O Lanche e A Fome: 004 Inversão de liderança

Um conto erótico de Fome
Categoria: Heterossexual
Contém 1479 palavras
Data: 19/09/2020 00:04:23
Assuntos: Heterossexual, Nudez

Minha família viajou na sexta para voltar no domingo. O expediente da minha dona terminou 20hs. 20hs:5m ouvi sua moto chegando. Ela vestia uma camisa de time minha como se fosse um vestido, capacete e pés descalços. Usava uma coleira.

Eu fiquei com vontade de botar a enorme moto pra dentro. Mas me segurei. Dia de hoje eu comando o casal. Ela precisa fazer o trabalho pesado. Só fingimento na verdade. Mesmo agora ela que manda em mim. É tudo conforme o agrado dela. Eu não obrigaria minha garota a vir me visitar sem calcinha se não soubesse que é exatamente isso que ela queria fazer.

Ela colocou a moto pra dentro depois tirou a camisa e ficou completamente nua. Está usando a coleira e mais nada.

Ela é tão linda mas seu cabelo é tão difícil de cuidar. Tenho que dar banho nela como se estivesse com nojo. Até parece que eu sentiria algo assim mesmo que ela estivesse suja de merda.

Depois do banho eu mandei ela ficar em pé esperando enxugar. Eu tinha passado fio dental em seus dentes e os escovado com minha escova. Depois de uns minutos fui ver como ela estava. O cabelo ainda estava molhado. Entreguei uma toalha e disse pra ela ir se deitar. Ela enrolou o cabelo na toalha se deitou em um colchão de acampamento que eu tinha deixado em baixo de minha rede. Eu pus um lençol. Com pouco tempo ela estava dormindo.

Eu sou um homem de muita sorte. O que são cinco dias por semana sendo humilhado, espancado, forçado a estudar que nem um neurótico e ainda me exercitar comparados a satisfação de ter essa deusa me fazendo companhia?

(...)

“Canta, ó deusa, a ira de Aquiles o Pelida, que trouxe incontáveis males aos aqueus. Muitas almas corajosas derrubou para o Hades, e muitos heróis se tornaram pasto para cães e abutres, pois assim foram os desígnios de Zeus cumpridos a partir do dia em que o Atrida, rei dos homens, e grande Aquiles, romperam um com o outro.”

Meu Lanche me forçava a estudar muito. Queria que eu dominasse todo o assunto da escola e ainda aprendesse a falar inglês e italiano. Queria que eu entendesse de guerra tanto quanto um cadete das melhores academias militares do mundo. E disse que isso começava na Ilíada de Homero. Esse livro é nossa grande inspiração. De lá vem a idéia de contar histórias dentro da história como tenho feito aqui. Ela revisa tudo que eu escrevo. Adora ser chamada de lanche e megera. Queria ser xingada por adjetivos ainda mais grosseiros mas eu não consigo ainda. Homero me lembrou de algo que quero perguntar a ela. Mas só amanhã. Vou dormir ao lado dela como Briseida fazia com Aquiles.

“Briseis (em grego antigo: Βρισηίς), também conhecida como Briseide ou Briseida, foi, na mitologia grega, uma troiana, viúva, da cidade de Lirnesso. Foi sequestrada durante a Guerra de Troia por Aquiles, depois que este matou seus três irmãos e seu marido, o rei Mines. Depois que um oráculo forçou o líder dos gregos, Agamemnon, a abandonar Criseis, uma mulher que havia capturado, o rei ordenou que os seus arautos Taltíbio e Euríbate buscassem-lhe Briseis como compensação. Aquiles sentiu-se ofendido por esta desapropriação, e retirou-se da luta. Apesar das promessas grandiosas de tesouro e mulheres feitas por Agamemnon, não voltou às batalhas até a morte de Pátroclo.” Wikipédia

Quando acordei no dia seguinte Lanche já estava usando o computador. Que droga, queria ter acordado primeiro. Imagino que outra garota teria se enrolado no lençol. Mas a Lanche não. Ela adora ficar nua. Apesar disso durante a semana ela se obrigar a vestir roupas como se não estivesse em casa. Até com calçado e meia. E me bate quando me nota olhando pra seu corpo sem permissão. É uma ótima jogadora. Ela se assustou quando ouviu eu me levantando. Mas reagiu rapidamente se ajoelhando no chão e cheirando meus pés. Peguei seu rosto e o ergui fazendo-a olhar pra mim.

— Está acordada a quanto tempo?

— Poucos minutos meu senhor.

Escovamos os dentes, dançamos e tomamos café. Depois voltamos pra rede. Tive a oportunidade de conversar sobre o que tinha pensado na noite anterior.

— Lanche! Você disse que a Ilíada é seu livro preferido?

