CRÔNICAS DE DANI – Boa noite, Boa semana e Feliz Aniversário - Parte 7

Um conto erótico de ShinigamiBear
Categoria: Homossexual
Contém 4598 palavras
Data: 28/01/2021 16:18:52

PARTE 7

Eu realmente não queria sair de casa, estava cansado, o Felipe estava acabando comigo, uma máquina de sexo, mal tinha falado com Tio Marcio após a segunda feira e Tio Roberto sumiu, acredito que deve ter sido bem constrangedor pra ele, que eu tenha o visto totalmente submisso ao Tio Marcio naquele domingo, “será que sábado ele vai aparecer para o churrasco de inauguração da oficina?” Pensava enquanto chegava no portão da oficina.

Estava fechado. A primeira coisa que pensei foi em voltar pra casa, mas aí ele me daria a chave pra vir novamente buscar, ser o mais jovem do grupo tem dessas coisas, sempre fazendo favores, tentei o portãozinho que ficava na extremidade do grande portão de metal, botei a mão no trinco e pra minha surpresa, aberto, entrei. Olhava tudo ao redor, estava tomando cara de oficina, agora já tinha muito mais coisas montadas, quase todo o terreno estava coberto, com exceção de uma parte logo no começo, perto do portão, não tinha reparado nisso, em dois dias colocaram cobertura em praticamente todo o lote. Já no meio da oficina caminhando em direção ao vestiário, dei de cara com Luiz, ele me cumprimentou com cara de desconfiado.

- Boa tarde. Vim pegar a carteira do meu Tio, ele falou que está no vestiário. – Disse eu justificando diante da cara de poucos amigos do Luiz.

- Tem nada lá não, vê se não está no escritório. – Suas palavras eram quase como uma tijolada, ele não estava de bom humor.

- Ta bem. Está aberto?

- Deve estar. – Dando de ombros.

Voltei e fui à outra extremidade da oficina, no escritório, não estava aberto, não fazia sentido estar aberto mesmo, tentei a porta duas vezes e nada. Pus-me de volta para o vestiário, onde Tio Fernando disse ter esquecido. Passando novamente pelo Luiz me olhando com cara de poucos amigos, segui meu caminho, quando já estava quase na porta do vestiário ele me chama.

- Menino.

- Oi. – Me virando. – O escritório não esta aberto...

- Não estava no escritório. – Me perguntou ao mesmo tempo que justificava.

- Não, não está. Vou olhar aqui e se não tiver depois ele vem procurar.

- Ta bem. Eu já to indo embora, vou deixar a tranca do portão travada, quando você sair, só bate ele que vai ficar trancado.

- Ta bem. – Com uma certa tristeza, estava certo de que encontraria com Mario e seu voluptuoso volume na calça. – Fecho sim.

Ele deu as costas sem nem despedir e eu fui entrando no vestiário, realmente Mario não estava, acendi a luz, do lado direito dois chuveiros como de vestiários, com parede apenas entre eles, mas sem porta, ali outro dia os peguei tomando banho, do lado esquerdo um reservado que provavelmente tinha um vaso, pois havia porta, na parede ao fundo uns armários de metal, todos abertos, cada um com seu nome, eram 12 no total, mas só 4 estavam ocupados e só 3 com nome, Fernando, Luiz, Mario eram os nomes, e todos com roupa e portas abertas.

Fui direto no armário do Tio Fernando, tinha uma camisa azul marinho suja, uma calça da mesma cor, um cabide pendurado e uma cueca mais ao fundo, peguei a calça, olhei os bolsos, nada da carteira, então tirei tudo do armário, nada, fui recolocando peça por peça pra ver se não estava jogada, sacudindo pra ver se caía, nada, peguei a camisa suja e a coloquei no cabide, sacudi novamente a calça a dobrei e por último catei a cueca que havia caído no chão e no automático estava dobrando pra colocar em cima da calça quando me veio impulso, só de pegar a cueca fiquei com tesão, quase como se tocá-la tivesse me dado um choque de tesão.

