Midnigth SKY: I have Nothing (Deurick Ferreira)

Um conto erótico de Duque chaves
Categoria: Gay
Contém 2176 palavras
Data: 10/10/2020 00:19:06

Pov Murilo

Murilo estava nervoso, ele não tinha o dinheiro do programa que ele fez, e Benjamin (Vulgo Deurick) o queria o matar, a reunião estava sendo feita e antes das aulas, mas aqueles dois imbecis estavam na hora dele terminar e ainda não recebeu.

Aqueles dois eram intrigantes, Murilo conhecia quase todo mundo por causa do dinheiro envolvido, e tinha aquele lance imbecil dos servos, e você poderia fazer qualquer coisa. Murilo tinha uma família estável, que prestava serviços para a família Ferreira, ele era um aluno que foi posto naquela escola por contra vontade do diretor e não tinha para onde ir, Deurick era mais perverso que o irmão Judas, era mais frio e ainda por cima tinha mais crueldade em si.

Deurick conhecia cada um e poderia usar isso bem contra a pessoa. E foi ali que ele recrutou Murilo, ou mais conhecido no clube de fotografia como Hunter. Deurick tinha o grupo perfeito e sabia muito bem como dominar qualquer um.

Murilo apenas abriu seus olhos com o rapaz, quando aconteceu algo que ele realmente não esperava que o (ex)amigo tomaria a atitude.

“Quer dizer que você não tomou o dinheiro, por causa de dois idiotas que aparecem ? - A pergunta calma mas rígida de Deurick fez os membros de Murilo se enrijecerem. Era como seu o corpo dele grita-se para ele correr.”

“Sim, mais eu vou mudar isso, vou recupera o dinheiro. - Comentou rapidamente em sua defesa”

“Eu não vou querer por enquanto. - Deurick desceu do trono onde estava sentado” A sala era grande o bastante para uma festa com cem pessoas, tecidos de seda desciam do teto e faziam bordados por entre as colunas de mármores brancas, sofás enormes estavam por todo os lados e um trono grande estava em cima de um cubículo altar com 3 degraus abaixo esculpidos.

A sala tinha um enorme lustre em cima e vários candelabros, pinturas na paredes em cenas que até Michelangelo estaria com inveja dos panteões dos deuses, do céu, cenas mas bonitas entre pessoas se beijando e cenas de sexo.

Incenso erotico estava posto em ponto estratégicos para fazer quem estava ali sentir atraído pelo local. Eles sabiam que entrar naquele local era para não voltar, ou praticamente sem dinheiro. Seus olhos estreitaram os outros jovens que estavam andando. Deurick sentava bem em seu trono e olhou para o irmão ao seu lado.

“Não estou sendo benevolente com vocês, estou sendo um péssimo amigo de vocês. - Admitiu Deurick fazendo cena olhando para eles. - Estou sendo um cara horrível, e então para melhorar, nós vamos fazer uma festa. A festa de aniversário de Hunter.”

Murilo/Hunter olhou descrente para o que ouvia, os meninos começaram a sorrir e abraçar o rapaz, Deurick sorria, diferente dos amigos do grupo, ele sorria de forma fria, como se esperasse alguma coisa, ou tivesse vendo algo a frente.

Na sala de aula Murilo tentava se concentrar, sua cabeça doía e seu corpo estava começando a formigar, as cicatrizes em seu corpo, estava o deixando ainda inquieto, naquele dia fazia praticamente que o pai bateu nele por causa da sua opção sexual, seu pai era um pastor esquerdista, Pastor era algo que a gente falava, mais ele era um Bispo famoso.

Seu corpo doía por causa das marcas, seu pai era impiedoso. As marcas no braço estavam já sumindo e isso era bom, seus olhos estavam vidrados na aula, porque não poderia perder nenhum assunto.

Ele se sentou ao lado do casal que o tinha feito vira o alvo de Deurick. Os dois eram engraçados, ele sentia uma vibe boa vinda dos dois, deixando ele mais calmo, Frank Zhang era o capitão do time de vôlei da escola, o cara exemplo que todos os pai adorariam ter. Um rapaz calmo e inteligente, que poderia muito bem ser um cdf de primeira.

E ao lado dele estava Apollo Solace, o rapaz moreno que foi pego no trote mais diabólico de Deurick, ele era um psicopata por completo, mas ele via em seus olhos uma fúria enorme. Ele também estaria com raiva, ressentimento, ate a forma como ele estava se portando ao lado de Murilo, como se ele tivesse com alguma doença.

