MAGIA DA LUA CHEIA: CONFRONTO FINAL!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 3282 palavras
Data: 26/11/2020 18:21:10

Na suntuosa sala de jantar, Verônica saboreava a refeição sem tirar os olhos de seu pai; só de vê-lo, sua gruta ficava úmida e quente; ele era o homem de sua vida e precisava pertencer a ele. Soraya, sua mãe, percebia os olhares escusos da filha, mas esquivava-se em comentar, temendo que pudesse desencadear uma cisma familiar. Terminada a refeição, eles foram para a antessala do santuário dedicado à deusa Ishtar, da qual Perkins, mais conhecido como Rachid, o estrangeiro, era Sumo-Sacerdote. Verônica sentou-se bem próximo do pai, deixando que sua veste cerimonial exibisse parte de suas coxas roliças.

Perkins olhou de soslaio, já que temia eventual reprovação de Soraya; ele sabia que as provocações da filha eram seu hábito mais natural, mesmo em se tratando do próprio pai, razão pela qual ele preferia permanecer alheio a elas …, pelo menos por enquanto. Após algum tempo de conversa amena, Soraya manifestou sua intenção de recolher-se, pois estavam próximas as festividades em honra da deusa, e ela, como provedora-mor, precisava estar apta para as tarefas que ainda se encontravam pendentes; despediu-se com sua habitual sobriedade, retirando-se da antessala, deixando pai e filha a sós. Verônica considerou a oportunidade imperdível de declarar-se ao pai, inclusive para que liberasse a entidade que mantinha cativa para ajudá-la em suas viagens astrais.

Todavia, antes que pudesse esboçar uma reação neste sentindo, uma lufada de vento gelado serpenteou pelo recinto, provocando um arrepio intimidador na jovem; uma sombra negra projetou-se entre as colunas do ambiente, e que somente podia ser percebida pela intuição mental da jovem; olhou para o pai e viu que este parecia imerso em um estado de letargia profunda, quase uma inanição …, estava claro que a presença nefasta tinha a ver com a jovem.

-Menina! Sabes porque estou aqui, não sabes? – perguntou o Anjo Negro com sua voz gutural, surgindo apenas como uma silhueta em meio a uma bruma suave – Liberta a entidade! Liberta o murmurador de seus grilhões espectrais …, ou então, levarei teu amado pai comigo!

-Não! Por favor! Isso não! – gritou ela em tom de súplica, atirando-se aos pés da silhueta em lágrimas – ele é o homem de minha vida! Por favor, não o leve consigo …, me dê apenas uma última oportunidade de compartilhar de sua presença viril dentro de mim …

-Ousa barganhar comigo? – bradou o Anjo em tom de ira – Achas que estás em condição de fazê-lo? Comigo? Comigo?

-Não, Senhor das trevas! …, jamais ousaria! – ela respondeu com voz embargada, ensaiando um choro miúdo – Sei que, perante ti, nada posso …

-Além de abusada és uma ignorante! – tornou a bradar o Anjo ainda mais irado – Não sou quem pensa …, sou seu fiel emissário …, mas, faço-te uma proposta …, lhe concedo o que pedes, e em troca, antes de libertar a entidade, tu também se entrega a ela …

-O que? Queres que eu me entregue àquele ser abjeto? Um homem transformado em besta das profundezas? – questionou ela em tom de desespero – Assim vou conspurcar a minha alma!

-Tola! Você já é uma vadia rastejante que cobiça o próprio pai! – respondeu o Anjo em tom de reprovação – Entregar-se ao seu aprisionado é o menor dos males para sua alma que ainda sofrerá nas mãos do meu comandante …, então?

-Se essa é a proposta …, aceito-a – respondeu a jovem, em tom derrotado – Mas quero um encontro memorável com o homem que desejo!

Oculto na bruma, o Anjo Negro sorriu com escárnio, vaticinando: “Assim será!”; em seguida ele desapareceu junto com a bruma. Imediatamente, Perkins retornou à consciência, bocejando e pedindo licença para também se recolher. Vendo-se só no recinto, Verônica olhou para o pórtico que dava acesso ao santuário e maquinou uma estratégia.

Discretamente, ela se esgueirou pelas sombras das colunas, abrindo a portinhola que permitia o acesso aos serviçais que cuidavam da preservação do santuário. Bem ao centro, estava a imagem imponente da deusa Ishtar. A estátua esculpida em mármore, representava a deusa em seus mínimos detalhes; com seus seios fartos à mostra e o semblante, ao mesmo tempo, sóbrio e austero, estava ela com suas enormes asas com garras abertas em sinal de proteção ao povo que a venerava desde tempos imemoriais.

