Você não é meu pai... Ainda bem! – Final

Um conto erótico de JDSempre
Categoria: Homossexual
Contém 2037 palavras
Data: 27/09/2020 22:34:04

*Obrigado por acompanhar todas as partes dessa história!

.

A semana entre Natal e Ano Novo foi meio longa, como eu previa. Fui beber na casa de Rodolfo duas vezes e ele quase me fez viajar com ele pra praia. Ao comentar com Andreas, ele me agarrou no meio da sala, aproveitando que Alexandra e Nay tinham a saído.

- Vem cá! Acha mesmo que vou deixar você não passar essa virada comigo?

Questionou isso ao me abraçar e dominar, sem qualquer obstáculo ou objeção da minha parte. Fiquei calado e fiz cara de puto. Ele arrematou:

- Mirou em macho de balada, mas foi teu pai aqui que acabou ficando louco por você, Julião...

Andreas começou a beijar meu pescoço. Gemi e correspondi. Acabamos transando ali mesmo, no chão da sala. Gozamos, suamos, nos entregamos. Foi muito intenso. Então, após um descanso, abrimos uma cerveja, bebemos, relaxamos. Andreas enfim se abriu:

- Sempre gostei de caras também, mas não entendia isso direito... Por isso eu era tão largado com a aparência na época que fui casado com sua mãe. Ao mesmo tempo que a amava, eu não me amava o suficiente. Não conseguia satisfazer ela! E a Nice arrumou outro... Ela tava certa, no fim das contas, Julião.

Ao mesmo tempo que foi esquisito saber daquilo, foi libertador. Andreas e eu, em algum momento, estivemos aprisionados pelo mesmo armário. Não o da aceitação alheia, mas o da nossa própria. Ele confessou que começou a sair com caras logo que passou a se cuidar a se vestir melhor. Na mesma proporção que seu interesse por homens veio à tona, o relacionamento com mulheres também melhorou.

- Eu sou bi, Júlio, só que tem hora que eu quero foder mais com a Alexandra... Outra eu quero mais caras mesmo... Tenho uma mulher cabeça aberta. A gente já fez sexo a 3. Ela deu pra mim e mais um cara. O cara me chupou no pau e no rabo, na frente dela, e ela adorou. Eu não falo abertamente, mas a Alexandra sabe que eu saio com outras pessoas... E imagino que ela faça o mesmo.

- Ela só não sonha que você me come, né, pai?

- Acho que as coisas têm limites, né, filho... – ele deu sua piscada safada.

Nos beijamos gostoso. Ouvimos o barulho do portão e, sem dar na vista, cada um foi para um banheiro, tomar banho. Como se nada tivesse acontecido.

No dia 31 de dezembro, Andreas inventou da gente ir a um pesqueiro. Me arrependi muito de não ter viajado com Rodolfo! Respirei mais aliviado ao ver a quantidade de homens interessantes perdidos por ali. Teve um momento no qual meu papai maromba e eu fomos comprar cerveja. De longe percebi um casal assumido, com uma evidente diferença de idade. Andreas os cumprimentou amigavelmente:

- Raul!

- Tudo bom, Andreas! Tá forte, hein? – o coroa respondeu sorridente.

- Olha quem fala! E aí, Fernando?

- Oi, Andreas. Tudo bem? – disse o tal Fernando, muito sorridente.

- Tudo ótimo. Esse é meu filho Júlio.

Cumprimentei ambos. Raul me olhou da cabeça aos pés. Achei ele um pouco velho demais, mas reconheço que seu sorriso, charme e corpo de muscle bear eram indiscutíveis. O tal Fernando que realmente me agradou! Delícia de padrão beirando aos 30. Longe deles, perguntei baixinho:

- Já pegou eles?

- Não... Mas vontade não falta. Quer saber um segredo?

- Óbvio, pai! – eu ri.

Andreas cochichou:

- São pai e filho de verdade! Mas vivem como um casal em Curitiba...

Fiquei atônito. Outra fofoca parecida rolou quando demos um pulo sozinhos numa adega, logo após o anoitecer.

- Então, - declamava Andreas, quase cochichando – esse Pedro revelou que adorava caras mais velhos, que tinha uma relação sólida com um papaizão no mesmo estilo que eu, só que mais velho. Aí eu fucei o perfil dele no Facebook e, adivinha? Nas fotos, o único papaizão sarada, na verdade, era o pai dele. Só que chuto que é adotivo, pois eles não se parecem em nada fisicamente.

- Tipo a gente? – perguntei passado.

- Isso, mas eles moravam juntos. Bom, isso faz tempo... O Facebook dos dois tá desatualizado e nunca achei eles no Instagram.

- E você pegou ou não esse Pedro?

Andreas apenas gargalhou safado. Minha imaginação foi longe. Será que rolaria algo entre a gente e algum desses casais igualmente incestuosos?

