A Loira Rica e o Cowboy Casca Bem Grossa!

Um conto erótico de Cowboy
Categoria: Heterossexual
Contém 8874 palavras
Data: 05/12/2020 06:09:13
Última revisão: 15/12/2020 13:03:16

Bom dia pessoal... puxem o banco, se acheguem em volta, acende um "paiêro, e vão passando o tereré a diante... tá quente hoje !!!

Vamos ao causo, e vão "escuitanu"...

Ahh que saudade daqueles dias que o céu estava bem azul, a brisa fresca balançando as folhas e as flores, os bentevis cantando nos galhos das mangueiras, as rolinhas caboclas, o João de Barro terminando sua casinha, pousava no pequeno curso d'água que se formava onde minha mãe e irmãs soltavam a água da máquina de lavar, que serpenteando pelo chão batido, no entorno da área onde lavavam as roupas encardidas minhas e do meu pai, encharcava as ramas de abóbora que se espalhavam por muitos metros. As galinhas ciscavam perto do paiol, um galo índio de penas vermelhas e esverdeadas batia asas fazendo pose, cantando e raspando as esporas, colocava os outros carijós em estado de alerta.

A porcada fuçava no chiqueiro e alguns garrotes tentavam passar o pescoço pelo arame liso e comer as folhagens que haviam dentro do terreiro.

Naquela manhã fresca de julho, seguindo as ordens do meu velho pai, fui até o piquete, escolhi um cavalo branco que atendia pelo nome de Campeão. Cavalo de seus 10 anos, alto, medindo do casco a cernelha uns 7 palmos, viajado e muito traquejado na lida com boiada. Meu pai o comprou em uma viagem que fez à Goiás, de um tropeiro baiano.

Puxei ele até a frente do galpão, escovei com a raspadeira o animal, tirei alguns carrapichos que estavam no seu rabo, joguei os baixeiros no lombo, depois o meu juncão pantaneiro que se prendia com um travessão de 6 argolas (peça retangular de couro onde se fixa a barrigueira traseira que se prende pelo contra-latego e o latego) bem acochado, depois dois pelegos, um branco e outro tingido com urucum, a baldrana macia em vaqueta amarelinha, e pra finalizar, a xinxa bem apertada, pois naquela manhã, minha missão e de um dos peões da fazenda, seria olhar uma boiada pesada quase pronta pro abate.

Amarrei o laço na garupa do cavalo, vesti a calça de couro, coloquei minha charqueadeira (faca grande bem afiada que se levava em uma bainha presa na calça, indo nas costas), um alforge com alicates, pedaços de arame e a cleolina.

Meu companheiro ja tinha arreado um cavalo, escolheu o meu castalho Ligeiro, e me aguardava no galpão do mangueiro, enquanto enrolava um cigarrão de palha com um fumo bem cheiroso.

Passamos no potreiro e olhamos a burrada da comitiva, depois entramos no pasto pelo lado de trás do galpão de tralhas, e fomos seguindo o trilheiro do gado, alguns minutos à passo lento com nossas motarias, chegamos aos anjicos. Daquele lugar, se enxergava a copa das árvores que cercavam ambos os lados do ribeirão que cortava os pastos da velha fazenda do meu pai. Ouvimos as siriemas cantando na baixada e aquilo sempre era um momento de muita alegria. Fomos descendo o pasto, conversando sobre diversos assuntos, futebol, mulherada, brigas no campinho de uma fazenda logo mais adiante, e por fim, sobre a confusão em que me envolvi a alguns anos, quando fui pra cama com uma mocinha de Presidente Prudente.

Rimos muito do bafafá que gerou aquela minha aventura, e lembro do peão comentar :

-- Betim Bétim, fai teeempo, num isqueçu...mai ocê num sussega mêmu mininu, ô lubisomi qui sê é companheiro... (lembrando) tanta minina que sisma e cuba ocê co zóio, e justo aquela rapai...(rindo e pigarreando)... cê foi paridu di quina pra lua...só podi (muuitos risos)... mai ainda por tê como tio o Brancão véio... cêis dois pareci té pai e fío... dois muerêngu sem juízo dimaaaais da conta... crê im Deus padri...(riu fazendo o sinal sa cruz)... e agora ta de namorico ca fia do negociante boiadeiro ai da cidade vizinha... ocê vai mata ela Betim... ta corrêno prosa na boca do povo que ela é braba iguar um urutu... e anda sofrênu demaaaais por conta da ciumera...

Chegamos às margens do ribeirão, que não devia ter mais que uns 15 metros de largura, tendo alguns pontos mais profundos no meio. Lembro que se pegava traíra até uma horas perto de onde as taboas eram mais fechadas. Lambari, Cará então, AFFFF...era jogar um farelo, e a peixada fervia na flor da água. Em dias de chuva, quando passava o aguaceiro, podia descer preparado pra voltar com o embornal cheio. Quando descia o barro das enxurradas, o ribeirão ficava com as águas turvas, barrentas, e aquela era a hora de pegar os bagres e mandis chorões (tem esse nome pelo barulho que fazem quando fisgados e tirados da água, parece que choram)

Quem nunca levou uma ferruada dolorida de mandi nos dedos... não pescou então!

Paramos na margem, levantamos os pés na altura do pescoço das montarias para não molhar as botinas... então jogamos os cavalos na água. Não levava mais que um minuto, e saltavamos na margem oposta.

Viravamos os cavalos à direita, e uns 5 minutos depois, onde a invernada tinha o terreno menos inclinado, subiamos e ja se podia avistar os bois espalhados por todos os lados.

Olhamos os cochos, reviramos o sal, olhamos as cercas e depois de duas à duas horas e meia, missão cumprida.

Fizemos o trajeto inverso e voltamos para casa.

Soltamos os cavalos, o peão foi para sua casa e voltei pra minha.

Era por volta de 10:00 hs, minha mãe estava acabando de refogar o almoço, minhas irmãzinhas brincavam com um gato e algumas bonecas no alpendre, bem em frente a porta da cozinha, possibilitando minha mãe não perder as pequenas de vista.

Meu pai estava na cidade, tinha ido receber umas letras (notas promissórias), pagar a luz, sacar dinheiro no banco pra pagar a peonada e quitar as contas na cooperativa, lojas agropecuárias, posto de gasolina...

Lembro que meu pai pagava os peões solteiros na segunda-feira, e os casados na sexta-feira. Ele falava que se desse dinheiro pra peão solteiro no final de semana, ele encheria a cara e na segunda estaria podre e sem coragem pra trabalhar.

Certa vez, um rapaz veio trabalhar na fazenda, e na primeira folga e pagamento (quinzenais), encheu a cara de pinga, gastou todo dinehiro na zona e chegou as 4:00 hs da manhã, dando tiros pro alto, fazendo zuada em volta da casa estalando o chicote perto da janela do quarto dos meus pais. Eu era pequeno, devia ter uns 8 anos naquela ocasião.

