O escravo cativo: Submissão ao Príncipe Herdeiro

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 1707 palavras
Data: 22/10/2020 01:22:10

Daniel estava preso, suas pernas e seus braços estavam sendo amarrados por uma corda muita apertada, ele é mais outros rapazes estavam sendo levados para ser traficados para o Mediterrâneo. Daniel jurou que jamais se deixaria ser envolvido por quem quer que fosse, mas ele não sabia lutar, diferente de seus irmãos que fora para a guerra, ele apenas era um rapaz magricela de cabelos longos e encaracolados.

A carruagem que os levava era enferrujada e o sol escaldante, era dado apenas água em sua boca poucas vezes na viagem, sentia sua garganta seca e seus lábios quebradiços.

Os guardas que andava ao lado da carruagem, levavam tudo que puderam saquear na guerra. Levando para roma, onde seu rei e seu futuro príncipe estava esperando.

Daniel olhou para o céu e pediu para que as divindades que sua mãe acreditava pudessem ajudá-lo naquela hora.

“Não acha que está ficando um pouco são demais? - Perguntou um rapaz ao lado dele”

A jaula era coberta com feno, o que pinicava o corpo do rapaz, que não ajudava, e era pior quando queria fazer suas necessidades que era jogado em algum canto e não poderia demorar. Dois dias de viagem, foi o que um dos guarda disse que daria para chegar a Roma. Já se passaram um dia e meio, e pelo visto ele chegaria ao anoitecer.

“Não, Killua, eu espero que os deuses me ajudem. - Disse Daniel com uma voz cansada e rouca.”

“Vamos ser vendidos, não vamos? - Gemeu Felipe ao lado dos amigos.”

“Vamos, nós todos vamos separar, babilônia está levantando um novo rei, e eles gostam de ter escravos, e seremos um deles. - Disse Daniel de uma forma preocupada, ele era um dos únicos escravos que sabia ler e escrever. O que era muito para um escravo.”

Daniel vinha de um povo pequeno, de um vilarejo próspero, que não aceitou se render a Roma e se juntar à província. Como castigo, foi mandado saquearem tudo, matar quem deveria morrer e roubar os jovens mais bonitos e graciosos para ser escravos.

Seus irmãos eram guerreiros, que foram lutar na guerra e se alistara-me no exército do Imperador Nero. Um imperador tirano que estava fazendo juiz ao reinando.

O sol estava escaldante e Roma ainda demoraria para chegar, o que deixou ainda os outros jovens mais apreensivos, suas roupas estavam velhas e rasgadas, seus cabelos secos e suas peles ressecadas.

Um dos guardas que era gentil com eles, lhe trouxe mais água, dando um gole generoso para cada um.

Daniel sentiu suas entranhas doerem, por não ter conseguido comer nada a água que invadia seu corpo, machucava mais que as chibatadas que recebeu.

“Assim que chegarem em Roma, iram dar-lhes banhos, roupas novas e tratamentos para seu rosto, iram ser vendidos no mercado a noite. - Disse o guarda de covinhas no rosto e um dos olhos mais baixo que outro.”

“Você não poderia nos liberta? Poderia correr as montanhas e viver por la. - Argumento Felipe choramingando.”

“Seríamos mortos, ou comida para os animais selvagens. Não teria como. - Respondeu Daniel rispidamente. - Ou poderíamos ser mortos pelos outros guardas, não poderíamos fugir também em Roma, seríamos apedrejados.”

Os outros olharam para Daniel que observou o guarda que apenas concordou.

“Então vamos ter que aceitar a ser vendidos? - Perguntou esganiçada uma jovem que tinha os seios descobertos.”

“Sim, infelizmente. Não vejo outra saída a não ser aceitar e orarmos ao deuses para que sejamos aventurados em casa boas.”

Daniel tentava acreditar naquilo que ele mesmo dizia, ele tinha ouvido boatos, rumores do que acontecia com quem dizia um não para Roma, é isso o fez estremecer.

Naquela mesma noite eles chegaram em Roma, casas e mais casas enormes com tijolos alaranjados ou tingidos de vermelhos cobriam as casas, vilas e mais vilas eram vista para frente, o grande portão tinha sido aberto para entrada de forasteiros. Mesmo sendo a noite, Roma não dormi, barulhos de festa e cantos de bebados eram visto logo em pequenos cabarés. O império era enorme e vastos.

As tropas foram dividas em dois grupos, o que iria para o senado, e a outra que ficaria com os escravos para os prepararem para o mercado noturno.

Cerca de dez jovens, cada um foi levado para um canto, uma sauna de banho, para lhe dar o devido valor.

Daniel foi pego por dois guardas e logo se viu num local fechado, baldes de água estavam postos ao lado dele, com alguns seas de banhos. Um rapaz bonito e musculoso, estava o esperando, apenas com uma calça aberta dos lados, é uma cueca de pano em volta do seu membro. Ele era musculoso e forte, com uma cicatriz em seu rosto, que ia de seu olhos até sua bochecha. Suas mãos era grossas e seu rosto era num formato de um touro.

Ele tinha em seu pulso, uma marca feita a brasa, com as insígnias de Roma SPQR, como se fosse gado marcado.

Ele me encarou e apenas o seu olho direito abriu, o esquerdo continuou fechado. Ele era moreno e seus cabelos não eram tão grandes, quando deveria.

