Relógio do Apocalipse: Capítulo 7: Seus beijos Gelados com gosto de Pimenta

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 4247 palavras
Data: 17/10/2020 23:42:48
Assuntos: Gay

Naquela noite não dormi nada.

Logo que Alex subiu para dormir, pedi para dormir com ele, tudo estava confuso em minha mente, até mesmo o que eu sentia por ele. Adormeci com ele me abraçando mais mesmo assim, meus pesadelos venceram.

Sonhei que estava correndo na prisão novamente, estava ali sozinho, meu coração já ficou disparado, abri minha mão e uma chama sai dela, meu medo de estar ali começou a falar maior, "se controla Daniel, isso é só um sonho", mais algo me dizia que não era só um sonho qualquer, então comecei a caminhar em frente, mas toda vez que corria alguns metros o labirinto trocava de arquitetura. Foi um túnel de mineração, com fios presos nas paredes, algumas lamparinas que não funcionavam estavam presas na parede, o piso era uma mistura de terra com algumas parte solidas embaixo dela, andei mais um pouco e o túnel mudou, agora era como se fosse um esgoto, de tão baixo que tive que me curva para passar, sua parede era de concreto, como um cilindro, ainda tinha um pouco de água passando por ali, um pequeno fio de água.

Até que tudo mudou e agora estava passando por um correndo enorme, tive que me guiar por uma das paredes, que era feitas de tijolos alaranjados, o piso de mármore negro. Quando vejo um vulto passando a uns 10 metros de mim, ele estava em volta de uma aura cinza bem clara como se fosse uma névoa.

Meu coração ficou acelerado, até que ele some, e tento voltar para onde entrei, corro até que me leva a uma porta de submarinos, com uma grande roda no meio, um calafrio me percorreu a espinha, me virei e vi o vulto vindo devagar até mim, tentei atacar, mais não saia nenhum ataque de minhas mãos. Fiquei desesperado, meu coração quase saia pela minha boca, tentei desesperadamente abri a porta, mais ela estava imperada, até que quando eu abro, o vulto tenta me pega, entro na sala e fecho a porta.

Eu acordei naquela madrugada gritando.

- Amo... Daniel, o que aconteceu?

- E-eu... tive um pesade...

Não consegui falar, minha boca parecia que estava seca, minha língua me traíra, ela não falava nada! Ele me abraça, tentar me acalmar, eu tremia muito, estava suando frio.

- Daniel, vou la embaixo pegar um copo de água com...

- Não. Fica aqui, por favor, me deixa só não!

Ele voltou para cama e me abraçou, depois que me acalmei, contei para ele sobre meu sonho. Ele ficou calado, me abraçou mais forte.

- Era só um sonho, não foi real. - disse ele calmamente.

- Mais parecia, eu senti que era. - disse ainda assustado.

- Não era, calma, amanhã vamos sair, não quero saber de reunião de guerra, vamos ser só eu e você. - disse ele carinhosamente

- Mais..

- Sem nenhum mais, já esta decidido, e te prometo algo! - disse ele.

- O que? - pergunto confuso.

- Nunca mais, entraremos naquele labirinto novamente. - prometeu ele.

Eu assenti com a cabeça, já estava voltando ao meu estado normal!

Já deveria está tarde da madrugada, umas 3 horas da manhã eu acho, até que ele me abraça mais forte, e começa a cantar, sua voz me tranquilizava ainda mais, até que desmaiei.

Acordei, e não vi o Alex em lugar nenhum dentro do quarto, esperei alguns segundo para ver se ele estava no banho, mas nada, então foquei meu olhar na cadeira de balanço que estava do lado do guarda-roupa, la tinha uma roupa dobrada, me levantei e fui la, peguei a roupa, era uma bermuda quadriculada da cor azul com preto (detalhe não visto bermuda).

Meu pescoço, rosto e parte do meu braço e bronzeado do sol, o resto é tudo branco, tipo, vela.), uma camisa social teen, vermelha quadriculada com detalhes pretos e brancos, e um sapato de vovô, preto. Só que não tinha visto até que caio um bilhete, assim que pego, abro ele e vejo a letra do Alex.

"Oi Dan, toma banho, veste essa roupa que comprei para você, que vamos passar o dia fora, eu te prometi isso e vamos cumpri, beijão. Ia me esquecendo, olha para trás".

Assim que olho, eu vejo ele na porta do quarto com os braços cruzados, ele estava lindo, com uma calça comprida jeans, a camisa era longa, mas ele puxou ate os cotovelos, usava óculos escuros e sapatos eram sociais, era uma mistura doida, mais nele ficava lindo.

- Não prescisava. - disse surpreso

- Prescisava sim, te prometi que iamos sair. - disse ele confiante.

- Eu tava falando da roupa. - brinquei com ele.

- Eu sei, mais e meio que um presente Daniel. - disse ele não querendo ficar por baixo - Toma banho que vamos passar o dia fora!.

Eu dei um sorriso para ele.

- Sabia que você me encata com esse sorriso. - disse ele rindo para mim.

Eu fiquei vermelho e ele percebeu isso. Logo que entrei no banheiro ele grita la da porta.

- Dan, vou te espera la em baixo.

Tomei meu banho, fiquei bem cheroso, me arrumei e dei uma olhada no espelho, eu estava lindo, ele sabia do meu gosto, que fofo. Desci as escadas, quando eu desço eu vejo ele conversando com o pessoal na sala de estar. Quando olhei para ele, já estava com um casaco boyfriend, ai senhor, esse garoto me conquista.

- Daniel, é você? - perguntou a Erika.

- Não Erika, é a sombra do Daniel. - respondeu a Iety.

- Calma meninas, e sim sou eu.

Dei uma volta, eu estava com vergonha de esta usando bermuda.

- Você fica lindo de bermuda, eu acho lindo meninos que usam. - disse a Iety me olhando bem.

-Alexsander, aonde você comprou essa bermuda?, Eu vou compra para mim, assim a Iety, não presica fica olhando para outro. - Falou alto o Leonardo.

A Iety olhou para ele.

- E deve mesmo, por que se não eu te troco. - Ela riu com aquilo.

- Alex, você não pode ir, temos conselho de batalha ou esqueceu? - perguntou o Gui se alevantando.

Ele olhou para o Gui, como se estivesse avaliando qual parte ele iria congelar.

- Hoje não. Tivemos uma luta difícil ontem, vamos fazer isso amanha. Vamos Daniel.

Ele passou a mão na minha cintura e me levou para a garagem, deixando o Gui falando sozinho.

- Olha podemos fazer isso depois, temos probl...

- Calado, - disse ele me cortando - eu prometi que ia fazer isso, e até porque precisamos descansar.

Entramos no carro, olhei para os monitores do carro, onde ficava o medidor de aceleração, o de gasolina e vi as horas, ja eram 10 horas da manhã, mas fiquei mais surpreso, o dia, ja era dia 19 de junho, quinta feira, já se passaram 5 dias que sumir do orfanato, eles deveria estar loucos atrás de mim.

- O que essa cabeça esta pensado, cuidado que pode sair fumaça dela. - disse ele rindo, mas sua voz tinha um tom de preocupação.

O encarei, e falei.

- O orfanato, eles devem esta louco atrás de mim.

- Vamos tomar café e irmos la. - prometeu o Alex.

Fomos para uma banca de café da manha na divisa de Charlleton com o bairro vizinho, Seres. Ele me explicou que a banca de café da manha funcionava até as 6 da noite. Sentamos e uma moça que deveria ser a dona veio nós atender, ela deveria ter seus 4o anos, seus cabelos sedosos cor de mel, estavam trancados num rabo de cavalo e posto caído no seu ombro esquerdo, sua pele era bem bronzead a, seus olhos eram da cor de seu cabelo e ela era baixinha, deveria bater em meu peito.

Como vai senhor Alex? e quem é... - ela se petrificou ao me ver. - D-dou...

-Douglas, não minha senhora, me chamo Daniel Chaves, sei que somos parecidos.

- Vocês se parecem muitos. - disse ela piscando para ver se não estava tendo uma alucinação.

- E, mudando de assunto, senhora Gisele, estou bem, vou quere o de sempre, e traga por favor o cardápio para o Daniel. - falou Alex, nervoso.

- Sim senhor, ele é seu novo namo...

-Não. - disse ele rapidamente.

Olhei para Alex e fuzilei ele com os olhos, a Sra. Gisele foi busca o cardápio.

- Não precisava falar assim com ela.

- Desculpas, eu já estou ficando louco, com todos te compararem com o Douglas. - falou ele olhando para fora do estabelecimento.

Eu fiquei surpreso por ele pedi desculpas, ele quase, quero dizer, nunca pediu desculpas daquele modo, ele estava mesmo mudando, e gostei mais do final da frase. Isso já estava me chateando mesmo, de ser comparado com o Douglas.

A banca onde estávamos, não era uma banca, era como se fosse uma lanchonete antiga do mundo la de fora, com um enorme balcão e com várias cadeiras para você pedi o pedido e comer la mesmo, mais onde estamos eram varias mesas no centro de bancos enormes, Alex ficou na frente, e aonde estávamos dava para uma enorme janela.

Assim que ela veio, falou algo com o Alex, parecia um pedido de desculpas, mais o que mas a surpreendeu, foi que ele pediu primeiro.

- Quero esse mistão com um suco de Maracujá. - Falei para a dona Gisele, ele ainda estava me olhando com aquele olhar de que não acreditava no que via.

Assim que ela se foi, não deu alguns minutos o nosso pedido tinha chegado, meu mistão era enorme, com 3 camadas de queijo, com 3 camadas de presunto, e com banana frita, e um copo enorme de suco. O do Alex já era quase igual ao meu, só que tinha uma coisas laranjas e o resto do meu, ele tomava um suco de frutas vermelhas.

- A sra Gisele, foi uma das que meu pai trouxe para aqui, a torre da Fortaleza Final. - disse ele antes de coloca seus dentes no sanduba.

Quase me engasgo.

- Como.. tipo...

- Meu pai, ele trás pessoas para cá, por que ele é um dos ajudantes do deus da fortaleza, mais eu to preocupado com ele... - ele ia me falar alguma coisa, mais ele se cortou. - e ai esta bom o café da manhã?

- Esta ótimo.

Comemos, e estava cheio. Se Levantamos e ele foi pagar a conta, assim que saímos ela me deu um sorriso tímido e dei tchau para ela. Algo me dizia que não seria a primeira e ultima vez que ia la.

Fomos para o Orfanato, ele ficava na zona leste da cidade! O carro parou na frente do orfanato, descemos e fomos para o portão, pedimos para entra pelo interfone, assim que a secretaria do diretor ouve minha voz ela começa a pergunta como eu estava, mas logo se toca que eu tava do lado de fora. Entramos, o orfanato era uma construção grande, de 3 andares, com um grande porão no 3 andar, com paredes ja descascando a tinta, um grande portão de ferro, e um muro não muito grande, tinha um jardim e um quintal la trás enorme, eles estavam querendo construir uma piscina, entramos dentro do orfanato, e o Alex segurava minha mão, passamos por um grande corredor e fomos diretamente falar com o diretor.

"Toc toc"

- Pode entrar.

- Boa tarde, senhor Luan. - quando ele me viu abriu um sorriso enorme.

Me abraçou, mais quando viu o Alex entrando ele mudou de expressão, logo voltou a ser o diretor ranzinza de sempre.

- Boa tarde, diretor Luan, me chamo Alexsander Black. - ele estendeu a mão para o Diretor que logo a recusou e se virou - Bem, queria dizer que queria adotar o Dan...

- Como você vai Daniel?, - disse o diretor cortando o Alex. - estávamos preocupados, - ele quis dizer, que ele estava preocupado - você sumiu a 5 dias, já estava quase colocando os policiais atrás de você.

- Senhor eu estou bem, estava na casa do senhor Black, e ele queria falar algo com o senhor. - disse olhando para o Alex que estava pegando fogo por que foi interrompido.

- Senhor, dei abrigo para o Daniel, e quero adota-lo. Esta aqui todos os papeis e quero a guarda dele. - disse o Alex, já voltando ao normal e dando um pacote para o diretor.

Ele abriu o envelope e começou a ver o que tinha la, examinou os papeis, até que um empasse aconteceu.

- Meu querido Daniel, pode nos dar licença. Preciso falar com esse jovem. - o diretor disse jovem, como se procurasse alguma outra palavra para encaixa Alex, mais como não achou, teve que falar essa mesmo.

Sai, e vi nos olhos e do jeito que o Diretor estava, ele não iria deixa que o Alex fosse meu tutor nem... Melhor não comentar essa palavra. Assim que me sento num banco ao lado da porta, começo a ouvir a discursão, e não estava sendo nada agradevel. Quando estava perdido ouvindo a conversa, nem vejo que senta do meu lado.