Meu pai contou os tiros, depois do quinto, o peão com o revólver descarregado, meu pai saiu de casa, correu até o galpão, pegou um laço e derrubou o peão bêbado de cima do cavalo com um pialo.

Eu e minha mãe, que carregava nas mãos uma espingarda, da porta da cozinha, assistimos a tudo de olhos arregalados.

Meu pai amarrou o caboclo, jogou uns baldes d'água nele, encheu o cú dele de chutes e foi soltar o cavalo, que estava muito machucado, sangrando nas costelas e pescoço, todo cortado pelas esporas afiadas do peão.

Amanheceu o dia, meu pai soltou o homem que estava melhorando da bebedeira, minha mãe deu um café amargo pro rapaz e então meu velho CAGOU NA ALMA DELE!!!!!

Disse que se fosse cavalo da fazenda, meu pai cortaria ele na espora, que ali não era zona, que podia beber, mas que se curasse pelo caminho... falou uma meia hora!

Era assim nos antigamentes, geralmente o peão chegava em uma fazenda para trabalhar, carregando uma mala de garupa com roupas e poucos pertences, seu cavalo e os arreios!

Lembro que meu pai fez uma oferta e comprou o cavalo dele, pagou até um pouco a mais pelo animal, que era um baio libuno (cor de pêlo que parece um marrom meio esverdeado, igual lodo) bom de arreio, mas estava todo machucado pelas esporas afiadas que o peão usou naquela noite.

Outra coisa que meu pai não admitia, esporas afiadas! Podia usar desde que as rosetas fossem sem as pontas.

Falou mais uma carreta de bosta pra rapaz, que foi até o alojamento dos solteiros, pegou suas tralhas e veio acertar as contas.

Meu pai pagou a ele quase um mês de serviço, o cavalo e o mandou pegar o ônibus que passava pela estrada.

Ele saiu da nossa casa bravo, pegou o dinheiro com raiva das mãos do meu pai, e quando estava la porteira do terreiro, se virou, e disse que meu pai era muito macho com o 38 na cintura... e quanto maior a árvore, maior era o tombo (fazendo alusão à altura do meu pai).

Meu velho ouvindo aquilo, sacou o revólver, abriu o tambor e deixou as balas cairem no chão, jogando a arma para minha mãe, correu até o peão e agarrando ele pela camisa deu um cacete nele, daqueles de ficar até com os cabelos doloridos.

O dia estava clareando, a peonada toda acordada foi correndo ver a confusão.

Meu pai pediu para alguém levar aquele traste até a beira da estrada e embarcar ele na jardineira (ônibus antigos) que ia pra cidade.

O velho Miguelito morava na fazenda naquela época, e carregou o peão até a beira do caminho. Deu uns conselhos para o rapaz, e sugeriu ele não aparecer por aquelas bandas nunca mais, sob ameaça de ter seus tentos (testículos) arrancados e jogados aos cachorros.

Meu pai éra um homem bom, generoso, justo e muuuuuito honesto. Mas não admitia baderna, ainda mais na porta da nossa casa!!!!😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

Feito isso, as ordens vieram:

-- Peão solteiro recebe na segunda, e casados na sexta-feira, e quem não tiver satisfeito, arruma as tralhas e some, e de hoje em diante, se eu pegar alguém bêbado aqui dentro da fazenda, pode esperar...

Eita peste... aquele era meu pai!

Desculpa eu desviar um pouco do causo... acho que é a idade, ando meio esquecido com as coisas!!!

Cheguei em casa, tirei o chapéu e fiquei sentado no chão do alpendre, com minhas irmãs me jogando o gato nas costas e puxando meus cabelos.

Acendi um cigarro, fui ligar o rádio fiquei ali brincando com as meninas.

Minha mãe ia mexendo nas panelas, nos olhava com aquele rostinho toda satisfeita e comentava:

-- ai ai quem me dera suas tias fossem assim comigo... era so briga e discussão, e muitas cintadas do seu avô! 😂😂😁

Meus pais se conheceram na região de São Carlos, onde meu avô materno tinha um sítio no caminho por onde passavam as boiadas que seguiam pro abatedouro, desembarcadas do trem de carga boiadeira. É meu povo, no passado, os boi, as vezes viajava de trem, e era uma grande aventura!!! Não peguei essa época, mas ouvia muitas histórias do meu pai, avô e tio!!!

Comida pronta, o peão aqui de barriga bem cheia, fui esticar a rede pra esperar baixar um pouco a comida enquanto fumava um cigarro bem tranquilo.

Minha mãe foi até onde eu estava deitado, e me pediu um favor.

Era pra mim esperar meu pai chegar, pegar a caminhonete e voltar na cidade e buscar uns aviamentos de costura pra ela. Tivesse um celular, ligava pro meu pai, e ele traria tudo! 😂😂😂😂😂

Ela fez uma lista que continha, desde linha, agulhas, botões, zíper e óleo singer pra passar nas engrenagens da sua máquina de costura.

Falei que assim que o pai chegasse, eu iria sem pressa. Minha irmã do meio ja gritou de lá que era pra trazer balinha e maria mole, porque o pai sempre se esquecia!!! E esquecia mesmo! 😂😂

Continuei deitado, soltando fumaça, olhando para os caibros do telhado, lendo o que vinha escrito por baixo nas telhas... e cochilei no balanço da rede.

Acordei com meu pai fechando com aquela delicadeza a porta da caminhonete.

Olhei para o relógio, passava um pouco das 11:00 hs, quando meu pai chegou todo contente e se sentou na mureta do alpendre e foi perguntando enquanto me dava um tapa na ponta da botina:

-- o fio, e os boi, tao bunito? argum bichado? Tem sal ainda nos chocho de cima da cabeceira? Ocê já encheu o bucho? Vô precisa que ocê vai la na fazenda do Véio... (aquele mesmo que foi meu patrão), o cumpadi tá cos pião dele la pro Mato Grosso, e vai precisa du cê uns dois dia... ah sim, seu cachorro do mato(fazendo cara de deboche)...ele té conto umas coisa que ocê ando aprontânu na cidade uns meis pa trais... naquela noite que topêmo ocê vortano pra casa na carrêra co alazão pra ir passiá no circo... alembra? (eu com a maior cara de desentendido)

Meu pai se referia à confusão na sorveteria que quase acabou em briga, não fosse o Véio aparecer e colocar todo mundo pra correr, evitando que eu arrebentasse o magrelão na porrada!

A única pessoa da família que eu contava tudo, nos mínimos detalhes era pro meu amado tio!

Meu pai pediu para eu ir na fazenda do Veio fazer um favor a ele, e olhar se os cavalos que tinha na fazenda estavam em condições para alguns de seus sobrinhos andarem. Estávamos no período de ferias do meio do ano, e alguns dos seus peões, incluindo um que era bom domador e cavaleiro, tinha ido para Bataguassu marcar uma boiada grande que o Véio havia comprado.

