Apaixonado pelo Popular - Capítulo 21

Um conto erótico de louie
Categoria: Homossexual
Contém 8104 palavras
Data: 27/01/2021 20:59:44
Última revisão: 27/01/2021 21:16:53

Já contei sobre o quão bom o carnaval com a família do Louis foi né? Pois bem.

Depois que voltamos pro Rio, passamos a ir mais à praia, a fazer piqueniques na Lagoa, e muitos finais de tarde na pedra do Arpoador.

Aproveitamos as férias com tudo, já que esse seria nosso último ano e iríamos ter que focar bastante no vestibular.

Era começo de maio, faltavam 3 dias para meu aniversário e eu estava meio ansioso. Fazer 19 era cada vez mais mergulhar na idade adulta. Eu já me sentia de fato mais adulto.

Acho que assim como Louis, eu era maduro pra minha idade.

Era quarta feira, o sol brilhava naquela manhã fresquinha de outono e estava quase na hora de irmos pro colégio. Minha vó me dava carona sempre porque além de ser o horário exato do seu yoga, ela não queria que eu ficasse usando meu carro pra ir pro colégio, segundo ela era desnecessário.

Minha vó buzinou e Louis abriu o portão, com a mochila somente em um dos ombros. Ele abriu a porta e entrou no carro.

– Bom dia, Amelia! – ele disse animado.

– Oi meu filho, bom dia. – vovó respondeu amorosa.

– Bom dia, vida. – ele me deu um selinho.

– Bom dia. – respondi dengoso, envolvendo meu braço em seu pescoço abraçando ele.

O percurso pro colégio era rápido. Ele desceu do carro primeiro e eu desci em seguida.

– Tchau Amelia – Louis disse descendo do carro. – Muito obrigado.

– De nada meu amor. Ai Alex ele é tão bonzinho. – ela disse rindo enquanto eu descia.

– Beijo vó.

– Boa aula meu filho.

E entramos no colégio no que seria nosso último ano ali. Assim que entrei senti os olhares em mim e nele também. Talvez por sermos um casalzão né... Mas pera, ninguém além dos nossos amigos sabia que éramos um casal...

Louis me olhou e sorriu. E lembrei o que disse pra ele em Arraial; que não queria deixar nosso amor oculto.

Mas agora, na prática... Tudo era diferente. Me senti tímido.

Os amigos de Louis; Marcela, Vic e Matt vieram ao encontro dele e me cumprimentaram de leve, roubando meu namorado de mim enquanto levavam ele pra um canto para fofocarem.

Eu gostava desses amigos dele, eram muito legais e não chatinhos como os do ano passado.

Fiquei sozinho por uns instante até que Caio veio e me deu um soquinho no ombro.

– Fala tu. – ele disse rindo.

– E aí irmão.

– Pô cara, semana que vem já é o jogo contra os Falcões do colégio São Bernardino.

– Caraca, é mesmo. – disse surpreso.

– Vamo treinando. E sexta, vai ter o que?

– Nem sei, nem tô muito animado pra comemorar.

– Ih qual é, cara? Vamo fazer algo. Nem que seja a gente se reunir pra beber. Pode ser até lá em casa, no terraço.

– Uma boa...

– Topa? A gente só chama os mais próximos mesmo. A gente bota o Louis pra ficar lá fofocando com a Carol e ta tudo certo. Só os marrom claro.

Ri alto.

– Boa. Eles se adoram mesmo.

– Ela é louca nele, né. Ali formou uma amizade real. – Caio disse sorrindo. – Louis é maneirão.

– Que que tem eu? – Louis chegou e sentou com a gente.

– E aí, dei a ideia da gente fazer uma resenhazinha pro Alex lá em casa na sexta. Aí tava falando com ele que vou te botar lá pra dançar e fofocar com a Carol que enquanto isso a gente bebe todas.

Louis riu.

– Eu topo.

– Aí, fechou. – Caio disse animado.

– Fechou então. – concordei.

O sinal tocou e fomos pra aula. Hoje ia ser uma surra de filosofia, mas sorte que meu amor mandava muito bem nisso, a mente dele funcionava tão bem pra humanas.

Mas isso não me salvava de ficar de saco cheio.

No intervalo ficamos separados, ele com os amigos dele e eu com os meus. A gente se olhava de vez em quando e eu piscava pra ele. Não nos ignorávamos, mas não tínhamos mais aquele grude absurdo.

Pós aula tive o treino, e umas 16:30 cheguei em casa morto de cansado. A manhã foi fresquinha mas o dia em si tava bem quente. Tomei um banho gelado e vesti uma blusa branca e uma bermuda de moletom azul

Desci as escadas lentamente, indo beber água.

- Tá, eu aviso pra ele. - minha vó dizia ao telefone com uma voz fria, a expressão séria. E desligou o telefone assim que percebeu minha presença.

- Quem era vó? - perguntei inocente.

Um silêncio se formou até que ela respondeu.

- Seu pai. - ela suspirou profundamente - ele tá vindo pro Brasil.

Por em minuto achei que meu coração tinha parado. Gelei.

Eu não tinha muito contato com meu pai (pra não dizer nenhum) mas eu sabia que ele era um cara machista. Eu nunca havia me preocupado tanto até aquele momento.

Minha cabeça tava um turbilhão. Logo agora que eu tava disposto a assumir meu relacionamento com o Louis pra todo mundo, principalmente porque já estávamos há mais de um ano juntos. Tudo estava estranho e confuso dentro de mim.

– Alex??? – minha vó perguntou enquanto eu saía de casa apressado.

LOUIS:

A campainha tocou insistentemente. Desci apressado pra ver quem era, e assim que abri o portão Alex estava branco. Ok, Alex era branco, mas agora a cor se esvaiu do seu rosto.

Ele entrou me abraçando.

– Ei – abracei e afaguei seus cabelos – O que foi?

Ele respirou fundo.

– Meu pai tá vindo pro Brasil, amor – ele disse nervoso.

Fiquei sem reação. Mas logo recobrei a consciência.

– Vem, entra.

Subimos e Alex deitou na minha cama.

Sentei na beira da cama e alisei sua perna.

– Eu não sei o que esperar, sabe... – ele disse meio amedrontado. Não sei como ele vai reagir ao saber de nós. Logo agora que a gente tá tão bem...

– E vamos continuar. – me inclinei – Vamos tentar ser ao menos otimistas sobre isso.

Ele assentiu.

E então começou a contar da relação que tinha com seu pai. Seu pai era empresário no ramo do comércio exterior, e era bem respeitado nessa área.

