Doce transição PARTE 6

Um conto erótico de Karyna cd
Categoria: Crossdresser
Contém 1462 palavras
Data: 06/10/2020 13:17:49
Última revisão: 06/10/2020 23:20:23

Como já disse, Papai saía da cidade com a frequência de sempre em viagens de negócios e toda vez agora eu logo me transformava e passava o tempo como Mayara.

Eu ainda não saia na rua sozinha, ao contrário de Daniela que vinha em casa com frequência!

Cada vez que meu pai saía da cidade, eu me tornava Mayara assim que voltava da escola.

Eu me trocava e me vestia completamente como uma menina... mamãe me fez deixar meu cabelo crescer mais e eu já quase não precisava mais usar peruca...

Desde que eu comecei a ser uma menina, as únicas pessoas de minha idade que via regularmente eram Daniela e Stephany...

Eu as vezes pensava em Tulio, mas sinceramente, era muita mudança para uma pessoinha só. Então acho que mamãe fez bem em não me propor mais de vê-lo.

Eu adorava a sensação de usar saia quando minhas pernas estavam nuas, e a emoção de entrar como uma menina no banheiro feminino também... Era bom usar minhas sapatilhas e sandálias, escovar meu cabelo em um estilo feminino. Me olhar no espelho e ver uma linda garota. Saber que um toque de maquiagem iria fazer minha aparência perfeita!! Ai, como eu amava tudo isso...

Era um sábado de Outubro, e digamos que um acidente aconteceu.

Meu pai dessa vez tinha ficado em casa nos chamou para conversar...

Ele havia visto a Daniela!!!

E então comentou sobre o fato do menino, do filho de Deise, estar se vestindo de menina...

Minha mãe, muito sábia comentou que nós sabíamos e que achávamos normal...

E... meu pai parecia não ligar, dizendo que devíamos mesmo aceitar, que a felicidade da pessoa era mais importante...

Naquele dia, depois do jantar, eu estava no meu quarto e minha mãe retomou o papo com meu pai.

Ela foi cautelosa e não contou absolutamente tudo, mas disse que por eu ver e ter amizade com Daniela, que eu tive curiosidade de me vestir e que ela aceitou, inclusive comparando coisas para mim.

Meu pai a princípio não entendeu, mas mamãe novamente citou que era comum ter esse tipo de curiosidade e que achou melhor que eu pudesse me vestir em casa...

Meio relutante, meu pai me chamou...

Eu contei e confirmei então que tinha achado diferente me vestir para a peça... e que ao ver a felicidade de Daniela, tive vontade de usar outras roupas...

- Quanto tempo você tem que você tem se vestido?

- Desde a peça...

Eu tomei coragem e disse a ele que tinha gostado de usar roupas femininas e que pedia para mamãe para me deixar vestir quando ele não estava em casa.

Mostramos a ele algumas minhas roupas...

Meu pai nitidamente estava confuso, mas pediu para pensar. Disse que estva surpreso, que não sabia o que dizer.

Eu entendi o lado dele...

Naquela noite não houve mais clima e me lembro de dormir com preocupação!!!

No domingo, meu pai quis conversar... ele chamou a mim e disse:

- Olhe, é difícil para mim entender, mas se eu aceitei que o vizinho se vista, preciso ser coerente... então vou deixar você se vestir pela casa até pensar melhor. Bom, eu espero que você e sua mãe agora sejam coerentes também e mantenham a rotina que pelo jeito estava acontecendo em casa... eu quero que você se vista todos os dias quando chegar da escola. Pode ter liberdade, incluindo fins de semana.

- E tem mais... vou te tratar como uma menina o tempo todo. Vocês concordam? Perguntou incluindo minha mãe...

Tudo estava prestes a mudar. Eu estava dando um passo para ser menina de vez.

Minha mãe falou...

- Você disse que ia pensar melhor, ainda tem algo mais?

- Bom, na verdade todos temos que pensar melhor... Nosso filho tem que ver o quanto gosta de se vestir, e nós temos que refletir muito sobre como vai ser...

Eu no fundo já sabia, mas percebi que naquele momento era melhor mesmo dar um tempo para meu pai... já que ele agora sabia sobre mim, esta era minha grande chance para confirmar se meus sentimentos eram definitivos...

Eu sabia no meu intimo que muita coisa ia mudar a partir dali, mudar pra melhor...

Meu pai então falou para eu ir me vestir...

Estava terminando de me vestir quando o olhei no espelho e vi papai estava parado atrás de mim ainda confuso! Nisso, ouvi mamãe chegando:

- Querido, essa é sua filha Mayara!

A voz calma da mamãe ajudava... Ela disse aquilo como se nada fosse estranho.

- Prazer, disse meu pai, ainda sem graça.

- Pai, eu sou a Mayara... e obrigada!!!

Fomos para sala e percebi que meu pai olhava bastante pra mim. Me sentei e naturalmente cruzei as pernas, e logo no início do papo, papai se surpreendeu:

- Nossa, ele fala como uma garota!

Minha mãe corrigiu:

- ELA É uma garota!!!

Papai começou a perceber como as coisas tinham ido longe. Eu mostrei a ele todas minhas roupas...

Fui tomando coragem e disse que por um momento tentei parar, mas eu não conseguia... a vontade de me vestir era muito grande.