-Oh! Minha Senhora! Rogo sua atenção! – gritou Verônica em tom de súplica, atirando-se aos pés da enorme estátua – Sua humilde serva pede abrigo ante o tratado proposto pelo emissário do submundo! Poupe-me do infortúnio de, após usufruir do prazer viril de Rachid, seja obrigada a me entregar também ao rastejante do mundo sombrio!

-Criança tola! Vens a mim, depois de ter selado o acordo? Creio que nada posso fazer! – respondeu a deusa, materializando-se perante Verônica – Tudo no universo tem limites …, e tu ultrapassastes todos!

Verônica calou-se, permanecendo de joelhos com o rosto beirando o chão, incapaz de argumentar em seu favor; ela sabia que não havia para onde fugir. Ishtar aproximou-se dela, curvando-se e segurando seu queixo, impondo que a jovem a encarasse. A deusa olhou no fundo dos olhos de Verônica e permaneceu em silêncio.

-Muito bem, criança – disse a deusa, quebrando o silêncio – Vou dar-te um subterfúgio, que deverás usar no momento oportuno para ti …, e apenas nesse momento …, compreendeu?

-Sim, poderosa Ishtar, compreendi – balbuciou Verônica, contendo as lágrimas em seus olhos – Mas, como saberei que momento será esse?

-Ora, simples, minha linda mortal – respondeu a deusa com tom de ironia – Valha-se de tua intuição feminina que é mais arguta e certeira do que a flecha do melhor arqueiro do reino …

Dizendo isso e sem tirar os olhos do rosto de Verônica, Ishtar levantou o outro braço e estalou os dedos; subitamente, dois homens enormes e musculosos surgiram vindos da zona sombria do santuário; tinham a pele cor de bronze, coberta por várias tatuagens que reluziam como ouro, cabeças raspadas e lisas e rostos com contornos perfeitos; estavam ambos nus, ostentando seus membros ainda não totalmente eretos. Verônica assustou-se ao vê-los, tornando a encarar o rosto da deusa.

-Está vendo esses homens? Fazem parte do séquito que guarda a entrada do submundo – explicou a deusa com um tom pausado – Eles não são fiéis a ninguém, pois cumprem a vontade do Universo. Deite-se com eles e permita que eles usufruam de teu corpo …, ao final, guarde o sêmen em um frasco …, como este …, feito, guarde-o e use-o quando for necessário …, e olhe, não desperdice uma gota sequer …

Sem esperar por mais questionamentos, Ishtar pôs-se de pé, afastando-se de Verônica, ao mesmo tempo em que os dois guardiões avançavam sobre ela. Eles, então, vieram até Verônica fazendo com também ela ficasse de pé, cercando-a com seus corpos; com uma fúria aparente, eles arrancaram as vestes dela, deixando-a nua, com os trapos sob o chão.

Colaram seus corpos ao dela, prensando-a entre eles, fazendo com que ela sentisse sua pele quente e vibrante e seus membros, já em plena ereção. Um deles segurou o rosto de Verônica e veio beijá-la; ela sentiu uma língua gelada explorar o interior de sua boca e, aos poucos, ela foi se tornando quente, transmitindo uma enorme energia sexual; o corpo de Verônica correspondeu ao gesto provocador, incendiando-se de dentro para fora.

Logo, ela trocava beijos e carícias com ambos os parceiros, tocando seus membros e sentindo suas dimensões intrigantes; ficou de joelhos e tomou, alternadamente, cada um dos mastros em sua boca, sugando-os com indescritível voracidade; ela também percebeu que a expressão no rosto deles, antes inexpressiva, tomava contornos de incontrolável devassidão, evidenciando que eles estavam em pleno estado de perversa excitação.

No instante seguinte, Verônica estava deitada sobre o chão de mármore frio, tendo seu sexo saboreado pela boca ávida de um dos guardiões, enquanto o outro usava seu instrumento dentro da boca dela; a sensação era tão intensa e perceptível, que Verônica não demorou a gozar …, era um gozo caudaloso que parecia não ter fim, na medida em que um orgasmo era sucedido por outro ainda mais veemente.

