Pregando a Salvação nas Coxas

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 2052 palavras
Data: 31/01/2021 21:19:53
Última revisão: 03/02/2021 20:02:05

Relações Incestuosas — Diário da Pandemia.

Quarta-feira, 20 de maio de 2020.

Depois do jantar eu pedi ao meu irmão que me fizesse uma massagem, estava só o caco. Foi dia de fazer a limpeza pesada em casa. Fomos para o seu quarto, mamãe estava arrumando a cozinha e papai ajudando.

Tirei a blusa e deitei em sua cama. O mano pegou meu óleo de camomila e massageou forte meus ombros e costas nuas. O apressado queria chegar logo aos finalmentes. Besuntou novamente as mãos de óleo e apertou minhas coxas, cada mão deslizou penetrando em uma perna do shorts folgadinho e pararam sobre minhas nádegas. Após carícias e apertos nas bochechas da minha bunda, seus dedos brincaram percorrendo meu rego e penetrando em meu anelzinho. O Thiago removeu minha última peça de roupa e elogiou minha nudez à sua maneira.

— Ah! Minha putinha, você tem a bunda mais gostosa do mundo.

— Encosta a porta e deixa só o abajur aceso — pedi a ele.

Há três semanas que passamos a ser uma família sexualmente liberal, mas ainda curtia a intimidade privada com meu mano. Não queria que meu pai viesse se juntar a nós naquela noite. Meu lance com o Thiago era diferente, estava no apetite de sua pegada mais abusada, ele não me tratava como uma princesa e, sim, como sua vadia. Curtia esse barato, era nosso joguinho: fingia ser a santa e às vezes a diabinha, ele era sempre o macho viril. Estava morrendo de saudades de ouvir ele me chamando de sua putinha, vadia, cadela…

Pra começar ele me pôs de quatro, socou em minha boceta e puxou-me pelos braços golpeando-me como se cavalgasse em uma égua selvagem. Variamos as posições, cavalguei com o rabo em seu pau, transamos de ladinho e saciei minha vontade de foder com o mano. Acho que ele também, já que adormecemos em sua cama com ele aninhado por trás de mim.

De manhã o Thiago me acordou, ambos nus sob o edredom e ainda de conchinha. Ele levantou para o banho e café, depois iria para a oficina com papai. Virei para o lado e voltei a dormir.

Acordei novamente uma hora depois. Fui ao banheiro e só após meu banho encontrei a mamãe em seu quarto. Respondeu ao meu bom dia com ironia, parecia nervosa.

— A bela adormecida resolveu levantar?

— Dormi demais, eu sei. Também, estava tão cansada.

— Foi tão boa assim a festinha ontem a noite?

— Ah, mãe, para! Eu trabalhei muitão ontem.

Ela calou-se e continuou se maquiando.

— Vai sair?

— Vou, tem reunião na seguradora.

Não era o dia costumeiro dela fazer o trabalho presencial e encontrar seu amante secreto, acho que o fato tem a ver com minha transa com meu irmão esta noite, talvez eu tenha tesourado os planos da dona Ana Flor de transar com ele.

Fui para a cozinha. Minutos depois ela deu tchau e disse que voltaria ao anoitecer.

***

Horas mais tarde meu irmão pediu através do WhatsApp da família, que levasse para eles na oficina, dois pratos feitos a pedido do meu pai, porque estavam com o serviço atrasado em dois carros e não poderiam perder mais que quinze minutos almoçando. Respondi pra ele vir pegar, deixaria pronto em cinco minutos, estava assando um bolo e não poderia sair de imediato. Ainda assim o Thiago ficou perdendo tempo e mandando uma mensagem atrás da outra, só para me irritar. Na quarta chamada o chato disse que já estava a caminho. Na quinta eu nem abri o conteúdo… Tomá no cu, Thiago, que saco! Praguejei sozinha. Um minuto depois ouvi batidas na porta. A oficina fica em uma esquina a 100 metros de nossa casa. O tonto saiu correndo e esqueceu as chaves, pensei. Fui atendê-lo pisando com raiva. Abri a porta já proferindo um…

— Puta que pa… — calei no meio da frase.

Caralho, não era meu irmão, era um homem que às vezes fazia serviço de auto elétrico pro meu pai.

— Só um minuto, moço, dá licença!