Encontrou com meu pai no banco, e conversando com ele, pediu se eu não estivesse muito ocupado, que era pra dar um pulo na fazenda e deixar a tropa no jeito de se andar.

Lembro da minha mãe comentar da porta da sala:

-- tô vendo que minhas coisas não vão chegar em casa hoje... nem as balas das tuas irmãs (me olhando de boca torta)

Meu pai se levantou, foi até ela e dando um beijo no seu rosto, raspando o bigodão falou:

-- ahh muié, o cumpadi ta com a sobrinhada lá di féria da facurdadi, ta cheio de trabaio... e não pode separá uma tropa mansa pra moçada... e o cumpadi gosta do nossu fio... o Beto vai primêro compra os trem que ocê pricisa e despoi vai la no Véio... ta tudo tranquilo aqui... o fio ja cuidô e oiô tudo...(me piscando um olho fazendo graça)

Minha mãe sempre sentia no seu amoroso coração, quando eu estava prestes a arranjar algum rabo de saia 😂😂😂😂😂

Não tendo escapatória, minha mãe pediu pra eu não me esquecer de nada, que estando na cidade vizinha, que não fosse na casa da minha namoradinha (a ciumenta), pois dia de namorar era aos sábados e domingos à tarde! Mas a minha intenção não era de passar na casa da minha namoradinha, mesmo sendo recebido com a maior alegria por seus pais. Ela me visse, era capaz e querer ir comigo na fazenda do Véio. Sem contar que eu havia ouvido falar na sobrinhada do Véio, e aquilo me fez recordar daquela sobrinha gata, que ficou me comendo com os olhos no dia da sorveteria!

Ja fiquei animado e querendo ir à pé pra lá.

Santa inocência da minha mãezinha. 😂😉

😂😉😂😂😂😂😂😂😂

O pai ainda me lembrou de levar minhas tralhas de areio, e pegar umas roupas mais quentes, que durante a noite, naquela época do ano, fazia um pouco de frio na fazenda do Véio.

Peguei meus documentos, dinheiro, uma bolsa de couro grande com algumas roupas, estacionei a caminhonete no galpão e joguei na carroceria milhas tralhas. Antes de sair, fui tomar a benção do meu pai e mãe e dei uns beijos e abraços nas pequenas. A mais nova como sempre, soltou do meu abraço e fez uma cena de ciúmes comigo, dizendo que uma hora eu nunca mais ia voltar pra casa (falava abrindo os bracinhos, com as veias do pescocinho estufadas) por conta de tantas namoradas que eu tinha, e nunca mais levaria doces pra ela, pegando a chorar! 😂😂😂😂😂😂 Tadinha!!!

Sai devagar de casa, era quase meio dia, a cabeça cheia de más intenções com a ou as sobrinhas do Veio cumpadi do meu pai!

Cheguei na estrada e sentei o pé, peguei a boiadeira e segui a toda até pegar o desvio que levava à cidade onde minha namorada morava. Tive a idéia de comprar as coisas que minha mãe precisava em um bazarzinho que tinha não muito longe da sorveteria onde minhas amigas trabalhavam.

Cheguei quase uma hora depois pela estrada que dava acesso a cidade, passando pelo bebedouro d'água onde meu cavalo queria encaibrar a eguinha do carroceiro, subi a rua, e antes de passar na rotatória que ficava perto da casa da minha ciumentinha, fiz um cambiocó, quebrei a direita e esquerda e lá mais adiante, entrei na avenida do comércio.

Estacionei perto da sorveteria, e fui caminhando pela calçada tranquilo, fumando um cigarro!

Quando cheguei na frente da sorveteria, parei e vi minhas amigas arrumando picolés nos freezers. Dei um assobio, e um AOUU MULHERADA CHEIROSA.

Pediram pra eu esperar, terminaram o serviço e vieram me dar um beijo.

Me zuaram até umas horas dizendo que eu não valia nada, que estava enganando a minha namorada. Que por conta do meu jeito, estava deixando a menina louca de tanto ciúmes. A baixinha me disse com cara de reprovação :

-- Beto, agora você entende o porque de nunca ter dado uns malhos com você... você é muito safado, galinhão demais... não gosto da sua namorada(cara de desdém) mas é muita filhadaputice sua deixar ela maluca daquele jeito... ela até emagreceu, parou de andar com os metidinhos da cidade... ela está sofrendo viu!!!

A morena sendo muito mais debochada e desbocada respondeu à amiga:

-- ahh larga mão vai menina, nos três nos conhecemos a tempos (estalando os dedos) e sabemos muuuito bem porque você nunca deu uns agarros no nosso amigo (me cutucando)... você morre de medo dele te comer com esse pintão (me olharam direto no pacote da minha calça)...

e depois você ficar caidinha por ele e ficar na fila...

A Tiquinha ficou roxa de vergonha com as palavras da amiga, tacou o guardanapo no ombro e foi para os fundos da sorveteria balançando a cabeça em sinal de negação.

A morena riu da cena, me deu um tapa nas costa e comentou com cara de safada:

-- então Beto, você sabe que ela é caidinha por você, mas fica com medo... devia fazer igual eu, não encanar com o seu jeitão, sossegar o coração, e esperar você aparecer na cidade depois das 22:00 hs e sentar gostoso no teu colo... que aliás, fazem umas semanas que o senhorito não goza no meu cuzinho... to sentindo falta Beto... que dia vamos dar umas voltas...heim... ???

Respondi que estava ali na cidade pra comprar umas coisas pra minha mãe, e depois seguiria para a fazenda do Véio.

A morena fez cara de descontente, me deu com o pano que tinha nas mãos e disse:

-- xiiiii... é agora que vou ficar na saudade mesmo... você, na fazenda do Véio... com aquela menina lá. .. ah ha ha... dancei né meu bem (mãos nas cisturas balançando as ancas) 😂😂😂

Perguntei de qual menina estava falando, então a resposta meu veio com um beliscão nas costelas:

-- a sobrinha do teu amigo (me cutucando e dando panadas em mim)... aquela que chegou aqui com o tio no dia que você quase bateu no menino do mercado... nem te falo, ela veio aqui na sexta-feira com outras primas e primos, e ouvimos quando elas falavam daquele dia, e lembravam de você, todo bravo, sem camisa... também comentavam sobre algumas histórias suas que souberam pelas funcionárias da casa da fazenda do tio... parabéns Beto, mais uma ou duas para sua caderneta... (e tapas no meu braço).

Me fiz de desentendido, aleguei não saber de nada, contei o real motivo da minha ida até a fazenda, e disse que logo na minha volta, ia levar ela pra passear.

Ela melhorou a cara, olhou de lado, saiu na porta, olhou pros dois lados da rua, não vendo ninguém, gritou pra Tiquinha e pediu pra segurar as pontas no balcão.