A mãe de Alex era uma médica veterinária recém-formada, e conheceu Henrique, o pai dele, numa festa de amigos em comum. O relacionamento de 2 anos ia bem, até Henrique se mostrar um homem controlador e possessivo, o que fez Clarissa terminar tudo e voltar para o Rio Grande do Sul, de onde ela era originalmente para viver com a família. Então Mathias, o avô de Alex que era sargento da Marinha foi transferido para o Rio de Janeiro. E trouxe toda sua família junto. Anna Paula, dona Amelia e Clarissa.

Acabou que com sua lábia Henrique reconquistou Clarissa, e ela engravidou de Alex. Infelizmente a gravidez era de risco, devido a problemas antecedentes dela. Ela sabia disso, mas escolheu manter a gravidez de Alex, mesmo com Henrique a estimulando a abortar.

Alex nasceu, e Clarissa morreu no parto.

Os céus do Rio de Janeiro choraram naquele dia de maio, com uma chuva torrencial incomum pra época. Henrique se tornou uma pessoa ainda mais fria. Não tinha coragem de olhar para Alex... Depois de muita insistência ele o pegou no colo, e ficou até os 3 anos de Alex sendo presente na vida dele, enquanto toda sua família o enchia de amor.

Então, Henrique casou com Cecília, uma portuguesa e foi morar em Portugal. A vida financeira dele lá vingou de uma forma extraordinária, mas a familiar de Alex ficou mais triste. Ele virou órfão de pai e mãe.

Henrique vinha algumas vezes ao ano para ver Alex, até vir só uma vez... e depois, fazer intervalos grandes de tempo sem vê-lo. Ele sempre deu todo apoio financeiro a Alex, e como sua família sempre teve dinheiro, nada o faltou. Ele cresceu no Recreio, com sua tia Anna que virou sua mãe, seu tio César, que se tornou seu pai e dona Amelia e seu Mathias, seus queridos avós. Sem contar com os seus primos, Nicolas, Nathalia e Sophia. Que eram praticamente irmãos.

Isso fez Alex ter uma vida feliz, ter apoio emocional e ter família, o que impediu ele de ser uma pessoa depressiva ou desenvolver traumas. Porque ele teve apoio. Mas lá no fundo, bem no fundo, eu sabia que existia uma tristeza nele, uma mágoa, e eu admirava ele por ser tão forte.

– Não tem como a gente saber o que esperar sendo que você nem o conhece direito. – concluí.

Alex assentiu. E me chamou pra um abraço.

Deitei ao seu lado e abracei seu corpo. Ele deitou a cabeça em meu peito e respirou fundo.

– Tá tudo bem... – beijei seus cabelos. – Eu tô com você, sempre que precisar.

Ele sorriu.

– Obrigado por ser meu melhor amigo.

– Você também é o meu... – disse apertando ele. – Você é tão forte, e eu te admiro muito por isso.

– Eu? – ele disse meio incrédulo – Você que é forte, amor. Você é tipo um super herói.

– Para de graça. – disse rindo.

– Louis... – ele disse alisando meu rosto –você é a pessoa mais forte que conheço. Se eu tivesse passado pelo o que você passou, eu nem sei o que eu faria.

E lembrei daquela noite, quando ele me abraçou forte por trás desprevenido, e eu tremi de medo. Alex não entendeu nem um pouco, então foi preciso me abrir com ele.

Acho que tudo começa quando comecei a me perceber como gente, era um menino tímido e delicado, franzino, criativo e que amava desenhar. Tinha meu jeito delicado, até mesmo feminino, o que fez meus parentes passarem a me olhar com uma pulga atrás da orelha. Meu avô materno, tinha sofrido um acidente na época e ficava de cama sempre, já que ficou tetraplégico. Num dia em que fomos visitá-lo, estava eu e meus dois primos. Eu fui o primeiro a ir abraçá-lo. Ele virou o rosto e disse que eu não era neto dele.

Na época não entendi, mas me marcou de um jeito inimaginável. Tanto que quando ele morreu meses depois, nem doeu.

E então veio o abuso sexual sofrido aos 9 por um primo. Não foi forçado, ele me aliciou já que tinha uns 15. Eu não entendia bem o que estava fazendo, se era certo ou errado. E ele dizia que era o “nosso segredinho”.

Por anos me culpei achando que quis conscientemente, mas eu era só uma criança.

Anos depois contei para meus pais, porque eles perceberam que comecei a me retrair. Isso gerou afastamento da minha família materna, mas a vida dele seguiu normalmente, a minha não.

O bullying que sofri na infância foi pesado, na pré adolescência sempre excluído pelos meninos; por ser uma criança delicada, por ser uma criança de ascendência indígena, ouvindo todo o tipo de piada maldosa no meio de uma escola onde a esmagadora maioria era branca. Ser metade canadense não ajudava em nada. Apanhava, era humilhado. Se eu tivesse um real para cada vez que fui xingado de viadinho estaria rico.

Eu tinha medo de me sentir vulnerável, então comecei a me fechar e criar um escudo de raiva e desprezo.

Quando existe tristeza e não trabalhamos isso, a raiva é a mascara. Pessoas agressivas são pessoas tristes.

Foi muito difícil, já quis me machucar. Mas felizmente meus pais perceberam tudo a tempo, e a terapia salvou minha vida.

A minha inocência não poderia ser jamais recuperada, mas eu podia tentar construir um novo rumo.

Perder a virgindade aos 14 anos com o Ethan foi um sinal dessa inocência perdida cedo. E me aceitar e ter total apoio dos meus pais quanto à minha sexualidade um sinal de porquê sou uma pessoa minimamente mentalmente saudável hoje.

Agora que vocês leitores conhecem o passado talvez entendam porque nossa ligação foi tão rápida e intensa. Somos a cura um do outro, pés cansados que encontraram descanso um no outro. Cumplicidade, amor e honestidade.

A dor me marcou. Eu posso não ter passado por tantas coisas assim, mas não se pode generalizar o sentir. Cada um sofre da sua maneira e na sua realidade.

Tudo o que passei me fez crescer e amadurecer. Assim como Alex.

Nós éramos um mosaico de corações partidos. Cacos que conseguiram se reinventar para formar uma imagem linda. E eu o amava por isso. Não só por ele ser lindo e ter centenas de bons adjetivos. Mas também por se conectar comigo da forma mais profunda.

– Eu te amo. E vai ficar tudo bem. – entrelacei meus dedos nos seus. – Talvez possamos esconder dele de primeira, e ir soltando uns verdes até ele se acostumar com a ideia.

Ele assentiu meio retraído.

– Enquanto isso... – ele disse mais calmo. – Vamo tomar um açaí?

Sorri.

– Vamo, deixa só eu trocar de roupa.