Sem pensar muito, e levado pelos calafrios de tesão que sentia, cheirei a cueca do Tio Fernando, tinha cheiro de suor bem leve, misturado com perfume, um creme talvez, meu pau ficou duro imediatamente, fiquei um tempo cheirando, esfregava no meu rosto, então a dobrei meio envergonhado pelo que estava fazendo, pela primeira vez na vida cheirava a cueca de um homem, que impulso gostoso e constrangedor me deu, olhei para o lado, dizia Luiz, em seguida Mario. Fui até o armário do Mário, tinha um par de botas no canto do armário, um cabide com uma camisa pendurada e a calça estava enrolada com a cueca, como se fosse tiradas juntas e jogadas ali, me sentindo meio quente e constrangido, mas dando vazão ao tesão, peguei a cueca e a tirei do emaranhado de calça azul marinho, uma cueca já surrada, azul clara, levemente a levei até o nariz, o cheiro de suor de macho inundou minhas narinas, meu pau quase rasga minha bermuda de pulsação, cheiro de macho suado, não fedia, mas tinha um cheiro forte de suor, pelo cheiro tirada há pouco tempo.

Esfregava a cueca na minha cara, sentia o cheiro se apossando das minhas narinas, eu sentia um tesão delicioso, fiquei me imaginando cheirando aquela cueca com Mario a usando, com aquele volume generoso bem na minha frente e eu enfiando a cara na sua virilha e sentindo seu cheiro de macho, olho para o armário do Luiz e penso “por que não?”, abri a porta, estava organizado, camisa e calça dobradas em cima da bota, não vi cueca, levantei a calça e lá estava ela, dobrada no canto do armário. Com a cueca do Mario ainda na minha mão, abri a cueca do Luiz, daquelas cuecas Slip branca, que tem uma abertura lateral, que sempre imaginei ser para urinar, mas nunca me dei conta do real motivo daquela abertura.

Abri a cueca com ambas mãos bem na minha frente, lentamente aproximei meu nariz da cueca do Luiz e dei uma cheirada das boas, também cheiro de suor, juntei as duas cuecas e coloquei no meu nariz enquanto por cima do short apalpava meu pau, já não aguentava de tesão. Então com a certeza de que estava sozinho, baixei o short e a cueca, ficando pelado da cintura pra baixo, com o pé joguei minha roupa em cima do banco no meio do vestiário, o short caiu em cima, a cueca no chão, pouco liguei pra aquilo, comecei então a me masturbar sentindo aquela profusão de cheiros, cheirava e esfregava as roupas íntimas dos mecânicos do meu Tio e tocava deliciosamente uma punheta, desci com a mão e então esfreguei as cuecas no meu pau, no meu saco e entre as pernas na parte de baixo, imaginando como se Mario estivesse ali se esfregando em mim.

Estava sentindo que o gozo não demorava, encostei no armário, mão esquerda com as cuecas na minha cara, mão direita me masturbando, então quis ser mais ousado, abri a cueca do Luiz, na hora não fiz distinção, hoje sei que era a dele, por ser a branca, abri novamente no ar, e a virei do avesso, pra cheirar diretamente onde o pau e o saco estavam guardados, estava queimando de tesão, então a estendi na minha frente, segurando alta na minha cara, botei a língua pra fora e lambi, sem pudor, sem culpa, só tesão, lambi coloquei parte da cueca na boca, estava sentindo o gozo vir, baixei novamente a cueca pra esfregar no meu pau, pra gozar com as cuecas ali, quando olho pra porta.

Luiz estava parado me olhando com os olhos arregalados, deixei as cuecas caírem, larguei meu pau e fiquei ali, petrificado, sem saber o que fazer, com o pau ainda duro. Esbocei algo pra dizer mas nada saiu, eu estava muito sem graça.

- Quer acabar pra eu poder trancar o portão? – Disse seco. – Pode acabar, eu espero.

- Não... é... des... desculpa... eu tava... eu vim... – Não conseguia concatenar as ideias.

- Bem que o moleque lá disse que você gostava de cheirar cueca.

- Seu Luiz. – Como nos referimos a Sr Luiz. – Me desculpa, eu não... Não adiantava mais mentir, ele me pegou no flagra, aos poucos fui me acalmando.

- Seu Tio ficar sabendo disso hein.

