AMOR DE FAVELADO 2

Um conto erótico de Kaio
Categoria: Gay
Contém 753 palavras
Data: 04/12/2020 09:06:03

* Flashback Off*

O celular começou a vibrar, estávamos no ônibus, não tínhamos um desatino certo, não sabia um lugar para nos abrigar, olhei na tela e pude perceber que João ligava incansavelmente pela 7 vez, não atendi novamente e desliguei o celular.

- Mãe: meu filho, vamos voltar, eu me entrego, você não prescisa se arrisca por minhas coisas- falou minha mãe em tom de infelicidade.

-Eu: Vamos enfrentar isso juntos, você é minha mãe, minha única prioridade e eu não quero te ver passar o resto da sua vida na cadeia. - falei dando um abraço nela.

Já fazia mais de 30 minutos que estamos andando naquele ônibus desnorteados até passando por uma favela chamada morro do grandão lembrei que tenho um amigo de escola ali, então tive a brilhante idéia de vermos com ele um lugar que nos poderíamos ficar por enquanto.

Descemos e começamos a subir a ladeira que dava acesso a um grande portão, na entrada tinham 7 homens com caras nem um pouco amigáveis um, um deles olhou para nós.

- Homem: vão pra onde menor?

- Eu: quero falar com Tarcísio Emanuel.

- Homem : conheço os mano firmeza dessa quebrada toda e nunca ouvi falar de Tarcísio menor, tá ligado.

- Eu: sério? Ele sempre falou que morava aqui, hum, olha ele vindo ali. - Falei enxergando ao longe Tarcísio vindo de moto, provavelmente estava vindo da Facu.

-Homem: o Tk , é ele que você tá procurando hahaha.

Tarcísio parou em nossa frente com olhar meio confuso por me ver ali.

- Tarcísio: Cris, o que você faz aqui?

- Eu : Preciso falar com você.

-Tarcísio: pode ser aqui ? - falou meio que confuso ainda.

- Eu : prescisa ser particular sabe - falei olhando todos aqueles homens a nossa volta.

- Tarcísio: então vamos até minha casa, vem comigo na minha moto.

-Eu : tá, vamos mamãe.

Montamos na moto com Tarcísio e entramos morro a dentro, era um misto de sensações que eu estava sentido, não sabia ao certo o que estava mas forte, a ansiedade conseguia sempre me fazer está presente de corpo sem que a mente estivesse ali.

Há esqueci de me descrever com todo esse ocorrido.

Me chamo Cristian, tenho 19 anos, sou muito mas muito tímido, loirinho dos olhos verdes, devo ter puxado a meu pai nessas características, altura mediana, tom de pele bem branca ( chegando a ser pálido, o que geralmente me irritava) cabelo um pouco grande, cortado em baixo.

Vamos ao Tarcísio, ele é moreno claro, olhos castanhos, cabelo cscheados ,um sorriso encantador, alto, e possuía algumas tatuagens.

Conheci Tarcísio na faculdade, no primeiro dia de aula dele ele estava um pouco perdido, nos esbarramos por acaso e eu ajudei ele nas primeiras semanas, ele cursa engenharia civil , e eu curso Psicologia, sim hahaha , por incrível que pareça.

- Tarcísio: Chegamos Cris! Pode entrar, sejam bem vindos.

- Eu: Obrigado! - falei olhando uma casa simples

Entramos e eu mudei de ideia com o meu conceito de simples hahaha , por dentro era uma mansão enorme, enorme mesmo, uma sala impecável, uma escada maravilhosa que provavelmente dava acesso aoa quartos.

- Tarcísio : Então Cris! De que se trata a conversa? Sobre a faculdade?

- Eu: Não Tarcísio, vou ser bem direito! Aconteceu algumas coosas hoje, coisas bem grave, saimos de casa as presas, não tínhamos pra onde ir, ai lembrei de você, será se você pode conseguir um lugar pra gente ficar? - falei já lacrimejando, bendita ansiedade.

- Tarcísio: você poderia me dizer que coisas são essas? - falou ele espantado por toda informação despejada de uma vez.

- Eu: amigo é muito grave, você promete que não vai conta pra ninguém?

- Tarcísio: claro cara, somos Brothers você sabe disso.

- Eu: tá, minha mãe assassinou meu pai e nossa empregada por que eles tinham um caso escondido, tivemos que fingir as pressas, não quero que ela passe o resto de sua vida na cadeia, sei que é errado mas foi a única alternativa que encontramos e você é nossa única solução, por favor amigo nos ajuda.

- Mãe: por favor moço faz isso pelo Cris, ele já sofre tanto com os sentimentos internos dele, não merecia está passando por tudo isso. - minha mãe já estava chorando.

- Tarcísio: Cara que doidera, vou ver o que posso fazer, mas tenho que conversar com meu irmão, ele é dono do morro e só ele pode decidir se vocês podem ficar, ele chegar a aqui em casa pela tarde, vocês podem aguardar aqui tá, tenho certeza que ele vai ajudar e conseguir um lugar aqui no morro pra vocês ficarem.

- Eu : ok, obrigado amigo! Vamos aguardar então.

Continua...

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