Virei mocinha por causa da academia. Parte 1

Um conto erótico de Sofia Cdzinha
Categoria: Crossdresser
Contém 2269 palavras
Data: 13/11/2020 23:24:27
Última revisão: 19/11/2020 10:55:03

Bom dia a todos, nesse conto vou relatar como fui transformado numa mocinha pelo instrutor da academia.

Antes de mais nada vou me apresentar, me chamo Daniel e na época desse conto eu tinha 15 aninhos. Como muitas aqui relatam nesse site eu também era 'diferente' dos outros garotos em questão de aparência física, por causa dos hormônios meu corpo não era nada desenvolvido. Em contraste com os meninos da minha escola eu era com certeza o menor mais fraquinho. Tinha um aspecto franzino, ombros estreitos, braços finos, cinturinha fina e em contrapartida pernas mais grossas e a bundinha redondinha, me assemelhando mais com uma garota. Deixava ainda meu cabelo comprido, na altura dos ombros o que completava essa aparência afeminada, que no fundo amava.

Esse meu jeitinho sempre provocava piadinhas por parte dos garotos da minha sala, era comum para eles me chamarem de apelidos grosseiros e até nas escondidas me encocharem ou passarem a mão em mim. Alguns adultos, como os amigos do meu pai viviam implicando comigo. Longe do meu pai me chamavam de viadinho, diziam que eu não tinha jeito de macho, e que se eu fosse filho deles eles iriam me sentar o chinelo.

Meus pais cansados de me ver com esse corpo 'feminino' me obrigaram a começar a fazer academia. Segundo eles só assim pra eu ficar 'parecendo macho de verdade'. Quem colocou isso na cabeça deles foi uma tia minha, por causa do meu primo que fazia academia há anos e era um armário de forte e com certeza era o oposto de mim.

- Chega filho, estou cansado de te ver com esse corpo de moça. Amanhã mesmo tu vai na academia a força. Filho meu tem que ter aparência de macho, to cansado dos meus amigos do futebol me zoarem por ter filho afeminado

Dizia meu pai num tom irritado e raivoso, cansado de ver seus amigos tirarem sarro do filho dele. Nem preciso dizer que meu pai era daquele tipo machão, barriga saliente de tanto tomar cerveja, grosseiro e vivia se gabando dos seus tempos áureos da juventude onde segundo ele ‘comia todas as menininhas’, não duvido disso já que meu pai quando mais novo era bem atraente. Corriam boatos que ele traia a minha mãe direto, mas nunca soube da verdade. Só sei que ele vivia no bar bebendo com seus amigos do trabalho e gostava de cantar qualquer mulher que visse pela frente. Nem preciso dizer a ‘decepção’ que eu deveria ser pra ele, pois além de ter esse corpo feminino eu nunca havia sequer beijado uma garota.

Minha mãe tentava me proteger, dizia que esse era meu jeitinho e talvez no futuro eu ficasse mais macho. Sabia que ela falava aquilo da boca pra fora, pois minha mãe sabia que no fundo eu era tão femea quanto ela. Eu a ajudava em todos os afazeres da casa, sendo bem prendadinha. Numa dessas vezes ela me confessou que eu acabei sendo a filha que ela sempre quis ter. Ficava com pena da minha mãe por ter um marido agressivo como o meu pai. Mas segundo ela, ‘homem era assim mesmo, tudo igual’.

- E tu vai ter que cortar essa merda desse teu cabelo.

Droga! Pensei comigo mesmo, eu amava o meu cabelo. Eu deixava ele meio longo para homenagear os meus grandes ídolos do rock. Mas talvez no fundo eu soubesse que o real motivo de deixar os meus cabelos longos era outro...

Enfim, sem muita delongas vou começar a contar como a academia me mudou, mas não foi bem exatamente como os meus pais desejavam...

Fui na academia de tarde, sozinho. Como eu não tinha roupas de me exercitar fui com uma camiseta branca e o único shorts que eu tinha. Passei à usar apenas calças no dia a dia pra evitar comentários maliciosos dos meus colegas da escola, além das minhas pernas serem meio grossas eu não tinha nenhum pelo, então era constante as provocações na escola. Esse shorts era um que usava de pijama pra dormir nos dias quentes e pode-se dizer que era meio curto, o que acabava deixando minha perna toda a mostra. Dane-se, pensei comigo mesmo.

Estava um pouco nervoso e sem saber o que fazer, sempre fui muito tímido e retraído, característica que meu pai sempre dizia que era coisa de moça.

- Macho tem que se impor! Não tem que ter frescura não, porra

Com certeza eu conseguia ouvir a voz dele nesse momento na minha cabeça, sempre daquele jeito truculento. Mas eu não conseguia ser assim... Era como se no meu íntimo eu não havia nascido para me impor...