Me pegou pelas mãos, me levou até um corredor onde ficavam os banheiros, conferiu pelo reflexo de uma vitrine alta onde guardavam taças de sundae que a barra estava limpa, me agarrou e deu um tremendo amasso. (Peguei aquela morena varias vezes naquele cantinho, era estratégico, e se a dona da sorveteria chegasse ou algum cliente, dava tempo de entrarmos nos banheiros e disfarçar a situação)

Enquanto me beijava, eu apertava aquela bunda gostosa e ouvia ela dizendo:

-- Beto, porque você é assim... poxa... (beijando minha boca e meu pescoço) você não é de ninguém ... safado, cachorro... mas é tão gostosão (apertando as unhas nas costas)... mas eu sou doida por você Beto... não to nem aí que me chamem de otaria, gosto de você meu amigo safado pauzudo (me lambendo o pescoço e olhando o reflexo da vitrine)... se algum dia você resolver, serei sua Beto... (pegando no meu pau duraço) me caso com você meu loirão gostoso... (nunca falou claramente naquela época, mas anos depois, confessou que me amava muito, sofria e chorava com minhas galinhagens, mas me amava).

Se virou, olhou na vitrine, abaixou a calça, a calcinha, apoio-se na lavatório e mandou eu socar logo e de uma vez, com força a rola no seu cú que estava carente, não ia me esperar voltar, se é que eu voltaria dali uns dias...

Me abaixei rápido atrás dela, dei uma linguada naquele cú roxinho gostoso, e na xana peluda que estava suada do jeito que eu gostava, com o cheiro um pouco mais forte.

Depois de umas chupadas, ela rebolou, me olhou com cara de carente manhosa e pediu rola no cú!

Saquei a vara que parecia uma tora, encostei na porta piscante do seu anel... agarrei ela pela cintura e fui empurrando sem misericórdia nenhuma. A cabeçona entrou rasgando com tudo, parei com a metade do pau entalada no rabo da moça que olhava para a vitrine e pra mim mordendo com força o lábio inferior, olhos e narinas arregaladas...

Tirei toda a rola e empurrei outra vez arrancando suspiros. Tirei tudo outra vez e vi seu cú todo aberto. Ela tentava fechar, mas estava laceado demais...

Soquei com raiva, e escondi o caralho inteiro naquele rabão... ela não estava esperando aquela estocada violenta, acabou soltando um AAAiiiiii um pouco mais alto.

A Tica ouviu la do balcão (devia estar molhadinha) e como era parceira demais da amiga, foi até o rádio e aumentou um pouco o volume (sendo muito parceira).

Minha amiga pediu para eu ir logo, que não poderíamos demorar.

Acelerei o massacre e depois de umas 20 bombodas, a menina com o reto mais habituado com a grossura da minha vara, começou apertar meu pau quando tentava piscar o cú todo entupido com minha rola.

Só deu tempo de morder suas costas com raiva e descarregar a porra toda no fundo do seu cú, aos trancos, empurrando o caralho com muita força, querendo enterrar até as bolas naquele rabo gostoso.

Enquanto eu ainda estremecia, ela se soltou, tapou o cuzinho todo arrombado com a mão e em dois passos estava sentada no vaso liberando toda a porra que deixei depositada nas entranhas do seu intestino.

Entrei no banheiro dos homens, dei uma mijada boa, me limpei como deu e sai com cara de feliz. A morena ainda estava no banheiro, aproveite e fui falar com a Tiquinha.

Ela me olhava com cara de riso e falando que eu não prestava, era um sacana, queria ter a coragem da amiga e se entregar, mas... e rimos muito!!! (Consegui comer a Tica uma vez só, e anos depois me confessou ter sofrido por um tempão por ser apaixonada por mim)

Pedi uma garrafinha de coca gelada, matei em um gole, peguei um Hall's cereja, a morena chegou até o balcão, e com cara de safada satisfeita falou:

-- Beto, você é foooda... não sei porque me entrego assim a você... né Tica... ele não vale nada... mas esse seu amigão aí (apontando com os olhos meu cacete) vale toda dor depois que ele me visita!!!

As duas se abraçaram rindo, da situação.

Paguei o que consumi, dei um beijo em cada uma, um abraço e sai da sorveteria todo todo...

Essa morena é o que chamam hoje em dia de buceta amiga, no caso dela, era cuzinho amigo. Um dia conto o que fizemos os três em uma noite de lua cheia em que bebemos um pouco além da conta. Saímos da cidade e entramos em uma roça de milho, descemos e ficamos os três na caçamba olhando aquele céu lindo. A Tica olhou pro lado, eu estava peladão comendo a amiga bem gostoso... Apesar da sacanagem que rolava comigo e a morena, éramos três amigos!

Desci a rua e entrei no bazar, entreguei a lista da minha mãe pra dona da lojinha e fiquei curiando as coisas expostas em um balcão de vidro, onde havia uma gaveta cheia de divisões onde ficavam os botões dos mais diversos tipos, cores e tamanhos.

A dona, uma antiga costureira conhecida da região, viúva, mulher de seus 45 anos, bonita de rosto, magra, pele branca e muitas pintas, cabelos quase todos grisalhos, usava óculos, tinha minha altura, seios generosos e uma bundona larga (meu tio era doido pra comer ela) conhecia muito a minha mãe e minha tia, e com uma cara de perplexidade me falou:

-- Betinho... ou melhor dizendo, Betão, como vão seus pais e as meninas... e o seu namoro com a filha da comadre Tal... elas estiveram aqui ontem, e vi a menina tão abatidinha, com olheiras... porquê será? (Riu um bocado)... Olha Beto, me lembro de você com seu pai aqui na praça, aquele molequinho loirinho, cara de arteiro... olha, judia da menina não, ela é muito querida... e todos sabemos bem das suas puladas por tudo que é canto! Sossega rapaz... ou vai ficar falado igual teu tio, aquele casca grossa!!!

Dei de ombros e respondi que não me importava com o falatório do povo, e fui além. Perguntei a ela o que eu deveria fazer então, ja que eu tentava sossegar mas sempre o diabo me atentava. Falei isso, dei uma olhada demorada nos seios volumosos da brancona e arrumei o pauzão na cueca.

Ela corou na hora, pediu licença e foi beber uma água nos fundo da loja. Quando retornou, percebi ela com uma carinha diferente, mais solta, e mexendo muito nos cabelos.

Recomposta depois da minha secada, ela pegou a lista e separou tudo, fez um embrulho em papel timbrado e quando foi me entregar, peguei sua mão e falei olhando no fundo dos seus olhos castanhos:

-- dona ... posso pedir uma coisa pra senhora, e se por acaso concordar, faça!