— Sim senhor!

— Não lhe incomoda que lá as mulheres sejam como objetos. Que por mais que valiosos mudam de mão como coisas?

— Se o senhor acha que fiz algo errado. Por favor me amarre e me chicoteie enquanto me xinga de nega enxerida, mas não me faça perguntas sobre machismo e racismo. Isso é mais do que eu posso aguentar.

Droga! Pra ela se recusar a responder a pergunta realmente a incomodou. Ela vai me fazer pagar por ter perguntado isso quando voltar ao comando… Tudo bem… Eu mereço.... E ainda vou ter que bater nela. Esse tipo de pedido é na verdade uma ordem. Ela continua no comando mesmo quando brinca de ser minha escrava. Maldita masoquista.

— Depois da missa eu lhe chicoteio. Aqui não tem como fazer isso. Os vizinhos iam chamar a polícia. Vai ser na minha outra nave. (A quitinete onde eu fico vizinha a quitinete dela.)

Na sexta feira quando ela pegou minha camisa, a que usou para vir a minha casa, eu peguei um vestido dela. E agora mandei ela vestir. Fomos a missa a pé. Ela não estava usando, sutiã, calcinha ou mesmo calçados. Umas duas pessoas perguntaram porque, ela respondeu que era penitência. Perguntaram porque ela estava descalço, ninguém notou que ela estava sem calcinha. Se notou não comentou. Depois fomos para casa dela também a pé. Assim que entramos na garagem ela tirou o vestido ficando novamente nua e usando apenas uma coleira. Era um coleira azul bem discreta passava por simples colar.

Ela disse que precisava falar com os pais. E foi encontrá-los nua como estava. Andar nua na frente dos pais, empregados, hóspedes e visitas era algo natural. Ela só vestia roupas para sair e para me dar ordens. Fui para minha nave tomei banho na entrada como de hábito. Entrei e pus roupas de educação física. Depois sai para o corredor e fiquei esperando. Em quinze minutos ela chegou. A pista de atletismo estava reservada por duas horas. Fiz isso com o Login dela. Havia um sistema de administração do prédio, eu já tinha login mas se fizesse com o meu teria que pagar.

Era uma única raia de 400M subterrânea. Antes de conhecer Lanche não fazia idéia de que existia algo assim em minha cidade. Fomo para lá e eu tranquei a entrada. Sentei no chão e mandei a lanche se deitar de bruços no meu colo.

“Você não quis me responder hoje de manhã e isso não pode ficar sem castigo.”

Comecei a dar tapas na bunda dela. Não tão forte mas o suficiente para alegrá-la. Depois disse.

“Vou correr e você vai me acompanhar como uma cadelinha obediente, não quero mais ouvir sua voz.”

Ela assentiu eu corri e ela me seguiu. Corremos, andamos, nos deitamos no chão, corremos de novo. Depois fui mexer no computador com ela no meu colo. Não deixei ela tomar banho nem falar por horas. Almoçamos na minha nave. Eu fiz o pedido com meu login. Ante de anoitecer mandei ela se vestir e fomos pra minha casa. Mandei ela esperar do lado de fora e trouxe a moto dela pra fora junto com o capacete. Ela pegou o capacete com a mão esquerda e com a direita deu um forte soco no meu estômago eu me ajoelhei sem ar.

— Vá pegar seu capacete e volte sem demora.

Eu obedeci o mais rápido que pude. Quando voltei ela já estava montada na moto. Esperei ela ligar e montei também segurando na garupa. Ela desligou.

“Desça.”

Eu desci. Ela segurou meu capacete e puxou.

“Segure em mim.”

— Sim senhora!

Ela ligou a moto de novo, eu montei segurando nela e fomos embora. Eu estava com muito medo em dado momento eu gritei.

“Tábata”

Ela parou a moto em uma sombra.Tirou o capacete e encostou a cabeça na minha barriga.

— Me desculpe!

Não respondi.

“Se você não quiser mais brincar comigo. Tudo bem. Posso ser uma namorada normal, sem ordens sem pronomes. Mas por favor não me deixe ainda.”

— Não quero lhe deixar Lanche. Nem quero parar de brincar. Só estou triste. Não queria lhe magoar.

— Eu não me importo com racismo e feminismo. Quando leio a Ilíada me sinto Diomedes, não Helena ou Briseida. Eu sei que eu sou estranha.

— Não é.

— Sou. Mas se você ainda for meu sócio. Vou ser uma estranha alegre.

— Sou o que você quiser que eu seja. E se eu ficar desconfortável vou chamar seu primeiro nome.

— Quer um sorvete?

— Tudo que minha suserana quiser me oferecer.

Ela me beijou, depois me levou para tomar sorvete.

Como eu amo minha soberana.

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