Diário de foda: clandestino.

Um conto erótico de Rimbaud
Categoria: Gay
Contém 1005 palavras
Data: 26/10/2020 17:15:37
Última revisão: 27/10/2020 00:45:24

Primeiro, eu quero agradecer a todo mundo que lê os meus contos. Cada comentário, nota, estrela é um incentivo para que continue narrando as aventuras. Obrigado.

Segundo, alguns comentários questionam o motivo de a história não ter algo diferente ou não ter tomado outro rumo. Acontece que todos os contos são relatos reais, daí não ser possível alterar o que aconteceu. Estou pensando em escrever algo ficcional, mas isso é um projeto mais para frente. Enquanto isso, convido a continuarem a leitura dos capítulos do meu diário de foda.

Eu estava no bate-papo, numa noite de quinta-feira, era um feriado, não tinha nada para fazer, amigos viajaram, então resolvi arrumar alguém para uma diversão noturna.

Encontrei um cara que estava passando férias em minha cidade, disse que estava na casa dos pais, mas que por conta do feriado havia ficado sozinho. Perguntei se era tranquilo da gente transar por lá, se ele não preferia ir num motel, mas ele disse que podia ser na casa dele mesmo.

Trocamos contato, trocamos fotos e combinamos de nos encontrar na casa dele em meia hora.

Tomei banho, peguei o carro e parei nas vagas de visitantes. Depois de ser liberado pela portaria, em poucos minutos já estava com ele no apartamento.

Ele era bonito, alto, branco, com sardinhas no rosto (depois descobri que no resto do corpo também), tinha o corpo musculoso.

Percebi que ele não estava muito a fim de conversa, então fomos direto ao assunto. Ele me levou para o quarto dele, sentou na ponta da cama e começou a passar a mão no meu pau, ainda sobre a bermuda.

Adiantei as coisas e coloquei o pau para fora. Ele observou meu pau por uns instantes, falou que era maior do que parecia mas fotos, e começou a me chupar.

Ele chupava bem, era safado, colocava meu pau todo na boca. Deixou meu pau todo babado, chupou minhas bolas. Mandei ele deitar de barriga para cima, colocar a cabeça para fora da cama e abrir a boca. Ele entendeu o que iria fazer e foi logo se colocando na posição certa.

Coloquei meu pau na boca dele e comecei a fuder a aquela garganta, como se fosse um cuzinho.

Ficamos assim por pouco tempo, ele logo ficou vermelho e me disse que queria dar para mim.

Ele tinha uma bunda grande, musculosa, cheia de sardinhas também. Era sexy. Ele ficou de quatro no mesmo lugar em que tinha sentado para me chupar e piscava o cuzinho pedindo para ser fudido.

Coloquei a camisinha, passei um gel que ele tinha deixado na mesa ao lado da cama e comecei a colocar a cabecinha do meu pau naquele cuzinho. Nossa, era muito apertado. Muito mesmo, pedi para ele tentar relaxar mais um pouco, e ele disse que podia forçar mais, que ele não dava a muitos meses, mas tava com muito tesão.

Segui as ordens, com cuidado para não machucar, mas forcei um pouco e entrou. Comecei a enfiar o pau e já fui fazendo movimentos de vai e vem, mesmo antes do meu pau entrar todo.

Quando meu pau finalmente tinha entrado e eu estava preparado para aumentar a velocidade, o interfone tocou. Ele tomou um susto e eu outro maior ainda. Ele saiu da posição em que estava, fazendo meu pau sair, e foi nu atender. Fiquei no quarto esperando.

De repente ele volta, mais vermelho do que quando fazia garganta profunda, com uma cara de espanto.

A irmã dele estava na portaria e em alguns minutos iria entrar no apartamento.

Ele basicamente entrou em pânico e me disse que eu precisava ir embora antes da irmã dele chegar.

Não falei nada. Apenas tirei a camisinha e joguei no lixo, coloquei minhas roupas, e me dirigi até a porta, ele também já tinha se vestido e foi o tempo de abrir a porta para mim.

Saí e, antes mesmo de me virar para dar tchau, ele já tinha fechado a porta.

Apertei o botão do elevador, esperei, cheguei no térreo. Quando estava saindo, uma mulher parecida com ele passou por mim, com uma criança e outro homem, que deveria ser seu esposo. Cumprimentei com um boa noite é um sorriso.

No caminho até o carro, eu não sei bem o que senti, mas foi horrível. Claro que eu entendi a situação de susto dele, provavelmente a família não sabia que ele era gay, e saber dessa forma seria, de fato, desastroso, mas por que ele não aceitou o motel? Seria mais seguro.

Eu me senti descartado. Como se o sexo, o gostar de outro homem, tudo em mim naquele momento fosse clandestino, ilegal, irregular.

Entrei no carro, acho que com raiva. Dirigi até minha casa, entrei e fui direto tomar banho, eu estava me sentido sujo. Confesso que os sentimentos que eu sentia naquele momento eram intensos, eu saí da euforia, do tesão, para a raiva e enquanto a água gelada caia na minha cabeça, eu me sentia envergonhado, com um aperto no peito que não sabia explicar.

Nessa época, ainda não havia falado sobre gostar de homens e mulheres para minha família, apenas dois amigos (que participavam de algumas aventuras) sabiam, mas eu nunca havia tratado ninguém como descartável, como senti que fui tratado naquela noite.

Quando saí do banho, já estava me sentindo um pouco melhor. Vi que tinha algumas mensagens no celular. Era o cara. Ele tinha pedido desculpas pelo que aconteceu, disse que não imagina que iria aparecer alguém assim, que a irmã mandou mensagem antes, mas que como ele não viu o celular, acabou acontecendo aquela situação. Perguntou se a gente não podia se ver outro dia, que tinha curtido, mesmo tudo tendo terminado dessa forma.

Respondi que aceitava apenas as desculpas, apaguei o contato dele e nunca mais tive notícias.

Não foi a experiência mais excitante, óbvio, mas foi algo que me marcou bastante e foi decisivo para que eu tomasse decisões importantes na minha vida.

Até o próximo relato do diário. Prometo que será mais leve. Um forte abraço.

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Comentários

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Escreva mais, relatando suas aventuras. Você escreve muito bem! Também tenho alguns contos.

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Rapaz, que situação. Já passei por uma situação idêntica a sua, é terrível.

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