- No que você se meteu dessa vez Daniel. - me assustei ao ouvir a voz, quando me virei e me recuperei do susto, era a Julia, minha amiga enfermeira.

- Julia não me mate antes da hora, e não fiz muita coisa. - respondi para ela.

Ela estava vestido uma camisa branca, com uma calça jeans, com seu sobretudo branco, estava chupando um pirulito, seu cabelo estava numa trança com uma fita dourada nele.

- Saudades de você Daniel, nunca mais faça isso. - ela tirou o pirulito da boca e me deu um soco no braço

-Ai. - agora eu sentia como era ser esbofeteado por alguém.

- Isso é para aprender. E o que esta acontecendo la dentro? - perguntou ela já me dando um abraço.

Seu abraço era totalmente esmagador. Fiquei sem folego, até que contei tudo, menos a parte do Zodiacal, não queria preocupa-la, contei sobre como encontrei o Alex e os meus amigos, contei sobre as noites que passei com eles, sobre como foi doloroso ir aonde era minha casa. E de como fiquei apaixonado pelo Alex.

- Então quer dizer, que ele veio te assumir, quero dizer, ser o seu tutor? - perguntou ela com uma leve malicia em sua voz.

- Sim, só não sei por que esta demorando. - eles já estavam la quase por 30 minutos.

Após eu acabar de falar isso, Black sai da sala do diretor com um sorisso até as orelhas.

- Oi Pand.. Alex, essa aqui é a enfermeira amiga minha, Julia! - eles trocaram olharem e assim apertaram as mãos amistosamente. - Julia esse é o Alex.

- Oi. - disse ela.

- Então, por que demoro? - perguntei olhando para ele.

- Demorei por que o Diretor não quis libera-lo. Mais ele foi convencido - disse ele.

Ao falar aquela palavra convencido, soou como se ele foi forçado.

Hum, então estamos indo Julia. - disse para ela querendo ficar mais um pouco.

- Cuide bem do meu garoto. - falou ela rispidamente - Volte para me ver Daniel, se não... - disse ela levantando a mão como soco.

- É claro que vou vim Julia, te amo. - disse rapidamente

Abraçamos e sairmos, logo que chegamos aonde o carro estava, os meninos que me bulinavam, e as Marias purpurinas estavam la, ao me verem com ele começaram a mexer, as meninas querendo dar em cima do Alex, e os meninos falando as suas asneiras.

- Viadagem. - falou um deles

- Bando de veados, vão gosta de xiri. - falou o Dênis.

- Falta de vergonha na cara. - falou outro.

Os meninos que estavam com ele riram, bando de idiotas. As meninas já pelo outro lado estavam bagunçando.

- Daniel, se não quiser eu quero. - falou uma dela.

- Para né, você vai querer um veado desse quando pode ter um homem como eu. - retrucou o Dênis.

- Não meu amor, pega pirralhão to fora, posso ser presa por pedofilia. - retrucou a menina.

Nisso todos começaram a grita bem alto, "PORRA SE FUDEU", a gente só rindo. Alex me deixou no carro e começou a ri deles, que não entendera e nem eu.

- Vergonha na cara era para vocês terem para estudar quando vocês estão como jovens, eu tenho 17 anos e sou administrador de uma das maiores empresa daqui da cidade baixa. - round 1, Alex. - e 60% dos homens que descriminam os homoxessuais e por que tiveram uma relação com o mesmo sexo mais não deu certo, entendo porque estão com inveja, sabe o que dizem a Eveja é foda. - Round 2 Alex, e nocaute.

Entramos no carro, e eles ficaram se falar nada, também, querem paga de fodas, mas nem manja dos paranaué - uma gíria usada para um determinado assunto como esse ou mesmo para zuar com as pessoas que querem pagar de fodão e querem brigar.

- Não sabia que você era administrador de uma empresa. - disse estupefato.

Ele me observa.

- Sou um dos administradores da empresa do meu pai, aqui na cidade Baixa.

Liguei o rádio e comecei a ri e bagunçei.

- Me salvou o meu cavalheiro sem armadura.

- O que eu ganho por matar aqueles dragões me amado? - disse ele já não bagunçando.

- Ganha um beijo na testa. - retruquei;

- Poxa, fico #chatiado. - disse ele triste.

Ri muito dele, mais na hora que era para mim ter dado um beijo na testa dele, ele desce a cabeça e me faz dar um selinho nele. Não falei nada e tão pouco ele, fomos para o shopping sem ninguém dar um pio!

Estacionamos, e eu sai do carro, o esperei la fora, quando ele sai, vem ao me encontro ele me faz fica preso entre ele e o carro.

- Daniel, gostei do seu selinho, foi mau, eu não queria...

Coloquei o dedo nós lábios dele o silenciando, não sabia o que estava dando em mim, até que ele chega mais perto e eu vou de encontro a ele, dando um mega beijo, ele me conduzia, seu beijo era sobrenatural, algo que nunca senti antes, era como se eu tivesse levando um leve choque.

-Alex, isso foi... - tentei falar, mais estava tentando puxa o ar para meus pulmões.

Ele estava do mesmo jeito, parecia que um estava tirando o ar do pulmão do outro.

- Foi incrível. - completei minha frase.

Ele me deu um sorriso tímido, que respondi do mesmo jeito. Estava mesmo gostando dele. Ele pega minha mão e fomos para o elevador, estávamos andando no shopping parecendo um casal mesmo. Entramos numas lojas e ele fez que fez, e me convenceu a fazer as compras para mim!

Descemos e colocamos as compras no carro, não sabia do porque ele estava fazendo aquilo para mim, mais fez. Subimos e fomos assistir um filme. Entramos no cinema, e logo ele foi compra pipoca.

- Dan, quer pipoca? - perguntou já comprando a dele.

-Alex, não, obrigado não como pipoca, eu comprei bolacha para mim. - disse esperando ele perto da entrada de uma das salas.

Ele ouvido isso na hora pediu para que eu fosse la com ele, o rapaz volta com 2 copos enormes de refrigerante, e entrega para ele.

- Seu refrigerante, deixa eu pega sua pipoca, sro. - disse o rapaz.

Ele me da um copo de refrigerante, e na hora nossas mãos se encontram, eu retiro rapidamente, quando o balconista vem ele percebe e quando entrega a pipoca diz.

- Vocês formam um casal tão lindo, parabéns.

Mais antes de nós falarmos que não éramos um casal, ele foi atender outras pessoas. Fomos para sala em silêncio, chegamos la, sentamos nas ultimas fileiras e dai para quebra o iceberg feito ele fala.

- Será que somos um casal lindo?, - perguntou ele - porque tipo nem casal somos. - ele disse tomando o refrigerante.

- Quer saber mesmo? - perguntei e ele respondeu com um sim de cabeça.

Como já tinha gente na sala, eu me levantei e ele logo percebeu, e pegou meu braço e me fez sentar na poltrona.

- Você não é doido Dan. - ele me fuzilou com os olhos.

- Nunca duvide de mim, sro Black. - rebati para ele.

Nossos olhares eram desafiadores, queria ver quem cedia primeiro, mais os dois não cederam, então só paramos quando apagou as luzes, que viramos e formos ver os trailer dos filmes, quando começou o filme não curti muito não mais o resto foi muito foda, ate que uma parte do filme fui pegar algumas pipocas dele, ele bateu na minha mão.

- Ai, doeu sabia - falei para el

- Não senti nada. - respondeu ele sarcasticamente.

- Valeu pelo sarcasmo. - respondi brincando.

- Sabe não brinca, volta para o útero. - respondeu ele bravo.

- Owwt meu deuso, ele ta putinho, fica putinho não. - eu tava arriscando mais deveria isso.

Ele se vira e chega bem perto de mim, e me chega no meu ouvido,

- To sim e dai? vai fazer oque? - perguntou me desafiando - me matar com pipoca, ohhh - falou ele sarcasticamente.

Como eu queria ter matado ele na hora, mais tudo bem. Assim que o filme acabou, ele colocou o braço no meu pescoço e saímos assim da sala, muitos olhares de reprovação, mais tava me doendo muito aquilo oh God, eles estão me reprovando, foda-se sociedade hipoctra. Comemos alguma coisa e ele me levou para o lugar que tivemos nossa primeira conversa mesmo, o morro do Blumenau.

O dia estava se pondo quando chegamos, se sentamos em cima de um grande cobertor, ele ficou com a cabeça entre minhas pernas e comecei a fazer cafune nele.

- O por do sol é lindo, né? - perguntei para ele.

Não sei se era ele ou o clima mesmo, mais estava ficando frio, abro minha mão e sai uma bola de fogo vermelha viva, como andava treinando eu fiz a bola se torna círculos em volta de nós dois, elas parecia estarem vivas como se soubesse de meus sentimentos.

- Sim, está lindo, e vi que você anda treinando não é? - perguntou ele me observando bem.

Seu olhos azuis estavam ficando mais escuros, e isso me preocupava mas deixando ele mais lindo.

- Sim, estou treinando. Bem eu queria saber por que você está assim Alex?

- Assim como? - perguntou ele sem saber.

Ele se levantou e ficou na minha frente, estávamos a um palmo de distância. Meu coração estava ficando acelerado, eu gostava dele.

- Mais carinhoso... ah sei lá - estava ficando vermelho, e sem jeito mesmo.

- Porque, não gostou? - perguntou surpreso.

- Não, que isso, eu gostei, mas... você ta ficando muito mais atencioso comigo desde da nossa missão na prisão.

Ele ficou vermelho, ele deixou cai os olhos no chão não me olhando mas.

- E que... - sua voz falha. - que meu teste de coragem era sobre você.

Fiquei surpreso, e antes dele falar seu teste eu comecei a falar o meu, contei sobre o meu teste. Ele era um bom ouvinte, parecia hipnotizado e mostrando que não estava querendo perde nenhuma parte da história, quando acabei de falar ele respira fundo.

- Meu teste de coragem... - ele toma folego e continua. - passou aqui mesmo no morro do Blumenau, aonde se encontramos pela primeira vez. Meu teste foi, salva você ou o Douglas, de ser tragado pela terra.

Minha motivação de falar para ele que eu o amava, se fora, os círculos de fogo que nos envolvia estava quase se apagando e sendo vencidos pelo ar frio que estava ficando muito mas forte.

- Entendo que você salvou o Dou... - minha voz falha e meus olhos começam a sair as lagrimas presas.

Os segundo que ficamos em silêncios foram ficando como uma tortura para mim. Até que eu percebi que minhas lagrimas estavam virando gelo, pequenos flocos de gelos.

- Eu salvei você Daniel. - ele ergue minha cabeça.

Meus olhos encontram os dele, minhas lagrimas não estavam mas saindo. Ele segura minhas mãos.

- Eu salvei você Daniel, - repete ele tomando coragem. - por que você esta me fazendo bem, você me fez supera a morte do Douglas, e me fez ver que posso sentir o amor de novo e continuar com alguém novo.

Meu coração acelerou suas batidas. Os círculos de fogo começou a fica muito mais forte, e gira muito mas rápido, fazendo com que o ar frio fosse diminuindo.

- Mas, você só esta sentido isso por mim, por que eu lembro o Douglas. - disse virando meu rosto.

- Não, meu amor, você pode me lembra o Douglas, mas vocês são diferentes, muito diferentes, acredite em mim, eu gosto mesmo de você Daniel, você me faz senti bem, confiante, eu não queria senti isso, mas depois do teste de coragem eu vi que não era só por você ser da equipe, mas porque eu gosto muito mesmo de você. - disse ele chegando mais perto, seus olhos estavam cheio de lágrimas.

Eu me virei para ele tomei coragem e disse.

- Eu gosto muito mesmo de você, Black. - descobri mesmo que o nome dele era Alexsander, quando li os papéis do adoção.

Nesse frenesi de emoções, meu coração estava acelerado, minhas mãos suava, eu queria beija-lo loucamente. Os círculos estavam muito mais rápidos. Ele chega perto de mim, mas perto, mas perto, até que ele me beija. Seu beijo era diferente, muito mas forte, com mais emoção, com mais confiança do que o último, com mais carinho, com mais amor. Os círculos agora se juntaram e formaram um ciclone, ele rodopiava e estava queimando as árvores de perto.

Alex vendo aquilo se levantou comigo.

- Estamos causando um incêndio - disse ele rindo para mim.

Ri de volta e respirei fundo, o cordão brilhou, meus poderes estavam muito mais forte, e então voei e ergui minhas mãos, o fogo voltava para minhas mãos, e entrando nos meus dedos, não sabia como aquilo estava acontecendo, e para onde o fogo estava indo. Mas assim que desci e pousei, a aura que estava em volta de mim se desfez e assim ele me pega pela cintura e me beija novamente.

- Meu herói. Agora vem cá e deita no meu colo, vamos contemplar essa lua cheia.

Deitei no colo dele e ficamos assim por um bom tempo, estava feliz. Se aquilo fosse um sonho, por favor, não me acorde

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