Me aproximei do balcão de atendimento da academia para conversar com a atendente

- Oi...

Falei meio baixo

Ela pareceu nem ter ouvido e continuou a usar o pc

Tentei de novo um pouco mais alto

- Moça...

Nada.

- Ei moçaaa...

Falei notando minha voz se afinar no final da frase. Odiava o fato da minha voz sair meio feminina assim de vez em quando, principalmente quando estava com medo. Direto era motivo de piada pelos meus colegas da escola que já tinham todos vozes bem grossas de homem.

- Opa, me desculpa querida.

A atendente falou enquanto se virava para mim

- Opa, quero dizer querido.

Me deu um sorrisinho enquanto passou a me atender. Expliquei que gostaria de começar a fazer academia ali mas não sabia muito sobre isso e coisas assim. Depois de muito me explicar sobre os planos, horários e valores acabei aceitando fazer uma aula com o personal trainer.

Era a opção mais cara de todas. Mas ja que estava ali a contra gosto mesmo então queria que meu pai pagasse por isso.

A atendente me falou para esperar num banco ali do lado até que desse o horário, seria daqui 15 minutos.

Nesse tempo entrou uma menina mais ou menos da minha idade, notei que o shorts dela era praticamente do mesmo tamanho que os meus. Percebi que assim como eu deveria ser nova na academia também pois chegou ali perguntando sobre os preços e etc. Acabou que ela fechou o mês com um personal também.

Ela veio me sentar do meu lado. Eu encolhi as minhas pernas, e fiquei meio nervoso com medo dela conversar algo comigo. Notei que ela me olhava.

- Você é fofo

Disse ela por fim. Fiquei vermelho com o comentário e não consegui olhar para ela. Sentia o suor escorrer.

- Vai fazer personal também?

Ela tentava introduzir um assunto.

Apenas acenei com a cabeça.

- Eu também vou, acho que vamos fazer uma aula juntos já que estamos começando nós dois hoje, me chamo Julia.

Ela estendeu sua mão. Virei para ela e notei como era bonita, pele branquinha, cabelo castanho claro liso e bem cuidado, estava usando uma maquiagem leve que destacava suas qualidade. Além de possuir um sorriso lindo. Estendi minha mão e nos apertamos de leve.

Ela virou a minha mão e ficou olhando.

- Bonitas unhas.

Fiquei meio corado nessa hora, eu passava base, que roubava da minha mãe, e tentava cuidar bem delas. Provavelmente ela havia percebido.

- Preciso fazer as minhas, olha. - ela me disse enquanto mostrava as unhas dela para mim, o esmalte laranja que usava estava meio descascado.

Ficamos em silencio um tempo.

- Tem que prender o cabelo pra fazer academia sabia?

Disse isso pegando uma liga cor-de-rosa nas mãos e prendendo meu cabelo, nem deu tempo de falar nada

- Prontinho, viu? - disse ela passando as mãos no meu cabelo preso.

- Vamos lá pessoal?

Essa voz vinha de dentro da academia. Ali parado um jovem de uns 22 anos vestindo um shorts e uma camiseta sem mangas nos cumprimentava. Ele era enorme, seus músculos do braço eram bem definidos e grandes, seus ombros bem largos. Tinha um cabelo curto, um maxilar bem imponente e um sorriso contagiante. Tentei comparar mentalmente o seu corpo com o meu e provavelmente daria uns 3. Julia me olhou nos olhos e falou com os lábios

- Que gato!

E deu uma piscadinha seguida de um sorriso.

Entramos na academia, nessa hora fiquei bem nervoso. Todos ali eram bem fortes, tanto os homens quanto as mulheres. Todos vestiam roupas meio reveladoras que davam bastante destaque aos seus músculos definidos. Com certeza era um ambiente que eu não me enquadrava.

Chegamos num local com uns colchonetes meio afastada da academia.

- Bom meninas, me chamo Rogério e partir de hoje vou ser o personal de vocês. Ao menos nesse mês. Antes de tudo vocês são irmãs ou apenas amigas?

Júlia caiu na gargalhada nesse momento para o estranhamento de Rogério. Eu fiquei bem vermelho e não conseguia falar nada.

- Ele é um menino, e não é meu irmão não. Apenas uma coincidência de começarmos juntos.

Rogério também caiu na gargalhada nesse momento. E eu ali sem saber o que falar.

- Desculpa cara, não me leve a mal mas é que você parece mesmo uma moça. Hahaha, desculpa aí.

- Tudo bem… - foi tudo o que consegui falar, entrando na onda e rindo junto deles

- Bom depois desse engano vamos continuar...

Rogério explicou um pouco sobre a academia, sobre ele e como seria os nossos treinos. Perguntou qual era o nosso objetivo. Júlia logo falou que queria ficar bem gostosa pro verão. Eu fui honesto e falei que tava ali meio forçado, o que fez os dois rirem. Ele disse que como eramos iniciantes não haveria problema fazermos o mesmo treino, e que assim até seria melhor por que nós dois iríamos nos ajudar e se desenvolver juntos.

Achei meio estranho isso, sempre pensei que homens e mulheres faziam treinos diferentes na academia mas nem falei nada, não queria confusão e minha timidez era maior, e também não tinha a menor intenção de ficar com os braços e ombros fortes.

Enfim, fizemos o treino nos dois enquanto Rogério nos auxiliava, nem preciso dizer que foi bastante focado em pernas e glúteos. De vez em quando ele se aproximava de mim para corrigir algo que eu estava fazendo errado, colocando suas mãos fortes no meu quadril, as vezes na minha perna e até nos glúteos. Não sei por que mas aqueles seus toques estavam despertando algo estranho dentro de mim… Cheguei até a suspirar fechando os olhos numa das vezes quando ele chegou por tras de mim sem eu perceber e apertou com força a minha cintura. Que sensação gostosa aquela...

Notei que a Julia volta e meia se engraçava pra cima do professor, sempre fazendo com que ele também tocasse nela desse jeito, a safadinha com certeza também gostava daqueles toques. Julia de vez em quando puxava algumas conversas comigo durante o treino, me apelidando de Dani, mas eu tinha muita vergonha de falar com ela, então não respondia muito. Ela de vez em quando dava algumas indiretas me perguntando o que tava achando do treino, da academia… do professor. Fiquei vermelho nessa hora e acho que ela percebeu.

- Então é isso, nosso próximo encontro vai ser na quarta feira!

Disse Rogério se despedindo de nós dois. Sai da academia com as pernas e bunda bem doloridas, quase com dificuldade de caminhar. Júlia se despediu de mim com um beijo na bochecha e falou que esperava que nos tornariamos bons amigos daqui pra frente. Pegou meu whatsapp e foi para casa.

De noite já deitado de bruços na cama, depois de ter tomado um bom banho e ainda meio dolorido fui olhar meu celular e vi ali umas mensagens da Júlia

- Nossaaaa que treino cansativo né, Dani? To exausstaa, você também ficou?

No celular acho que eu conseguia me soltar e falar mais, acabei mandando pra ela

- Realmente, Julia. Minhas pernas tão formigando

- Sua bunda também? Kkkkk

Fiquei com vergonha dessa pergunta mas acabei respondendo positivamente

- Sim kkk

- O Rogério nos matou hoje né, o que achou dele?

Sem saber o que ela queria dizer com essa pergunta, acabei mandando

- Ele é fortão né kkk

- Nossaaaa, muitooo. Que homem gostoso é esse meu deus, isso que é inspiração pra ir treinar. Com um deus grego desses a gente passa bem né, Dani?

Fiquei olhando aquela mensagem sem saber o que responder. Será que ela achava que eu era gay? Quero dizer, em nenhum momento deixei evidente isso, quero dizer eu nem sabia se eu era ou não, então como ela podia ter assumido isso assim?

Fiquei meio bravo com aquilo e nem respondi mais. Deixei o celular de lado e fui dormir. Só veria ela e Rogério novamente na quarta feira...

Fiquei pensando naquilo, lembrei do Rogério na academia me segurando forte. Pensando nas suas mãos passando pelo meu corpo, tocando firme a minha cintura… As minhas coxas… Que sensação era essa que eu estava sentindo? Comecei a passar as minhas mãos explorando o meu próprio corpo, imaginando que era Rogério ali me tocando. Imaginei ele pegando nos meus mamilos, apertando, na minha bundinha… Imaginei ele me deitando no colchonete na academia e subindo em cima de mim jogando todo o seu corpo musculoso por cima de mim, pressionando seu pau contra a minha bundinha… Sentia o pau dele pulsando perto do meu rabinho...

Comecei a tocar uma punhetinha imaginando tudo isso, e gemendo pensando naquele personal gostoso.

- Hmmm…

Comecei a acelerar a punhetinha imaginando ele me prensando contra a parede de academia depois de uma serie pesada de exercicios, me beijando e passando aquelas fortes mãos por todo o meu corpo. Ia gemendo mais femininamente com mais intensidade imaginando aqueles toques.

- Ainnn que gostoso...

Em pouco tempo explodi num forte gozo que ate então nunca havia experimentado, o jato foi tão forte que quase chegou no meu rosto. Foi a minha melhor punhetinha até então.

- Meu deus...

Continua.

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