O QUE EU QUERO, MAS, ELES, NÃO!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Gay
Contém 1141 palavras
Data: 16/10/2020 18:56:07

Recentemente, li notícias que alertavam sobre a elevação do número de divórcios e separações durante a pandemia; e eu compreendo que isso seja um evento social que não foi, inicialmente, percebido, mas que acabou por ganhar dimensão discreta pela imprensa, escancarando um fato incontestável: muitas vezes, o amor e mesmo o desejo, sucumbe ante convívio de um casal enclausurado entre quatro ou mais paredes, posto que a mesmice, a rotina e também a descoberta de hábitos e vícios ocultos até então, acabam por contribuir para que, após o tédio, venha a insuportável constatação de que o convívio social é um saco!

Notei ainda que muitos homens, por situações agravadas com o confinamento, acabem revelando o desejo obscuro de saber como é relacionar-se com alguém do mesmo sexo …, e isso pode ser facilmente confirmado quando vemos na internet os vários meios de pelos quais, homens procuram por outros homens, por travestis, transsexuais e crossdressers, movidos, de início, pela curiosidade e, a seguir, por um desejo inconfessável de partilhar da mesma cama com alguém diferente.

E, é óbvio, que comigo não foi diferente, exceto pela separação conjugal que não aconteceu (ainda bem!); movido por esse interesse, pus-me a procurar por sites de classificados, e depois de muito procurar, decidi que o melhor a fazer era anunciar. Publiquei um anúncio com um desejo específico, frisando que não procurava algo mais que aquilo que escrevera …, logo, descobri como sou tolinho! Recebi uma chuva de mensagens de whatsapp, com propostas chulas, algumas ofensivas, algumas abusivas, e uma boa parte de convites feitos por passivos.

Aguardei por algum tempo, na esperança de que surgisse algo que me interessasse; infelizmente, vi-me obrigado a desistir, vez que, os convites nojentos prosseguiam sem qualquer interesse de minha parte. Curioso foi que, meses depois, recebi um contato que abriu meu interesse; era um sujeito com um apelido de “bicurioso”, que afirmou ter se interessado pelo meu anúncio. Entabulamos uma conversa por mensagem que deu-se de maneira agradável.

O nome dele era Cláudio, casado sem filhos, quarenta e dois anos, comerciante morador nas proximidades; de início, achei-o interessante, principalmente, quando de declarou sua inexperiência e seu desejo de compartilhar algo com outro homem. Trocamos algumas fotos “picantes”, até que eu ousei propor um encontro para nos conhecermos. Com o advento da pandemia, disse-lhe que não podia me deslocar para muito longe e que minha disponibilidade seria apenas durante a semana e pela manhã.

Ele ficou de pensar em um dia apropriado, e também perguntou onde poderíamos nos encontrar. “Depende …, se você quiser, conheço um hotel discreto perto daqui!”, respondi sem titubear. Cláudio emudeceu por alguns segundos, e, em seguida, disse que precisava pensar. Não insisti, já que não tinha a intenção de forçar a barra. Alguns dias depois, ele voltou a me procurar, afirmando que aceitava o encontro e pedindo o endereço do hotel; combinamos, então, que nos veríamos na manhã do dia seguinte, sendo que eu chegaria primeiro, e quando estivesse no quarto, o avisaria.

No dia seguinte, já instalado no quarto, me despi, tomei um banho e o avisei que estava a sua espera. Alguns minutos depois, ele bateu a porta; respondi que ela estava aberta e ele entrou; tomou um susto ao me ver nu, deitado sobre a cama. “Uau! Você é bem saidinho, hein?”, comentou ele em tom brincalhão. Ele tinha o corpo um pouco acima do peso e um rosto suave, com olhos espertos e sorriso fácil; percebi o volume que se formara em sua calça assim que me viu deitado.

-Acho que se era um encontro, você precisava saber o que o esperava – respondi com sorrisos – Se quiser tomar uma ducha, eu te espero.

Cláudio foi para o banheiro e banhou-se; voltou com a toalha enrolada na cintura e com um ar encabulado. “Assim não vale, né? Vai tirar essa toalha, ou eu faço isso?”, perguntei com tom maroto, esperando por sua reação. Ele me fitou e livrou-se da toalha, exibindo sua rola dura e suculenta. Convidei-o para deitar-se ao meu lado, e ele aquiesceu.

Cláudio fez uma série de perguntas sobre o relacionamento entre dois homens, e, dentro das possibilidades, respondi a todas. Repentinamente, ele aproximou seu rosto do meu e nos beijamos, enquanto ele me acariciava e eu massageava sua rola dura. Não perdi tempo e sentir aquela benga em minha boca, mamando com sofreguidão, enquanto meu parceiro gemia e acariciava meus cabelos.

Senti sua mão apalpando minhas nádegas (que são bem grandes), não tardando em dedar meu cu; aquilo me excitou ainda mais, e me dediquei a dar-lhe uma mamada inesquecível, sugando aquela pica gostosa e brincando com as bolonas dele. Cláudio divertiu-se metendo dedo no meu cu, e gemia como louco com minha mamada. Após um bom tempo, ele contraiu os músculos, anunciando uma gozada; acelerei a mamada, apertando suas bolas, até que ele ejaculou dentro da minha boca.

A carga de Cláudio não foi volumosa, permitindo que eu a retivesse em minha boca; exibi, orgulhoso, seu sêmen depositado em mim e, em seguida, engoli sorrindo. “Porra! Que maravilha! Não pensei que você fosse engolir!”, comentou ele, exultante. Descansamos um pouco com mais alguns beijos e pegações, e ele me confidenciou que sua esposa não gostava de sexo oral, e quando assentia em fazê-lo, corria para o banheiro, cuspindo e escovando os dentes.

-Junte-se aos bons, amigo! – respondi em tom brincalhão – A minha também não curte e muito menos faz!

-Você já lambeu o cu de homem? – ele perguntou, um pouco hesitante.

-Sim! Porque? Você quer? – respondi, devolvendo com curiosidade.

Cláudio balançou a cabeça e eu sorri; pedi que ele ficasse deitado de costas e abrisse as pernas; me aninhei entre elas, abri suas nádegas firmes, e linguei o cuzinho dele; o sujeito enlouqueceu, gemendo com o rosto enfiado no travesseiro; vez por outra, eu descia até as bolas, lambendo e chupando. Logo senti a rola dele endurecendo com vigor. E mais uma vez, mamei aquela delícia, até ele gozar em minha boca!

Permanecemos aos beijos e carícias, até que lhe disse que precisava ir, pois meu horário estava no limite. “Mas, você não quer gozar? Eu nunca chupei uma rola, mas, se quiser …”, disse ele um tanto surpreso com minha atitude.

-Não faça nada que não tenha vontade – respondi sorrindo – Estou satisfeito, mas, se quiser, pode me ajudar na punheta …, o que acha?

Cláudio sorriu feliz e aceitou; ele ficou colado a mim e enquanto eu me masturbava, ele me beijava e brincava com minhas bolas; não demorei para ejacular; tomei uma ducha rápida me vesti e disse que deixaria o quarto pago. Ele tentou discordar, mas eu insisti. “Não pensei que fosse encontrar alguém como você …, a maioria quer ser enrabado logo de cara!”, disse ele com alegria.

-Meu querido – respondi sorridente – Nem tudo que eles querem, e o que eu quero!

Nos despedimos com a promessa de novos encontros.

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Comentários

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estando com 62 anos e querendo algum outro maduro, mais ativo, eu digo: é muito, MUITO difícil arrumar ativos nessa idade.

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