Ela olhou meio sismada, rosto pegando fogo outra vez, e puxando um fôlego, arregalando os olhos pediu para eu prosseguir com meu pedido:

-- dona... desculpa o que vou falar, mas a senhora ainda é uma mulher muito bonita (fiz a maior cara de safado) sei de muitos homens que adorariam namorar com a senhora...( ela estava suando a essa altura)... faça um favor, pinte seus cabelos, a senhora vai ficar inda mais linda!!!

A mulher mudou de cor umas 10 vezes😳😶, ficou sem ação, tirou os óculos que pareciam embaçados, tentou arrumar os cabelos... ficou toda atrapalhada! 😂😂

Estiquei a mão para entregar o dinheiro, quando foi pegar, segurei seus dedos e percebi que estavam gelados.

Pensei na hora comigo ... outra meu Deus!!! E comecei a bolar um plano para conseguir encaibrar a dona do armarinho!

E renderam umas boas trepadas com aquela pantera adormecida.

Ela passou a pintar os cabelos, e ficou muito bonita. Certe vez passando em frente ao armarinho, me chamou pra dentro, queria me mostrar uma camisa que havia feito pra mim!!! E ali começou meu caso com aquela mulher. Uma entre taaantas da região! 😂😂😂😁😂

Tem uma coisa, tinha muita gente que gostava de mim, mas a legião dos que me odiavam, superava os demais!!! Se tinha mulher que me odiava, homem então, Jesus!!!

Mas esse é outro causo que contarei depois...

Sai da loja e voltei pra caminhonete, passando em frente a sorveteria, mandei beijos para minhas amigas que ficaram no maior sassarico. Liguei o motor e arranquei indo para a fazenda do Véio, deixando para trás um cuzinho estourado e dois corações palpitantes. 😂😂😂😂😂😂😂

Não mencionei que na volta da fazenda do Véio, passei na casa da minha namoradinha, que soube através das línguas de cobra que eu estive na vila e fez uma das milhares de😤 cenas de 😧ciúmes😢, que eu curava a base de pica!!!! 😂😂😂😂😂

Segui pela avenida, uns 5 quarteirões quebrei a esquerda, passei em frente ao mercado dos pais do magrelão em ponto morto, bem devagar. Ele estava na calcada, quando me viu, virou um peido pra dentro 😂😂😉😂

Segui mais uns dois quarteirões e entrei no posto de gasolina, mandei encher o tanque e fui trocar um dedo prosa com o valeteiro e o frentista enquanto pegava um café e acendia um cigarro!

Falamos umas lorotas, soube de umas fofocas e até de uma tocaia que estavam me armando os mauricinhos que eram chefiados pelo magrelão, com a chegada dos primos de São Paulo, de um dos playboys na cidade no fim daquele ano. Ficaram sabendo desse causo, através da mãe de um outro conhecido da nossa turma, que trabalhava na casa de um daqueles covardes, e gostava muito de mim!

Meus amigos do posto disseram que

quando fosse ter o quebra pau, estariam do meu lado... E teve!!!

E isso é um outro causo...

Sai do posto buzindo e gritando com os amigos, passei em frenteva escola, por outra Praça, virei a esquerda e segui por uma avenida larga, onde ficavam alguns armazéns cerealistas, alguns açougues, máquinas beneficiadoras de grãos e enfim a entrada principal da cidade.

Entrei no trevo e peguei a saída da esquerda seguindo para fazenda do Véio.

Fui devagar, devia ser umas 15:30, segui pela estrada uns 30 minutos, quando fui encostando na fazenda do nosso amigo e meu futuro patrão!

Passei o mata-burro, lembro do pasto estar raspado, quase sem capim, aquela época do ano as pastarias todas sofriam com o clima mais frio aliada ao pisoteio do gado! Como se diz, boi tem 5 bocas!! 4 patas e a boca mesmo!!!

A fazenda era grande, tinha quase 1000 alqueires, e a certa altura, o terreno se inclinava e podia se avistar algumas lagoas, córregos, a sede da fazenda, as casas da colônia e uma grande curralama. Sem falar no horizonte que se enxergava até quase a banda de lá no Mato Grosso.

Fui devagar, a estrada era ruim, demorei uns 20 minutos pra chegar na sede. Passei por um mata-burro novo, entrei em um corredor largo e fui derrapando com a caminhonete no areião fofo da estrada.

Passei do lado da remanga que pela cor da madeira e o brilho prateado brilhante da cordoalha, conclui ser recém reformada. A fazenda estava um pouco diferente da forma como a conhecia!

O curral era imenso, com 6 pranchas, e pela minha experiência, caberiam nas mangas e remanga umas 3000 cabeças de uma vez.

Saí do areião e entrei em uma estradinha cascalhada que levava à sede da fazenda, que era toda cercada com 6 fios de arame liso e um outro mata-burro. Seguindo a cerca, moitas de pingos de ouro, espadas de São Jorge, alguns coqueiros, goiabeiras e pés de manga. Tudo muito bem zelado, terreiro rastelado e varrido, perto da casa muitas roseiras e margaridas.

No imenso alpendre estava estacionado uma F 1000 prata cabine dupla, novinha, era a maquina do Véio, e dois escorts, sendo um conversível amarelo e outro azul, e um Santana preto coisa mais linda. Eram as máquinas possantes da minha época de jovem!

Desci da caminhonete e avistei sentado na sua famosa cadeira se balanço o Véio, com roupas de lida, chapeuzão de pêlo marrom, abas largas, na época ainda usava o bigode um pouco maior, preservava umas costeletas bem cuidadas, fumando um cigarrão de palha.

Se levantou e veio ter comigo, e enquanto caminhava foi gritando pra sua esposa ver quem tinha acabado de chegar.

Sua esposa, muito gentil, educadíssima veio ao meu encontro. Era uma senhora muito distinta, sempre usava colares de ouro e brincos com pedras preciosas. Lembro do Véio uma vez me comentar que a família da esposa era de gente importante na política, na época do Getúlio Vargas...

Veio me dar um abraço e muito educada perguntou sobre minha família, e comentou com o Véio como eu estava crescido!

O Véio me comprimentou com abraço forte e ficou bagunçando meus cabelos.

Me mandou entrar sem cerimônias, sentar ao seu lado que a empregada ia me trazer um suco, e caso tivesse fome, era só avisar que ela faria um lanche. (eu ainda não sabia, mas quantas vezes iríamos repetir aquela cena)

Logo chegou o café, sua esposa pediu licença, reclamando do calorão daqueles cafundós (o Véio fazendo cara de saco cheio com ela), foi entrando na casa e dando ordens a empregada, dizendo que os sobrinhos logo estariam de volta, e com certeza chegariam mortos de fome, que preparasse uma mesa com tudo que tinham direito.

O Véio me contando o porque de me chamar até a fazenda, falando da serviceira que estava tendo com um gerente de umas de suas fazendas, a do Mato Grosso, da visita dos sobrinhos filhos das irmãs da sua esposa, até que ouvimos um ronco de Jeep. Eram as meninas e os rapazes retornando de um banho de lagoa.