Ainda tendo sua boca sendo usada como vagina para o membro do macho, o outro deixou de saboreá-la, tomando posição e penetrando-a com um golpe contundente; ao ver-se preenchida pela ferramenta do guardião, Verônica não conteve um grito lascivo, entregando-se aos movimentos pélvicos rápidos e profundos do macho que estocava em um ritmo alucinante.

Verônica não era capaz de compreender aquela sensação insidiosa que dois machos causavam em seu corpo e em se espírito; tomando vigorosos golpes em sua vagina, ao mesmo tempo em que acolhia outro membro rijo em sua boca, o gozo fluía por suas entranhas, como um rio de energia vital que não a extenuava ou exauria …, pelo contrário! Cada nova onda de prazer parecia revigorá-la ainda mais.

Decorrido um tempo que não podia ser mensurado, os dois homens decidiram que era hora de proporcionar uma nova variação de êxtase para a parceira; um deles se deitou esperando enquanto Verônica subia sobre ele, preparando-se para uma cavalgada sobre o mastro ainda rijo; a jovem colocou-se sobre ele, descendo até que conseguisse fazer o mastro rijo desaparecer dentro dela; em seguida, ela se pôs a subir e descer com movimentos rápidos; sempre ao sentar-se, o fazia com vigor, almejando sentir o membro cutucar-lhe o mais profundamente possível.

Ele fez com que ela se inclinasse, permitindo que o outro guardião viesse por trás preparando-se para irromper para dentro do outro orifício da fêmea, que sentiu a primeira perfuração pertinente, romper toda e qualquer resistência, acomodando-se em seu interior e passando a desferir enfáticos golpes de vai e vem. Aquela dupla penetração, da forma como acontecia, deflorando corpo e alma de Verônica, propiciavam uma percepção de deleite sexual que não podia ser explicada com palavras, expandindo os sentidos para além dos limites conhecidos pela mente.

Tomada por um frenesi delirante, Verônica gozava e gozava em ondas que se sucediam com tal sofreguidão que a tornavam um títere manipulado pela destreza de dois machos impetuosos, dotados de uma energia que parecia não ter fim; eles jamais arrefeciam, fustigando o corpo da parceira com tanto prazer, que ela deixava-se servir a eles o quanto quisessem e pudessem …

No entanto, o inevitável clímax masculino sobreveio a ambos que contraíram-se ao mesmo tempo, despejando sua carga de sêmen nas entranhas da fêmea, que viu-se preenchida por todos os lados; restou, ao final, gemidos e suspiros de uma Verônica ainda dominada pelas ondas de prazer.

Cuidadosamente e valendo-se do frasco oferecido por Ishtar, Verônica colheu o máximo de sêmen que os dois guardiões haviam depositado em suas entranhas; ao fechar o frasco, olhou-o contra a luz e viu que a gosma esbranquiçada emitia pequenos fachos de luz, como se fosse algo dotado de energia própria …, ela não se preocupou em analisar aquele conteúdo, recolhendo suas roupas em frangalhos e saindo do santuário, levando consigo aquele pequeno objeto.

Caminhando sorrateira entre as sombras, Verônica retornou para seu quarto; ao fechar a porta atrás de si, tomou um enorme susto ao sentir a presença de Morgana, que logo materializou-se a sua frente. “Você fez um pacto com o Anjo Negro? Para libertar uma entidade que não devia estar aprisionada?”, perguntou a feiticeira com tom ameaçador.

-Sim, fiz! E agora é tarde! – respondeu Verônica com arrogância – Ademais, foi o encantamento que tu me destes que acabou gerando toda essa crise.

-Ah, compreendo! Tu fizestes barganha com o que não lhe pertence? – disse a feiticeira com tom sarcástico – Está muito bem …, vou embora …, mas, fique sabendo que tuas intenções poderão causar mais dor que prazer …, adeus, garota tola!

Morgana desapareceu em um piscar de olhos, deixando Verônica envolvida em seus pensamentos e suas apreensões. E quando ela pensou que aquela noite chegara ao fim, a porta de seu quarto de abriu e Perkins se fez presente. Ele estava nu e excitado!

-Meu senhor! O que fazes aqui em meus aposentos? – perguntou Verônica, fingindo surpresa, deixando que suas vestes rasgadas fossem ao chão, revelando sua nudez ao olhos do Sumo-Sacerdote.