- Não conta pra ele não, por favor.

- Você não pode ficar fazendo isso aqui não, isso é errado.

- Só não comenta nada com ele, por favor, eu faço o que o senhor quiser pra o senhor não contar pra ele. – Já estava voltando ao normal, me fazer de vítima era muito melhor que bater de frente.

- Bem que o moleque disse que você gostava de cheirar cueca, de morder a fronha.

- Que moleque?

- Mario, falou que aquele dia você ficou de olho na rola nossa.

- E se tiver ficado?

- Isso não é certo não menino, isso é coisa de viado, é errado, se seu pai fica sabendo.

- Tem razão, o senhor tem razão. – Peguei as cuecas no chão, andei até o banco, sentei-me, durante todo o tempo olhando nos olhos dele. – Mas eu não sou viado, eu sou homem.

- Homem não faz aquilo que você tava fazendo. – Dando um paço pra frente.

- Se ninguém estiver olhando, quem pode falar? Meu erro foi ter deixado a porta aberta. Vai dizer que o Senhor nunca cheirou uma calcinha, ou mesmo a sua cueca pra saber o cheiro?

- Quando eu era menino tinha um moleque lá perto da minha casa, na zona rural, ele gostava de cheirar cueca, tinha esses gostos, a gente “fazia ele” de cabritinha.

- O senhor “fez ele” de cabritinha? – Os podres aparecendo, nenhum hétero é 100% hétero com outro homem entra quatro paredes, sempre digo.

- Hi, perdi a conta das vezes, mas só até conhecer a senhora minha esposa, aí a gente deixa essas coisas de lado, mas ele ta lá até hoje, cheirando cueca.

- Desculpa Seu Luiz, prometo pro senhor que não vou mais cheirar sua cueca.

- Minha nem de ninguém meu filho, isso é errado, não se faz.

- Pode deixar, mas me diz uma coisa. – Eu estava tentado a ver até onde esse papo iria render. – O senhor não sente falta de uma cabritinha?

- Oia menino, falta, a gente sempre sente né, a mulher nunca fez coisa que o cabritinha fazia.

- E se eu fosse sua cabritinha hoje Seu Luiz? Pra me desculpar com o senhor.

- Só hoje né?

- Sim, só hoje. Só com o senhor, pra me desculpar, mexi nas suas coisas, e pro senhor também não contar pro meu tio. – Sim, quando quero sou muito dissimulado.

- Nunca foi cabritinha de ninguém não menino? – Disse dando um passo pra frente e com uma tez mais interessada.

- Nunca Seu Luiz.

- Não te descabaçaram menino?

- Nunca, o senhor acredita?

- Mentira, com esse rabão aí? Parece até de mulher. – Esse é o tipo de elogio dos homens rústicos do interior, vulgo roceiros.

- Pois é, nunca Seu Luiz, vem aqui vem. – Estendi a mão, sentado no banco e o chamei, ele veio.

Quando chegou mais perto eu coloquei minha mão na sua calça, ele usava uma calça social marrom clara, uma cor feia e brega, sapato social preto e uma camisa social bem fina e usada branca, o povo do interior, mais precisamente da zona rural, em especial com certa idade, ainda tem hábito de andar vestido de social, conforme deu-se origem ao traje passeio. Coloquei a mão na cintura e ele deu um sobressalto, coloquei minha cara na sua pelve, outro sobressalto, levemente abri o botão da calça e baixei o zíper, ela caiu imediatamente, deixando suas coxas peludas à mostra, ele usava uma cueca exatamente como a outra, só que azul claro, o puxei pela cintura e enfiei minha cara ali, cheirando sua pelve, ele estava parado, mãos abanando, só olhando pra baixo.

Coloquei minhas mãos nas suas nádegas e o pressionei contra meu rosto, de imediato ele levou as mãos e as tirou das nádegas.

- Aí não menino, opa.

- Desculpa. Desculpa, só tava pegando apoio.

- Apoia em outro lugar, aí não.

- Ta bom.