Eram três moças e dois rapazes (irmãos), que estando de férias das suas faculdades na capital, foram para a fazenda do tio. (segundo o Véio, eram um bando de inuteis, iguais aos seus pais)

Uma das grandes mágoas do meu velho patrão, era a falta de interesse de seus filhos e demais familiares com os negócios da família. Ele dizia que os tios estragaram seus filho, que só pensavam em clube, piscina, queimar pneu, petróleo e bater carros!

Estacionaram o Jeep e vi descendo da parte traseira a tal sobrinha do Véio. Vou detalhar a malvada patricinha linda. Branquinha, bem loira, olhos azuis meio esverdeados, e lembrava um atriz americana famosa (tive que pesquisar o nome dela na internet, eu não me lembrava 😂😂) a Darryl Hannah.

Era linda a diaba, devia ter 1:70 de altura, peitos pequenos, cinturinha fina, as coxas não eram grossas, mas muito elegantes, pezinhos esculpidos, bumbum redondo bem empinadinho, uma boca carnuda que ficava linda quando sorria, cílios longos e bem lourinhos. Era uma bonequinha mesmo a moça, que vim a saber mais adiante, era dois anos mais velha que eu.

Outra que vim descobrir mais tarde que tinha um gênio pior que o da minha namoradinha ciumenta.

O sobrinho do Véio que estava dirigindo o Jeep, saltou e ficou curioso pra saber quem eu era. Chegou todo folgadão e foi me cumprimentar antes dos outros. O Véio disse que eu seria o guia deles nas cavalgadas, mas não era empregado da fazenda (apesar do velho sempre me dar uma grana boa toda vez que fazia algum favor a ele, como aquele, que além da grana, me renderia momentos incríveis com aquela loira) e ficaria dois dias por ali ensinando tudo sobre como andar à cavalo.

Me comprimentou, me analisou e depois falou:

-- pô tio, podes crer, o cowboy ai parece ser mó gente boa mesmo óh ... (todo na gíria)

O Véio olhou pra ele e falou que era pra conversar direito com ele, igual homem!

Todos riram da bronca do Véio, mas sabe como é jovem. Deram muita risada ficaram brincando com o Véio por estar pegando no pé deles por causa da forma que falavam.

O Véio me pediu licença, precisava fazer não sei o que la dentro (acho que estava puto) e falou pra eu levar a moçada pra me ajudar fechar uma cavalada que estava no piquete logo depois do mangueiro.

Todos ficaram ansiosos com a aventura, e a mocinha chegou perto e me estendeu suas mãozinhas delicadas de palmas rosasinhas.

Disse seu nome, e comentou com todos que eu era o protagonista da cena na sorveteria meses antes, e foi me apresentando o restante da família.

Por fim o folgadão chegou em mim, fez um "toca aqui cara" esticando a palma da mão. Mais tarde descobri que ele era muito do gente boa aquele rapaz, apesar de inútil e vagabundo por natureza... era um boa vida!

O outro era meio caladão, tímido, mas muito bacana também. Agora as meninas eram mais atiradas, e vieram me cumprimentar com abraços e três beijinhos.

Com todos devidamente apresentados, pedi ajuda para tocar a cavalada do piquete até o mangueiro. Fizeram a maior festa e gritavam segura peão a todo instante.

Nem o lanche quiseram comer de tão animados que ficaram com aquela aventura...

Pedi pra me acompanharem até o piquete, afinal estávamos em 6 e seria tarefa simples aquela.

Fui até a caminhonete, peguei meu laço (por sorte 😂) e depois seguimos para o mangueiro pra buscar cabrestos e cordas se fosse o caso.

Deixei uma porteira lateral de uma das mangas que saia para o pasto e fui orientando aquela caipirada de cidade no mato 😂 afinal, os caipiras ali naquela sitiação eram eles e não eu 😂😂😂😁😁😂😂😂.

Descemos beirando a cerca, pedi pra não fazer algazarra, e depois de uns 15 minutos chegamos até a cavalada. O Véio tinha uma tropa boa naquela fazenda, todos mangalargas paulistas grandes, das mais variadas cores.

Haviam ali à disposição, 20 cavalos, separei todos, e fomos tocando a tropa, que não deu muito trabalho até certo ponto, até o engraçadinho dar um grito um pouco mais alto e a cavalada voltar correndo para o fundo do pasto. Eu queria bater nele de raiva, mas tudo bem, eu estava feliz no meio daquelas meninas lindas.

Voltamos e fomos fazer tudo igual à primeira vez, mas desta vez a tropa estava mais arisca, correndo pra todo lado. Nao havendo outra forma, sugeri cercar um dos cavalos, um bragado frente aberta (faixa de cor branca na cara do fucinho as orelhas), armei a laçada e quando o cavalo passou beirando a cerca, cerrei a corda no seu pescoço. O cavalo quase me arrasta, mas por sorte não passei por aquele vexame!

A galera foi ao delírio, me chamavam de Beto Carreiro 😂😉😂😁, Django, Jonh Wayne... foi a maior festa.

Trouxe o cavalo, pedi um cabresto, passei o cabo na boca dele improvisando um freio, saltei no lombo em pêlo e fui tocar a tropa até o curral.

A loirinha me olhava com os olhinhos brilhando, imprecionada com minhas habilidades com um laço. (logo ela descobriria minhas outras habilidades)

Não gastei 5 minutos, coloquei a tropa toda dentro do curral e fiquei esperando por eles em pé na porteira.

Uns minutos depois chegaram no lugar e foram me ajudar.

Ensinei como colocar a tropa em forma e depois como quebrar a forma.

Cada um com um cabresto na mão, foi pegando o cavalo do seu agrado, e os demais, soltamos no pasto.

Fomos até o quartinho onde estavam as tralhas e sob minhas orientações, cada um arriou sua montaria.

Puxei o cavalão e fui pegar minhas tralhas na caminhonete. A galera veio atrás e ficaram me esperando enquanto arrumava o bragado e colova meus apetrechos.

A loirinha chegou perto, e muito curiosa queria saber sobre tudo aquilo.

O primo gente boa chegou e me perguntou onde encontraria uma calça maneira daquela de couro pra comprar, dizendo que iria pra faculdade usando ela. Era um palhaço aquele rapaz!!!

Tudo pronto, montei no cavalão e pedi para que todos fizessem o mesmo. As meninas foram as primeiras a montar, depois o gente boa, ficando por último a primo tímido. Na hora que foi montar, puxou com muita força as rédeas, o cavalo empinou e jogou ele coim as costas no chão. Sorte ele ter caído na grama, e não ter se quebrado.

O cavalo assustou e saiu a galope correndo pelo terreiro da casa. As primas caçoaram muito dele, seu irmão, o gente boa mandou ele largar mão de ser frouxo e montar outra vez.