Os olhos de Perkins faiscaram, e ele partiu para cima da filha, tomando-a em seus braços e buscando sua boca, selando um longo beijo. Sem perda de tempo, ele a levou para a cama, atirando-se entre suas pernas e sugando seu sexo que ainda estava quente e úmido por conta da aventura no santuário; gemidos e suspiros foram retomados com mais retumbância, trazendo consigo nos gozos irrefreados. Verônica sentia-se dominada pela boca de Perkins, almejando que ele não arrefecesse, impondo que ela segurasse sua cabeça a fim de impedir qualquer recuo.

O clima de frenesi desmedido deixou o casal arrebatado por um descontrole de ações e reações; Perkins subiu sobre a fêmea, fincando seu membro rijo o mais fundo possível na gruta e golpeando com movimentos que beiravam a fúria desvairada; Verônica sentia a intensidade dos golpes contra seu corpo como um marrete desferindo um delicioso ataque sexual vigoroso. A cópula prosseguiu por um longo tempo proporcionando à fêmea um prazer mais que desmedido e desconhecedor dos limites do corpo humano.

Mais tarde, ela cavalgava seu macho, subindo e descendo sobre a rigidez relutante que ora a preenchia, ora a deixava vazia para novamente preencher; seguiu-se uma verdadeira acrobacia carnal que também desaguou em uma sucessão de orgasmos caudalosos e intermináveis. Mesmo com os corpos exaustos e suados, Verônica e Perkins não diminuíam a voracidade de seu desejo que após muitas e variadas posições, ainda insistiam em uma entrega por outros meios.

Pondo-se de quatro para o macho, Verônica gritou, suplicando por sentir-se preenchida em seu outro orifício de desejo, com o que o Sumo-Sacerdote aquiesceu de modo impensado, tomando posição de enterrando seu mastro rijo no selo anal da parceira, retomando uma sucessão de golpes que redundaram em mais e mais prazer …, até que, por fim, o macho rendeu-se ao seu próprio desvario, urrando enquanto colmatava as entranhas da fêmea com seu sêmen quente e volumoso.

Respirando com dificuldade, Perkins levantou-se e sem olhar para trás, retirou-se dos aposentos de sua filha, deixando para trás uma mulher plenamente satisfeita com o prazer que ele lhe proporcionara; em seu íntimo, ela pensava que qualquer sacrifício valeria a pena para obter a realização da carne em conspiração com o único homem que sempre desejara.

-Hum …, vagabunda! Agora terás o que merece! – sussurrou uma voz rouca provindo das sombras da noite – Far-te-ei uma puta depravada e imunda, chafurdando na lama do prazer vil de um macho impiedoso!

-Ah! És tu! Pois venha …, tu não conseguirás suplantar todo o prazer que senti há pouco – disse Verônica com tom irônico.

“Isso é o que pensas, vadia!”, grunhiu ele, enquanto um golpe de chicote desferido, fez um profundo vergão no corpo de Verônica, que gritou ante tanta dor …, e após o primeiro, vieram outros, cada um mais mordaz que o anterior, infligindo um sofrimento lancinante na fêmea, que gritava, se contorcia e tentava, a todo custo, livrar-se do ataque da entidade.

-Por favor …, pare! Pare! Não! É por doloroso demais! – balbuciava ela entre gritos, lamúrias e choros copiosos, vendo que seu comportamento deixava a entidade ainda mais excitada e próxima do que parecia ser seu êxtase.

-Ahhhhhh! Vadia! Não compreendes, não é? – dizia a entidade com tom embargado, tomado que estava pela excitação – Meu prazer reside na dor …, a tua dor! É ela que me satisfaz …, Uhhhhh!

E seguiu-se o castigo desferido contra o corpo de Verônica, que já beirava o desfalecimento, embora os desígnios de prazer de seu algoz tomassem rumo contrário, até que, algum tempo depois, ele atingiu seu ápice, grunhindo e rosnando como um animal. Todavia, ele ainda pretendia mais um movimento sancionatório final, almejando enterrar seu membro grosso e disforme nas entranhas da fêmea.

-Puta incestuosa! Gostou do membro do papai? Agora sentirás o de um macho verdadeiro! – rosnou ele, caminhando em direção da cama onde jazia Verônica com o corpo quase exangue e um olhar mortiço.

Lembrou-se, então, do frasco …, olhou ao redor e o viu caído no chão próximo da cama; com uma última réstia de energia vital, ela rolou pela cama, caindo no chão e arrastando-se na direção do frasco salvador; tomou-o na mão, e depois de abri-lo, atirou o conteúdo contra a entidade que, imediatamente, reagiu, contorcendo-se dolorosamente, enquanto o líquido formava uma espécie de invólucro que o cobria por inteiro …, ao final, restava no chão, próximo de Verônica algo assemelhado a um casulo.