“Não tenho nenhuma doença para vocês se afastarem de mim. - Comentou baixinho

olhando para o professor que falava alto para ser ouvido”

“Ja disse que não queremos nada com sua laia. - Disparou Frank encarando o garoto”

“Laia? Estamos nos anos 90? Acorda Zhang, quero ser amigos de vocês. - Disse sendo sincero. - Pelo visto você é uma pessoa bem diferente do que aparenta”

“Frank, não responda. - Disse Apollo colocando sua mão no ombro do amigo. - E ganharia o que com isso? Seus amigos da Matilha estão jogando você fora? Não serve mais um lobo bom? Ou está ficando velho para seus trabalhos de Toyboy?”

“Claro. Acho divertido você dizer isso, enquanto foi pego no trote mais imbecil que a matilha fez. Você não saberia nem se o amor verdadeiro batesse na sua cara, mais acredita em contos de fadas…

O tapa foi estalado, os olhos de Murilo ficaram vidrados e Apollo se levantou rapidamente, ele estava com olhos vermelhos e seu sorriso tinha sumido, ele estava se esforçando para não chorar.

“Não… Não vou passar por isso de novo… Não vou. - O rapaz dizia como um mantras”

“Apollo? Apollo? - Frank me encarou e depois tentou pegar a mão do rapaz, que rapidamente correu fora da sala”

“Apollo? - a pergunta morreu na garganta de Murilo, assim que Frank o encarou”

Ele se controlava o máximo para não estrangular o garoto, o que era um avanço, já que Frank tinha problemas de raiva, já que era explosivo.

Frank se levantou e logo correu para ajudar o amigo, deixando um professor tentando o impedir, mais sendo jogado de volta para a mesa e uma sala em silêncio. Murilo encarou suas mãos e logo em seguida correu para ver o estrago que tinha feito.

Apollo estava na torre da escola, seus olhos estavam olhando para o longe, para fora dos grande muros da escola, seus anseios era para sair daquele local, ter uma vida boa e poder viver em paz, longe de Deurick, longe de tudo o que viveu.

O vento batia em seus cabelos, levando suas lágrimas, ele estava sentado bem na beirada da torre, com os pés para fora balançando, a janela grande estava aberta e ele sentava como se fosse uma criança num píer.

Ele olhou para baixo e a queda poderia muito bem o matar. Ele olhou para seus pulsos e colocou as mãos em concha em seu rosto, chorando novamente. Ele tinha prometido ser forte e ter um novo recomeço! Mais porque isso estava acontecendo novamente?

“Não deveria está chorando!”

A voz que veio de traz dele, ele conhecia aquela voz e logo olhou para trás.

Deurick estava o encarando, o moreno estava parado encostado na parede, seus cabelos estavam mais desgrenhados, seus olhos estavam preocupados, mesmo com roupas largas, ele ainda estava bonito.

“Como? O que está fazendo aqui? - a pergunta saiu tão baixa como um sussurro.”

“Eu vim ver como está, é claro não deixar você fazer uma besteira. - Deurick estava andando a passos lentos”

“Não chefe perto de mim. - esbravejou Apollo irritado, sua voz estava trêmula e seu coração batia mais forte”

“Você não deve ter medo de mim, Apollo. - sua voz passava ternura e Apollo, estremeceu quando ouviu seu nome sendo dito naquela voz - Não fui uma pessoa muito boa para você, mais estou aqui para não ter mais peso na consciência.”

Apollo encarou o garoto e se levantou, andou alguns passos e tentou dar um soco no rosto de Deurick, mais ele era mais forte e mais rápido, pegou o braço de Apollo pelo pulso e apertou, o jogando para mais perto de si.

Deurick tinha cheiro de champanhe, seu cheiro era inconfundível e os pelos de Apollo se eriçaram.

“Você não vai mais me machucar. - Apollo tentou soar mais forte do que em sua mente.”

“Eu não quero isso, quero que você… - sua voz morreu logo quando seus olhos se encontraram”

“Me solta Deurick, eu não sou um brinquedo, não sou uma pessoa que pode controlar, eu sei que nunca me amou, que afligiu a mim mais do que deveria. Mas nunca mais será o mesmo… nunca seremos os mesmo.”

Deurick sorriu triste, ele tentou abraçar o rapaz, mais ele foi empurrado para longe.

“Você jamais me tocará de novo.”

Deurick encarou Apollo e o tentou novamente o pegar e enfim conseguiu, Apollo tentou ser forte, mais nada poderia deixar isso mais estranho, até que Apollo encarando o rapaz chegou mais perto.