Diferente deles, Andreas e eu nunca nos tornamos um casal. Ele é feliz com a Alexandre a Nayzinha, que está cada vez maior. Nós dois seguimos com nosso caso sempre que eu o visito ou ele vem para a minha cidade. Mas não rola sentimento que não seja o paternal. Bom, Andreas tem uns pitis ciumentos vez ou outra e eu sempre finjo demência. Não faz muito sentido, mas sei lá. Nem tudo que é bom e prazeroso faz sentido.

Mas voltemos àquela noite da virada. Após bandejas e bandejas de aperitivos e muita bebida, enfim, deu meia-noite. Houve fogos, abraços, discursos. Foi uma festa bem gostosa, admito, na piscina da casa de Daniel, o cunhado do papai maromba. Jantamos muito. Fiquei sentado ao lado de Andreas, que segurou com naturalidade minha coxa direita em vários momentos. Alexandra estava sentada do seu lado direito, então imagino que a coxa esquerda dela estivesse recebendo o mesmo carinho e tratamento. Aliás, até hoje meu pai adotivo adora essas situações extremas, nas quais ele se sente um coronel com suas putas em volta. E eu adoro fazer parte disso.

Algumas horas depois, não sei se pelo calor e pelo desfile de bundas masculinas em bermudões, fiquei com muito tesão. No pau. Vontade de começar o ano enrabando alguém, afinal, já tinha lutado bastante com a parte de trás nos dias anteriores. Andreas que o diga!

Reparei na parte de cima daquela casa, na verdade um sobrado. Tinha uma área de serviço aos fundos, grande e vazia. “Na pior das hipóteses, eu toco uma punheta, gozo no tanque e lavo lá mesmo”, pensei bêbado, ao subir as escadas que levavam à lavanderia. Pra completar meu fogo, dei de cara com umas 6 cuecas penduradas num varal. Todas do tipo boxer, algumas de marca, tipo Calvin Klein. Brancas, vermelhas, pretas.

- Que bom gosto, hein, Daniel... – resmunguei.

- Tarado!

Levei um susto. Era Andreas, que surgiu sorridente logo atrás de mim:

- Veio fazer o que aqui?

- Relaxar... Respondi segurando o pau.

- Júlio...! – ele respondeu me encarando – Você me vira a cabeça, filhão!

Começou a me beijar, a lamber o pescoço. Fiquei meio zonzo, olhando aquelas cuecas.

- Ninguém me viu subir! – ele disse ofegante – Dá tempo deu encher esse rabo aí de leite!

- Não tô a fim de dar hoje, pai... Quero rabo!

- Oh loco... Então tá, né!

Ele abaixou a bermuda. Usava uma cueca vermelha mega agarrada:

- Tô de vermelho pra atrair paixão pra esse ano!

- Mais ainda? – respondi colocando o pinto pra fora.

- Eu quero sempre mais, filhão! – ele abaixou só a parte de trás da cueca – Não percebeu ainda?

- Pai, eu tô com muito tesão... Vou meter forte, hein!

- Quero ver. Mas faz logo, antes que alguém note nossa ausência.

Abracei Andreas por trás, forte. Senti sua barriga deliciosa contraída, como se tivesse fazendo exercício. Encaixei o pau em seu rego quente. Sua bunda sarada era e ainda é maravilhosa. Ele gemeu:

- Aaah... Faz tempinho que não dou!

Cuspi bastante no pau e esfreguei com a mão:

- Então relaxa esse rabo... Tá limpo isso aí, Andreas?

Ele riu:

- Não fiz uma chuca, porque não esperava dar de cara com um Júlio ativo na casa do meu cunhado... Mas lavei direitinho e bem fundo antes de me arrumar, fica tranquilo.

Meu pau virou uma rocha. Além do meu papai maromba ser tão gostoso, a situação era perigosa e tesuda demais. Enrabei de uma vez só. Andreas segurou o gemido e aguentou. Se soltou aos poucos e, em questão de poucos minutos, mandamos ver numa meteção gostosa e ritmada. Fui obrigado a tirar minha regata branca novinha, que estava ficando ensopada nas costas.

- Ah, caralho, filhã-ão... – Andreas gaguejou baixo – Que metida boa!

Ele rebolava e empinava a bunda, como se fosse fazer um agachamento na academia. Todas as minhas forças se concentraram no pau. Senti meu saco cheio de leite bater frente com aquela rabeta incestuosa. Beijamos gostoso, molhado, sujo.

- Aaaai, eu tô quase lá, papaizão...! – desabafei, perdendo o ar.

- E essa é só a primeira foda do ano, Júliããão! – dava pra sentir que Andreas também estava possuído por aquele desejo.

Só quem tem parceiro fixo ou mesmo sem ter é adepto a foder sem capa (sem julgamentos, mas não aconselho) vai entender o espasmo que meu corpo teve naquele momento. Minha porra começou a se chocar com as paredes internas e quentes do rabo de Andreas, que se contraía forte. Gememos baixo, mas profundamente.

- Ah, Julião, meu filhão... Que é isso...!