Corri pro meu quarto. Estava trajando só um aventalzinho amarrado na cintura, e nua dali pra cima, e também na retaguarda. Não sei quem de nós ficou mais constrangido. Coloquei um vestido caseiro e uma máscara, que também servia para esconder a vergonha. Voltei para o homem, seu nome era Valdir.

— Desculpe, sou meio atrapalhada.

O simpático sorriu educadamente, com os olhos, pois estava de máscara.

— Você vai almoçar com eles, né?

— Não, eu vou almoçar em casa, mais tarde.

— Magina! Entra por favor! Vou pegar os tupperwares e farei um pra você.

— Não precisa se incomodar, Juliana.

Fiz mesmo assim e entreguei as três refeições pra ele, que havia ficado na sala me aguardando.

— A de cima é sua, espero que goste do meu tempero.

— Puxa vida, agradeço a atenção, mas não era preciso incomodar-se.

— Incômodo nenhum, depois você me diz se gostou.

— Pelo aroma, deve estar deliciosa sua comida. Além de linda, também é uma jovem prendada, parabéns! — O cheirinho do forno também é tentador.

— Obrigada! É um bolo de cenoura, depois colocarei uma cobertura de chocolate. Volta pra pegar um pedaço pro café da tarde.

A gente conversava enquanto caminhávamos em direção ao portão.

— Adoro bolo de cenoura, mas acho melhor deixar pra outro dia, quando seu pai estiver em casa, ou ele pode não gostar.

— Ele não precisa ficar sabendo, nem sobre o bolo e nem do incidente de minutos atrás. Promete guardar segredo?

— Prometo! — Em outra oportunidade, terei permissão para falar um pouco de Jesus para você, Juliana?

— Você é pastor?

— Estou me aplicando nos estudos para ser.

— Legal! A gente conversa mais tarde, vou tirar o bagulho do forno antes que queime. Tchau!

Voltei para a cozinha rindo de mim e dele, “se o futuro pastor soubesse só um pouquinho do que se passa aqui em casa, ele me consideraria um caso perdido até para Jesus.”

A seguir li a última mensagem de minutos atrás enviada pelo meu irmão: “O Valdir do auto elétrico está indo aí pegar a comida, faz um prato pra ele também, e vê se veste uma roupa antes de atender a porta, sua maluca!”

— Tarde demais, maluco! — falei pra mim mesma rindo ainda mais da situação.

Almocei, fiz a cobertura do bolo e terminei de arrumar a cozinha. Deitei no sofá para descansar uma horinha assistindo um filme que já estava na metade quando liguei a TV.

Pouco mais tarde ouvi batidas na porta, eram três em ponto. Será que o homem veio mesmo me evangelizar? Pensei desanimada, não estava a fim de papo de igreja. Nem tinha cuidado da aparência, ainda estava com o mesmo vestido que coloquei às pressas na hora do almoço, e apenas com ele. Os cabelos totalmente bagunçados e cheirando a tempero. Ainda assim recebi elogios do homem galanteador, disse que tenho uma postura elegante, parecida com a dos felinos, além de ser charmosa.

O Valdir estava me cantando na cara dura. Levei o simpático pra cozinha, ia fazer um chá para acompanhar o bolo e a nossa conversa religiosa.

Ele começou me esclarecendo as dúvidas do porquê eles ficavam batendo na casa dos outros para conversar de religião.

— É missão dos evangélicos despertar a religiosidade nas pessoas lhes instruindo dia a dia, através das palavras de Deus.

— E se a pessoa é um puta de um pecador, um caso perdido?

— Temos que estar preparados para tudo quando fazemos uma abordagem. As pessoas têm todos os tipos de pecados, então, não podemos parecer espantados, devemos aceitá-las como são.

— Por que disse isso, Juliana, você tem pecados?

— Um pouco, mas não me arrependo deles.

— Uma jovem, educada, bonita e tão atraente não deve ter feito nada que Deus não perdoe.

O papo do candidato a pastor realmente era uma cantada. Fiquei examinando o trintão, não era um gato, mas tinha seus atrativos.

— E se o pecador não gosta de ir à igreja, ainda assim tem salvação essa alma?

— Você costuma orar? A oração é importante para chegar a Deus, e pode ser feita em casa. Podemos orar juntos, se quiser.

— Mas eu não disse que era a pecadora, porra! — desculpe, às vezes não controlo minha boca suja.

— Está desculpada, sua boca é linda e tem um quê de sensualidade, seu namorado é um felizardo em poder beijá-la.

