ENCANTAMENTOS II: A BARGANHA OPORTUNA

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2865 palavras
Data: 01/12/2020 00:37:43

O acontecido com Ernesto e sua esposa ecoou por todos os cantos, causando um efeito secundário com relação à Zoraide que tornou-se conhecida e respeitada; as poucas consultas passaram a ser tantas que precisavam ser previamente agendadas. Passados alguns meses, a cigana mudou-se do cortiço para uma pequena casa situada em uma ruela discreta. De imediato, o fato causou uma verdadeira convulsão social, pois as alcoviteiras de plantão queriam, a todo custo, saber como ela conseguira essa façanha.

O segredo era compartilhado apenas por Zoraide e Gervásio, o amigo de Ernesto; e tudo foi resultado de uma barganha. Há algum tempo, o sujeito desconfiava que Erotilde, sua mulher, o traía na surdina. No início era apenas desconfiança sem prova fática; logo, a desconfiança tornou-se uma forte suspeita. Eram escapadelas sem prévio aviso, constantes trocas de mensagens no celular que dizia ser com amigas e alguns presentes que afirmava ter ganho em sorteios.

A bem da verdade, Gervásio já sentia o peso da galhada, embora não tivesse confirmação! Inconformado, tomou a decisão de ter com a cigana. Mal entrou no muquifo e ela o olhou com um sorriso irônico, que o deixou ainda mais desconfortável.

-Veio saber da tua mulher, não é – perguntou ele em tom sarcástico, tragando o cigarro.

-Sua bruxa! Como sabe disso – perguntou Gervásio em tom inquieto.

-Bah! Deixe de firulas, rapaz! Esse é o teu propósito! – respondeu ela com certa austeridade na voz – Tome aqui …, use isto!

Zoraide estendeu um pequeno frasco para Gervásio que, inicialmente, hesitou em pegá-lo, temendo que pudesse ser algo ruim. Zoraide o encarou com olhar incisivo até que ele aceitasse tomá-lo para si. Ele segurou o pequeno frasco e depois encarou a velha de aspecto sombrio.

-O que eu faço com isso? Pra que serve! – perguntou ele, incapaz de conter sua curiosidade.

-Esse é o óleo da verdade – explicou ela, enquanto remexia com runas – É uma antiga receita celta …, mas, isso não te interessa …, o que interessa mesmo, é que vai te ajudar a descobrir se tua mulher enche tua cabeça de chifres …

Houve um momento de silêncio em que Gervásio ficou a pensar se queria realmente, descobrir as traições de sua mulher …, mas a voz da cigana o trouxe de volta à dura realidade.

-Hoje a noite, antes de trepar com ela, esfrega um pouco desse óleo no teu membro – continuou ela ainda impassível – certifique-se de que ela tenha um orgasmo demorado …, depois, ela cairá em um sono pesado …, então, tu podes perguntar o que quiser …, mas, atenção! Faça perguntas como se fosse um interrogatório e jamais use a primeira pessoa, entendeu? E jamais deixe isso ao alcance de quem quer que seja …, principalmente, ela! Você entendeu?

Gervásio acenou a cabeça e guardou o frasco no bolso da calça; estava prestes a sair quando se lembrou de perguntar o preço da consulta. Zoraide acendeu outro cigarro e depois de umas baforadas, olhou para ele e disse em tom pausado:

-Por enquanto não custa nada …, você vai voltar para saber como se livrar das chifradas, e então conversamos direitinho …

Naquela noite, o sujeito tomou um longo banho enquanto a esposa preparava o jantar; secou-se, tomou o frasco derramando algumas gotas na palma da mão e esfregando no membro. Vestiu uma bermuda e camiseta e foi para a sala; jantaram animadamente, conversando sobre amenidades e depois foram para a sala onde sentaram-se, juntos, no sofá. A provocação não demorou a acontecer, já que Gervásio adorava sua mulher; desde que se conheceram, ele sempre nutriu um desejo enorme por ela.

E a pegação rolou solta, até que Erotilde puxou a bermuda, pondo o mastro a mostra e demonstrando intenção de sugá-lo; Gervásio desesperou-se, pois esquecera de perguntar para a bruxa se a felação também poderia redundar no mesmo efeito desejado; para conter o ímpeto da fêmea, ele valeu-se de uma atitude drástica, segurando-a com força e arrancando suas roupas.

Deliciou-se em mamar os peitões dela, ouvindo seus gemidos insanos e não perdeu tempo em mergulhar a cabeça entre suas pernas, lambendo e chupando o sexo úmido da parceira até que ela estivesse em ponto de bala; correram para o quarto e Gervásio atirou-a sobre a cama cobrindo-a com seu corpo e penetrando sem mais delongas; Erotilde gemia e suspirava sentindo o membro entrar e sair de sua gruta quente e úmida, até que veio o anúncio da chegada, em breve, de um orgasmo …, e foi algo avassalador! Erotilde gozou longamente, gemendo e se contorcendo debaixo do marido, até que não lhe restasse mais folego.