Ainda naquela posição e com meus braços segurando seu corpo com força, Andreas voltou a me beijar alucinado. Meu pau continuou duro por mais um tempinho, soltando a última gota de leite. Bateu um vento, daquele que vem antes da chuva, do nada. Senti meu corpo refrescar, enquanto minha cabeça parecia estar no paraíso. Nunca pensei que a atração que havia começado no meu primeiro dia de férias naquela cidade pudesse resultar em um caso tão quente e envolvente.

Quando tirei o pau de dentro de Andreas, escutamos:

- Andreas...? Andreas!

Era Daniel. Rápido, meu papai maromba se vestiu e cochichou:

- Sobe a roupa, vai pro tanque e se lava. Se ele perguntar algo, deixa que eu explico.

Obedeci. Daniel chegou, olhou suas cuecas e riu:

- Putz, esqueci de recolher. Tá escondido aí fazendo o quê?

- Tomando um ar com o Júlio. Ele tava morrendo de calor e resolveu lavar o rosto.

- Tá demais mesmo, né? – respondeu Daniel, recolhendo as cuecas – Mas tá curtindo a festa, né, Júlio?

- Demais... – respondi naturalmente, fechando a torneira, com a cara ensopada.

- Quer uma toalha? – ele perguntou – Não prefere tomar uma ducha?

- Não precisa. – respondi – Já tô melhor.

- Você que sabe... De qualquer jeito, vamos entrar na piscina daqui a pouco, antes que chova. Bora abrir aquela garrafa de uísque que você, Andreas?

- Partiu! – respondeu meu papaizão.

Os dois foram saindo do lugar. Andreas deu uma piscada.

- Vem também, Júlio! – convidou Daniel, antes de descer as escadas.

“Ele acreditou mesmo...”, pensei e disse:

- Daqui a pouco! Valeu.

Respirei mais um pouco e curti a vibe daquela noite, que ficou sempre marcada na minha cabeça.

Mais alguma fodas escondidas e dias depois, finalmente, eu ia aproveitar o restinho das minhas férias com amigos na praia. Andreas me levou à rodoviária da cidade. Estávamos sozinhos no carro. O caminho todo foi de uma longa despedida, na qual ele intercalou frases de pai exagerado com amante machista. Igualmente, intercalei cafunés carinhos com passadas de mão safadas.

- Uma coisa que eu não entendi... Em que momento você se livrou da minha gozada no dia 1º?

- Dei uma “cagada” no banheiro, assim que o Daniel desgrudou de mim. Foi bem difícil ficar segurando!

- A porra ou o Daniel? Porque eu ia adorar ele me segurando...

Andreas fez cara de bravo, mas riu forçado:

- Você é uma puta, Júlio!

Já na plataforma, Andreas me puxou para um abraço demorado. Eu correspondi. Ele colocou a cabeça no meu ombro, raspando sua barba no meu pescoço. Estremeci:

- Para, pai... Alguém pode perceber.

- Deixa de ser encanado! Não estamos fazendo nada errado, e nem tem conhecido aqui perto...

- Tá, mas pode me soltar?

Então, Andreas sussurrou em meu ouvido:

- Eu já te soltei, Júlio...

Meu rosto ardeu na hora. Me afastei e vi suas mãos no bolso:

- Relaxa, acabei de colocar elas aqui.

Rimos junto. Ninguém viu nada mesmo.

E se tem uma coisa que aprendi ao longo dos anos é: quem vai suspeitar de um abraço ou um cafuné entre pai e filho? Com tanto homem no mundo, quem pode imaginar que você tem um caso justo com o macho que te criou? É um dos melhores contextos para se manter um caso proibido.

Essa história acaba aqui. ESSA. Isso não quer dizer que eu não tenha outras para contar. ;)

*Se você chegou até aqui, é porque gostou da história! Não deixe de dar estrelas e/ou fazer um comentário.

Se quiser fazer uma crítica mais a fundo, me mande um e-mail em jdsempre@outlook.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 56 estrelas.
Incentive JDever a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Aí final to de cara que Andreas e Alexandra, terem relacionamento aberto, quem diria mais pra ela vai difícil aceitar mesmo o caso com Júlio. Como Andreas disse tudo tem limite, depois volto pra ler as outras histórias.

0 0
Foto de perfil genérica

Olá, gostaria de conversar sem preconceitos e julgamentos com pessoas que curtem, desejam ou praticam incesto, conversar de forma respeitosa, expor nossos desejos mais secretos. meu e-mail: segredo.absoluto300@gmail.com

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

O conto foi ótimo! Pena q chegou ao fim.

0 0
Foto de perfil genérica

Ameiiiiiiiiiiiii

Nota 1000! Conta outras aventuras com o papai maromba!

0 0
Foto de perfil genérica

UMA PENA MESMO QUE ACABOU AQUI. ESPERAVA REALMENTE ALGO MAIS ENTRE ESSES DOIS. MAS FAZER O QUE NÉ? 2 ESTRELAS POR ISSO.

0 0
Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente