados, enrugados, as pontas mais escuras brilhando ainda do seu gozo, o interior rosado aparecendo. Senti seu calor me aquecer o rosto, a boca, estiquei a língua e lambi leve saboreando o gosto. Era a primeira vez que eu sentia o gosto de uma buceta, que não a minha. Foi um momento mágico, um momento único. Saborear devagar a buceta de outra, ainda mais a xoxota da minha analista. Quem diria que depois de adulta eu me descobriria atraída por uma mulher.

Assim como outras coisas no sexo me travavam, me obliteravam, saber de repente que eu sentia atração pelo corpo de uma menina, uma mulher como a Su, me deixava envergonhada. Mas eu não me sentia culpada, eu não me importava de estar ali, de ver a buceta dela, de sentir seu calor, de beber o seu sabor. Eu só não queria que ninguém soubesse: meus pais, os filhos, o Marcio.

A umidade voltou a aumentar nas dobras fofas da vagina bem cuidada, na medida que a minha língua foi ficando mais atrevida. Suzana usou os dedos se abrindo os lábios, seus gemidos foram surgindo ainda contidos. Minha língua encontrou seu grelo, era a primeira vez a chupar um grelo, lambi em volta, girando em volta, do jeito que eu gosto, que me excita. Ela tremeu o corpo inteiro, gemeu num chiado longo.

Suzana se dobrou mais para frente, eu consegui usar uma das mãos, era minha vez de lhe furar com os dedos, usei um dedo e penetrei sua gruta. A umidade dela foi me facilitando entrar, já não era um, mas dois, três dedo a lhe dedar. Eu fodia a analista, pena que a posição não ajudava. Ela se abriu o máximo me deixou ver seu buraquinho, um cuzinho aberto, um furinho largo. Imaginei para quem ela dava a bundinha.

Enquanto essas ideias vinham, fui deixando a mulher louca, Suzana sentou inteira na minha cara, na minha boca, no nariz. Minha língua entrou pela sua rachinha agitei por dentro, suguei seu suco denso, num beijo de língua tão íntimo, tão depravado. Senti Su arrepiar, tremer. Fazer uma outra se entregar assim, intensa assim, esperei o momento, vi a buceta pulsando, gotejando, o calor aumentando, fui ficando cada vez mais fascinada. Su era minha, inteiramente minha. Chupei com gosto, com fome, orgulhosa de me saber poderosa. De saber fazer minha analista gemer de prazer.

Eu nem esperava, juro, veio de surpresa. De repente ela mais ereta, ainda apoiada nos joelhos, ergueu o suficiente para que minha língua saísse da sua gruta. Vi sua buceta piscar, piscou sem controle, eu esperei ansiosa.

Caraca, foi demais, demais! Um jato, ela gemeu abrindo os lábios, suas pernas tremendo, vieram outros. Suzana esguichava me lambuzando a cara, me deu um banho com o seu gozo. Gozo de mulher forte, mulher quente. Ela gritando e tremendo, foi lindo ver uma mulher assim. Deixar uma mulher assim, ainda mais Suzana, meu amor.

Ver aquilo foi mais que o suficiente. Su percebeu o meu estado, sabia que eu também viria. Ergui as pernas dobradas a sua frente, ela me segurou com elas abertas. Nem foi preciso muito, Suzana me tocou de leve, me abriu os lábios, dedou meu grelo, apenas o suficiente. Pisquei, pisquei um monte. Lancei alto, lancei muito, parecia um chafariz.

Gritei a cada esguicho, adorando a sensação de um orgasmo longo, nunca antes. Eu não parava, juro, eu não... Parava. Aquilo era muito mais do que apenas um orgasmo lésbico, aquilo era revolucionário, libertador. Parecia que eu tinha atravessado um portal, eu já não era eu mesma, surgia uma outra, mas eu não sabia quem.

Só sabia que agora eu podia experimentar o sexo de uma nova forma, em toda a sua plenitude. Desculpa falar essas coisas aqui, mas esses textos não são apenas para falar que eu transei com essa ou aquela pessoa, é o meu relato da minha transformação, a aceitação do meu corpo. A partir daí as mudanças foram sendo mais rápidas intensas, fui me permitindo mais, me permitindo tudo. Quando terminou, quando tudo acabou, ela me perguntou deitando do meu lado, de lado, passando uma perna sobre a minha coxa:

“Gostou, foi bom para você?”

“Estou me sentindo estranha Su, é muita informação, muitaaa tesão.”

“É sempre assim com todas. Quando vem aqui, quando se entregam assim.”

“Demais, demais para mim. Só não gosto de pensar que te divido com outras. Eu quero você só para mim.”

“E seu marido, os filhos?”

“Sei lá, depois depois eu vejo. São tantas coisas, eu ainda estou meio atordoada.”

“Fica tranquila, por isso eu sou a tua analista. Pode confiar.”

“É só te obedecer?”

“Quase isso.”

Rimos juntas, estiradas, ela me beijando a face, eu lhe acariciando a coxa.

“E agora, como é que eu volto para casa assim? O Marcio me mata.”

“Tem um chuveiro no banheiro ali. Já deixei a toalha separada.”

“Jura, você sabia?”

“Hummhummm, sempre acontece.”

“Foi o mesmo com as outras?”

“E quem disse que é só ‘com’ as outras?”

Tomei minha melhor chuverada, uma ducha deliciosa, se eu pudesse nem saia debaixo da ducha quente, mas estava ficando tarde. Eu ainda me sentia culpada, com o Marcio e principalmente com os meninos. Imagina eles sonharem que a mãe acabou de transar com uma mulher.

Quando eu voltei a Su já tinha arrumado quase toda a sala, ela foi para o banho e eu terminei com o resto, pelo menos com o que eu sabia. Suzana demorou menos que eu esperava. Quando vi, ela de volta.

“Jááá, deu tempo?”

“Foi só para tirar o suor, o cheiro, em casa tomo um mais relaxante. Senão você vai se atrasar.”

Aprontamos e saímos, ela trancou a porta, a tal sala da perversão. Fomos para a sala da secretária. Suzana me apontou a marca, uma pequena poça debaixo da mesa.

“Viu, não falei que ela ia te homenagear?”

“Safada aquela garota. Ficar vendo a gente transando.”

“Você bem que gostou, eu vi. Você sabe que eu vi.”

“Exagero seu, não foi isso tudo. Foi mais agora, muito mais agora.”

Rimos das bobagens.

“Vê os copos na mesa?”

“O que é que tem?”

“Prova, bebe, vê se gosta.”

“Dela?”

“Deixou um pouquinho para gente saborear.”

“Putinha essa sua secretária.”

“Você ainda não viu nada.”

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