Verônica respirou aliviada, permanecendo no chão, tentando recuperar-se do assédio físico que aquele ser abjeto lhe impusera. Entretanto, a trégua durou pouquíssimo tempo, pois a voz do Anjo Negro preencheu o ambiente.

-Meus parabéns, rameira! Evitastes o pior! – disse ele, enquanto se materializava em meio a uma nuvem negra em rodopio – Morgana! Eis aqui teu serviçal inútil …, pode levá-lo!

-Sim, vou levar o que é meu! – respondeu a bruxa surgindo também envolta em uma nuvem escura – Mas, sabes que não levarei apenas ele …, o Sumo-Sacerdote também irá comigo!

-Não isso, não! – gritou Verônica tomada pelo desespero – Ele não! Ele não!

-Cale-se, vadia! Não é tu quem decide! – interpelou o Anjo – A feiticeira pode levar quem quiser!

-Então leva-me também! Não me deixe distante de quem é minha razão de viver! – tornou a gritar em súplica a jovem desalentada.

-Façamos, pois, uma troca – sugeriu Morgana com tom de ironia – Deixo teu amado …, mas tu vens comigo! E não aceito mais nada além disso!

-Então leve-a – gritou Soraya, surgindo sem aviso – Leve essa meretriz consigo, feiticeira! Deixe meu marido …, que dele cuido eu!

-Creio que é uma troca justa, feiticeira – ponderou o Anjo com um certo escárnio na voz – Afinal, essa jovem serve apenas para comungar com os elementais desviantes que tens na tua masmorra!

Antes que Verônica pudesse argumentar, Morgana gesticulou as mãos, lançando um encantamento contra ela que a fez ficar imóvel, enquanto também era envolvida por uma espécie de casulo. “Ah! Sim! É o mesmo casulo que Ishtar te presenteou! Linda armadilha, não achas?”, disse a feiticeira com tom irônico, enquanto reunia os dois casulos, elevando-se no ar até desaparecer.

-Agora, quero a minha parte no trato – disse Soraya ao Anjo Negro – Conservo o Sumo-Sacerdote, desde que ele me pertença para sempre!

-Hum, para sempre é muito vago – comentou o Anjo – Mas, enquanto durar a máscara dimensional, pode usá-lo o quanto quiser …, apenas não se esqueça …, o meu senhor te espera …, no momento certo, tu servirás a ele!

Assim que o Anjo desapareceu, Soraya correu até o espelho e constatou o que tanto ansiava: agora ela era a imagem de Verônica. Voltou para os aposentos do Sumo-Sacerdote, que não teria mais nada na mente a não ser ela.

-Soraya? É você – perguntou Perkins, assim que a esposa adentrou – Estás tão linda! Vem, que te quero! Estamos sós aqui …, não há ninguém mais!

Soraya rejubilou-se ao ver que seu marido, agora, tinha olhos somente para ela; despiu-se aos poucos, ante os olhos gulosos do Sumo-Sacerdote; atirou-se sobre a cama, aninhando-se entre suas pernas e deliciando-se com o membro rijo e pulsante, ouvindo os suspiros e gemidos roucos de um macho ensandecido de desejo. Tomando a iniciativa, Perkins puxou a mulher e fê-la deitar-se enquanto ele a cobria, penetrando-a com intenso vigor, passando a golpear com força.

-Você! Só Você! Ninguém mais em minha vida! – balbuciou eles, atendo-se aos golpes pélvicos febris que desferia contra a fêmea, que já usufruía de orgasmos veementes e sucessivos.

Soraya não conseguia responder tal era o seu estado de excitação, sentindo-se como única no universo do Sumo-Sacerdote; não havia mais competição! Não havia mais temor! Apenas a deliciosa sensação de ser possuída pelo homem que amava. Cada novo golpe do macho, fazia o corpo de Soraya tremelicar, varrido por arrepios e pequenos espasmo que anunciavam um novo orgasmo mais profundo que o anterior.

E quando ele, finalmente, ejaculou dentro dela, Soraya teve a constatação de que nada mais a separaria de Perkins …, pelo menos não por enquanto …, de seu trono, o Senhor das Profundezas observava …, e, pacientemente, aguardava!

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