Mamãe foi muito importante, tranquilizou com meu pai e explicou também sobre Deise e Daniela.... e que ninguém mais sabia, exceto nossas famílias.

Meu pai explicou que ainda assim ele precisava pensar mais.... Eu entendia meu pai. Devia ser difícil...

Os dias se passaram e ainda havia um clima estranho no ar.

Naquelas semanas percebi que meu pai se esforçou... tanto para voltar mais para casa, quanto para fazer tudo parecer normal.

Chegamos a sair para jantar!!!! Novamente com o cuidado de irmos num bairro distante, mas fomos!!

Me lembro bem desse dia... Mamãe fez minha maquiagem. Só usei um pouco de pó, sombra e, claro, batom. Ela também colocou uma tiara no meu cabelo.

Me senti estranha... estava feliz por parecer tão bonita, mas era diferente ser bonita na frente de meu pai.

- Vamos, disse minha mãe... Teu pai vai ver a filha linda que tem...

Quando chegamos na sala, papai olhou para mim e respirou fundo.... Felizmente ele abriu um sorriso. "Você está realmente muito bem. Eu acho que você está feliz e eu vou aprender a lidar com as coisas.”

Eu me senti ótima ouvindo aquilo. Não aguentei... dei um abraço nele e chorei...

Minha make se desfez... eu soluçava...

Demorei para me acalmar... Minha cabeça as vezes entrava em parafuso, mas eu tinha ouvido lindas palavras...

Depois de me recobrar e fazer novamente minha maquiagem, saímos!!

Foi minha primeira vez na rua com meu pai e agora minha confiança era total. Me saí muito bem e ele sempre me chamou de Mayara.

Outro dia marcante foi quando fomos a um parque da cidade. Dessa vez a família da Daniela foi conosco...

Fomos nós duas, mas a Stephany... todas de saias e blusinhas...

A tia de Daniela, a Eduarda foi também e me elogiou muito, dizendo que eu estava uma gracinha. Eu agia totalmente de modo muito feminino e papai percebia minha feminilidade.

Stephany disse que gostava de ter Daniela como irmã e que queria que eu também nunca mais fosse menino. Não achei que Stephany precisava se preocupar, eu agora tinha absoluta certeza que não queria mais parar!!

Meu pai parecia me entender... Eu estava lá, completamente vestida de menina sem nenhuma vergonha...

-Não é especial? Todo mundo está nos vendo meninas e ninguém desconfia... Daniela perguntou para mim.

- Sim, é ótimo, amiga...

Os movimentos e trejeitos de Daniela eram tão delicados e femininos que eu tinha orgulho de minha amiga.

Naquele dia, papai ficou quieto o resto do caminho para casa. Ele nos deixou lá e disse que ia dar uma volta no quarteirão para pensar!! Ao chegar de volta, ele pediu que mamãe e eu viéssemos o quarto.

Ele nos disse então que havia entendido meus desejos, meu lado... que sabia que minha mãe tinha agido corretamente. Que sempre se achou cabeça aberta e que iria me aceitar como fosse...

E que agora era comigo: se eu queria me vestir só dentro de casa, se eu queria voltar a ser menino, se que queria ser menina de vez....

- Obrigada pai, eu disse feliz...

E disse que sim, que eu queria ser uma menina o tempo todo, o quanto eu amava ser daquele jeito... mas que o único problema era a escola.

Papai me abraçou forte, beijou meu rosto e me disse que estava feliz por ter uma filha tão especial. Antes que eu pudesse agradecer, ele me ajudou a me acalmar e secou minhas lágrimas.

Então ficou decidido que sim, que eu seria sua filha... mas por estarmos quase em dezembro, que eu iria continuar daquele jeito (indo na escola de menino) até o fim do ano letivo e que depois pensaríamos em como fazer!!!

Que felicidade, meu destino estava traçado: eu seria menina!!!!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 32 estrelas.
Incentive KARYNA a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Realmente uma história de aplausos, muito bem escrita com muito carinho.

Parabéns 👏🎈🎉

0 0
Foto de perfil genérica

Que fifo, colocou uma doçura no conto com a aceitação do papai. Parabéns, c escreve com o coração.

0 0
Foto de perfil genérica

Leitor GNY... obrigada por vir comentar

0 0
Foto de perfil genérica

Sei que restou da torcida, mas vou torcer para Mayara notar o amor em Daniela...acho que as duas, formariam um casal muito mais doce e genuíno que com Tulio

0 0
Foto de perfil genérica

Uma abordagem bem progressista. Pena que seja um tabu ainda para muitas meninas.

0 0
Foto de perfil genérica

⭐⭐⭐ Muito bem Karyna!!! Que história!!! Desenvolvimento nota 10!!! (Acho que a nota só vou poder ver em casa...) A história está cada vez mais e mais envolvente!!! A Mayara realmente merece toda a Felicidade que está conquistando!!! Parabéns pelos belos escritos!!! 😃👏👏👏💕💓💞❤️💖🥰🤩😍

0 0
Foto de perfil genérica

Na hora que você disse que seu pai chamou no quarto pensei que iria rola alguma coisa 😐 mesmo assim parabéns

0 0
Este comentário não está disponível