Eu estava com um misto de tesão e raiva, mas queria ver aonde aquilo ia parar, baixei então sua cueca exibindo uma rola mole, caída sobre um saco com bolas redondas e grandes, bem pendurado, hoje acho que eram parecidas com as do Antonio Biaggi, o pau também, embora não fosse grande, ereto tinha seus 16cm reto e anatômico. Encostei minha cara na sua pelve sem a cueca, senti outro sobressalto e outro quando coloquei a língua pra fora na sua virilha.

- Eita, menino, aí não.

- Seu Luiz, não tem ninguém olhando, deixa só eu mostrar pro senhor.

- Será que não tem ninguém olhando? – Disse olhando pela porta.

Me levantei, fui até a porta e a fechei, ela tinha um trinco interno, daqueles laterais, passei o trinco, estávamos oficialmente trancados na porta.

- Agora tira esses sapatos Seu Luiz. – Ele obedeceu, me sentei e falei com ele. – Eu vou botar a mão aqui, mas só pra ter apoio, não quer dizer nada, eu sou sua cabritinha e o senhor é meu garanhão ta bem?

- Eu sou seu garanhão.

- Isso mesmo.

Voltei para onde estava antes, enfiei minha cara na sua virilha, a julgar pelos modos rústicos, os pelos pubianos estavam devidamente aparados, ele também não era um homem dos mais peludos, era mediano, ele tirou a calça, a dobrou e colocou sobre o branco, e eu olhando aquela cena que não fosse toda a situação, seria engraçada, no meio do sexo, ele parando pra dobrar a roupa.

Lambi vorazmente sua virilha, ele claramente estava gostando, a todo tempo dava pequenos sobressaltos, aos poucos seu pau foi tomando forma e sendo irrigado, em algum tempo estava duro, apontando pra frente, seguiam os sobressaltos a cada lambida na virilha, mas o maior de todos, foi quando lambi seu saco, peguei seu pau com a mão direita, o levantei, com a esquerda trouxe seu caso pra frente e sei uma boa lambida, ele gemeu alto, eu segui lambendo e ele gemendo, engoli uma das bolas, tentei engolir a segunda e neste momento ele colocou uma mão na minha cabeça, entendi que estava gostando, segui lambeando seu saco vorazmente, e ele gemendo de uma forma que conseguiu reascender meu tesão de antes.

Fiquei muito tempo lambendo seu saco que era delicioso de se apreciar, bolas redondas e penduradas, do jeito que gosto hoje em dia, consegui engolir ambas bolas, as duas estavam dentro da minha boca e eu massageava com minha língua, neste momento olhei pra cima ele gemendo com a cabeça pra cima. Soltei as bolas, e falei.

- Seu Luiz, olha pra mim, vai. – Ele não se mexeu. – Olha pra mim Seu Luiz. – Disse mais algo, desta vez ele olhou.

Eu lambi do seu saco, passando por toda extensão do pau, sem tocar com a mão, então abocanhei seu pau, na primeira abocanhada o engoli por completo, sentindo fundo na minha garganta, soltei um gemido grosso, que claramente mexeu com seu pau e ele solta outro gemido, e revirou os olhos, aquilo me deu um tesão louco, fiquei o mamando algum tempo até ele me pegar pelo braço e me virar de costas. Eu sabia o que ele queria. Fiquei de quatro no banco e empinei meu rabo pra ele.

- Vem cá garanhão, come sua cabritinha.

Cuspi na minha mão e passei no meu cu, que bom que tive essa iniciativa, pois ele feito um animal me puxou e enfiou a rola toda de uma vez, eu senti ardendo forte e aquela dor ao passar pelo esfíncter, segurei a dor e não fiz menção de parar, pra não passar o momento, aguentei firme a dor, pressionando minha bunda contra sua pelve, mas não tive muito tempo, ele me pegou pela cintura e batia forte sua pelve na minha bunda, no processo movia seu corpo inteiro pra frente pra fazer isso. Ele metia feito um animal, eu dei uma forçada no meu cu, dando uma leve mastigada no seu pau e ouvi apenas um gemido baixo. Ele parou com a rola toda atolada no meu cu, Sr Luiz já estava gozando, ficou parado pulsando dentro de mim e eu sentindo seu pulsar, assim que passou o gozo ele tirou tudo de uma vez, chegou pro lado e já começou a se vestir, olhei pra ele e tive a impressão de que estava com olhos marejados.