Em alguns minutos, Erotilde dormia pesadamente, ressonando nua sobre a cama; Gervásio olhou para ela e sentiu receio de iniciar o interrogatório; seu medo não era apenas de descobrir-se corno, mas também de descobrir em sua mulher uma adúltera inata que precisava variar para que o casamento sobrevivesse; após alguns suspiros, o sujeito viu que não tinha escolha.

-Me responda: você trai seu marido? – perguntou ele como um inquisidor.

-Hummmm …, ahnnnnnn …, sim …, sim – ela respondeu com voz sonolenta.

-E porque você faz isso? – tornou ele a perguntar, ainda se recuperando da primeira resposta.

-Hummmm …, ahnnnnn …, não sei …, não consigo evitar – ela respondeu no mesmo tom.

-E com quantos homens já saiu? – insistiu ele, com dor na alma – Responde!

-Hummmm …, ahnnnnn …, não sei quantos – ela disse ainda tomada pelo sono – Mas, não foram muitos …, só faço isso quando tenho vontade e ainda ganho presentes …, é bom!

Gervásio não ousou prosseguir; sabia que quanto mais perguntasse, mais sofreria, e aquelas perguntas foram suficientes para comprovar suas suspeitas; mal dormiu naquela noite e logo bem cedo, tomou banho, vestiu-se e saiu de casa …, foi para o trabalho, mas quem disse que conseguia atinar com alguma coisa? Saiu logo depois do almoço, inventando uma desculpa qualquer e correu para ver a cigana.

-Já sei, meu filho …, não precisa dizer nada – pronunciou-se a bruxa, convidando-o para sentar – A pergunta agora é a seguinte: o que você quer?

-Quero acabar com isso! Quero que minha mulher pare de me chifrar sem motivo! – ele respondeu em tom exasperado.

Zoraide baixou a cabeça e pôs-se a pensar, permanecendo em silêncio por alguns minutos, que mais pareceram horas para Gervásio; ela manuseava cartas de tarô e fumava incessantemente, permanecendo muda e com o olhar baixo, deixando o sujeito ainda mais ansioso e tenso.

-Bom, meu filho …, temos duas soluções – retomou ela, quebrando o silêncio, com tom grave – Na primeira, dou um jeito na tua mulher, mas corres o risco de também perdê-la, já que trair faz parte de sua índole …

-E a segunda? – interrompeu ele sem ocultar sua enorme preocupação – o que acontece na segunda solução?

-Essa outra opção é bem mais arriscada – respondeu Zoraide com tom solene – Depois dela, o tesão pode ficar frouxo …, até mesmo por você!

Zoraide emudeceu, fitando o rosto de Gervásio e aguardando o que ele decidiria; por seu lado, o homem estava atônito e sem rumo; a escolha era por demais dolorosa: perdê-la com a concorrência era algo inadmissível …, mantê-la sem o mesmo fogo de antes seria um sofrimento mútuo …, e dos males, precisava escolher o menor.

-Tudo bem, cigana …, fico com a segunda opção – respondeu ele após um longo intervalos de ponderações.

-Tens certeza disso? Olha que não há volta, hein? – asseverou Zoraide com ar sisudo.

Gervásio, com ar derrotado, acenou afirmativamente; Zoraide, então, se levantou e foi para a tal mesa de feitiços; manuseou algumas coisas falando uma língua desconhecida; voltou para seu lugar, tendo nas mãos uma pequena caixa de vidro em cujo interior havia um lindo botão de rosa vermelha que ela estendeu para o sujeito.

-Tome! Pegue isto! – disse ela com mais solenidade – Tu farás o seguinte: leve tua mulher para um lugar onde possam passar a noite a sós e em idílio …, faça com ela tudo que desejares …, ao final, prepare um banho com as pétalas dessa rosa e depois de pronto banhe-se com ela …, ao final ela estará muito sonolenta e adormecerá …, quando acordar, será outra pessoa!

Gervásio pegou a caixa e pôs-se a olhá-la silenciosamente, em uma postura perdida.

-Preciso te avisar de uma coisa – emendou a bruxa – existe uma pequena possibilidade de que o feitiço funcione sem que te prejudique …, se ela acordar no meio da madrugada procurando por você …, bem …, pode ser …, mas apenas pode ser, compreende?

Aquelas palavras acenderam um pálio de esperança no coração de Gervásio; ele guardou a caixa e depois de recompor-se, perguntou quanto aquilo lhe custaria. Zoraide olhou no fundo de seus olhos, deu um sorriso enigmático e disse: “Depois que tudo se concretizar, você volta e botamos preço!”.