De dentro da casa, o Véio ouviu o tropel de cascos e a algazarra, foi apressado ver o que havia acontecido, chegou na porta da sala e gritou:

-- ocê rapaizim, monta otra veiz nu cavalo sinao fica froxo... Beto, corre lá e passa a corda naquele cavalo...

Tirei o laço da garupa e sem muito trabalho trouxe o cavalo de volta. O rapaz ficou com medo daquele cavalo, um pampa preto, então sugeri ele ir no cavalo que eu estava montado. Ajudei o rapaz, que logo estava todo feliz montado no cavalão.

O Veio agradeceu e reforçou aos sobrinhos que me ouvissem, e não corressem com os cavalos.

Saimos pela remanga e fomos descendo pela invernada. As meninas queriam ficar próximas, e várias vezes trombavam o cavalo nas minhas pernas. Percebi um certo incômodo na loirinha, que a toda hora gritava com as primas, mandando elas ficarem longe.

Os irmãos estavam felizes, curtindo o passeio a cavalo, olhando tudo e me enchendo de perguntas.

Em certo momento, o primo mais falador me fez uma pergunta um tanto quanto indiscreta :

-- aê cowboy, na moral mano...podia apresentá umas mina... e tals...que cê fala?

Falei que não conhecia muitas meninas ali naquele lugar...era um sujeito tranquilo, quase não saia!

Então a loirinha disse com aquela cara de quem não acreditava em nada do que eu havia acabado de falar:

-- Ah é sim... uuuu... muito tranquilo sim... eu vi aquele dia na sorveteria, todo nervoso, e querendo quebrar a cara de um magrelo altão... e cercado de meninas na mesa, na maior galinhagem, e vi quando saiu levando aquela menina montada no seu cavalo... hummm... EU VI COWBOY!

As primas curiosas pediram detalhes daquilo, e fui contando tudo que havia acontecido (quase tudo) até a hora que o Véio apareceu.

A loirinha ainda perguntou onde eu levei a mocinha que estava sentada no meu cavalo.

Contei que a levei para sua casa, e ela fazendo cara que não acreditava em nada daquilo!!! 😂😂

Andamos quase uma hora pelas invernadas, olhando boi até dizer chega, pegamos um outro rumo, entramos pelo corredor e voltamos para o curral. Quando chegamos estava quase escurecendo. Soltamos a tropa depois de escovada, tratada,e voltamos para a sede.

O Véio estava na cadeira de balanço olhando pra nós, e foi logo querendo saber deles o que acharam do passeio.

As meninas disseram que o Beto mostrou tudo, falou disso e daquilo... o Beto... Beto... e o Beto...

O Véio comentou fazendo graça :

-- ai Beto heim...acho que vô contrata esse Beto... o que ocês acham?

As meninas ficaram todas animadas e os rapazes dizendo que ia ser maneiro eu estar ali direto...

Me olhou e perguntou o que eu achava da idéia de trabalhar com ele, ser o seu homem de confiança...

Fiquei sem saber o que falar, eu ajudava muito meu pai na nossa fazenda e na comitiva, teria que pensar.

O Véio disse olhando nos olhos que me daria o tempo que fosse necessário pra eu pensar no assunto.

E nos chamou pra dentro da casa para descansar, tomar um banho e esperar para a janta. A moçada entrou e eu fiquei ali com ele no alpendre, disse que não esperava por aquele convite de trabalho, e que pensaria com carinho em sua proposta.

Pedi licença e fui pegar minha roupa. Ao me dirigir com minhas tralhas para o alojamento dos peões, o Véio gritou:

-- tá doido homi...ocê é visita aqui na minha casa.. hãmmm... num mi faiz uma disfeita dessa não rapaizim... ocê nos dia que passa aqui vai cumê e durmi cum nóis!!!

Agradeci, a oferta e o acompanhei para dentro da casa. Sua esposa ficou toda feliz, pediu para a empregada me acompanhar até o corredor dos quartos de hóspedes. Me mostrou qual o quarto eu dormiria, entrei e fui jogando minhas tralhas em um canto, fui fechar a porta da suíte onde eu dormiria, me daparei com a loirinha parada na porta me olhando com aquela carinha e foi falando:

-- Ah Beto, que bom que você vai dormir aqui conosco, meu quarto é aqui do lado tá. .. qualquer coisa, só me chamar, estarei de porta aberta...

Me mandou uma piscada e um beijinho, se virou e saiu jogando os longos cabelos loiros. Fiquei assanhadinho em pensar no que poderia acontecer, e encostando a porta do quarto, fui pro banho.

Tirei a roupa, entrei no chuveiro e fiquei pensando na loirinha enquanto ensaboava o pauzão que estava todo melado por conta da trepada com a minha amiga da sorveteria.

Terminei o banho, coloquei uma roupa limpa, fui procurar o Véio. O encontrei sala fumando um cachimbão, e bebendo um conhaque.

Me ofereceu uma bebida, mas preferi um café, que a dois gritos estavam na minha mão.

Logo apareceu a turma toda, sentaram esparramados pelo tapete e sofas e ficaram ouvindo atentos a minha prosa com o Véio.

Ele queria saber sobre os últimos transportes de boiada, das lidas do dia-dia...

A loirinha e os demais me encheram de perguntas, queriam saber de tudo. Ficamos mais de hora conversando, até que anunciaram a janta.

Fomos para a sala de jantar, eu meio sismado por não ter modos à mesa, fiquei sem graça. O Véio me mandou ficar tranquilo e comer em paz, sossegado, que ele que era o dono da casa não tinha frescura. E não tinha mesmo!

Serviram tudo, a empregada ageitando as carnes, saladas e tudo quanto havia...

A loirinha não desgrudava os olhos de mim, e a certa altura, a esposa do Véio falou pra ela não ficar olhando daquela forma, do contrário me deixaria constrangido. Os primos zuaram muito com a cara dela. Mas eu estava mesmo sem graça!!!

Quase uma hora depois, todos haviam jantado, a empregada veio tirar a mesa e nos servir um café.

O Véio me chamou na sala e veio falar de umas terras que estava comprando na região, e disse que precisaria de muita gente para trabalhar... e fomos trocando idéias.

Seus sobrinhos chegaram e falaram para o Véio que estavam indo pra cidade dar umas voltas. Perguntaram se eu queria ir, e respondi que preferia ficar por ali mesmo falando com o tio deles. Outra que ficou para conversar com a tia foi a Loirinha! 😏

Foram todos no escort amarelo dar umas voltas na praça, e só Deus sabe a hora que voltariam!

Fiquei até umas nove da noite falando com o Véio, e naquele momento pensei seriamente em trabalhar com ele um dia.

O Veio olhou o relógio na parede, me pediu licença e relatando canceira, estava indo se recolher. Antes de sair e me dizer para ficar à vontade, pediu para na manhã seguinte ir olhar um gado com ele. E que se fosse o caso, passariamos em casa e falariamos com o meu pai, sobre eu ficar até o final de semana, não mais que isso!

