Collide: Filhos do desejo.

Um conto erótico de Sex
Categoria: Gay
Contém 2469 palavras
Data: 12/12/2020 22:55:39

O que Felipe, Victor, Kaike, Murilo e Mona tem em comum?

Um ódio tremendo de Magno, o maior filho da puta da escola. E uma sede de vingança, que jamais cesária até ele acabar morto.

O ano letivo da Escola de tempo integral Professora Elisangela estava aberta, e com ela os cinco rapazes entravam em seus bandos para aquele inferno, onde o capeta chefe se Denominava Magno Marinho, o poderoso M&M, como era mais conhecido.

Magno era um rapaz de cabelos loiros ondulados, seu nariz arrebitado e olhos azuis glaciais, deixava qualquer garota apaixonada e qualquer marmanjo com ciúmes. Seus ombros largos e braços definidos, seu peitoral trincado e os dentes brancos reluzentes, seu corpo tinha os perfeitos um metro e noventa de altura.

Magno era um garoto manipulador que estava de castigo do seu pai e foi mandando para uma escola de tempo integral do governo de Manaus.

Mas ele viu que ali seria mais engraçado e divertido, fazer seu reinado, pelo simples fatos de pessoas rastejarem por sua atenção, por ele ser um rico louco e manipulador.

Magno não conhecia a palavra não, e toda vez que ouvia essa bendita palavra, ele fazia um inferno na vida da pessoa, a fazendo a ir a loucura.

Felipe era um rapaz de cabelos castanhos, usava óculos de grau e aparelho nos dentes, ele tinha 1.78 de altura, de pele negra e furos de beleza saindo de suas bochechas, mesmo ele sendo bastante inteligente, ele tinha problemas de raiva e sua raiva maior era em Magno, pelo Bullyng abusivo e constante em seu irmão mais novo, que cometeu suicidio por causa do maior. Felipe jamais perdoou o rapaz por isso, e faria de tudo para ver seu inimigo comendo lixo.

Mesmo que seus pais fossem advogados, ele não conseguiram fazer nada fora receber uma indenização da família Marinho.

Mas Felipe não se contentou com isso, seu irmão era a última coisa que Magno levou dele, e naquele dia era o aniversário de um ano da morte de seu irmão, nas voltas as aulas do ano letivo, dia 18 de Fevereiro.

Felipe entrou naquela escola carregando sua bolsa e sentando no mesmo lugar de sempre, do lado da janela, assim podendo observar tudo e até mesmo os meninos que corriam em volta da quadra.

Kaike amava fazer esportes, o que ele mais gostava era de Futebol, mas isso foi tirado do rapaz por uma discursão, com o rapaz que queria seu posto. Uma briga que fez Magno precisar de uma boa semana em casa para fazer uma cirurgia. Kaike era um rapaz branco, de cabelos castanhos e ondulados, de sorriso galanteador, um nariz pontudo e olhos redondos demais, ele tinha um corpo bombado que mais parecia uma corpo de MMA numa cabeça de criança.

Kaike era filho único de uma senhor de idade, seu pai o deixou de lado para viajar o mundo e sua mãe faleceu quando mais novo, apenas o avô tomou a responsabilidade de cuidar dele. Kaike odiava o pai que não ligava para ele, apenas ele sabia usar bem o dinheiro que o velho mandava para ele.

Mas sua vida mudou quando Magno chegou e roubou seu lugar, sempre o provocando e fazendo piada de seus pés enormes. Magno era um manipulador e usou os descuidos nas notas de Kaike e em armou algo muito bem articulado para Kaike ser responsável por tudo, mas o rapaz só notou quando Magno mesmo com o nariz quebrado ria da cara dele, com a cara de sastifeito.

“Mas um passo fora da linha Kaike Araújo, e eu te mando para o reformatório. - Esbravejou o Diretor com raiva em seus olhos”

Na mesma sala de Felipe entrava Mona, que sentava na última cadeira da sala, Mona de longe tinha sido muito bonita e uma das garotas mais populares da escola. Mona tinha família que vinha de gramado, ela era um francesa pura, de cabelos escuros e ondulados, nariz curto, pele branca e olhos verdes cristais, Mona tinha corpo de bailarina, por causa dos treinos que tinha, mas a garota destruir o amor que tinham, e tudo culpa de Magno. A família Di Angelo era bem influente e amiga de longa data da de Magno.

Mona e ele eram amigos, grandes amigos. Mas acidentalmente, numa noite, numa das festa glamourosa de Magno, Mona tinha bebido muito, os dois tinham fumando um beck básico e a conversa tentava sair mais alto do que a Rihanna que tocava nos altos falantes.

“Eu sempre gostei de você, Mona. - Magno sorriu de um jeito despreocupado. - Sempre te admirei, mas agora eu realmente sinto algo por você. Espero que isso não termine nossa amizade.”

Mona era gay é isso ela sabia. Ela tinha certeza que era gay, mas não contaria para sua família. Uma família Francesa não era muito bem aceitável ter um homossexual na família. Ainda mais a primogênita que herdaria a empresa e tocaria o barco à frente.

“Nossa, eu fico sem palavras. - Balbuciou Mona, ele achava Lily a amiga de Magno bonita, ela era engraçada, gentil e atenciosa com Mona.”

Mona tinha chegado mais perto de Lily e acabou roubando um beijo e daí a noite foi muito mais apimentada. Na mente de Mona algo gritava e martelava. Os dois ainda continuam assim até o final das férias, quando a garota já estava totalmente na mão de seu amigo, ele começou a ser frio o bastante até que ela foi chamado pelo pai. Que disse e tinha vídeos que comprovam que Mona tinha aliciado Magno e também Lily.

Mona ficou tão sem reação com tudo aquilo, com a descoberta dela ser gay e ainda por cima ela descobriu que Lily foi forçada a ficar com ela, tudo girava na cabeça da garota até que que não percebeu quando seu pai pegou o cinto e rasgou seu rosto.

Mona agora tinha uma cicatriz que ia de sua sobrancelha esquerda até a dobra do queixo. A garota ficou marcado não só com a vergonha, como também marcado pelo que o outro fez com ele. Mona usava óculos escuro, para esconder o olho que se recuperava e sempre capuz para ninguém ver seu rosto como tinha ficado.

Murilo era um rapaz pobre que fazia os trabalhos dos outros para ter um dinheiro, mas sempre com toda discrição que possível, já que depois que Magno entrou na escola, as pessoas brigavam por status e você está no último lugar da cadeia alimentar de Magno era um alvo fácil. Murilo era um garoto de cabelos encaracolados e raquítico, Magno o Chamava a de Louvar Satã, por ser muito feio para ele. Murilo era magro e tinha espinha cobrindo seu rosto, ele tentava o máximo usar roupas caras e fazer com que as pessoas não associado ele ser bolsista para ele ser um deles.

Murilo morava num bairro perigoso, uma comunidade, onde o tráfego era normal e os bandidos eram os mocinhos e não os policiais, ele pegava dois ônibus e parava muito antes para não aparecer descendo do busão. E com o dinheiro que ele recebia, as vezes ele pedia um uber para chegar na escola.

O que Murilo não contava era com a sorte sendo ordinária e o cosmo sendo sarcástico para ele.

A alguns meses atrás, Murilo recebia toda semana, uma cesta básica totalmente bem recheada e um envelope com dinheiro na porta da sua casa. Todo domingo de manhã. Sua mãe ia para igreja, e quando eles voltavam lá estava a cesta.

A primeira vez que eles receberam, ela se trancou em casa e chorou, achando que Deus tinha abençoado eles. Murilo mentia para sua mãe, toda vez que tinha o trabalho dos outros para fazer, dizendo que era seus próprios. O que ela não sabia que ele quase não almoçava e nem descansava para fazer o dele na escola e dos outros em casa.

Murilo tinha um nome de guerra; chamado de Professor, e sempre os pedidos era feitos na sala abandonada do porão da escola.

Isso aconteceu por meses, até que um dia ele chegando na escola, as pessoas o olhavam com cara de deboche.

Até que numa das aulas da sala de vídeo, a apresentação do grupo de Murilo apagou e liberou um vídeo onde Estava Murilo recebendo os pedidos para fazer o trabalho. E logo em seguida o nome de cada pessoa e do lado o trabalho que foi feito por ele.

“O que é isso? Senhor Murilo? - perguntou André o professor de História”

“Eu não sei, eu… não sou eu… alguém desliga isso.”

Murilo se enfurece quando viu Magno e algumas pessoas no fundo da sala rindo, o garoto puxou com tudo os cabos; quebrando o retroprojetor e o notebook do professor, tirando mais ainda risos do grupo de Magno. Ele ficando em suspensão e perdendo toda a credibilidade.

Víctor era um rapaz asiático, os cabelos negros e lisos, os olhos puxados e negros, o rosto oval e perfeito, ele lutava e gostava de festa, e por ser um rapaz que amava festas. Ele foi pego numa batida em uma das festa de Magno, tudo porque estava se envolvendo com o um dos irmãos mais velhos de Magno.

Víctor tinha uma vida boa, seus pais eram banqueiros e prestavam um bom serviço para a família Marinho, lucrando muito com isso.

Víctor tinha conhecido Benjamin numa viagem que fizeram apenas os meninos. Benjamin estava na faculdade, ele cursava mecatrônica e Víctor gostava de assuntos complicados para conversar, Benjamin tinha os mesmo olhos glaciais de Magno, o mesmo cabelo loiro, mas as semelhanças paravam aí. Enquanto, Benjamin era magro e tinha um rosto fino, dedos grossos e um sorriso calmo. Magno era um furacão.

Víctor se apaixonou perdidamente pelo irmão, e Magno soube disso. O que fez da vida do cunhado um inferno.

Magno conseguiu levar Víctor numa de suas festas e ofereceu a ele cocaína, o rapaz cheirou e logo em seguida denunciou sua própria festa dizendo que tinha uma pessoa vendendo drogas, Magno colocou pequenas trouxas de droga nos bolsos de Victor e o rapaz foi levado para baixar a delegacia.

