Descobrindo novos caminhos – Quem tem amigos não morre pagão

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 2494 palavras
Data: 21/10/2020 15:37:03
Assuntos: Gay

Carlos Henrique fico muito feliz que você esteja gostando do conto. Você tem uma boa leitura do conto mais existe alguns riscos aí que você não está levando em consideração, existem muita gente apaixonada (incluindo amigos) nesse conto declarada e não declarada ainda. Em relação a continuação vou postar um capitulo por dia, só vou parar se vocês pararem de comentar hahaha.

Brazilianblackguy o Rafa esta cada vez mais forte, e você vai entende ao logo desse capitulo, fico muito feliz que você esteja acompanhando o conto, gosto muito dos seus comentários.

Continuando

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Vitor encontrou Rafael sentado em um banco afastado no pátio perto da CAE (coordenação de apoio ao estudante), ele dirigiu -se até ele e sentou ao seu lado

- Vitor: Oi, como você está?

- Rafael: não muito bem, eu avisei para ele que seria melhor eu pegar carona com ele duas ruas acima do colégio, eu queria pedir desculpas mais não sei se ele vai querer falar comigo.

Rafael fala isso com a maior cara de infelicidade.

- Vitor: cara calma, ele está bem, ele quer saber se você está bem e eu também.

Rafael sorriu para Vitor

- Rafael: cara pra mim foi só mais um dia, todo dia sai uma conversa que eu estou dando para um cara diferente, todos que conversam comigo acabam sendo acusados de me fuder, e por isso eu acabo não tendo amigos.

- Vitor: eu sinto muito, eu não tinha ideia que a vida era assim pra você, me sinto um babaca por ter feito algumas afirmações no passado.

- Rafael: acredite você não está nem perto de ser um babaca, sabe porque eu me sento aqui?

- Vitor: não faço ideia

- Rafael: e o único banco onde as pessoas não passam e me julgam, pois aqui atrás está a assistente social.

Vitor abraçou Rafael em sinal de amizade porem Rafael o afastou com as mãos.

- Rafael: vão falar mal de você.

- Vitor: eu não me importo, você é uma boa pessoa não merece esse inferno.

Rafael estava com lágrimas nos olhos quando murmurou um obrigado.

- Vitor: Rafael o Lucas quer lanchar com você hoje anoite, então manda uma mensagem pra ele, e aqui está meu número pode conversar comigo também se precisar conversar, ou qualquer coisa pode me ligar mandar mensagem.

- Rafael: porque, agora?

- Vitor: eu não sei, algumas coisas estão mudando pra mim, acho que já não sou mais a mesma pessoa que antes, posso te dizer que agora eu tenho orgulho da pessoa que estou me tornando e isso tudo é por conta do Lucas.

- Rafael: eu acho que entendo o que quer dizer, ele é uma boa pessoa, foi o primeiro a me tratar com respeito e você foi o segundo, diga a ele que pode contar sempre comigo.

- Vitor: vou dizer mais você mesmo deveria fazer isso hoje anoite, ele ainda vai precisar de ajuda.

Vitor levanta do banco sorri para o Rafael e sai a minha procura, de longe eu o vejo se aproximando de mim tranquilamente e com um sorriso nos lábios.

- Vitor: Oi, como você está?

- Eu: depende do que você me falar?

- Vitor: ele está bem, preocupado com você.

Eu respiro aliviado pois sabia da fragilidade do Rafa em enfrentar esses problemas.

- Vitor: mais uma coisa me preocupa em relação a ele, esse inferno que você passou hoje ele passa todo dia, e é por conta de pessoas como o Paulo que ele não tem amigos.

- Eu: Ele não tinha agora tem a mim.

- Vitor: “nos”

sorri para ele em sinal de aprovação

- Vitor: eu preciso ir embora, você vai ficar bem?

- Eu: vou sim, me manda mensagem quando chegar na sua casa?

