Enfim hipocrisia: Vez dele de ficar de perna bamba

Um conto erótico de Jules Winn
Categoria: Heterossexual
Contém 1458 palavras
Data: 11/11/2020 21:11:16

"You decide if I live or die" "When you're close, I'm alive, I can feel the sky" "I just want your body close to me (oh)" "And if I OD" "I'll be alone with no heartbeat" "I hope they kill us with a ghost in the Lambo'" "And the doors going up, suicide..."

Eu conheço essa música... ainda meio sonolenta e com a cabeça latejando vou abrindo os olhos aos poucos. Essa não é minha cama nem meu quarto. De repente as lembranças da noite passada vão voltando, as cervejas, a música, o choro, o sexo e sexo e mais sexo... sento na cama e olho ao redor procurando. De um lado uma bandeja com frutas, misto quente, suco de laranja, café e nutella; do outro uma caixa de som jbl; na minha frente ele está sentado na janela fumando um cigarro e só de cueca, olhando pra mim. Percebo um pouco tarde que estou pelada e minha cara esquenta de vergonha.

- Hahaha Bom dia Beatriz.

- Bom dia, a gente precisa ter uma conversa, eu tô...

- Com fome?

- Pelada!

- Jura!? Se você não dissesse.

- É sério, o que eu tô dizendo é que a gente se conhece a dois dias e eu já dormi na sua cama e acabei de terminar um relacionamento e...

- E você não quer dar a entender que quer namorar comigo.

- Bom, sim, é isso.

Ele fica em silêncio me olhando com cara fechada, se levanta.

- PORRA! Depois de tudo que aconteceu, tá achando que eu sou seu brinquedo branquela?

- Eu eu...

- Hahaha Essa cara de cachorro que caiu da mudança foi impagável hahahaha.

- Filha da puta, que brincadeira sem graça.

- Relaxa, eu também não tô afim de namoro, mas convenhamos que está sendo divertido e o sexo... então vamo fazer o seguinte.

Ele abre a gaveta do guarda roupa e pega uma camisinha, para na beirada da cama e ajoelha.

- Que tal sermos amigos... coloridos? Tem tanta coisa que eu ainda quero fazer com você, me diz que você não quer só um pouquinho de caos.

- Isso não vai funcionar.

- Não com essa atitude.

- Se eu disser que sim o que acontece?

- Primeiro comer, banho em seguida e depois a gente vê.

Eu penso e repenso mas esse olhar me cativa demais, e sim essa oferta de caos soa tentadora.

- Ok, eu topo, mas banho primeiro.

Mau termino de falar e ele já me pegou no colo. O banheiro assim como o resto da casa, presa pelo conforto não pelo luxo. Ele me coloca dentro do box, e liga o chuveiro. A água mau toca o chão e ele já está me beijando, uma mão na minha nuca e a outra na minha bunda. Quanto mais ele me beija menos firmeza nas pernas me restam, com uma mordida nos lábios e um tapa forte na bunda que me tira o ar ele diz:

- Acho que a gente vai se atrasar.

- É você que ainda está de cueca.

- Então tá esperando o quê pra vir tirar?

Eu paro por um segundo, o desafio ficou implícito e não é agora que vou recuar. Que bom que ele gosta de morder porque nesse jogo jogam dois. Vou descendo bem devagar passeando com minha boca pelo corpo dele; pescoço, tórax, abdômen, uma marca em cada um. De joelhos baixo a cueca preta e sem pudor ou recato caio de boca nele, não posso fazer feio afinal por dois dias o oral dele quase me fez desfalecer. Passo a língua ao redor da cabeça e vou engolindo, volto e repito cada vez mais fundo, mais e mais, mas foi pouco mais da metade. Os gemidos dele multiplicam meu tesão então não paro, fico chupando apenas a cabeça e fazendo um vai e vem com a mão para tomar fôlego, meu fôlego não o dele, coloco uma mão em cada nadega dele e cravo as unhas forçando minha boca até a base. Sinto o gozo vindo, o pênis cada vez mais inchado na minha garganta.

- Meu Deus Beatriz!!!

Vitória, jorrando porra minha goela abaixo. Ele encosta na parede sem forças, eu fiz isso, deixei ele igual a mim, com as pernas bambas.

Quero muito beijar essa boca mas me seguro, será que ele tem nojo? Afinal ele acabou de gozar na minha. Num rompante de força ele me faz levantar e me beija, sem nojo, pudor ou restrições.