Repleto de empolgação, Gervásio saiu do cortiço com a mente sobrecarregada de ideias; ligou para Erotilde e disse que teriam uma noite especial e que ela o esperasse pronta para saírem; ao chegar em casa, ficou embasbacado com a beleza da esposa que usava um vestido de malha colante, bem decotado e curto, encimada em sapatos de salto agulha altíssimos, uma maquiagem discreta e um sorriso imperdível.

Rumaram para o motel mais caro da região, pois afinal, não era o momento de fazer economia com o seu futuro; no interior do carro, ela puxou a mão dele para baixo do vestido, denunciando que não usava roupa íntima e que tinha sua vulva muito úmida; pediu a suíte mais requintada, com direito a champanhe e morangos; beberam sentados na cama redonda com uma iluminação indireta, entre beijos e palavras insinuantes sussurradas ao pé do ouvido. Erotilde, cheia de desejo, ficou de pé e presenteou o marido com um striptease ao som de “Slave of Love”.

Ao livrar-se do vestido, deixou Gervásio chocado, exibindo sua nudez irrestrita, dançando ainda com os sapatos; depois puxou o marido para perto de si e ajoelhou-se a sua frente; abriu sua calça com cuidado, puxando-a para baixo trazendo também a cueca boxer, fazendo surgir o membro rijo e pulsante que ela abocanhou sem delongas.

Erotilde mamou avidamente o membro do marido, dedicando-se a proporcionar muito prazer a ele; sacava e socava vez após vez, deixando sua baba escorrer pelo membro, enquanto suas mãos hábeis ora garroteava a base, ora fazia o mesmo com as bolas, levando Gervásio ao ápice da excitação, grunhindo e gritando descontrolado. E somente depois de ver-se plenamente satisfeita em saborear o membro do parceiro, ela foi para a cama; deitou-se abrindo as pernas.

-Vem, meu homem …, vem meu macho! – dizia ela em tom de súplica insana – faz tua língua saciar minha xana melada!

Sem titubear, o sujeito caiu de boca, lambendo e sugando a vagina lisa e saliente, cuja umidade vertia insolente, permitindo que ele sorvesse o néctar agridoce ao som dos gemidos e gritinhos da fêmea que segurava a cabeça do parceiro para que ele se demorasse o quanto fosse possível.

A boca foi logo substituída pelo membro rijo quando Gervásio cobriu a fêmea, enterrando-o em sua vagina com um único e contundente golpe profundo, impondo que Erotilde gritasse sem compostura, enquanto se abria ainda mais para receber seu macho mais fundo ainda. Ele passou a movimentar sua pélvis para cima a para baixo sempre com uma velocidade cadenciada que, aos poucos, ampliou-se freneticamente.

Erotilde não conseguia controlar seu corpo que tremelicava a cada onda de orgasmos que lhe tomava de assalto anunciando com gemidos e mais gritinhos histéricos; Gervásio manteve-se firme, sempre golpeando com mais vigor, sem render-se ao castigo físico que lhe era imposto; enquanto fodia a esposa, ele pensava em como ela era linda e deliciosa e de como não concebia sua vida distante de sua Erotilde.

E nesse clima insano, o gozo viril do macho veio de rompante, anunciado por um longo espasmo com fortes contrações musculares, findando em um vagalhão de esperma quente inundando a fêmea e tornando-a plena de mais prazer; suados, exaustos e arfantes, eles permanecerem na mesma posição, buscando uma necessária recuperação. Gervásio somente saiu de cima da mulher quando lembrou-se do que precisava fazer.

Correu para o banheiro e acionou os mecanismos da banheira; alguns minutos depois, ele voltou para o quarto e pegou a pequena caixa de vidro sem que Erotilde percebesse; retirou, com cuidado, pétala por pétala e mergulhou ainda a ponta do caule deixando que ele flutuasse em rodopio. Chamou a esposa, que ao ver a banheira com pétalas de rosa, ficou encantada; banharam-se entre beijos e carícias, com o macho deliciando-se com os mamilos intumescidos dentro da boca, enquanto sua mulher lhe aplicava uma carinhosa masturbação.

Pouco depois, Erotilde pôs de quatro na borda da banheira, convidando o marido para cobri-la por trás, o que ele aquiesceu de imediato; sempre golpeando com vigor, Gervásio arremetia seu membro na vulva quente da esposa que não demorou a experimentar outra sequência insana de orgasmos ainda mais veementes que os anteriores; revigorado pelo desejo, Gervásio mostrou-se um amante dedicado e caprichoso, deixando que Erotilde usufruísse ao máximo do prazer que ele era capaz de oferecer-lhe sem restrições.