“Lave ele é o arrume para o mercado. Seu mestre vai gostar do que trouxemos hoje para ele. - Mandou o chefe de guarda que estava encarando o jovem”

Ele andou alguns passos e chegou bem perto de Daniel, sorriu com os dentes amarelos, seu suor exalava naquele cubículo, fazendo o rapaz torcer o nariz.

Mas rapidamente ele levou um tapa na cara.

“Isso é por ter torcido o rosto ao sentir meu cheiro. - Esbravejou o soldado. - Eu deveria ficar com você e fazer de você minha prostituta, pela dor de cabeça que me deu, me pagaria fazendo engolir toda minha porra”

Daniel sorriu de escárnio e cuspido na cara do comandante. Levando outro soco, mais dessa vez no estômago, o fazendo vira para frente e aperta o mesmo.

“Eu realmente deveria matar voce garoto. - Disse o comandante pegando os cabelos de Daniel e o levantando.- Mas espero que pegue um dos centuriões para ser seu mestre, eles vão fazer tudo que eu desejaria.”

Daniel vomitou no chão e o comandante sorriu de forma gloriosa.

“Arrume isso é ande rápido. Não posso perder nenhum dracma de ouro”

O jovem ajudou Daniel a ficar sentado no banco, de costa para a parede e começou a dar banho nele. Calado e refletindo, Daniel silenciosamente começou a chorar. O escravo que dava banho no mesmo, não disse nada, e apenas fez o seu trabalho o levando para um outro espaço de onde estava, moças com roupas bonitas e esvoaçantes, cabelos muito bem arrumados e joias adornando seu pescoço e seus braços, andavam de um lado para o outro na sala iluminada, para poder arrumar os outros escravos.

Cada um usava uma cor diferente e Daniel usava uma toga preta, com os acentos molhados e arrumados, ele usava uma corrente de ouro em seu pescoço, a toga era aberta dos lados tanto em cima como embaixo, que deixava ele confortável.

Perfumes eram passados em volta dele, para lhe dar mais charme, eles tinham uma espécie de pó, que passava no rosto e assim foram embelezando Daniel.

Ele ouvia barulhos de instrumentos musicais e uma garota cantando, homens e mulheres gritavam lá fora, alguns Daniel percebeu que estavam embriagados e outros riam alto.

Assim que todos seus amigos foram leiloado a, chegou a vez de Daniel, que saiu da sala, com alguns desejos de boa sorte da mulheres e subiu os três degraus para o palanque que foi montado na casa da noite.

Daniel viu vários rostos e nenhum deles era tão amistoso assim, sentiu suas pernas tremendo e seu coração batendo, ele começou a olhar se existia saídas e por onde poderia sair, mais começou a calcular tudo e ver que não daria chances, antes mesmo dele conseguir, poderia ser morto com a espada de algum deles, que brilhava por cima das mesas.

Daniel respirou fundo e sorriu.

“Esse bem das províncias de um antigo povo, um rapaz que sabe ler e escrever, inteligente e sagaz, dizem que é um cavalo selvagem que precisa ser domado. - Disse o senhor de meia idade que estava com uma toga azul um pouco maior que sua barriga roliça. - Vamos começar com o valor de 15 dracmas de ouro.”

Alguém levantou a mão e os lances foram aumentando. Até que uma voz saiu do fundo da sala, e foi ouvida por todos.

“Ofereço 100 dracmas pelo escravo. - disse a voz no fundo da sala”

“Estou ouvindo 150? 150? - perguntou o senhor ansioso para ter mais um valor alto”

“Eu cubro a oferta e ofereço, 200 moedas e mais algumas joias. - Rebateu um outro rapaz sentando bem à frente de Daniel, com um sorriso torto e olhos de quasares.

“Eu cubro a oferta agora com mais 5 barras de ouro. - Rebateu a voz.

“Eu cubro a oferta e dou mais 10 barras de ouro - Respondeu rapidamente o jovem à frente de Daniel”

O mestre da cerimônia, sorriu.

“Quem dar mais? Eu estou ouvindo 15 barras…”

A voz era de um rapaz moreno que andava muito bem em forma, como se fosse um soldado, ele era muito forte, com a barba por fazer, seus olhos eram de um verde intenso e suas mãos eram macias, ele tinha uma voz grossa e mesmo sendo alto de um metro e noventa, Eu pude perceber que não passava de seus 26 anos. Sorria facilmente e conquistava qualquer um, já que andava com roupas que favoreciam o charme de seu corpo. Seu rosto triangular e um sorriso cafajeste no rosto, fazia qualquer jovem dizer sim.

Assim que tirou bem seu capuz, o mestre que fazia a cerimônia gaguejou e todos se reverenciavam.

“Estou comprando esse escravo por 100 dracmas de ouro e mais 20 barras de ouro. - Disse o jovem bem na frente de Daniel, o fazendo tremer um pouco. - Eu príncipe herdeiro e próximo a tomar o trono de meu pai, Príncipe Marcos Aurélio Solace. Te tomo como meu escravo pessoal.

E ninguém contestou nada, até que Aurélio, pegou Daniel pelo colo e levou seu escravo, deixando um saco pesado na mesa de seu oponente, como a forma de pagamento, deixando todos num completo silêncio e Daniel atônito demais para fazer ou falar algo.

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