– Vai assim mesmo.

O fitei sério.

Eu tava de short de ginástica e blusa branca.

– Não mesmo.

E tirei a roupa na frente dele ficando só de cueca box.

– Ê delícia – ele deu um tapa no meu bumbum.

– Para, safado. – sorri.

E escolhi uma blusa vermelha da Levi’s e um short jeans azul claro um pouco curto. Fui pro banheiro e penteei meu cabelo, passei perfume e um corretivo de leve.

– Vamo.

– Ixi tá perfeito. – ele sorriu todo bobo. – 5 minutos do lixo ao luxo.

Dei o dedo do meio pra ele. Alex riu.

Descemos e botei os chinelos cor de chocolate, peguei a carteira e as chaves de casa.

– Mãe, to indo tomar açaí com Alex.

– Ta bem – ela respondeu do quarto.

Alex tava com as havaianas brancas, blusa branca e bermuda de moletom azul marinho. Eu gostava dele em tons claros, ficavam bem nele.

– Vamo andando? – sugeri.

– Tá mó calor. – ele fez biquinho.

– O Maria Açaí é logo ali, Alex...

– Tá bom... – ele se rendeu.

E então fomos caminhando lado a lado pelas ruas da Tijuca, conversando sobre aleatoriedades.

Em um momento, segurei sua mão de leve e ele numa primeira reação rápida recuou. O olhei confuso, ele percebeu e abaixou a cabeça, pegando na minha mão entrelaçando nossos dedos. Respirei aliviado.

Eu me senti incrível, estar andando com ele de mãos dadas era maravilhoso. Acho que apesar dos apesares essa era uma boa hora para assumir esse amor ao mundo mesmo.

– No que cê tá pensando? – ele disse me olhando.

– Na roupa pra sexta – respondi.

Ele riu.

– Confesso que fiquei animado.

– Eu achei a ideia um máximo, o Caio é 10 né.

– Louie, te perguntar uma coisa.

– Fala.

– A Carol é morena ou negra?

Eu parei por um segundo.

– Negra né amor. Porque cê tá perguntando isso?! - ri.

– Sei lá, é que vocês tem a mesma cor e tals. Caio brincou que vocês são os marrom claro.

Ri ainda mais com a bobeira.

– Ela é negra amor, o pai dela é branco e a mãe é negra. Mesmo com traços mais finos ela ainda assim é negra ue, por exemplo, os lábios, o cabelo, etc os traços no geral também contam.

Ele sorriu.

– Amo como você é inteligente.

Sorri.

– Você e Carol devem trocar muitas figurinhas né. – ele riu.

– Uhum, um indígena meio canadense e uma negra que são ambos palmiteiros – brinquei.

Ele riu e me abraçou.

Chegamos e pedimos nossos açaís. Eu gostava do meu um pouco mais natural, mas Alex adorava um açaí cheio de firula. Sentamos e ficamos comendo.

– Em falar nisso, como tá sendo lá com seus parentes? – ele perguntou curioso.

– Ta sendo lindo – sorri. – Tô conhecendo cada vez mais o pessoal e a cultura em si.

– Fico feliz, amor. – ele disse admirado.

Quanto mais eu amadurecia, mais tinha orgulho de minhas origens. Minha mãe sempre fez questão de que eu valorizasse nossa ancestralidade indígena, já que foi com essa ancestralidade que ela nasceu lá no Ceará. Meu avô era uma figura importante na comunidade indígena Kariri, o que me fazia ter muitos familiares ainda vivendo lá. Por minha vó ter se separado do meu avô e impedido minha mãe de ver a família dele, ela acabou se afastando da cultura. Mas ela nunca esqueceu.

Quando era mais adolescentezinho eu negava meu lado brasileiro e queria ser só canadense. Me sentia um máximo quando Alex falava canadensezinho, até hoje acho fofo.

Mas me aceitei enquanto pessoa de cor e a realmente ter orgulho disso.

Eu amava que Alex me apoiava nisso, ele amava quando eu falava sobre tudo e jamais me fetichizou.

Acho que eu tava vivendo uma fase incrível na vida em geral.

Terminamos nosso açaí e fomos andando de volta pra casa.

– Ei. – Alex falou. – E se a gente comprasse uma roupa nova pra resenha de sexta?

– Tá falando sério?

– Tô ué, vamo no shopping?

– Vamos – sorri.

Pedimos um Uber e fomos pro Shopping Tijuca. Andamos juntinhos, e era engraçado pensar que mesmo com roupa de marca eu ainda me sentia meio mulambo por andar de chinelo no shopping. Alex tava bem despreocupado... segui esse ritmo dele.

Entramos na Forever 21 já que ele disse que queria umas roupas mais descoladazinhas.

Essa coisa toda do pai do Alex vir com Brasil estava mexendo um pouco comigo, confesso. Tudo parecia perfeito e agora isso... Eu entendo de verdade o lado de Alex sobre a questão de se assumir publicamente e etc mas jurava que queria também viver nosso amor sem medo. Acho que como estávamos fazendo hoje.

Meus pensamentos se perderam em meio à tantas roupas. Eu não tinha a menor ideia do que realmente comprar.

E então vi um menino que era lindo à ponto de parecer um modelo ou algo do tipo. Alto, forte, a camisa branca justa marcando os músculos. Os cabelos eram loiros, tipo aquele loiro de sol mesmo. Ele estava com várias peças de roupas na mão, e então se virou pra mim e sorriu. Aí fui me tocar que era meu namorado. Caralho, era meu namorado! Eu tava viajando real.

Ele se dirigiu à mim.

– Achei essas roupas bem legais que achei a sua cara.

As blusas em sua maioria de tons vibrantes, principalmente as vermelhas.

– Você quer mesmo me ver de vermelho né – sorri pegando um blusão vermelho sangue.

– Eu te acho lindo de vermelho – ele sorriu – Gente morena de vermelho fica a coisa mais linda.

Sorri pro meu amor.

– Tá, vou provar.

– Essa amarela também, você não gostou? – ele disse.

– Faz o seguinte, me dá tudo que eu provo lá.

Então Alex prontamente me deu as peças de roupa.

– Vou procurar umas coisas pra mim também. – ele me deu um selinho.

– Tá bom.

Peguei uma calça jogger azul também no meio do caminho e então fui para o provador e vi Alex conversando ao telefone.

– Não vó, tá tudo bem. Estou no shopping com o Louie. – ele disse tranquilo – É vó, eu sei. Foi mal. Deveria ter avisado antes...

Me aproximei dele.

– Tá vó...

– Você não avisou o que? – perguntei.

Ele fez sinal de “espera”

– Tá bom vó, te amo. Tchau.

– O que houve?

– Nada, é que eu saí de casa depois de receber a notícia que meu pai tava vindo e nem avisei nada.

– Alex... – olhei pra ele preocupado.

– Tá tudo bem agora... – ele disse envergonhado, corando.

– Enfim, me encontra no provador. – sorri.

Vesti primeiro o blusão vermelho, achei melhor ele aberto. Mas por estar já com uma blusa vermelha não acho que tenha tido tanto destaque. Mas gostei da peça.

Depois coloquei a vermelho-alaranjada e detestei. Fiquei meio abatido, não combinou muito com minha pele. Eu funcionava melhor com vermelhos mais rosados ou mais fechados.

Blusinha lilás, aprovada.

Então botei a jogger jeans e a blusa amarelo sol e me apaixonei pela combinação.

Abri a cortina e mostrei pro Alex, que estava com uma bermuda preta e blusa de botão florida numa mistura de azul/verde/branco/rosa claro.

– Uau. – ele disse sorrindo.

Sorri e me olhei no espelho. Aquele tom vibrante me realçava muito.

– É esse. – decidi.

– Tá perfeito. – ele me olhou todo bobo. – E o que achou do meu look?

– Parece gringo – zoei.

Ele riu.

– Isso é bom ou ruim?

– Isso é: tô zoando. Você tá lindo.

E acabou que levei a calça jogger, a blusa amarela, a blusa lilás, e o blusão vermelho escuro.

Alex disse que ia pagar tudo, mas pedi pra pagar pelo menos a calça que era bem cara.

Ele aceitou revirando os olhos, mas aceitou.

Fomos pra casa e antes dele ir pra sua, ele foi pra minha.

Chegamos cheio de sacolas e meus pais nem entenderam.

– Que isso? Renovou o wardobre? – meu pai riu.

– Comprei um look pro aniversário do Alex.

– Caramba, é sexta né? – mamãe disse.

Confirmei assentindo.

– Vamos ver um presentinho pra ele. – ela piscou.

– Ah que isso, não precisa gente. – ele disse tímido.

– Como assim no? Fazemos questão! Você é família. – meu pai disse.

Meu coração ficou quentinho com aquilo, Alex abraçou eles.

Subimos mas no meio da escada minha mãe perguntou se íamos jantar. Respondemos que sim.

Entramos no meu quarto e colocamos as bolsas na cadeira do computador.

Ele deitou na cama e tirou a camisa.

– Putz, tô cansadão. – ele exclamou.

– Semana que vem é o jogo né? – sentei ao lado dele e peguei o chocolate que tinha na mochila.

– Uhum. – ele assentiu. – Coé, me dá aí. – ele riu.

E dei na boca dele o chocolate meio amargo.

– Eu amo que você acostumou com o meio amargo – ele riu.

– Como os outros ainda, mas o meio amargo virou meu preferido.

Guardei o chocolate afirmando que iríamos jantar e ele fez biquinho.

Deitei em seu peito e fiquei acariciando sua pele de leve, conversando sobre aleatoriedades.

– Mô? – ele disse dengoso.

– Oi? – respondi com o olho no celular.

– A gente nem se beijou hoje, tô com mó vontade de te beijar.

Ri e afundei a cabeça em seu peito.

– A gente se beijou sim, doido. - olhei pra ele.

– Selinho não vale, pô. – ele sorriu.

– Então vem cá – segurei seu maxilar e o beijei profundamente, um beijo lento e molhado, carinhoso e quente na medida certa.

Alex acariciou minhas costas me beijando suavemente, deslizando sua língua na minha. Ele foi me puxando lentamente para cima dele, onde fui sem hesitar.

Chupei seus lábios enquanto ele apertava meu bumbum. Gemi suavemente e ele deslizou mão pelo meu cabelo, seus dedos percorrendo meu couro cabeludo até ele repousar as mãos em minha nuca.

Dei selinhos suaves em sua boca rosadinha, ele correspondeu.

– Aí sim. – ele sorriu.

Sorri junto.

Alex foi sentando e me colocou sentado em seu colo enquanto eu o beijava, ele alisava minha coxa que se arrepiava com seu toque enquanto eu sentia seu volume roçando na minha bunda.

Envolvi seu pescoço com meus braços enquanto o beijava e ele me puxou ainda mais para seu colo, encostando seu pau no meu cu por cima da bermuda.

Olhei para ele provocativo e ele me olhou com malícia e me beijou.

Deslizei as mãos por seu peitoral rijo enquanto rebolava de leve no seu colo. Alex mordeu minha orelha de leve, descendo pro meu pescoço enquanto apertava minha bunda.

– Safado. – ele sussurou na minha orelha.

– Eu??? – me fiz de desentendido enquanto passava a língua em seus lábios.

– Quanto tempo será que a gente tem? – suas pupilas estavam dilatadas.

– Não muito. – fiz biquinho.

– Então vamo ficar de boa. – ele riu.

Respirei fundo e deitei do lado dele, ele se virou pra mim e apoiou a cabeça no braço.

– É foda – ele riu. – Um beijo teu e meu corpo pega fogo.

Sorri fechando os olhos, me aproximando do seu corpo e beijando seu pescoço.

Alex acariciou meu cabelo e beijou minha testa. Seu estômago roncou, nos fazendo rir à beça.

– Vamo descer pra comer logo, deve tá quase pronto.

– Vamo. – ele sentou colocando a camisa.

Descemos e meus pais estavam na cozinha juntos, num clima de romance fofo.

– Olha eles – brinquei.

Eles riram.

– Estão com fome, meus amores? – minha mãe disse carinhosa.

– Eu tô – Alex disse puxando a cadeira e sentando.

– O estômago do Alex chega roncou – ri ao lembrar.

Meu pai veio com o pirex onde tinha o pernil todo coberto por especiarias.

– Hmmm. – exclamei.

– Tá com uma cara ótima – Alex sorriu.

– Não só a cara mas o gosto também, viu meu genro – Meu pai disse orgulhoso.

– Foi você que fez? – perguntei surpreso.

Ele tentou conter o riso.

– Imagina Louie – papai riu. – Eu não tenho essa habilidade toda.

– Em compensação na salada ele arrasou – minha mãe colocou o bowl de salada de alface, rúcula e manga.

Fomos servindo os pratos e Alex comia saboreando.

Aquele momento em família era tudo pra mim. Família era realmente muito importante e ter o amor e aceitação da minha família era a melhor coisa desse mundo.

Eu amava como Alex comia. Isso é uma coisa engraçada de se dizer. Mas a forma como ele saboreava cada parte do prato era algo estranhamente sexy.