“Um rapaz tão lindo, não deveria está chorando por mim, ou pelo que você ainda sente, eu não mereço tudo que fiz com você, não mereço seu amor… - Deurick era sincero em cada palavra”

“Não estou chorando por você, nem pelo que senti por você, eu apenas… acredite que isso era real, que tudo era real Deurick, eu te amei, mais éramos dois jogadores, não, eu era deu peão. - Apollo tentou sair mais Deurick apertou mais ainda o pulso do rapaz.”

Deurick sorriu rapidamente e o beijou, o beijou durou mais que Apollo pensava, seus braços cruzaram o pescoço do grandão e Deurick abraçou Apollo. Seus corpos estavam juntos, e Deurick chorou.

“Eu te amo Apollo, sempre te amei… Eu sempre vou te amar… Eu…”

Um barulho foi ouvido na torre e Deurick apareceu assustado.

“Me encontra a noite na floresta, posso te falar tudo que precisa saber, do porque fiz aquela brincadeira, da verdadeira história, se você for hoje eu vou contar tudo que precisa saber, eu quero começar do zero com você, mais preciso que vá a meu encontro. Eu te peço isso para poder se livrar de algo..”

Novamente um barulho apareceu, como se alguém tivesse subindo a torre, e isso perturbou Deurick.

“Me prometa meu amor, que vai me ver hoje. E eu conto tudo que precisa saber, eu até caso com você, mais preciso te contar algo bem sério.”

Apollo estava em conflito com suas emoções, mais assentiu e beijou Deurick mais uma vez, Deurick desceu as escadas da torre rapidamente deixando um Apollo feliz e ao mesmo tempo com medo.

Apollo saiu da torre e não viu ninguém, mesmo procurando por todo o local, e como a torre era um pouco distante da escola, e ficava próximo aos dormitórios, não era de se estranhar em ouvir barulhos.

Apollo não voltou para a aula, e se trancou no quarto. Mais sua mente estava em conflito em querer ir ou não, em acreditar nas palavras de Deurick ou se isso era mais uma pegadinha, Frank e Murilo não apareceram naquele dia, quer dizer, ele tentaram arrombar a porta, mais Apollo não quis abrir. Ele queria pensar.

Seus olhos eram diretamente para a floresta e seus olhos eram para a mensagem que recebeu de Deurick.

“Amo você, mais preciso que me encontre hoje na floresta, pois vai ser meu último dia nessa escola. E queria que fosse comigo.”

Ele encarou a mensagem várias vezes e seu coração teimosos bati mais forte e não deixava que ele pensasse direito. Ou apenas visse que Deurick quería realmente voltar?

O corpo todo de Apollo tremia. A noite chegou e ele enfim decidiu ir para a floresta, se arrumo e levou o celular. Ele ficou numa tipo de clareira ao céu aberto que eles encontraram, ela era aberta ao ar livre, com pedras grandes para se sentar e até deitar, as árvores faziam um círculos perfeito ao redor e floresta Silvestre cresciam dentro do círculo de pedra.

Apollo ficou esperando e esperando, ele olhava no relógio a cada minuto, mandou várias mensagem e até mesmo ligou, mais caia sempre em caixa postal.

“Eu não acredito que cai nesse truque?”

Apollo saiu da clareia e andava de volta, ele resmungava consigo mesmo, estava frio e usava calças moletom, botas fechadas e um casaco enorme preto, por baixo do casaco uma camisa preta de mangas longas. O céu ameaçava a chover.

Ele tentou novamente a chamar, até que ouviu um barulho de celular, e viu uma silueta em meio a escuridão, seu coração se aqueceu em ver que ele veio. E que tudo que poderia ser diferente.

Apollo correu de encontro com a silueta e chorando de alegria.

“Deurick, Deurick….”

Mais assim que chegou ele se deparou com o corpo de amado morto, ele estava preso na árvore com uma corda em volta do corpo, o celular estava no chão brilhando.

“Não, Nao, Nao…”

Apollo tremia e chorava, ele pegou o rosto de Deurick, que estava com os olhos fechados, as cordas em volta dele estavam tingidas de vermelho, as roupas ligando de sangue. Apollo gritou horrizado.

“Meu Deus, Deurick… Deurick, Nao… ei.. não…”

Apollo tremia e tentou desatar as cordas, e assim que conseguiu, deixou o corpo do amado em seu colo. Ele chorava e tremia, Apollo viu a sua barriga e viu que Deurick tinha sido morto com facadas.

Entao Apollo fez a única coisa que poderia, ligar para polícia.

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