- Seu Luiz, ta tudo bem tá. Não se preocupe. O senhor não gostou foi isso? Ele balançou negativamente a cabeça.

- Eu não podia ter feito isso, eu não podia ter feito isso. – Repetia ele todo atrapalhado tentando vestir a calça sem conseguir, se tremendo todo, claramente abalado, passado o tesão.

- Então o senhor gostou?

- Aham. – Com a cabeça baixa fez um movimento afirmativo.

- Vem aqui. – O peguei pelo braço. – Senta aqui Seu Luiz, vamos conversar. Não tem problema nenhum tá, ninguém nunca vai ficar sabendo.

- Nunca traí minha gordinha, desde que nos casamos nunca fui pra cama com outra mulher.

- O Sr tá vendo alguma cama aqui, tá vendo outra mulher aqui Seu Luiz? – Disse rindo e ele sacudiu negativamente a cabeça. – Então ta tudo bem, é igual o senhor com o Cabritinha lá de perto da sua fazenda, não tem compromisso, tava de pau duro, meteu, gozou e pronto, vida que segue. O Senhor não disse que gostou?

- Esse é o problema meu filho, eu gostei, muito.

Ele começou a relaxar, a respirar mais tranquilamente, deu uma boa e profunda respiração e sua feição já pareceu mais relaxada.

- Menino, você mentiu pra mim.

- Por quê?

- Disse que não tinha feito isso com ninguém.

- Ué, mas não fiz. – Culpado, eu estava mentindo, mas não ia falar nada pra ele, mas fiquei preocupado dele querer dizer que eu estava “largo”.

- Essas coisas todas que você fez comigo?

- Que coisas todas? - Eu realmente estava curioso, não fiz nada demais.

- Com sua língua, depois colocou meu pau na boca.

- O Senhor nunca recebeu um boquete antes? – Eu estava chocado e aliviado, ele não estava me chamando de “largo”. Hoje eu consigo rir, na época era uma preocupação genuína, nada como amadurecer.

- Não, ninguém nunca me fez isso. Eu quase gozei, é muito bom, e o que você fez com a língua no meu saco.

- Seu Luiz, o senhor nunca foi mamado? Ninguém nunca botou seu pau na boca? Nem sua esposa?

- Que isso rapaz, minha esposa é mulher decente. – Pareceu realmente ofendido.

- Não, desculpa, é que hoje em dia é normal, então por trás, ela nunca fez também?

- Desde o Cabritinha eu nunca tinha metido por trás, com mais ninguém.

- Nem o Cabritinha colocou seu pau na boca?

- Não menino, a gente chegava lá, fazia sinal com a cabeça e ele já ia pra detrás do curral e baixava as calças, eu já chegava pronto, menino né meu filho, menino qualquer coisa fica de ferramenta pronta, enfiava, terminava o serviço e ia embora.

- Uau. – Aquele papo estava mais interessante que a foda, a curta foda. – Então isso tudo que fiz com o Senhor foi a sua primeira vez?

- Foi. Eu não metia por trás desde que casei.

- E quantos anos o Senhor tem de casado?O Senhor então deve ter uns 50 anos?E já tá há mais de 35 anos sem comer um cu. Que covardia Seu Luiz.

- Não meu filho, eu não dou uma metida há mais de dezessete anos, quando nasceu minha caçula.

- Seu Luiz. – Botando a mão na sua coxa. – Se o senhor não contar nada pro meu tio, sempre que o senhor quiser, só dar um jeito de me dar um sinal igual o senhor fazia com o Cabrito, que eu venho aqui fazer isso de novo no senhor.

Eu me sentia quase uma madre Tereza, levando boquete aos mais necessitados, um homem de 54 anos de idade que nunca havia sido mamado na vida e que há mais de 35 anos não comia um cu, isso era caso de caridade, por acaso ele não era um coroa de se jogar fora, me peguei pensando no Felipe, que ele ia se amarrar nessa história, e iria ficar me cobrando de não ter visto. Imagina se Seu Luiz deixaria uma coisa dessas, ele não é nem quadrado, ele é triangular, da pré história do sexo.