Alex me olhou enquanto colocava um pedaço do pernil na boca e piscou pra mim. Dei um gole na coca-cola olhando fixamente pra ele. Ele sorriu com os olhos.

– E aí, Alex – O pernil ta aprovado? – minha mãe brincou.

– Poxa Marina, não tem como né. Aqui sempre tá tudo perfeito.

Rimos.

– Esse temperro é o que me dá vida. – meu pai completou.

– Tá uma delícia, mami. – pisquei.

Logo após o jantar ficamos papeando na varanda, a noite estava quente e o jardim havia florescido.

Minha mãe olhava pensativa para as flores. Eu entendi tudo. Ela me olhou nos olhos como se dissesse que aquele era o momento.

– Alex. – eu disse suavemente.

– Hum? – ele respondeu distraído.

– É que eu tenho uma coisa pra falar...

– Acho que nós... – mamãe alisou o cabelo, meu pai colocou a mão em seu ombro.

– O que foi pessoal? – ele disse nervoso.

Suspirei.

– É que... a gente vai se mudar. – disse enfim.

– Oi?? Mas pra onde? Pro Canadá não, né? – ele arregalou os olhos.

Rimos.

– Não, amor. Vamos pra Barra.

Ele suspirou com a notícia.

– Bom, o Claude entrou como sócio em uma empresa de engenharia que o escritório é lá na Barra, e eu já tenho o consultório lá. Achamos a melhor opção no momento, já que esse é o último ano do Louis.

– Tudo bem gente, eu entendo. – ele disse meio tristonho – Só vou sentir falta de ver vocês sempre.

– Mas você vai ver a gente sempre – meu pai respondeu. – Você sabe que é de casa!

– Eu sei, mas não é a mesma coisa...

Abracei ele e beijei seu ombro.

– Desculpa adiar esse assunto, é algo que estava nos nossos planos há dois anos, e logo depois de você vir morar aqui do lado eu tentei não pensar nisso.

– Tá tudo bem, amor. – ele esfregou seu nariz no meu. – Vou te ver sempre.

Assenti.

Ele olhou perdido para as flores do jardim.

– Eu só não tava preparado pra essa notícia, foi mal.

– Eu achei que ele tinha te falado – minha mãe disse. – Até porque vamos mês que vem.

Ele me olhou perdido. Não consegui o olhar nos olhos.

– Claude, Marina. Posso pedir que o Louie durma lá em casa hoje? A gente vai junto pra escola amanhã mesmo.

Meus pais assentiram.

– Pode sim, mas por favor não durmam tarde. – meu pai completou.

E então peguei minha mochila e meu uniforme e levei pra casa do Alex. Dona Amelia estava assistindo a novela quando chegamos, e ela recebeu a notícia assim como Alex: perdida. Mas nos apoiou.

Subimos e fui no banheiro do quarto dele.

Meu sabonete do rosto tava aqui. Assim como uma escova de dente, um corretivo e um hidratante labial.

Alex desceu e subiu rapidamente com uma barra de chocolate meio amargo nas mãos. Tirou a camisa e deitou na cama, meio irritado e meio dengoso.

– Você poderia ter me avisado... – ele disse tristonho.

– Eu sei – suspirei. – Eu sei que errei com você.

Alex sentou.

– Não é sobre errar ou não amor. É sobre me preparar. Eu sei que a gente vai estar na mesma cidade, alguns quilômetros separados. Mas você faz parte da minha rotina. Entende?

Assenti envergonhado.

Me aproximei de sua cama e sentei ao seu lado, beijando seu ombro.

– Me desculpa, eu quis evitar esse momento ao máximo...

– Amor. – ele me olhou nos olhos – Não tem como evitar o inevitável.

Suspirei com lágrimas nos olhos.

– Vem cá – ele me puxou e me abraçou.

Deitei a cabeça em seu ombro com vontade de chorar, e apertei ele junto a mim.

– A gente tá junto, meu canadensezinho. – ele beijou meu pescoço.

– Eu te amo – beijei ele suavemente.

– Eu também, te amo muito. – e sorriu pra mim.

O sorriso mais lindo desse mundo.

– Você também tá triste, né. – ele me olhou nos olhos.

Assenti.

– Cê não faz ideia.

– Faço sim, você esconde muito mal.

Ri com ele naquele momento de descontração.

– Eu conheço teu olhar, teu sorriso, teu jeito – ele disse sereno. – Quando algo muda eu já percebo.

Olhei para o lado desconcertado.

– Eu preciso de um banho. – falei por fim. – Gelado.

– Vai lá, eu não vou tomar banho gelado não – ele riu.

Levantei, tirei a roupa e me olhei no espelho. Peguei meu sabonete facial e entrei no box.

A água gelada era um alívio para o calor que fazia lá fora. A água ou a natureza sempre eram cura pra mim, talvez por ser de um signo e ascendente de Água. Deixei os ombros caírem enquanto a água lavava embora o dia que tive. Eu queria tanto morar na Barra, eu adorava quando ia para a casa dos meus amigos lá. E agora, nosso apartamento que já estava comprado finalmente estava finalizando a obra.

Depois de sair e me secar, voltei para o quarto aonde não encontrei Alex. Já eram quase 22h e o sono e o cansaço se faziam presentes. Botei uma cueca e deitei.

– ALEX –

Cheguei no quarto e o cheiro de banho recém tomado perfumava tudo, pra mim, o melhor cheiro desse mundo.

Louis estava deitado de bruços, lendo algo no celular, um dos cotovelos na cama apoiando seu maxilar, o bico que ele fazia quando estava concentrado presente. Ele tava só de cueca box preta, sua pele morena linda à mostra. Seu corpo lindo e firme, sua bunda formando um C perfeito.

Juro que aquela imagem me excitou, mas estava meio cansado e ele também.

– Oi vida. – dei um beijinho nele.

– Oi, aonde você foi? – ele disse sereno, os olhinhos pequenos.

– Fui arrumar umas coisas pra minha vó...Tá com sono? – afaguei seu cabelo.

Ele assentiu dengoso.

– Tava só te esperando mesmo.

– Vou só tomar um banho rápido. – disse rapidamente.

E já me dirigi ao banheiro, tomei um banho quente e escovei os dentes. Quando voltei, ele já tinha apagado as luzes e se coberto com o edredom.

Deitei ao seu lado, só de cueca também e abracei seu corpo.

Ele me deu um selinho demorado e alisou meu rosto.

– Jura que não tá puto comigo? – ele sussurou.

– Juro. – beijei seu rosto. – Mas já tô com saudade.

O senti sorrir.

– Vem cá. – ele abraçou meu corpo inteiro, o contato das nossas peles fez meu corpo estremecer.