Vitor: sempre

Sorri para ele e me despedi, vou caminhando sem muita vontade para o meu trabalho ao chegar organizo tudo que tenho que fazer me 30 minutos e tenho a certeza de que vou conseguir passar o resto da noite tranquila. Meu celular apita avisando de uma nova mensagem, olha quem mandou e era Daniel, como ele poderia me mandar mensagem depois de apoiar o Paulo? Abri a mensagem sem muita vontade de ler.

Daniel: me desculpa, eu não sabia o que o Paulo pretendia com aquela “reunião do time” como ele chamou, eu não apoio ele, nem se for o caso de você ter um caso ou namoro com o Rafael, estou do seu lado irmão.

Achei justo o esclarecimento do Daniel

Eu respondi: obrigado Daniel, mais essa história não me afetou, mais afetou uma pessoa que sofre preconceito todos os dias, o Rafael, não é justo sair inventando histórias com o nome das pessoas, não apoie isso.

Daniel: não apoio mesmo, e agora que você falou eu percebo que todos estão preocupados com você, mais ninguém se preocupou com o Rafael, amanhã vou procura-lo e ver se ele está bem

eu: obrigado Dan, você é demais.

Daniel: não sou Lucas, devia ter me posicionado contrário a isso na hora que o Paulo falou, preciso pedir seu perdão por isso.

Eu: você já está perdoado irmão, não existe mágoas da minha parte.

O tempo passou até a hora do lanche, Rafael me esperava na lanchonete como de costume, eu me sentei junto dele.

- Eu: você está bem?

- Rafael: estou sim, achei que você nunca mais falaria comigo.

- Eu: agora eu estou decidido a sempre falar com você, algumas pessoas são horríveis nesse mundo e eu não quero fazer parte desse grupo de pessoas.

- Rafael: você e a primeira pessoa que começaram boatos por minha causa que mantém a amizade comigo.

- Eu: os boatos não começam por sua causa, começam porque as pessoas são cruéis e precisam fazer as outras infelizes para sentir felicidade na vida, alguém tem que enfrentar essa merda, se impor e dizer não.

- Rafael: obrigado.

conversamos por um tempo rimos e nos divertimos, voltei a trabalhar e o dia terminou tranquilamente, ao chegar em casa tomo um banho e deita na minha cama, olhei o celular e levei um susto, droga, tinha 3 mensagens do Vitor que não respondi.

Vitor mensagem 1: Oi, cheguei em casa estou vivo e você?

Vitor 2: você já lanchou com o Rafael?

Vitor 3: dá pra me responder?

eu: Desculpa irmão, eu tive um dia cheio, fico feliz por estar bem e espero que não esteja com muita raiva.

Vitor: estou a três horas esperando você me responder.

eu: prometo que vou recompensar você.

Vitor: não precisa você é ótimo.

eu: para eu fico encabulado assim

Vitor: e muito fofo você encabulado, boa noite

eu: boa noite, dorme com Deus.

acordei na terça feira cedo, como de costume se pau duro mais não estava muito no clima para bater punheta, levantei peguei meu celular e verifiquei se tinha alguma mensagem apenas o Vitor me mandando bom dia, respondi bom dia pra ele e avisei que estaria no colégio mais cedo, tomei café, me arrumei e fui para o ponto de ônibus, cheguei mais cedo e Vitor já estava lá.

- Eu: porque está com mochila para atividade física?

- Vitor: pensei em fazer academia mais desistir.

- Eu: estranho.

- Vitor: e aí, como vai ser o treino de hoje?

- Eu: não sei, mais tenho o apoio do Daniel.

- Vitor: que bom, também vou estar lá

eu: fico feliz.

sorri para ele, ficamos conversando até as aulas começarem o dia passou sem maiores acontecimentos a história da foto nem era mais comentada fiquei feliz por isso, as 18 horas eu vou para o ginásio para realizar o que poderia ser o meu último treino, entrei no vestiário pensativo para trocar de roupa, e lá estava Paulo, provavelmente me esperando,

- Paulo: você já tem sua resposta?

eu passei por ele ignorando-o.

Paulo: você me ouviu?

eu: sim, mais não tenho nada a dizer pra você, tudo que eu tinha que falar, falei ontem e não mudei meu ponto de vista, meus amigos não são negociáveis e você e patético, então não temos mais nada para conversar.

eu tirei minha camiseta para trocar de roupa e Paulo permaneceu no vestiário, tirei minha calça e fiquei apenas de cueca percebi que ele estava me observando, virei para ele pegando-o desprevenido.

- Eu: perdeu alguma coisa aqui?

Paulo muito sem graça vira as costas e sai do vestiário sem me responder, terminei de me trocar e fui para quadra, cheguei lá o professor já estava.

- Emerson: boa noite a todos.

- Paulo: Professor, como capitão com time de handebol eu gostaria de solicitar a retirada do Lucas do time.

- Emerson; você não é capitão do time Paulo, essa posição e por merecimento e é concedida a cada jogo, então não fale assim.

- Paulo: então solicito como titular do time.

- Emerson: mais uma vez você comete esse erro, não existe titularidade fixa, cada jogo e um jogo diferente e ser titular ou não vai depender do desempenho de cada um de vocês, hoje o Lucas e mais titular do que você, mais eu percebo que existe um problema entre vocês, não sei o motivo mais acho melhor vocês resolverem isso na quadra, e o seguinte, temos dois times aqui, o do Paulo e o do Lucas, o resto dos jogadores podem escolher a qual time vão pertencer e poderão também se recusar a jogar, vocês dois iram montar o time de vocês com as pessoas que os escolherem, eu serei o Juiz boa sorte.

Quando Emerson terminou de explicar eu me posicionei de um lado da quadra e o Paulo de outra a tensão era evidente entre todos os jogadores, ninguém parecia querer tomar partido por um momento eu tive receio de ser ridicularizado perante todo o time, então Daniel levantou-se e posicionou-se ao meu lado, não pode deixar de sorrir e murmurar para ele um “obrigado”, após um minuto o Rogério levanta-se e vai para o lado do Paulo, Maurício e Carlos resolvem que não iriam tomar partido o que tornou meu time mais forte que o do Paulo pois agora eu tinha o único goleiro da nossa faixa etária, os demais jogadores ainda não haviam decidido o que fazer já estava imaginando que iriamos jogar dois contra dois quando Vitor entra no ginásio acompanhado de todo o time de futsal .

- Vitor: Emerson, soubemos que uma injustiça esta preste a acontecer nessa quadra e resolvemos com sua autorização tomar partido para que a justiça possa ser feita.

- Emerson: vou permitir que vocês realizem a aula de hoje.

Vitor se posiciona ao meu lado, e todo o time de futsal fica atrás de nós, ao ouvir as palavras de Vitor quase todos os jogadores presente tomam a decisão de integrar o meu time, ficando apenas três pessoas sem querer entrar no conflito, não consegui não rir da situação, Vitor com seu discurso conseguiu colocar fim a disputa. Emerson então diz:

- Emerson: Paulo, você não representa esse time, o time escolheu apoiar o Lucas e agora será ele quem decidirá se você está no time ou não, pois ele e o líder não por imposição ou por se achar titular, ele foi eleito como tal.

Emerson me olha com uma certa admiração e me pergunta.

- Emerson: Qual o destino do Paulo?

- Eu: Não vou ter a mesma atitude egoísta e egocêntrica que ele teve, acho que todos tem direito a levar sua vida da forma que achar melhor sem causar magoas a ninguém, eu não conseguiria dormir anoite se priva-se você de uma coisa que você gosta, cada um oferece aquilo que tem de melhor e esse é o meu melhor, você e bem vindo a participar do time desde que entenda que todos somos iguais.

Paulo olhava fixamente para o Vitor com uma cara de ódio mortal, seus olhos chegavam a faiscar perigosamente, mais à medida que eu fui fazendo meu discurso seu ódio tornou-se vergonha e acho que ele não deixou a quadra apenas por não ter coragem suficiente para isso.

- Emerson: você tomou a decisão de um verdadeiro líder Lucas parabéns, quanto a você Paulo apesar da colocação do seu colega eu não posso deixar sua conduta sem punição, você está suspenso das minhas aulas por 1 mês.

