PISCINA NOTURNA

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 351 palavras
Data: 31/01/2021 21:41:21
Última revisão: 31/01/2021 22:11:16
Assuntos: Gay, Homossexual

Sozinho, na piscina deserta. Passa das 10 da noite. Semiescuridão, somente luzes aos pés das árvores criam um clima intimista.

A água está quentinha. Estou quietinho. Mexo-me suavemente, como a não incomodar a superfície líquida.

Aproximo-me da borda com menos luz, apoio os braços no mármore ranhado do piso, e o queixo sobre as mãos. Fecho os olhos, fico sentindo a carícia fluida no meu corpo.

Um leve tremor na água. Quase imperceptivelmente, outro corpo partilha a noturna piscina agora. Desliza suavemente sob a superfície. Sinto as pequenas ondas formando-se em torno do meu corpo.

Mantenho-me silente e absorto em mim mesmo, à beira da piscina.

Percebo o corpo aproximar-se e não mais afastar-se. Faz par comigo, na posição e lugar, ao meu lado. Também em silêncio.

Quase tão líquida quanto da água, sinto ignota mão, suave mão, tocando minhas nádegas, por sobre a sunga. Estremeço intimamente. Depois de círculos suaves sobre minha bunda, a mão sobe um pouco para as costas e desce por dentro.

Sinto agora a maciez da mão sobre minha pele; por baixo do short, vagueia pelos meus glúteos e desce e se insinua no meu orifício – que se mexe sozinho...

Estou teso, erétil. Minha mão recolhe e acaricia minha dureza, enquanto a estranha mão vai baixando minha sunga, liberando minha nudez.

O quente de um corpo sinto encostar-se em minhas costas. Sutil respiração na minha nuca, enquanto rígido volume sonda minha entrada e vai se metendo.

Afasto um pouco as pernas, a facilitar a invasão. A rigidez musculosa abre caminho por dentro de mim – pregas afastam-se. Recolho-o integralmente. Sinto pelos pubianos a roçar minhas nádegas. Reconheço: meu território está conquistado.

O movimento é cadenciado: afasta-se, fingindo sair; e retorna, ávido. Cadência e suavidade. Repete-se o mover-se. Várias vezes.

A carícia de minha mão intensifica-se, intensificando meu prazer...

Até que sinto uma leve parada do seu corpo, uma pressão maior: jatos líquidos me inundam; gemidos discretos preenchem meus ouvidos. Minha mão arranca jorros pastosos que se espalham na água, em torno de mim.

Duplo gozo. Corpos que estremecem, agitam-se – agita-se a água.

Estou sozinho, na piscina deserta.

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Comentários

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Tô dizendo que você desvenda toda minha vida. So que meu encontro foi real, a noite, e com meu vizinho casado.

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Só pra constar... Estão ligados que não se trata de um encontro, mas de uma punheta, né? Obrigado pela leitura e comentários...

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Aqui imaginando excitado, como deve haver sido prazeroso esse encontro nessas condições, penumbra, piscina, água tepida e um anonimato cúmplice . . . e por fim . . .o prazer . . . nota 10 e três estrelas. (rubilaser@yahoo.com)

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Delícia! Nunca fui penetrado dentro d'água. Quem sabe um dia.

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