Mais uma vez, o macho atingiu seu clímax, preenchendo sua esposa com mais uma carga de seu sêmen, deixando ambos plenos e satisfeitos. Secaram-se um ao outro e foram para a cama onde Erotilde adormeceu imediatamente. Gervásio, por sua vez, demorou a pegar no sono, permanecendo deitado de frente para a esposa vigiando seu sono e pensando no que havia feito.

Bem lá no fundo, ele ansiava que Erotilde acordasse e lhe procurasse mais uma vez, tornando a profecia da cigana uma ansiada realidade. Entretanto, por mais que ele almejasse permanecer a noite toda em vigília, o esforço a que se submetera, somado a toda a preocupação e nervosismo que o assolavam desde sempre, o sono sagrou-se vencedor, fazendo pesar suas pálpebras e turvando sua mente até que ele acabasse por desfalecer.

Foi apenas um toque …, um gesto sutil, porém conciso que fez Gervásio retornar do mundo dos sonhos; ele entreabriu os olhos ainda turvados, mas não teve dúvidas de que a sensação fora real; ao ver com mais clareza, notou o olhar doce de Erotilde que também estava acordada …, e a mão dela massageava seu peito, descendo em direção de seu ventre, até atingir seu sexo que foi acariciado, provocando a mais deliciosa onda de excitação que trazia consigo um enorme alívio.

Ao descobrir a impetuosidade renascer em seu marido, Erotilde não hesitou em tê-lo na boca, saboreando seu homem em toda a sua exuberância de macho; desta vez, ela tomou a iniciativa, subindo sobre ele para recebê-lo em seu interior.

Gervásio segurou o membro rijo, enquanto a esposa descia lentamente, detendo-se apenas no primeiro toque entre vulva e pênis, rebolando suavemente como deixando-se pincelar pelo marido; em seguida, ela desceu com um único movimento, deixando-se invadir pelo intruso, sentindo-se entregue ao seu homem. Teve início, então, uma saborosa cavalgada, onde uma amazona sensual, usufruía de seu vigoroso garanhão, sendo presenteada por nova sucessão de gozos ininterruptos e eloquentes.

Ao término, Erotilde viu-se recheada pela carga quente e viscosa do marido, que de tão intensa e volumosa, acabou por escorrer pelos lados, lambuzando o ventre de Gervásio, cuja felicidade e realização não podia ser descrita em palavras …

A partir daquele encontro especial, a vida de ambos tomou um novo rumo; Erotilde deixou de procurar por aventuras extraconjugais, eliminando de sua vida, a rede de mensagens instantâneas, as imaginárias saídas com as amigas assim como as escapadas sem aviso, passando a dedicar-se apenas ao marido, cuja felicidade era tão escancarada que podia ser percebida.

Todos os dias, a partir de então, sempre terminavam do mesmo jeito que haviam começado: com uma cópula sensacional repleta de prazer e entrega, sempre com a esposa preparando uma surpresa para o marido; fosse uma lingerie mais ousada, seja um show de striptease particular, seja até uma fantasia de dominação e submissão, que tinha por objetivo apimentar ainda mais a relação deles.

Passado algum tempo, Gervásio procurou por Zoraide e lhe contou o acontecido, sem esconder o sorriso de satisfação em seu rosto; a cigana sorriu e disse que já sabia do resultado. “Pois é, meu caro, o destino sempre pronto a nos pregar uma peça …, seja ela trágica ou cômica!”, comentou ela com tom filosofal. O sujeito, então, viu-se na obrigação de saber o preço de sua recente realização. Zoraide lhe disse que tinha interesse no imóvel de propriedade dele que estava vago há algum tempo.

Gervásio, que não tinha apenas aquele pequeno imóvel como fonte de renda, não titubeou em oferecê-lo graciosamente, sem qualquer ônus; Zoraide ficou pensativa por alguns minutos e ao final, manifestou-se.

-Não pode ser assim!!! – disse ele com sobriedade – Sem dúvida tu tens uma dívida comigo, mas, por outro lado, é preciso que haja uma contrapartida …, assim sendo, te proponho o seguinte: uma participação nos meus eventuais lucros com minhas consultas e adivinhações …, e não aceito recusa de tua parte!

-Depois de tudo, cigana, não tenho como recusar tua proposta! – respondeu Gervásio com alegria por chegarem a um entendimento – Temos um trato então!

Ele estendeu mão para Zoraide que depois de cuspir na palma dela, apertou com firmeza.

-Mantenha nosso acordo longe de olhos curiosos e línguas ferinas – asseverou a cigana ao final com tom enérgico – Tua felicidade tornou-se a insatisfação de muitos …, e se descobrem como obtivestes êxito, certamente trarão o mau agouro para sua convivência com tua esposa …, a cobiça é que move o homem!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Bem Amado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível