Inconsequentes II- CAP. 01

Um conto erótico de HugoDenver
Categoria: Homossexual
Contém 1325 palavras
Data: 28/12/2020 00:08:26
Última revisão: 28/12/2020 00:09:10

AVISO: CALMA, CALMA, CALMAAA...

Se você ainda não leu os primeiros capitulo, recomendo que faça a leitura antes de prosseguir e entender o contexto.

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RECADO DO AUTOR: Oi Pessoal, como vocês estão? Primeiramente, espero que tenham passado bem as festas e esses últimos dois anos. Mudei de trabalho (novamente) e ainda estou me adaptando a essas mudanças. Foi meio turbulento mas agora está tudo se ajeitando. Senti uma saudade de conviver com o Rafa e com o Danilo, então decidi voltar a postar e a partir de agora, vou postar aos sábado.

Sem mais delongas, com vocês o primeiro capitulo da Parte II.

EPISÓDIO 1 – O tempo do tempo.

Já fazia duas semanas que Rafael havia se ido para Manaus. Dentro desse longo tempo de mais de 330 horas longe de Danilo, só tinha trocado algumas palavras, em uma ligação de 5 minutos. Uma ligação rápida que se poderia dizer muito casual. Whatsapp ou mensagem? Quase nunca, pois o que mais Rafael poderia ver lá era os apps do seu celular, mas ele não estava muito preocupado com a Internet, e nem com o que poderia acontecer a partir de agora. Se ele e Danilo se amassem mesmo, nada poderia separá-los de novo.

Era uma sexta à noite, nada de incomum na vida de Danilo, talvez nem fosse sair naquela noite. Estava pensando por que Rafael tinha se distanciado tanto? Aquelas duas semanas pareciam 200 anos, era tudo tão chato. O Que Danilo ainda podia sentir por perto era o cheiro de Rafael, que estava impregnado a mochila vermelha. Que saudade eu sinto de você, Imperador! Às vezes a saudade me domina, mas preciso te esperar... Você me pediu um tempo e o tempo é todo seu, por que te amo. Danilo olhava para uma foto de Rafael que estava lá, no mural de fotos que tinha em seu quarto. Olhou assombrado para o sorriso, que para ele era um dos mais perfeitos, um sorriso cheio de ferrinhos, do aparelho que Rafael ainda usava. Fechou seus olhos, estava no quarto escuro, uma penumbra que veio com a noite que estava caindo. Estava só de sunga vermelha, o calor que o mês de janeiro trazia, era algo que Danilo não suportava. Imaginava que Rafael lhe tocava seu corpo, sentia de novo aquele beijo tal voraz, tão forte, com gosto de amor. Mas era apenas uma imaginação boa, uma lembrança, daquele ultimo beijo de duas semanas atrás.

Abriu seus olhos, uma luz e um som de vibração tomaram conta do silêncio que estava o quarto. O celular de Danilo emergia em meio a escuridão. Ele se levantou, foi até o criado e pegou o celular, era Lucas, um colega da escola, tempos de Ensino Médio. Danilo o atendeu, ainda sentindo na boca o gosto como se fosse da boca de Rafael.

- Fala Lucas! Como você está cara? – Danilo atendeu ao telefone alegre, fazia tempo que não via o companheiro de segundo grau, afinal Lucas era ser melhor amigo.

- Que saudades de você Danilinho! To bem cara e você? – A voz do outro lado, respondeu com bastante entusiasmo, afinal Lucas também considerava Danilo seu bom amigo.

- To bem cara! Tudo Tranqüilo... Seguindo, umas paradas novas que depois te conto! – Danilo não sabia como contar ao melhor amigo que sua vida nos últimos quatro meses tinha se transformado.

- Soube do seu acidente, a Gabriela, me ligou! Ela ficou sabendo via Instagram, por uma amiga que vocês estava mal, mas graças a Deus está melhor! Ela e eu ficamos sempre sabendo coisas por sua mãe, mas depois eu não estava conseguindo falar contigo. – Lucas deu uma pausa na fala. – Mas to te ligando pra uma festa... Hoje, agora!

Danilo parou. Não estava em clima de festa, estava relembrando o amor de sua vida, o cara por que havia se apaixonado no começo de agosto.

- É que a Gabriela estava vindo para as festas de fim de ano, com a família, e como faz tempo que toda a turma não se vê, acho que é uma boa forma de todos nós vermos. Vai ser um Lual aqui no jardim aqui de casa. Você vem?