Eita! Entendi tudo, se depender dele a oração vai terminar em boquete.

— Eu não tenho namorado.

— Porque não quer, imagino, pois não deve faltar pretendentes.

Sorri sem graça, com certeza ele não veio comer só o bolo. Não tinha informações a seu respeito, tudo que sabia é que prestava serviços de auto elétrico na oficina do meu pai. Também não sei se era casado ou comprometido… Quem se importa, né? Ele tava a fim, eu também, então, porque não aproveitar este raro instante de privacidade em minha casa?

— Quer mais um pedaço de bolo? — falei esticando o braço para pegar seu prato.

O homem me segurou com uma mão me puxando pra mais perto dele e acariciou o meu rosto com a outra.

— Você é linda demais, Juliana, desculpe avançar o sinal assim. Já era gamado por você quando te via rapidamente lá na oficina. Depois do que vi hoje, fiquei louco, você mexeu demais comigo.

— Então esse papo de igreja era tudo armação?

— Não, de jeito nenhum, sou evangélico e quero mesmo ser pastor.

— Tenho uma ideia, vamos orar no meu quarto, se conseguir me convencer, passarei a frequentar a sua igreja quando terminar o isolamento.

Sua reação era a de quem não sabia se eu falava sério ou se estava zoando, no entanto, seguiu-me.

Quinze minutos depois a gente estava se pegando em minha cama. Naquele instante estava na posição de franguinho assado segurando minhas pernas dobradas, meu vestido erguido até meus peitos e o restante do corpo nu. Ele estava sem nada da cintura pra baixo, sentado sobre suas pernas e empurrando as minhas. Meus joelhos quase tocavam em meus ombros com a batida forte do cacete indo e vindo dentro da minha boceta. Fiquei entregue àquela foda, queria pecar a tarde toda.

O pastor encheu a borrachinha e continuou bombando esperando que eu gozasse, pois lhe dei a entender que já estava quase lá. Ahh! Transar é bom demais, ainda mais quando meus pecados são perdoados.

Depois que tirou de dentro e removeu o preservativo, olhei marotamente para ele e pedi que deitasse. Acariciei e punhetei a rola molhada de sêmen, depois chupei até reativá-la. Peguei outra capinha, coloquei na boca e comecei a cobrir o seu nervo exposto engolindo e empurrando com os lábios até sentir a cabeça no fundo da minha garganta. Sentei sobre ele, tirei meu vestido e joguei longe e comecei a socar a boceta no seu pau.

O homem havia esquecido sua religiosidade, deu-me vários tapas na bunda, me chamou de diabinha, puxou-me pelos cabelos para que deitasse sobre ele e devorou minha boca com lábios, língua e dentes.

Ele demorou a gozar e encher de porra a segunda capinha, meu clímax havia chegado a tempos. Continuamos na atividade sem trégua curtindo o ápice daquela transa. Ahh! Estava satisfeita e acabada, assim como ele, o pinto molinho escapuliu de dentro. Permaneci deitada sobre seu peito, meu desejo era dormir um soninho.

Taquepariu, mano! Ouvi o barulho da porta batendo.

— Caralho! Chegou alguém. Pelo amor de Deus! Se esconde aí embaixo da cama, já volto pra tirar você daqui.

— Não vai se vestir? — sussurrou apreensivo.

— Depois. Vai, vai, se esconde!

Saí andando tranquila e naturalmente pra sala, vi mamãe entrando rápido em seu quarto. Fui atrás.

— O que ouve? Chegou cedo.

— Cheguei no horário, já são quase seis horas.

Cacete! Nem vi o tempo passar, pensei.

— Você tá bem, quer alguma coisa?

— Estou com dor de cabeça. Vou tomar um comprimido e deitar um pouco. Você não tem nada pra fazer?

— Eita! Desculpa, já tô indo fazer a janta.

Dona Ana Flor deve ter tomado um fora do chefe amante, tava com voz de choro e nervosa demais. Além de ter chegado cedo pra cacete.

Voltei rápido ao quarto e falei pro homem me seguir sem fazer o menor barulho. Meu pai e meu irmão não tardariam. Quando ele ganhou a rua, joguei um beijo e fechei a porta sem chamar a atenção.

Cacete! Quase me lasquei dessa vez, pensei rindo de mim mesma.

Por hora é tudo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 32 estrelas.
Incentive KamilaTeles a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 107Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível