Um conto de Natal (Parte 2)

Um conto erótico de Fortunato
Categoria: Gay
Contém 1225 palavras
Data: 23/12/2020 17:11:13

Um conto de Natal

(O segredo da Cachoeira)

O desejo pulsa no corpo e rasga a carne para expressar a sua vontade. É assim o encontro de duas pessoas movidas pelo impulso do desejo, pulsação, calor, carne rasgada. É a entrega por sangue, suor e lágrimas.

Meu primo pediu que eu ajudasse a entrar na cachoeira, eu claro esperei na beira d’água. Ele tirou as roupas, mas ficou de cueca. Entrou vagarosamente, falando em desistir pelo menos umas 8 vezes, mas eu segurei sua mão, dei confiança. Ele entrou finalmente, onde a água batia no peito. Ele até mergulhava, mas nunca me soltava. Talvez medo, talvez estivesse aproveitando; mas ele dava uns pulos e escorregava, quando fazia isso, agarrava em mim pra não cair, e eu claro, agarrava ele de volta.

-Vai mesmo me ensinar a nadar?

-Claro. Mas primeiro vou ensinar como se faz. -E aí fiz uma mini exibição de todos os tipos de nado que eu conhecia. -A primeira coisa que precisa aprender é como se manter boiando.

Peguei ele nos braços e deitei na água. Ele era bem leve e a água fazia parecer mais leve ainda. O corpo branco e magro se sustentou com facilidade na superfície da água, pelo menos enquanto eu estava segurando. Fiquei com uma das mãos embaixo das costas dele, enquanto a outra segurava na coxa só u pouco abaixo da bunda. Quando tirei as mãos apertei um pouco na bunda dele, ele estremeceu e afundou.

Eu segurei a cabeça dele, impedindo que o rosto afundasse.

-Calma. Respira fundo. Relaxa o seu corpo e deixa a água fazer o restante.

Ele deitou de novo nos meus braços e eu levantei o corpo até a superfície. Esperei mais tempo. -Se conseguir, te dou um presente. -E soltei.

Ele boiou. Continuou respirando fundo, meio nervoso, mas boiando sozinho. -Consegui. -Ele gritou alto, e comemoramos.

-Ótimo, agora o próximo passo. -Falei. -Movimentação.

-Achei que teria um presente antes.

-Tudo bem. -Falei, mas o que eu pensei: “Que filho da puta safado”. “Não sabia se ele tinha entendido o recado ou não, mas na minha cabeça, tudo significa safadeza”. -Mas primeiro você vai ter que me pegar.

Mergulhei e nadei pra longe.

-Mas assim não vale. -Ele saiu pulando dentro d’água quase como se tentasse correr. Eu o esperava chegar perto e mergulhava de novo indo para o outro lado. Fiz isso até me cansar e notar que ele não me pegaria nunca. Fingi que mergulhei errado e deixei que ele me pegasse no meio das pernas e sai por trás. Ele agarrou meu braço.

-Peguei. -Gritou. Eu puxei ele pelo e me sentei nas pedras onde a água corria baixo. Ele ficou de joelhos e com certeza eu estava de pau duro nessas horas. -O que eu ganho agora?

-Já vou te mostrar. -Puxei ele pela cintura e beijei. Dessa vez levou 3 segundos antes dele se soltar de mim e fazer charme de quem não queria.

-Mano, não faz isso. Eu não gosto.

-Relaxa primo, o que acontece na cachoeira fica na cachoeira. -Puxei ele de novo, dessa vez mais forte e beijei. Não demorou mais que o anterior pra ele se soltar de novo.

-Eu já disse que não quero. Que chato.

-Você sabe voltar pra casa? -Perguntei.

-Não.

-Então, se quiser chegar em casa em segurança, senta aí e me deixa dar seu presente.

O rosto dele mudou, era medo, raiva. Raiva de eu estar fazendo ele experimentar as sensações que ele mais desejava, e medo por naquele momento eu ser capaz de fazer coisas bem piores.

Ele sentou na pedra em que eu estava, a água era baixa de modo que deixava metade das pernas de fora. Eu me aproximei e beijei o pescoço dele. Ele nem sequer se moveu. Meu primo quase tremia de raiva, e era isso que eu queria. Que ele explodisse. Continuei provocando perto do rosto dele e peguei no pau dele por cima da cueca. Já estava duro.

-Que filho da puta. Fala que não quer e está tão duro quanto uma pedra.

Ele apenas desviou o rosto, me deixando falando sozinho. Puxei a cueca dele e deixei ele nu. Não esperei olhar nem tempo de enrolação, apenas meti a boca no pau dele. Comecei a chupar a passar a mão na bunda dele. Ergui a visão, e o puto tava segurando a cara, quase não escondia a expressão. Estava ardendo de prazer.

Continuei chupando o pau dele, sentindo cada contração do tecido esponjoso, ouvindo cada compasso da respiração pesada, até que a minha audição se apurou mais do que eu esperava e eu ouvi uma pisada forte no mato. Soltei o Vinícius e mergulhei, nadando por baixo da água fui aparecer do outro lado do lago que a cachoeira formava. Meu primo puxou a cueca e apenas ficou abaixado na parte rasa, escondendo a cintura. Quando voltei a visão, meu irmão menor vinha saindo pela vereda principal.

-Mainha tá chamando pra comer.

Saímos da água. Meu primo estava muito desconfiado enquanto eu já tinha voltado a agir como se nada tivesse acontecido. Vestimos nossas roupas e o meu irmão foi andando na frente. Puxei o Vinícius pelo braço, um pouco com força de mais.

-O que acontece na cachoeira, fica na cachoeira. -Falei bem perto do ouvido dele. Ele arrepiou e concordou que sim apenas com a cabeça. Tudo a partir daí seguiu normalmente, exceto pelos olhares que ele me dava na frente de todo mundo, o que eu fingia não notar.

Na hora de dormir, todos os homens foram dormir nas redes, comprei o meu irmão com uma faca de cintura novinha em folha e ele deixou a minha rede ao lado da do meu primo. Quando as luzes se apagaram, esperei alguns minutos até que todos pegassem no sono. Meu primo estava meio inquieto, talvez não costumasse dormir em rede. Coloquei a minha mão por baixo da rede dele e fiquei alisando a sua bunda.

Ele estava acordado, e se movia sempre meio arrepiado. Como quem não queria nada, colocou o braço fora da rede, caindo com a mão em cima do meu pau. Eu baixei o short e deixei que ele pegasse.

-O que você quer de mim? -Ele perguntou. Tentando falar baixo.

-Shhhiu. -Foi o único som que fiz. Puxei ele pelo braço, e ele veio, continuei deitado e guiei a cabeça dele até o meu pau. A princípio ele fez que não queria, mas acabou caindo de boca. Eu continuei parado, fazendo barulho algum. Meu primo tinha uma boca rosinha, lábios destacados, macios como veludo. Nenhuma só vez ele raspou os dentes no meu pau. Para quem nunca tinha feito isso antes, foi como se já tivesse feito milhares de vezes.

Depois de uns bons minutos, segurei a cabeça do puto e apertei até minha pica chegar no fundo da garganta dele. Gozei com ele quase se engasgando, mas engoliu tudo. A pouca luz que vinha de fora foi suficiente para ver os olhos dele lacrimejarem um pouco. Ele voltou pra rede dele tossindo um pouco, de canto de olho eu consegui ver o meu outro irmão guardar o pau na cueca e se cobrir fingindo que não tinha visto nada.

(Continua...)

Galera, se estiverem gostando, comentem ai pra incentivar rsrs se tiverem críticas, serão bem recebidas. Obrigado por ler até aqui!!!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 32 estrelas.
Incentive Apenas um Pernambucano a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaApenas um Pernambucano Contos: 10Seguidores: 3Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Foto de perfil genérica

Parece que ser o precursor na vida sexual dos outros sempre foi um dom nato seu e de bonus ter um expectador seja autorizado ou nao também, o que nao deixa de ser estimulante mesmo saber só depois, creio eu. Eatou gostando demais. Mesmo quando você fomenta a narrativa tornando o vocabulário mais rico ou sendo mais descritivo nunca deixa o tom safado e puto como você repete bastente kkkkkkk

Muito bom. Estou indo ler o próximo!

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom . Mais relatos picantes... Muitas aventuras entre primos safadeza

0 0