Danilo olhou-se no espelho, mas estava escuro, foi até o interruptor e ligou a luz, viu-se no espelho uma Danilo meio largadão, estava de barba grande e até com a expressão fácil com ar de cansado.

- Não sei Carlinhos! To meio cansado! – Danilo apagou a luz no interruptor, não estava a fim de ver o que tinha transformado sua saudade.

- Poxa Danilinho Cara... A Gabi! Sua ex-namorada... Esta de volta e fora que tem seus amigos que você a mais de um ano e também todos querem ver que você realmente está bem! Vai.. você vai vir?

Danilo pensou... Se fosse pela Gabriela, ele não iria, isso era certo, não por que ainda sentia algo, mas por que ela fazia parte de seu passado. Mas por seus amigos... quem sabe...

- Ta certo... Ai na sua casa.. Que horas?

- As 22 horas, certo?

- Beleza, Lucas! Até mais tarde! – falou Danilo num to totalmente desanimado!

- Até ! – Carlinhos desligou todo animado.

Danilo desligou o celular e olhou-se no espelho, seu celular continuava com a tela desbloqueada e viu a foto de Rafael. Estava ele lá sorridente, um sorriso perfeito. Ligou a luz do quarto, colocou uma bermuda. Olhou-se no espelho, de certo tinha emagrecido uns 2 quilos aquela semana. Estava pálido, talvez uma festa lhe faria levantar seu astral. Quando estava indo à direção ao banheiro para fazer a barba e tomar um banho, a porta do seu quarto, foi invadida por vários toques.

- Filho, é o Rafael no telefone!

A mãe de Danilo estava na porta, com o telefone na mãe. Quando ouviu “Rafael no telefone..” seu coração pulou. Correu do banheiro a porta em um instante, abriu, olhou para mãe, tinha um sorriso de alívio no rosto, pegou o telefone da mãe da mãe rapidamente e soltou um beijo no ar para a mãe. Colocou o telefone no ouvido.

- Meu amor?

- Oi Danilo! Quanto tempo!

Nossa Danilo reconheceu, era Rafael, a ligação estava um pouco ruim, de certo deveria está em algum lugar amazônico de difícil acesso.

- Ahm meu amor... Que saudades! – Danilo se jogou no sofá que tinha no quarto, estava realmente feliz em ouvir a voz de Rafael.

- Também! Muita saudade! Só consegui a ligação agora, estava tentando para seu celular, mas só dava ocupado! Mas como você está, se recuperando...?

Rafael estava com a voz longe, como se ele estivesse numa sala muito longa e Danilo ouvia sua voz como se tivesse um em cada extremo dessa longa sala.

- Ta tudo muito bom, cada vez melhor! Vou numa festa do segundo grau hoje! Queria que você tivesse aqui, ia te levar comigo... Você volta quando?

Danilo nem deixava Rafael falar, era tanta saudades...

- Volto depois do ano novo, talvez até o fim do mês de janeiro, não sei ainda, meu tio quer me levar para conhecer o Acre, to pensando seriamente em ir... Mas divirta-se na festa e se comporte!

Risos...

- Vai demorara tanto pra voltar! Não tenha medo que eu canse de esperar? Ainda estamos no começo de dezembro, ainda falta 2 meses para nós vermos novamente e essas duas semanas já foram péssimas sem você.

Rafael suspirou.

- A gente precisa desse tempo Danilo! A gente precisa saber se isso mesmo que a gente quer... Eu não quero me machucar mais... Agora se for de verdade e for com amor, vai ser pra sempre.

Silêncio dos dois lado.

- É bom ouvir a sua respiração... Mais preciso desligar, Boa festa para você! Tchau... te...

E antes que Danilo pudesse ouvir o fim da frase ou despedir-se de Rafael, a ligação caiu. Danilo olhou triste para o telefone, olhou a noite e a luz do banheiro ligada e depois voltou ao banheiro, ia se aprontar para ir a festa.

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QUEM DÁ TEMPO É RELÓGIO. PODE-SE MUITO BEM DAR UM TEMPO JUNTOS E NÃO SEPARADOS. AS COISAS SE RESOLVEM COM OS DOIS E NÃO SOMENTE COM UM FUGINDO. ISSO É PAPO FURADO.

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