Louis encostou o queixo em meu ombro e o beijou.

– Eu te amo mais que tudo, mais que jamais amei alguém. Eu te amo muito Alex.

Meu peito se aqueceu e fui tomado por amor.

– Tá tudo bem, porque eu também te amo assim. Te amo como amo a vida, porque você é isso pra mim.

Ele me beijou com tudo, tomado pela paixão e o fogo do nosso amor.

– Você é o amor da minha vida. – Louis disse entre beijos.

– Você também é o meu. Te amo pra sempre.

Beijei sua boca, apertando sua bunda de leve. Louis me deu selinhos suaves em seguida.

Ele deitou a cabeça em meu peito, fiz um cafuné em seus cabelos.

– Eu tô bem cansado – ele confessou.

– Eu também tô. – também disse apesar de estar com um tesãozinho.

– Ótimo – ele riu. O hálito mentolado em mim.

– Quero dormir assim com você, agarradinho. – eu disse.

– Coalinha? – ele sorriu.

Asssenti contente.

Ele se aprumou colado em meu corpo, eu de barriga pra cima e ele com a cabeça em meu peito, o edredom nos cobrindo.

– Boa noite. – beijei sua testa.

– Boa noite. – ele bocejou.

– Amor? – Louis me chamou suavemente, me beijando no pescoço.

Fui acordando lentamente, percebendo aos poucos como meu pau tava pulsando e latejando.

Olhei para Louis ainda sonolento, seu olhar carregado de intenção.

E então o sono acabou na hora, sentei na cama beijando sua boca carnuda enquanto os primeiros raios de sol refletiam na gente. Louis segurou meu rosto e me beijou profundamente, sua língua me invadindo e fazendo meu pau pulsar ainda mais.

Joguei ele na cama e arranquei sua cueca de uma vez só, me levantando pra tirar a minha e jogar longe. Ele mordeu os lábios e me olhou com aquela cara de puto. Seus cabelos estavam bagunçados, seus olhos ainda inchados e isso tornava ele despretensiosamente sexy.

Deitei entre suas pernas beijando sua boca gostosa enquanto sentia sua pele quente em contato com a minha. Beijei seu pescoço e ele arfou, arranhando minhas costas de leve enquanto beijava meus ombros.

Fui descendo lentamente até chegar em seus mamilos, segurei seu peitoral enquanto abocanhei seu mamilo durinho fazendo ele gemer baixindo. Passei a ponta da língua olhando em seus olhos e abocanhei de uma vez, alisando suas pernas macias no processo.

Ele me olhava com a boca entreaberta, suas mãos em meus ombros e cabelo. Me encaminhei pro seu outro mamilo onde chupei até deixar vermelho. Beijei sua barriga lisinha e caí de boca em seu pau.

Louis colocou uma mão atrás da cabeça e pude ver como seu bíceps tava mais desenvolvido.

Ele mordeu os lábios, me olhando com aqueles olhos cor de avelã como um tigre.

– Ai amor – ele se contorceu – Mama, gostoso.

Sorri com seu pau na boca enquanto dei um dedo pra ele chupar, e ele chupou muito safado. Penetrei ele o sentindo quente e macio e estimulei sua próstata enquanto ele se derretia no prazer que eu proporcionava pra ele.

Chupei só a cabecinha enquanto enfiava o segundo dedo fazendo ele agarrar meu cabelo e jogar a cabeça pra trás.

Louie pegou seu pau e bateu uma de leve, me fazendo chupar suas bolas que estavam lisinhas e quentes. Lambi e chupei devagarinho, dedando seu cuzinho gostoso.

– Desse jeito vou gozar rápido – ele arfou. – Deixa eu te chupar, amor.

Assenti animado e deitei na cama. Ele vejo de 4 em cima de mim, me beijando e alisando meu corpo inteiro que se arrepiava com seus toques.

Ele chupou meu peitoral, meus mamilos enquanto batia uma pra mim. Pressionei seu rosto no meu peito fazendo ele chupar mais e mais.

– Abre a boca, putinha. – gemi. – Abocanha... Isso porra!

Exclamei enquanto ele fazia o que eu mandava. Ele abocanhou meu peitoral apertando meus mamilo e meu pau só latejando...

– Teu café da manhã vai ser leite quentinho... – brinquei.

Ele riu e caiu de boca no meu pau.

Caralho, que mamada gostosa. Foi um alívio sentir sua boca quente em torno do meu pau. Ele engoliu até o talo e foi chupando como um pirulito até a cabecinha, onde chupou devagarinho me olhando nos olhos.

Ele sabia como deixar um homem louco. Não era só o oral gostoso mas também a ginga que tinha no olhar.

Ele deitou por completo na cama, o bumbum empinado e a pele morena sendo iluminada pelo sol que já ia subindo no horizonte.

Segurei seu cabelo e passei o pau na sua cara, deixando ele sedento por mais.

Louie me mamou sedento pelo meu leite, seus lábios comprimindo meu pau de um jeito que me faria gozar em minutos.

Arfei e me contorci de tesão...

Ele bateu pra mim enquanto chupava minhas bolas, colocando elas inteiras na boca. E então voltou pro meu pau onde engoliu até ele atingir sua garganta.

– Caralho. – gemi apertando os olhos. – Chupa, meu puto. Chupa.

E ele chupou. Se deliciando na minha piroca que pulsava na sua boca.

– Amor, vem cá. – o chamei.

Ele me olhou desperto.

– Deixa eu chupar teu cu enquanto tu chupa meu pau.

Ele sorriu.

– Agora.

E se posicionou tacando aquela raba redondinha na minha cara. Caí de boca no seu cuzinho lisinho enquanto ele voltava a cair de boca no meu pau.

Chupei seu cuzinho quente, me deliciando com aquele cu que eu tanto amava. Olhei pra ele, tão rosinha e apertadinho mas que aguentava tanta pirocada... Linguei e chupei, deixando a língua durinha tentando penetrar ele com minha língua.

Nem preciso dizer que ele tava rebolando na minha cara, gemendo de prazer enquanto me fazia ir nas nuvens com o boquete que ele tava fazendo.

– Caralho amor, tá muito gostoso. – gemi virando os olhos enquanto dedava o cuzinho dele. Ele gemendo e me chupando freneticamente, minhas pernas tremendo de tanto tesão.

– Louie, pera. Acho que vou gozar – pedi.

E ele continuou a chupar.

– Amor, aaah – gemi tentando me controlar.

Empurrei ele na cama de leve e fiquei de joelhos de frente pra ele.

– Quer leite do teu macho, quer?

Ele sorriu malicioso e deitou na cama enquanto abocanhou meu pau de novo, mamando deliciosamente como se fosse uma fonte inesgotável.