O ódio novamente tomou conta de Paulo, ele saiu da quadra sem olhar para trás sozinho e humilhado, eu poderia apostar que ele iria se vingar de alguma forma e isso me preocupava, Vitor parou na minha frente sorrindo:

- Vitor: eu acho que tudo acabou muito bem.

Não pude deixar de ficar feliz com o que ele tinha feito.

- Eu: não sei como te agradecer, eu imagino que você tenha falado com o Emerson e explicado a história toda, só assim para ele ter permitido o time de futsal entrar na quadra.

Vitor sorriu satisfeito com a minha conclusão.

- Vitor: Muito esperto, e muito bom pra variar um pouco eu ajudar você e não o contrário.

- Eu: eu poderia me acostumar a ser salvo, sabia?

- Vitor: eu sempre vou estar perto para segurar você quando você cair, saiba disso.

Eu apenas sorri pois não consegui ordenar meus pensamentos para responde-lo, meu desejo era beija-lo naquele momento, mais infelizmente eu não podia.

- Vitor: então vamos jogar?

- Eu: e você vai jogar?

- Vitor: claro que vou.

Emerson nos dividiu em 4 times e resolveu fazer um campeonato, nosso time seria o segundo a jogar, enquanto esperava Emerson me chamou para conversar.

- Emerson: eu queria te parabenizar pela sua conduta em não ceder às pressões e besteiras do Paulo, como diria um velho ditado quem tem amigos não morre pagão e você tem um ótimo amigo ali (apontou para o Vitor).

-Eu: obrigado professor, realmente eu não esperava ter esse apoio da galera mais fiquei muito feliz em telo.

Meu time, do Vitor e do Daniel, ganhamos os próximos 4 jogos e acabamos sendo dispensados mais cedo como premiação não precisávamos guardar os materiais do treino. Saímos do ginásio e nos dirigimos ao ponto de ônibus ambos sem tomar banho, durante o caminho Vitor me lança um olhar safado.

-Eu: nem começa.

- Vitor: to louco pra beijar você, vamos lá pra minha casa?

- Eu: está louco, minha mãe nunca vai deixar.

- Vitor: Olha seu celular.

Vitor tinha um ar triunfante e um sorriso confiante, eu fiquei muito intrigado com isso, peguei meu celular e tinha uma mensagem da minha mãe, eu abri a mensagem e a cada palavra que eu lia me surpreendia mais, olhei para o Vitor perplexo e ele me olhava com aquela cara de menino que arquitetou uma arte infalível.

- Eu: quem é você e o que fez com o Vitor que eu conheço?

Ele apenas ruiu satisfeito com sigo mesmo.

- Eu: então você falou com a minha mãe e a convenceu de me deixar dormir na sua casa? Mas eu não tenho roupa para isso.

Ele fez uma cara de pânico, mais era brincadeira me mostrou a mochila que eu havia estranhado e jogou ela pra mim.

- Vitor: tudo que você precisa está nessa mochila e nessa pessoa (falou isso apontando para ele mesmo)

- Eu: então vamos, já que eu tenho tudo o que eu preciso.

Continua...

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Comentários

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Olá, estou adorando seus contos.

Você Esta de parabéns.

Não pare de escrever nunca!

Principalmente, se seus contos se passarem nesta cidade maravilhosa, que tanto amo.

A cada capítulo, fico ansioso pelo próximo. Pois, a cada capítulo, somos surpreendidos por uma trama cada vez mais deliciosa.

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Muito foda como sempre! Daniel parece ser um excelente amigo e mostrou que a amizade vem acima de tudo. Paulo nitidamente detesta o Vitor e tem uma quada pelo Lucas (creio eu haha), isso aina pode render, Paulo não deve deixar barato e pode querer atrapalhar a amizade (amor!?) de Lucas e Vitor. A cada capítulo fico mais admirado pelo o Vitor, o Lucas tem de cair de cabeça neste amor ahahahaah nota 10!

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O horizonte começando a clarear

ansioso a cada continuação

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