Magno era sem dúvida uma pessoa a ser detida.

Os garotos eram da mesma sala, mas nenhum deles falavam entre si. Magno era o líder da escola e reunia segredos demais e sabia muito bem ser uma pessoa ruim para com quem quisesse. E o ódio que aqueles nutriam de Magno era bem pior do que apenas uma vingança, eles queriam que o rapaz paga-se por tudo que eles fizeram.

“Nesse semestre vocês serão divididos entre um grupo de 5 pessoas para fazer um projeto de um livro. - Dizia o professor de História, com o livro na mão. - Iram fazer um seminário falando dele, falando do que aprenderam com ele. Eu quero uma apresentação de pelo menos 30 minutos de cada grupo e isso vale a nota final do semestre. Como quero que vocês realmente estudam, vão fazer grupos que eu escolher.”

Um grande Ah foi dito a todos da sala. Os grupinhos não estariam juntos.

O professor começou a colocar os seus grupos, Magno tinha ganhando o grupinho famoso dele, ou como dizia a escola a guarda real.

“Kaike Araujo, Mona Di Angelo, Victor Fernandes, Felipe Falcão e Murilo Santos, estão no mesmo grupo, e por fim, estudem todos, vai ser sorteio, o primeiro grupo que sair, será o que vai apresentar e ate o final.”

Antes da aula terminar o grupo se reuniu. Kaike encarava cada um dos meninos que encarava todo o lugar a não ser os olhos castanhos de Kaike. Ele estava desconhecia cada um deles, e não se via fazendo nada com aquelas três pessoas.

“Pode me dar o livro, deixa eu dar uma olhada. - Disse Mona, estendendo a mão para pegar o livro. Mona tinha lábios bem vermelhos e os comprime quando tocou os dedos de Kaike.”

“Alguém sabe do que esse livro se trata? - Perguntou Kaike encarando Felipe que só faltou jogar uma cadeira em cima do rapaz. - Alguém?”

“Ele fala de uma corrente, de uma mãe que perde a filha devido a ser sequestrada e ter que pagar um valor de 25 mil dolares, porem para fazer parte da corrente e ter a filha de volta, ela tem que sequestra uma outra criança e tem que ligar para a outra família para fazer o mesmo, ela não pode ligar para a polícia, porque a corrente está vigiando ela, e a família que sequestrou a filha dela, pode matar ela se ela não fazer tudo, e ir atrás de outra família e assim salvar a criança. - Disse Victor escrevendo algo no caderno. Assim que ele se levantou encarou os outros. - O que foi?”

“Nossa, então ja ganhamos dez nesse trabalho. - Kaike riu com o comentário. - NEM Vamos se bater muito.”

“Claro que vamos. - Ordenou Felipe - Todos vamos estudar para passar…”

O grupo de Magno riu de uma nova piada que o imbecil tinha contado e eles bajulava ele.

“Como eu odeio o Magnos. - Felipe comentou com raiva súbita na voz. - Como eu queria..”

“Que ele morresse? - A voz doce de Mona fez os meninos encaram ela.”

Felipe não conseguiu olhar para ela, isso era algo que transbordava em seus olhos.

“Você não é o único que queria que ele morresse, Felipe. - Victor deixou o caderno e o lápis de lado e encarou os meninos. - Magnos, é o pior tipo de ser humano nessa terra.”

“Nesta Terra? Nesse Universo. - Admitiu Murilo. - Magnos nao deveria estar vivo. Como eu queria que ele morre-se sumisse, explodisse bem ali na nossa frente.”

Murilo sorriu de uma forma diabólica, os meninos sorriam pensando no mesmo, na possibilidade de uma escola sem Magnos.

“Ele poderia morrer de uma overdose, das drogas que ele usa. - Comentou Victor.”

“Nossa, ovelha, jurava que você era uma pessoa sã. E não esse psicopata que esta falando. - Debochou Kaike recebendo do dedo do meio de Victor. - Sei que todos aqui tem motivos de matar o cara, e eu adoraria isso, mas ele não teria essa descuido”

“Magnos sempre gostou de festas, e ele sempre a um determinado de tempo vai para um dos quartos da mansão Marinho e usa drogas lá. - Víctor disse encarando o grupo à frente. - Ele poderia usar mais do que deveria. Ou poderia ficar colocar remédio misturado na droga dele, ave-maria o coração e ele moreria.”

Felipe encarou Víctor e sorriu.

“Porque que eu não conversei com vocês antes? - Felipe pegou o livro e começou a ver dentro dele.”

“Porque não somos amigos e pelo visto apenas somos vítimas de Magnos Marinho. - Mona se endireitou na cadeira e se sentou. Mona ajeitou os óculos para que ninguém visse seu rosto.”

O grupo foi dispensando depois daquilo, mas suas mentes não paravam de martelar na possibilidade, na mísera possibilidade de isso acontecer. E se Magnos poderia sumir de vez?

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