Nos vestimos, coloquei as cuecas nos seus devidos lugares, mas no processo sem querer dobrei as roupas do Mario também, quando dei por mim, já estava dobrado, dei de ombros e segui, olhei meu celular e tinha uma mensagem do Tio Fernando “pode voltar, ta aqui a carteira, tava no carro”, a viagem não foi de toda perdida, quando estávamos saindo Sr Luiz me fala.

- Menino, espera só um pouquinho pra sair.

- Por que Seu Luiz? Não tem como ninguém desconfiar de nada não.

- Aquele menino, o Mario, ta lá no carro me esperando, eu falei que vinha só pra fechar aqui pra ter certeza que você ia fechar direito, fiquei com medo “d’ocê” não conseguir fechar.

- Ah tah. Preocupa não, vai por mim, é pior se o Sr sair e depois eu, melhor a gente sair juntos e fingir que nada aconteceu.

Só que o Mário já estava de olho em mim há algum tempo, eu já havia estava percebendo isso, assim que Sr Luiz abriu a porta demos de cara com ele esperando do lado de fora do portão.

- Que isso velho, que demora? – Me vendo logo atrás. – Opa, tudo bem Daniel? – Fazendo cara de desconfiado, olhou bem nos olhos do Sr Luiz. – Velho? Mentira que você fez isso.

- Boa Noite Mario. – Estendi minha mão com um sorriso no rosto confirmando sua desconfiança.

- Porra, mentira velho. – Falou olhando pra mim com cara de questionamento, estendendo a mão e eu assenti levemente com a cabeça positivamente.

Nisso Sr Luiz já estava do outro lado da rua, na porta do carro, Mário então se virou pra mim.

- E eu nessa história?

- Que história? Não to sabendo de nada. – Dando um sorrisinho.

- Ta certo. – Fazendo cara de ofendido.

- Relaxa, amanhã volto aqui pra visitar meu tio nesse horário, e você me explica que história é essa.

E fui em direção a minha casa, pensando em que desculpa daria por ter ficado quase uma hora fora sem ter olhado o celular, Mario quando chegou perto do carro falou suficientemente alto pra eu ouvir, “porra velho, furou meu olho”, e entrou, eu segui meu caminho pra casa.

Só que não consegui ir no dia seguinte, na saída da aula, Arnaldo quis me dar carona novamente, quando falei que estava esperando Felipe pra ir lá pra casa ele lembrou misteriosamente que tinha outro compromisso e que não poderia passar lá pela minha casa, ele realmente queria se aproximar de mim, Felipe e eu ainda estávamos digerindo a fofoca que minha tia contou, que o professor de Matemática Carlos era gay, de onde ela tirou aquela conversa? Se fosse o Arnaldo, eu ainda acreditaria, não tem outra razão pra ele querer se aproximar de mim desse jeito.

Felipe chegou, nos cumprimentamos e fomos pra casa, ele almoçou, tomamos um banho, ele quis me comer no banho, demos uma rapidinha com direito a duas gozadas dele sem tirar de dentro, cochilo pós almoço, e novamente acordei com ele me bolinando só que desta vez com a língua enfiada na minha bunda, outra rodada de sexo, mais duas gozadas, ele era uma máquina de sexo, fiquei na cama depois da segunda rodada, já no final da tarde, ele foi para o banheiro se limpar e voltou ainda de pau duro.

- Não acredito, de onde você tira tanta energia?

- E você?

- Eu? Quero saber desse seu pau que não fica mole nunca.

- Você é muito gostoso Dani, por isso meu pai não fica mole perto de você.

- Mas eu já to ficando assado, vamos dar um descanso.

- Tava pensando, se não for te ofender. – E fez uma pausa esperando minha resposta.

- O que poderia me ofender?

- É que... seu pai...

- Quer comer meu pai de novo?

- Você disse que não tinha problema... – Tentando justificar, no que interrompi.

- E não tem, se ele quiser, trepem ué.

- Mas com você aqui eu fico com vergonha, você se importa de me passar o telefone dele? – Comecei a rir, a situação era realmente engraçada.

- Claro, passo sim.

