O Lanche e A fome: 007 A ponta de lança

Um conto erótico de Fome
Categoria: Heterossexual
Contém 636 palavras
Data: 08/10/2020 00:35:56
Assuntos: Heterossexual, Nudez

No passado os países temiam a guerra, mas terminaram concluindo que se tratava de um fenômeno essencial ao desenvolvimento da humanidade. Hoje dois países conseguem cooperar em uma área ao mesmo tempo que travam batalhas ou pelo menos escaramuças em outras. Invasões de fronteira mesmo acidentais são punidas com a morte, sem que isso escale para algo maior. A vida humana adquiriu um valor menor do que o que tinha tempos atrás. Essa maturidade melhorou a vida de quase todo mundo.

Com tantos conflitos a necessidade de militares é constante. Os novos militares são treinados desde o ensino médio. Os alunos são separados por classe social, gênero e orientação sexual. Existem escolas militares só para meninos homossexuais. Que são organizados por duplas Onde eles são preparados para servir em um Batalhão homosexual inspirado no “Batalhão sagrado de Tebas.”

Sou uma menina hétero estrita. O governo sabia isso antes de eu mesmo saber.

Em história eu aprendi que antigamente havia algo chamado direito a privacidade. Mas isso foi sendo abolido. Nesse exato momento tenho duas pílulas dentro do meu corpo com chips que informam ao governo e empresas terceirizadas tudo sobre mim. A temperatura do meu corpo, o que eu como, as atividades físicas que faço entre outras coisas. O mais inusitado e que agora eles também monitoram são minhas seções de masturbação. Sam a inteligência artificial que está me ajudando a se preparar para escola, além de contar para o Governo tudo sobre mim recomendou que eu só fizesse três vezes por semana. Ele não consegue detectar no que eu estou pensando mas me pergunta assim que tem oportunidade e eu… respondo. Com sinceridade. Se eu tentasse mentir ele provavelmente perceberia. As pílulas ficam no meu sistema digestório e precisam ser trocadas ou seja, eu preciso fazer cocô na frente de um funcionário do laboratório.

A Escola pra onde eu me alistei deveria receber meninos heteros estritos aptos a pagar mensalidades. Eles vão atuar como equivalentes a Cabos, Sargentos e Tenentes durante os três anos de estudo. Mas na prática são só alunos e entrarão no Exército como recrutas. Eu não sei quantos se alistaram nem nada.

Já as meninas deveriam ser Hetero estritas e bolsistas mas. Só eu me alistei. A solução foi completar a vaga com meninas bis, que tem baixo interesse em outras meninas. Eu prefiro morrer do que ter que beijar outra menina. Sempre foi assim e eu achava que a maioria das meninas também sentia isso. Aparentemente me enganei.

No começo das aulas se todas as vagas forem completadas haverão 89 meninas e 51 meninos estudando em uma turma só. Mas com o passar dos dias seremos separados em 3 pelotões de fuzileiros e um pelotão de apoio. O pelotão de apoio vai ser formado só por meninas que receberão cursos profissionalizantes e praticamente não vão tocar em armas. Já os pelotões de fuzileiros vão ser treinados para o combate.

Cada pelotão de fuzileiro vai ter 1 grupo de comando e 3 grupos de combate. O primeiro grupo de combate do primeiro pelotão vai ser a ponta de lança. E é aí que eu quero estar. Durante a Escola como soldado, meninas não vão poder ser mais que isso. Mas no Exército de verdade quero ser uma Sargento. E é por isso que já estou treinando.

(***)

Oi. Me chamo Fome. Meu sonho é ser Sargento do Exército. Estou jogando RPG com minha... “namorada”? Mas de um jeito bem inusitado. Não rolo dados. O meu sucesso nas tarefas que ela me passa se transfere para minha personagem. A candidata 594.

Está sendo divertido ser forçado a estudar e fazer exercícios enquanto ela me espanca mas sinto que a gente devia interagir com mais pessoas. Pensei em chamar ela para jogar RPG de mesa com mais três amigos. Depois conto se ela aceitou.

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