Me desejou uma boa noite, chamou sua esposa que estava no balanço do alpendre com a loirinha, que também me desejou uma boa noite e foram se deitar.

A loira ficou sentada olhando para o céu, me acheguei, pedi licença, e perguntei se não atrapalhava...

Ela sorriu e me contou que estavam falando de mim. Que sua tia me achava um rapaz responsável, trabalhador além de muito bonito.

Sorri meio sem graça e perguntei o que ela achava de mim... uma vez que eu era caipirão, meio chucrão, sem modos... diferente dos moços educados da capital...

A loira me encarou, se levantou, chegou perto e falou:

-- Sabe Beto, estava pensando sobre você ... será que ele se faz de bobo, ou é desatento mesmo de nascença...

Sorri meio sem entender, mas sabendo onde aquilo ia parar, e deixei a moça prosseguir:

-- Fiquei parada na tua desde aquele dia na sorveteria. Minha tia percebeu e me falou muito bem de você, mas nem precisava Beto... nossa... te ver ali, sem camisa, todo se mostrando... e sim Beto, você é muito diferente de qualquer carinha que eu tenha namorado... você tem uma coisa meio selvagem no olhar...

Se aproximou e me tascou o maior beijão me deixando até zonzo.

Me afastei assustado, mas ela disse pra eu sossegar, que os tios dormiam como pedras, e os primos chegariam quase amanhecendo o dia.

Respondi que não poderia desrespeitar a casa do Véio, que era muito amigo dos meus pais...

Outra vez me beijou com carinho, enquanto alisava minhas costas.

Me deixou por um instante, apagou a luz da sala e do alpendre, deixando uma luz da frente da casa no meio do terreiro acesa, me empurrando pra um banco, se atirou no meu colo e me mandou beijar muito a sua boca rosada.

Trocamos aquele amasso gostoso, ela sentada no meu colo agarrada no meu pescoço.

A coisa foi ficando tensa na minha rola, me excitei e fiquei com o cacete igual uma rocha. No que ela se arrumou no meu colo, disse que tinha alguma coisa a cutucando, perguntou se era meu cinto ou fivela, uma vez que eu estava com a camisa pra fora da calça.

Dei um sorriso safado mandei ela procurar com a mão.

Ela saltou do meu colo, olhou assustada e com olhos arregalados procurava o abjeto que a cutucou:

-- ah cara, que isso, você tá tirando uma com a minha cara... só pode!!! Desculpa Beto, mas... ah é nada! Você é grandão e tal, mas... ual...😳

Fiquei em pé, levantei minha camisa e fui revelando o volume que tinha na lateral da minha calça, que com a pouca luz que nos alcançava, pude ver sua carinha de espanto! 😂😂😉

Peguei sua mãozinha e coloquei por cima, ela meio receosa apertou e sentiu a tora pulsar.

Ela me olhou com cara de riso e disse que nunca viu um pau do tamanho do meu, e que entendia o porque do meu sucesso com as meninas da região!

Levei ela para uma parte mais escurinha do alpendre perto dos carros, abri o botão da calça e liberei o cacete.

A loira linda me beijou e com cuidado foi tateando o meu pauzão.

Estava imprecionada, e quase não me beijava querendo olhar meu pauzão.

Muito ligeira, me sugeriu acompanha-la até o seu quarto. Perguntei se não haveria problemas...

Me contou que os dois primos estavam dormindo junto, e as meninas tinham cada uma um quarto, e só chegariam de madrugada!

Mandou eu guardar o cacete, e segui-la em silêncio.

Entramos na casa do Véio, fechamos a porta da sala. Depois me pediu para eu trancar a porta do meu quarto por fora à chave. Obedeci a loira, e quando fui até seu quarto, ela me aguardava com a maior cara de safada.

Trancou a porta, passou a chave e me atacou com vontade, agarrando minha calça e abrindo o zíper para liberar o cacetão.

Quando abaixou a zorba, ficou estarrecida com o tamanho da bitela! Pegava, apertava, balançava e entre um coisa e outra me perguntou se não me incomodava aquilo ali pendurado no meio das minhas pernas. 😉😂😂😂

Respondi que só invomodava quando ficava daquele jeito e não recebia uns carinhos.

A loira nem esperou uma sugestão e caiu de boca no meu pau. Tentava engolir e não conseguia, chupava e passava a língua na cabeçorra, meu pau começou melar, e a menina não perdeu uma gotinha que brotava na ponta.

Empurrei ela na cama e disse que precisava meter na sua bucetinha, ou ia ficar doido.

Ela largou a rola e com carinha de preocupada me falou:

-- caralhos meu... como você pretende enfiar esse negócio em mim Beto, calcula o tamanho disso... ahh sei não heim... nossa... sou meio apertada meu anjo!!!

Tranquilizeu ela e disse que se uma mulher tinha um parto natural, minha rola seria fichinha.

Ela teve uma crise de riso nervoso e respondeu:

-- ah meu anjo, nunca tive um parto natural, e sei lá se aguento essa baita rola(balançava ela na mãozinha)

Mandei ela se deitar, tirar a a calça de abrigo que estava usado, que o resto era comigo...

Deitou meio tensa, abaixou a calça e ficou me esperando.

Tirei toda minha roupa fiquei em pé do lado da cama.

Ela passou a mão na minha barriga e comentou o quanto me achava gato e gostoso.

Me deitei com o rosto perto da sua xaninha, afastei bem suas pernas, e fui tirando a calcinha bem devagar. Ela estava toda molhadinha, seus poucos pentelhinhos eram bem douradinhos, vinham de cima e sumiam no reguinho perto do cuzinho.

Cheirei e dei um beijo por cima do grêlinho. Abri com os dedos os grandes labios e antes de socar a língua, fiquei admirando a cor daquela buceta. Era rosadinha igual um presunto. Enfiei a língua e fiz ela suspirar na minha boca, enquanto saboreava aquela grutinha rosada e estreita.

Ela sugeriu fazer um 69 e se posicionou por cima me oferecendo o cuzinho e a bucetinha melada. Puxei ela pra minha cara e fui explorar aquela delícia, que com muita habilidade me punhetava e lambia a chepeletona do meu pau...

A noite estava começando, eu não sabia como, mas tinha que comer aquela gostosa toda rosadinha!

Continua...

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Comentários

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Ainda queria ver umas de duas irmãs sentando na sua tora, ROLUDO DO CARAIU

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O meu mano velho eu também to quebrado das vista e sei o quanto é difícil mesmo com óculos ler e quem dirá escrever, mas sou fã dos seus causos . Fique a contento.

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Muito bom, maravilhoso o enredo e a prosa!

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Véio ,véio,nao faça suspence desembucha o conto inteiro homen,que meia foda é essa ?? Rsss Vou dar tres estrelas agora e o resto no final do conto, Véio fresco.

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