Naquele dia quando meu pai chegou, Felipe ainda estava em casa, ele veio trazendo meu irmão e avisou que minha mãe só chegaria mais tarde, que precisou ir a Belo Horizonte no meio do dia. Ele cuidou do meu irmão, Felipe o ajudou com o dever de casa, o que achei bem fofo, e depois jantamos todos juntos, Felipe parecia querer conquistar meu pai, flertava com ele todo o tempo, na sutileza, e eu percebia claramente que ele estava receoso de ceder. Quando fomos lavar a louça, meu pai e eu, ele me perguntou baixinho.

- Meu filho, como você e Felipe estão?

- Ele tem um fogo que não apaga nunca pai, só hoje já me comeu 3 vezes.

- Eita, então ta tudo bem né?

- Ta sim, aliás, não sei por que ele ta aqui até mais tarde hoje, mas eu queria descansar um pouco, sabe né, do meio dolorido. – Fazendo cara de dor. – Ele ta super afim de repetir a dose com você.

- Tá? – Respondeu todo animado, no que fiz cara de ofendido. – Quer dizer, não tem problema?

- Claro que não, até me ajuda a gastar esse fogo dele. – Rimos baixinho, dei uma olhada pra trás e ele na mesa com meu irmão, conversando.

Terminamos e meu pai disse que ia subir pro banho, dando uma piscada sutil pro Felipe, ele ficou meio sem reação, me olhando até que fiz sinal pra ele com a cabeça pra ir logo. Fiquei vendo TV com meu irmão, uns 40 minutos depois desce Felipe, com cara de criança que fez merda, sentou-se do meu lado no sofá.

- E aí?

- Seu pai também é muito gostoso, puta que pariu.

- Ta saciado por hoje? – Disse rindo, mas no fundo queria que fosse verdade.

- Ah sim, seu pai me deu um chá de cu delicioso. – Arregalei os olhos pra ele e mostrei meu irmão. – Desculpa, Ele me deu um charuto delicioso.

- Emenda, pior que o Soneto. – Revirando os olhos e rindo.

- Tenho que ir embora agora, meu pai ligou, vai passar aqui e me pegar, se importa se eu esperar lá fora sozinho?

- Não sem problema.

Felipe deu dez minutos e saiu, ouvi uma buzina e barulho de porta, ele foi embora. Chamei meu irmão pra subir pra ver tv no quarto, ele não quis, então subi, meu pai estava ao telefone com alguém falando de trabalho, desligou, colocou o telefone no aparador e deu um suspiro.

- Seu namorado me deixou todo esfolado, o moleque manda bem.

- Ele deu duas sem tirar? Ele ta com essa mania. – Rimos.

- Foi, exatamente isso.

- Caralho pai, eu to todo dolorido, ele me comeu a tarde toda, eu não to conseguindo estudar. Mas ta tão gostoso, ele é um fofo, gostoso, simpático, mas não to conseguindo focar em mais nada.

- É. Você tem responsabilidade com o vestibular no final do ano, não deixa namoro atrapalhar nada não. Mas ta no começo, primeira semana. Vai durar?

- Ué, que pergunta é essa?

- Com uma semana você já está passando ele, já querendo ficar sozinho.

- É que ele quer só saber de sexo, digo, eu também penso em sexo todo o tempo, mas ele quer fazer, e haja cu né?

- Te entendo. – Rindo. – Seu irmão tá lá embaixo?

- Ta sim. – Meu pai desceu as escadas, seu celular ascendeu e tinha uma mensagem do Felipe dizendo “Assim eu me apaixono pelos dois, por mim namoraria os dois”. Senti uma pontada de ciúmes, mas controlei, afinal, não seria coerente ter ciúmes numa situação dessas.

Chegando no meu quarto meu celular tinha a mesma mensagem, aí achei engraçado e respondi “por mim, não tenho problema, sei que meu pai não vai furar meu olho”.

CONTINUA...

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Comentários

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Eu não confiaria tanto nesse pai não hahah.

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Cada capítulo uma gozada hehe TOOOOOOOOOOP D++++++ 1000

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CARACA DO CONTO GOSTOSO!!!

Só queria mais detalhes das fodas da tarde, sabe? :( Kkkkk muito bom!

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