- Minha vez princesa.

- Não, a gente vai se atrasar.

- Não vai demorar, diz que não quer minha boca no meio das suas pernas.

- Hahaha Para, para, eu juro que você me compensa depois mas vamos.

- Se der asa pra minha imaginação eu vou aprontar.

- Tá tá mas vamos.

Saímos rápido do banheiro de NÃO banho tomado e começa uma briga de eu tentando me vestir, ele me bolinando e eu tentando resistir a tentação. Comemos toda da bandeja quase engolindo tudo inteiro.

- Cadê a sua família?

- Minha mãe é chefe em parada de forno, um mês fora é um aqui. Minha irmã mora com meu pai, vem pra cá amanhã.

- Estamos adiantados com as matérias, vou aproveitar pra descansar.

- Descansar?

- Claro, não sei pra você mas essa semana está particularmente exaustiva.

- Não, tenho planos pra você amanhã.

- Vai me dizer o que é?

- Na hora certa.

Saímos da casa dele e vamos andando até a minha e é claro que minha mãe está esperando no portão, apesar de ficar me olhando com uma cara suspeita não pergunta nada. Dê lá vamos pra escola.

O dia transcorre sem problemas até a hora do intervalo. Patrick é chamado para a diretoria e não o vejo pelo resto do dia. A cada hora que passa fico mais nervosa e ninguém tem notícias dele. Volto pra casa pensativa e mais preocupada. Mando mensagens que não são respondidas e ligações direto na caixa postal.

Já é bem tarde da noite, minha mãe já dorme e estou no banho. Nunca fui muito de me masturbar, mas pensando bem precisa fazer mais isso. É impossível não lembrar da manhã de hoje, começo a me tocar de leve, mordo os dedos pra não gemer, quase consigo sentir os toques dele, o sabor na minha boca, o jeito que ele reaje ao meu toque. Quando começo a me perder tomo um susto quando meu celular vibra, uma mensagem "vem aqui fora", desligo o chuveiro e nem me seco, coloco um conjunto de moletom mas paro na porta do quarto, penso porque não né!? Volto e tiro a roupa e coloco um babydoll de renda preto e vou andando rapidinho tomando cuidado pra não acordar minha mãe, abro o portão e ele está sentado no chão fumando um cigarro, ele começa a falar alguma coisa mas para, me olha de cima a baixo primeiro.

- Se as crentes se vestem assim normalmente? Tô pensando em me converter.

- Deixa de ser herege, e a roupa não é nada demais.

Ele para de falar de novo, chega mais perto.

- Atrapalhei seu banho né, a siririca estava boa?

- O QUÊ? NÃO... Como você sabe?

- kkkkk Não sabia, foi uma piada, mas é bom saber.

- Onde você estava afinal? Sumiu na escola, sumiu o dia todo.

Ele vem pra cima de mim, me prensa no portão. Me cala com a boca na minha, a língua passeia pelo meu lábio Com uma mão nos meus seios apertando meus mamilos um depois do outro. Segurando minha cintura ele aperta meu corpo contra o dele, da pra sentir sua ereção por cima da calça, desce a mãos até minha bunda e me da dois tapas, solto um gritinho.

- Ssshhh!!! Silêncio.

A mão vai entrando no meu short, os dedos passeando pela minha buceta já molhada. O primeiro dedo entra fácil, depois outro. Quando começo a gemer ele cola a boca no meu ouvido.

- A gente ainda está na rua, acho melhor você fazer silêncio.

Ele continua me manipulando, cada vez mais rápido e mais fundo. Não consigo mais me segurar e para não gritar mordo o peito dele mas nem isso abafa o barulho. O orgasmo me tira a noção, não sei quanto tempo passa até eu me recompor.

- Terra chamando Beatriz, tem alguém aí?

- A gente acabou de fazer isso mesmo? Na rua? Tenho que ficar longe de você, vou acabar arrumando problema.

- Engraçado você dizer isso porque eu acabei de sair da delegacia.

- O QUÊ?

- Fala baixo! Seu ex queria me fichar por agressão, acho que ele esqueceu que antes de eu bater nele ele bateu em você, sorte a minha que era uma delegada... então é isso, nos fomos liberados e vida que segue.

- Desculpa por isso.

- Relaxa, agora tenho que ir. Me encontra amanhã no Parque Municipal, vai de saía.

- Vou pensar no seu caso. Boa noite.

- Até princesa.

juleswinnfild@gmail.com

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