Ele segurou minhas bolas acariciando elas enquanto mamava até o talo me olhando.

– Me dá teu leite, dá. – ele gemeu manhoso.

Soquei meu pau em sua garganta.

Ele empinou a bunda enquanto me chupava. Joguei a cabeça pra trás sentindo que estava vindo.

Meu corpo todo se contraiu.

– Amor... – gemi vacilante – Caralho, eu vou...

E ele me chupou molhando mais a boca. Os lábios escorrendo no meu pau.

Mordi meus lábios enquanto segurei seu maxilar, olhando em seus olhos e pro seu bumbum lindo.

Segurei seu cabelo e meti na sua boca devagarinho, meu pau indo e voltando naquela boca macia.

Não aguentaria muito tempo e ele percebeu. Louis engoliu meu pau de uma vez e veio chupando devagarinho e eu não aguentei.

Gozei muito na sua boca. Ele tentou na deixar meu leite escapar, o que foi em vão devido ao volume.

Meu corpo estava trêmulo e minha visão turva. Arfei enquanto via ele coletar cada miligrama da minha porra que podia encontrar, se deliciando e chupando os dedos.

– Putinha mesmo...

Ele sorriu.

– Sua putinha. – e sentou na cama.

– Ainda bem que você sabe. – puxei suas pernas e deitei em cima dele.

Beijei sua boca sentindo o gosto da minha porra, sem frescura nenhuma e alisei suas pernas.

Ele uniu seus lábios nos meus perfeitamente, gemendo entre aquele beijo molhado e sedento.

Respirei ofegante o beijando, meu pau que tinha acabado de gozar duro novamente.

– Me come. – ele ordenou mordendo os lábios.

Sorri malicioso e encaixei meu pau na portinha do seu cuzinho.

Louis levantou o quadril de leve liberando espaço pra mim. Sua boca se abriu levemente e ele apertou os olhos enquanto eu tomava conta do seu cu.

– Tá doendo? – sussurrei.

Ele negou com a cabeça.

– Só começa devagarinho.

Assenti e beijei sua boca, metendo fundo mas devagarinho naquele cuzinho gostoso. Ele envolveu meu quadril com suas pernas enquanto abraçava meu corpo, seu calor ativando cada impulso elétrico do meu corpo.

O olhei nos olhos, aqueles olhos como o nascer ou o pôr do sol, carregados de desejo.

Ele fechou os olhos mordendo os lábios e encostou sua testa na minha.

– Ain Alex... – ele gemeu provocante. – Me come, vai. Me fode!

E passei a foder ele com mais força, do jeito que ele gostava. Beijei seu pescoço arrepiando seu corpo enquanto o prendi ja cama, em cima dele o dominando. Seu pau tava muito duro e pulsando, deitei sob seu corpo fazendo seu pau roçar no meu corpo enquanto beijei sua boca com desejo.

Ele lambeu meu ombro e beijou meu pescoço, me enchendo de tesão.

Louie segurou minha nuca e beijou minha boca gemendo, um gemido suplicante pelo meu pau.

– Amor, tá muito gostoso – ele sorriu me abraçando.

– Tu tá tão apertandinho. – ri beijando sua boca.

Ele riu comigo e gemeu me seguida.

Acho que ele percebeu que eu tava um pouquinho cansado, e sem pensar duas vezes disse:

– Amor deixa eu sentar.

Assenti e me coloquei de joelhos de frente pra ele, ele num movimento rápido me deitou na cama e subiu em cima de mim.

Olhei aquela visão incrível de ter aquele moreno gostoso em cima de mim, as coxas grossas posicionadas ao lado doeu corpo, os mamilos durinhos despontando naquele peitoral gostoso que já brilhava pelo suor.

Ele se encaixou em mim e deu seu show. Joguei a cabeça pra trás enquanto ele rebolava com tudo no meu pau, quase que freneticamente.

Sua bunda gostosa envolvia meu pau oor completo, dei um tapa nela e ele apoiou as mãos em meu peitoral sentando com força. Apertei seus mamilos fazendo ele gemer então tampei sua boca com minha mão e soquei fundo no seu cuzinho, deixando ele completamente extasiado.

Apertei seu quadril e gemi suplicante.

– Rebola na minha pica, vai...

E ele me olhou sensualmente movimento seu corpo e rebolando perfeitamente em meu pau. Vi estrelas. O tesão tomou conta de mim.

Ele apertou meu peito e se abaixou pra me beijar, lambi sua língua e a chupei enquanto ele rebolava em mim.

Ele arfou quando o abracei e taquei pica nele, sussurrando.

– Ai amor, tô tão perto...

– Tá, minha putinha? – gemi em seu ouvido.

Ele assentiu de olhos fechados, os olhos apertados de tanto tesão.

Aquele momento parecia eterno, até que o celular despertou avisando que era hora de nos arrumarmos.

Ele olhou pro celular e desligou o alarme.

Então voltou sua concentração pra mim, sentando gostoso, cavalgando vorazmente.

Peguei em seu pau e fui batendo uma pra ele enquanto ele mandava ver no meu pau.

– Ai Alex... – ele gemeu. – Vai, assim.

E foi sentando com força no meu pau, eu batendo pra ele no ritmo de suas sentadas até que foi a vez dele de não aguentar mais.

E ele gozou muito, gemendo bem safadinho e esporrando em minha barriga.

Puxei seu corpo e o beijei com tudo, metendo nele fundo enquanto ele gemia entre nosso beijo.

Louis lambeu meus lábios, olhou em meus olhos e fechou os seus apertando os olhos. Entendi que tava dando pra ele mais do que orgasmo peniano.

Ele gemeu baixinho, exclamando uns “ain” bem safadinho. Apertei seus mamilos e chupei eles enquanto metia gostoso no seu cuzinho.

Não deu pra aguentar muito tempo, a atmosfera de tesão que tava naquele quarto era implacável. Gozei forte mais uma vez inundando seu cuzinho.

Gemi muito beijando ele, até que ele deitou do meu lado de bruços ofegante.

Alisei seu rosto e beijei sua boquinha.

– Bom dia – ele sorriu sarcástico.

– Bom dia, safado. – beijei seu ombro e alisei suas costas.

Sua expressão continha uma satisfação enorme que poucos tem.

Então o segundo alarme tocou, e levantamos pra nos arrumar. Tomamos banho juntos, nos beijando intensamente debaixo do chuveiro. Nos arrumamos juntos, e ele estilizou meu cabelo.

O esperei enquanto ele passava o tal corretivo e deixava suas sobrancelhas mais cheias.

E então descemos, tomando café correndo pra não nos atrasarmos. Assim que abrimos o portão e fomos saindo sua mãe exclamou:

– Bonito né, rapazes. – ela disse séria olhando o relógio. – Assim vocês vão se atrasar.

Gaguejei no susto.

Louis revirou os olhos e foi até ela, lhe dando um beijinho.

– Bom dia também, sargento. – ele riu.

Ele conseguiu arrancar um sorriso da minha sogra e ela deu um beijo em sua testa.

– Boa aula, meu filho. – e então olhou pra mim. – Bom dia, Alex

Corei.

– Bom dia sogrinha.

– Cadê sua vó? – ela perguntou curiosa.

– Ah, ela teve que sair mais cedo hoje. – cocei os cabelos.

– E quem vai levar vocês? – Marina botou a mão na cintura.

– Vamos no meu carro. – sorri com a chave na mão.

– Juízo hein. – ela sorriu e se dirigiu para seu carro.

Era engraçado como Louis parecia com ela. Quer dizer, ele era a cópia né. Do pai dele ele só tinha mesmo o maxilar mais quadradinho e os olhos mais claros, que ainda assim não eram iguais.

Agora da mãe ele tinha o mesmo formato das sobrancelhas, os mesmos olhos puxados, a pele bem morena e os cabelos extremamente pretos. Ela me lembrava a atriz Suyane Moreira em alguns ângulos.

– Pode deixar. – sorri e abracei Louie, beijando seu rosto.

Entramos no meu carro e chegamos na escola com o portão quase fechando. Todos já estavam entrando então corremos e conseguimos entrar com a manada. Nos separamos brevemente, já que como sempre seus amigos o abduziam.

– Fala irmão! – Caio me cumprimentou – Que isso, atraso. A noite foi longa? – ele zoou.

Sorri sem graça.

– Que foi? – ele sentou na minha frente.

– Louis vai se mudar pra Barra com os pais. – disse tristonho.

– Que isso, tirou onda! – ele riu. – Mas pô, entendo que vai ser chatão mesmo.

Louis entrou na sala seguido dos seus amigos e procurou por mim. Seu olhar estava meio atônito, e então ele chegou até nós.

– Fala aí, Caio – ele cumprimentou meu melhor amigo. – Tudo certo pra amanhã?

– Tudo sim, irmão. – Caio sorriu. Achava fofo o jeito que ele tratava Louis.

– Já aviso de antemão que vou hein – Marcela disse do canto.

Sorri.

– Só vamo.

– Tudo bem pra você, né? – Louis me olhou.

Assenti tranquilo.

E então senti um olhar sobre mim. Virei pra ver e estava sendo olhado por Bianca. Minha ex doida e mimada. Ela riu debochada.

Não entendi. Mas não me importei tanto.

A aula seguiu, algumas risadinhas irritavam o professor e até a hora do intervalo isso foi recorrente.

Quando os sinais tocaram, Louis e eu andamos juntos, lado a lado quando sentimos todos os olhares da escola sobre nós.

Nos entreolhamos. Meu corpo se encheu de ansiedade.

– Amigo – Victoria veio correndo na nossa direção e segurou o braço do Louie. – Vocês estão bem?

Não entendemos nada.

Então ela puxou o celular e desbloqueou a tela. No Spotted do colégio estava uma foto minha e de Louis em clima de casal, no Maria Açaí de ontem.

– Já descobri quem foi. – Marcela, a amiga do Louie chegou pisando forte. Foi a Bianca.

– Como você descobriu? – perguntei surpreso.

– Eu e Matt rastreamos o IP. Deu pro endereço daquela safada.

– Louis? – todos chamaram ele enquanto seu olhar estava perdido, olhando fixamente para Bianca cercada de pessoas ao longe.

Ele deu o primeiro passo violento e eu o parei.

– Ou, o que você vai fazer? – segurei seu braço.

– Me solta, amor. – ele disse sério.

– Louis...

– Alexander, eles tiraram seu direito de se assumir.

– Eu não ligo. – menti.

– Mas eu ligo. – ele elevou o tom de voz.

Louie segurou em minha mão e me puxou, as pessoas foram abrindo espaço nos olhando.

Eu estava super sem graça, obviamente. Mas Louis estava com o diabo no corpo.

– Ora, se não é o casalzinho do colégio. – Bianca riu sentada com seu grupinho.

Todos esperam a resposta do Louis.

– Quer saber? Foda-se. – ele disse debochado.

O sorriso de Bianca se esvaiu.

– Você pode ter tirado o direito do meu namorado de se assumir quando ele quisesse, como homem bissexual que ele é. – ele disse confiante.

Fiquei vermelho. Não estava acostumado a ser tão exposto assim.

– Mas isso não significa que você venceu. – ele continuou. – Eu o amo e ele me ama, vivíamos uma relação mais reservada porque eu sempre soube respeitar o tempo dele... Mas o que ele sente por mim nunca foi uma dúvida.

Bianca estava sem graça.

Louis olhou em volta, tendo a atenção do público.

– Colégio, time do colégio. Amizadezinhas do dia a dia. Isso tudo um dia vai acabar, e a gente vai entrar cada vez mais na vida adulta. – ele disse confiante. – E a gente no último ano agora tem que saber quem queremos ser. E eu quero ser feliz ao lado de quem amo, e não uma pessoa que espalha preconceito em pleno século XXI – ele direcionou o olhar para Bianca.

Ele me olhou com ternura, os olhos marejados.

– Eu sinto muito que tenha sido assim... Mas eu não me arrependo nenhum dia de dizer que amo você e de fazer o colégio todo saber disso.

Meu peito ardeu. Alguns “awn” foram ouvidos.

Respirei fundo.

– Eu também não. – e segurei em sua mão. – E se esse é o jeito do mundo saber, que seja.

E num ímpeto de coragem eu fiz algo meio louco: o beijei na frente de todos.

Ouvimos gritos felizes, vaias, aplausos, tudo junto. Eu não liguei. O abracei forte enquanto via meus amigos de verdade sorrindo.

Daquele dia em diante tudo mudaria. E eu tinha que ser forte pra cumprir minha promessa. Eu me sentia ansioso, mas também extremamente aliviado.

A cara da Bianca era impagável. Completamente sem graça e com lágrimas nos olhos.

Poderia vir o que viesse, mas naquele dia eu sei que vencemos um pouco do preconceito.

Louis pegou em minha mão, eu entrelacei meus dedos nos seus. E juntos andamos pelo pátio do colégio.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive louie a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

To Passado, mds pensei que esse conto tinha morrido.

Tô chorando de emoção, preciso reler de novo essa maravilha, foi boiando e sem acreditar.

OMG

0 0